domingo, 12 de julho de 2009

Marcos 15:34, NVI.

Por Que Eu?

Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Marcos 15:34.

Muitos anos atrás fiquei sabendo de um casal que tinha vários filhos pequenos. A certa altura começaram problemas e mais problemas. O único de que me lembro foi a respeito da garotinha de sete ou oito anos, que caiu da parte de cima de um beliche e quebrou o braço. A reação da família aos muitos problemas não era “Por que eu [ou nós]?” mas “Deus deve nos amar muito para enviar provas a fim de nos testar o amor e a fé nEle”. Hoje aquelas crianças são adultas e têm suas próprias famílias. Imagino que sua atitude continue a mesma.

Nos meus mais de setenta anos, tenho tido muitas oportunidades de perguntar “Por que eu?” Eu não costumava dizer “Por que eu?” mas “Por que não eu? Não sou melhor do que os outros.”

Então, vários anos atrás, aconteceu algo drástico que me levou a mudar de atitude. Eu não conseguia dormir. Os acontecimentos do dia ficavam rodando na minha cabeça e, sim, eu fazia muitas perguntas “Por quê?” “Por que aconteceu, Senhor? Por que meu anjo não me avisou? O que estás tentando me ensinar, Senhor?” e assim por diante.

Mais recentemente aconteceu outra coisa – não tão drástica, mas também ruim. Por alguma razão, de modo estranho, as perguntas “Por quê?” não chegaram a entrar na minha mente. Não entendo a diferença.

Em 2004, vários dos muitos furacões devastadores chegaram perto do meu cantinho em Virgínia para causar uma noite de chuva torrencial. O primeiro fez com que parte do telhado da minha casa alugada apresentasse goteiras. A água pingava através do sótão e passava pelo teto. Não pingou sobre o carpete ou os móveis, mas as manchas da água precisavam de reparos. Senti-me agradecida porque o que são algumas manchas de água em comparação com a perda de tudo?

“Por que eu?” é um jeito muito comum de nos sentirmos. Até Jesus fez aquela penetrante pergunta “Por quê?” em Seu brado: “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me desamparaste?”

Agora, quando ouço a pergunta “Por que eu?” sorrio e penso: OK, meu precioso Irmão, fizeste uma pergunta “Por quê?”, e por isso acho que também posso fazer algumas! Graças Te dou por estares sempre comigo. Eu Te amo!

Que DEUS abençoe a todos.

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