quinta-feira, 29 de outubro de 2009

1 Samuel 9:27; Lucas 7:40

Quinta-feira 29 Outubro

Tu, espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus.

E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre

(1 Samuel 9:27; Lucas 7:40).

ÀS PORTAS DA MORTE
Por meio de um acidente automobilístico, Deus me conduziu da dúvida à certeza, do islamismo ao conhecimento do verdadeiro Deus. Eu e mais quatro amigos viajávamos de carro para Nova Iorque a fim de lá passar o Natal. Dormi recitando minhas orações em árabe e acordei em uma cama de hospital, depois de dois dias em coma. Então fiquei sabendo que o nosso veículo havia se chocado contra um caminhão e que meus quatro amigos tinham morrido.

Sabia que o inferno era uma realidade e vivia obcecado pelo dia do Juízo. Estive às portas da morte. A incerteza preencheu minha mente. Como estar seguro do perdão de Deus? Por que Ele não permitiu que eu morresse? Soube a razão vários meses depois: um missionário cristão me convidou para ir à casa dele e me falou do Evangelho de Jesus Cristo. Até então não tinha nem paciência nem respeito pelos cristãos; não podia admitir que Jesus fosse o Filho de Deus nem o Salvador do mundo.

Contudo, após ter ouvido uma vez mais o relato da crucificação, a luz penetrou em mim: a morte e a ressurreição de Cristo me ofereciam o único meio para que meus pecados fossem perdoados pelo Deus Todo-Poderoso. Para que o Pai celestial me recebesse, não poderia aceitar outro resgate que não o sangue de Cristo. Eu confessei meus pecados a Deus e então uma imensa paz me invadiu. Já não existem mais temores nem dúvidas quanto à salvação, mas uma segurança que jamais conheci antes.

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 10.48-50

29 de Outubro

"Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto, e foi ter com Jesus." Marcos 10.48-50

O cego Bartimeu ouve Jesus de Nazaré passando, e começa a gritar com toda a força: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Esse clamor evidentemente incomoda o "mundo religioso", mas Bartimeu não perde a oportunidade, e grita mais alto ainda. O que provoca este clamor tão profundo do seu coração? Jesus está em silêncio. Ele o cura no mesmo instante? Ele afasta a cegueira imediatamente? Por enquanto não, mas o anima amavelmente para que lhe conte todo o seu problema. Jesus lhe pergunta: "Que queres que eu te faça?", mesmo sabendo que Bartimeu é cego. Isto nos mostra que nós também devemos dizer nossos desejos de maneira bem concreta a Jesus. O Senhor quer que digamos a Ele exatamente o que queremos e desejamos, mesmo que Ele já saiba tudo o que se passa em nossa vida e em nosso coração, e o que esperamos dEle. Quando Bartimeu lhe apresentou seu desejo: "Mestre, que eu torne a ver", Jesus intervém imediatamente e lhe diz: "Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver, e seguia a Jesus estrada fora."

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 11.1-15

Romanos 11.1-15
1 Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
2 Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo:
3 Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida.
4 Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
5 Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.
6 E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.
7 Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos,
8 como está escrito: Deus lhes deu espírito de entorpecimento, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até ao dia de hoje.
9 E diz Davi: Torne-se-lhes a mesa em laço e armadilha, em tropeço e punição;
10 escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e fiquem para sempre encurvadas as suas costas.
11 Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes.
12 Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!
13 Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério,
14 para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles.
15 Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?


Romanos 11:1-15

Apesar de sua incredulidade, Israel não fora definitivamente rejeitado. O próprio apóstolo era uma prova do que a graça ainda poderia fazer por um judeu rebelde (v. 1). No passado, Elias se enganou pensando que todo o povo tinha se afastado do Senhor. Em seu desânimo, ele até mesmo "insta perante Deus contra Israel" (v. 2). Mas que graça há na "resposta divina": "Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram joelhos diante de Baal" (v. 4)! Em todas as épocas o Senhor tem reservado para Si mesmo um remanescente fiel que nega inclinar-se diante dos ídolos do mundo. Será que fazemos parte desse grupo atualmente (v. 5)?

Após muitos chamados, Israel finalmente tornou-se cego, resultando na bênção dos gentios. Porém, o ardente desejo do apóstolo era o seguinte: que a inveja do povo judeu em relação aos novos beneficiários da salvação (inveja pela qual ele mesmo tanto havia sofrido: Atos 13:45; 17:5; 22:21-22), os incitasse a buscar a graça que até aquele momento haviam desprezado tão enfaticamente (v. 14; 10:19).

Que todos os que virem as bênçãos de Deus em nossa vida também desejem buscar o Deus que concede essas bênçãos!

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 10.14-21

Romanos 10.14-21
14 Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
16 Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
17 E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
18 Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.
19 Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel? Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira.
20 E Isaías a mais se atreve e diz: Fui achado pelos que não me procuravam, revelei-me aos que não perguntavam por mim.
21 Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.


Romanos 10:14-21

"A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo" (v. 17). É, pois, imperativo que esta Palavra seja proclamada através de todo o mundo. "Que formosos são... os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação", escreveu o profeta Isaías (52:7). Ele se referia a Cristo somente. Mas aqueles que se convertem também se tornam pregadores, e é por essa razão que o apóstolo escreve "dos que anunciam cousas boas" (v. 15). De fato, se cada um desses desejasse ser um mensageiro cheio de fervor por toda a parte aonde o Senhor os enviasse, a mensagem do Evangelho alcançaria as extremidades do mundo habitado (v. 18). O versículo 15 nos mostra de que maneira os crentes devem pregar: não somente com palavras, mas principalmente com a beleza do seu andar, pois seus pés estão calçados com "a preparação do evangelho da paz" (Efésios 6:15).

A pergunta entristecida: "Quem creu em nossa pregação?" (v.16; Isaías 53:1) enfatiza que muitos corações ainda permanecem fechados. Esse era o caso de Israel, apesar das advertências de todo o Velho Testamento: Moisés (v. 19), Davi (v. 18), Isaías (vv. 15-16, 20-21), ou seja, a Lei, os Salmos e os Profetas. Porém, nós mesmos devemos ter cuidado para não nos tornarmos também rebeldes e contradizentes (v. 21).

Que DEUS abençoe a todos.

2 Reis 15:23-38

2 Reis 15:23-38

23 No ano cinqüenta de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Pecaías, filho de Menaém, sobre Israel, em Samaria, e reinou dois anos.
24 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
25 E Peca, filho de Remalias, seu capitão, conspirou contra ele, e o feriu em Samaria, no paço da casa do rei, juntamente com Argobe e com Arié, e com ele cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas; e o matou, e reinou em seu lugar.
26 Ora, o mais dos atos de Pecaías, e tudo quanto fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
27 No ano cinqüenta e dois de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Peca, filho de Remalias, sobre Israel, em Samaria, e reinou vinte anos.
28 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
29 Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, a Abel-Bete-Maaca, a Janoa, e a Quedes, a Hazor, a Gileade, e a Galiléia, e a toda a terra de Naftali, e os levou a Assíria.
30 E Oséias, filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.
31 Ora, o mais dos atos de Peca, e tudo quanto fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
32 No ano segundo de Peca, filho de Remalias, rei de Israel, começou a reinar Jotão, filho de Uzias, rei de Judá.
33 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
34 E fez o que era reto aos olhos do Senhor; fez conforme tudo quanto fizera seu pai Uzias.
35 Tão-somente os altos não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos. Este edificou a porta alta da casa do Senhor.
36 Ora, o mais dos atos de Jotão, e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
37 Naqueles dias começou o Senhor a enviar contra Judá a Rezim, rei da Síria, e a Peca, filho de Remalias.
38 E Jotão dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a seus pais, na cidade de Davi, seu pai; e Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.


2 Reis 15:23-38
Todas as advertências de Deus, incluindo Seu silêncio, foram inúteis para despertar a consciência de Seu povo. Chegou o momento em que o último ato de disciplina deve ser executado. Isso significa a dispersão do povo entre as nações gentias. Foi a última e extrema punição, predita desde o começo da história de Israel (Levítico 26:33; Deuteronômio 28:64) e adiada por séculos de divina paciência. Podemos imaginar o quanto essa decisão custou ao coração de Deus. Ele tirou Seu povo do Egito. Ele os reuniu, os separou e os guiou até a terra prometida. E agora tem de desfazer Seu próprio trabalho e colocar esse infeliz povo sob um jugo do qual Ele mesmo os tirara (Jeremias 45:4). Porém, como último recurso da graça, a dispersão começa de maneira limitada. Ainda havia lugar para arrependimento.

Note: os habitantes de Gileade estão entre as primeiras vítimas. O capítulo 32 de Números relata a desastrosa escolha de duas tribos e meia que se estabeleceram além do Jordão devido a interesses materiais. Os descendentes deles colheram as trágicas conseqüências dessa decisão.

Em Judá reina o fiel Jotão e depois seu filho, Acaz, que foi um dos reis mais perversos.

Que DEUS abençoe a todos.

2 Reis 15:1-22

2 Reis 15:1-22

1 NO ano vinte e sete de Jeroboão, rei de Israel, começou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judá.
2 Tinha dezesseis anos quando começou a reinar, e cinqüenta e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém.
3 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
4 Tão-somente os altos não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.
5 E o Senhor feriu o rei, e ficou leproso até ao dia da sua morte; e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
6 Ora, o mais dos atos de Azarias, e tudo o que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
7 E Azarias dormiu com seus pais e o sepultaram junto a seus pais, na cidade de Davi; e Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
8 No ano trinta e oito de Azarias, rei de Judá, reinou Zacarias, filho de Jeroboão, sobre Israel, em Samaria, seis meses.
9 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
10 E Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele e feriu-o diante do povo, e matou-o; e reinou em seu lugar.
11 Ora, o mais dos atos de Zacarias, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
12 Esta foi a palavra do Senhor, que falou a Jeú: Teus filhos, até à quarta geração, se assentarão sobre o trono de Israel. E assim foi.
13 Salum, filho de Jabes, começou a reinar no ano trinta e nove de Uzias, rei de Judá, e reinou um mês inteiro em Samaria.
14 Porque Menaém, filho de Gadi, subiu de Tirza, e veio a Samaria; e feriu a Salum, filho de Jabes, em Samaria, e o matou, e reinou em seu lugar.
15 Ora, o mais dos atos de Salum, e a conspiração que fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
16 Então Menaém feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia, como também a seus termos desde Tirza, porque não lha tinham aberto; e os feriu, pois, e a todas as mulheres grávidas fendeu pelo meio.
17 Desde o ano trinta e nove de Azarias, rei de Judá, Menaém, filho de Gadi, começou a reinar sobre Israel, e reinou dez anos em Samaria.
18 E fez o que era mau aos olhos do Senhor; todos os seus dias não se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
19 Então veio Pul, rei da Assíria, contra a terra; e Menaém deu a Pul mil talentos de prata, para que este o ajudasse a firmar o reino na sua mão.
20 E Menaém tirou este dinheiro de Israel, de todos os poderosos e ricos, para dá-lo ao rei da Assíria, de cada homem cinqüenta siclos de prata; assim voltou o rei da Assíria, e não ficou ali na terra.
21 Ora, o mais dos atos de Menaém, e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
22 E Menaém dormiu com seus pais; e Pecaías, seu filho, reinou em seu lugar.


2 Reis 15:1-22
Azarias, ou Uzias, sobre quem 2 Crônicas 26 nos dá mais informações, termina seu reinado de cinqüenta e dois anos de maneira muito triste. Ele começou a carreira bem. Assim havia sido com seu pai e avô. Lembremos que um bom início na vida cristã não nos garante um final feliz. Jamais confiemos em nossa fidelidade passada ou presente, mas no Senhor, o único capaz de nos guardar da queda (Judas 24).

Durante a longa vida de Azarias, Zacarias, o quarto e último descendente de Jeú, depois Salum, Menaém, Pecaías e Peca, um de cada vez, ocuparam o trono de Israel. O triste refrão que resume esses sucessivos reinados é “Fez o que era mau perante o SENHOR; não se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel”. Não importa o que a história do mundo registra sobre eles; o que conta de fato acerca da vida de uma pessoa, incluindo a minha e a sua, são os registros divinos. “Eles estabeleceram reis, mas não da minha parte” (Oséias 8:4). É terrível ver no final desse período da história de Israel como o Senhor, cansado de tamanha infidelidade, deixa Seu povo à própria sorte (Oséias 4:17).

Que DEUS abençoe a todos.