sábado, 19 de dezembro de 2009

Salmo 25.4-5

20 de Dezembro

"Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem espero todo o dia." Salmo 25.4-5

Aqui temos a oração tão necessária para obter a direção correta. Por que tão necessária? Porque somente os caminhos de Deus são perfeitos, e por isso somente o Seu caminho é um caminho abençoado para você. Entre os caminhos de Deus e os nossos caminhos há um profundo abismo. As Escrituras deixam bem claro para onde nos conduzem os nossos próprios caminhos: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." Por isso é muito trágico quando a vida de uma pessoa é descrita da seguinte maneira: "...cada um se desviava pelo caminho." Mas como é o caminho de Deus para você? A resposta está no Salmo 77.13: "O teu caminho, ó Deus, é de santidade." Mas é justamente por ser um caminho de santidade que tão poucos encontram esse maravilhoso caminho: "...apertado é o caminho que conduz para a vida." Nesse caminho santo e estreito, a velha natureza não tem mais espaço. A ênfase em "santo" e "estreito" mostra também a singularidade do caminho de Deus para você. Não existe outro caminho – e nesse caminho só há lugar para duas pessoas: para o Cordeiro e para você.

Que DEUS abençoe a todos.

Cantares 7:13

Sábado 19 Dezembro

Às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti (Cantares 7:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO (Leia Deuteronômio 25:13-19 – 26:1-11)
Entre todas as experiências humilhantes do deserto, ainda havia mais uma da qual Israel tinha de lembrar, e nós juntamente com ele. Amaleque covardemente tirou proveito do cansaço do povo ao atacar os fracos e desfalecidos. Prestemos atenção! O diabo raramente ousa atacar cristãos que andam em fé e confiança. No entanto, os desfalecidos são presas ideais para ele. Sabemos o que aconteceu com Pedro que seguia Jesus de longe (Lucas 22:54).

O capítulo 26 nos leva à terra novamente. Contudo, o passado não foi esquecido. O israelita, abençoado em sua colheita, chegando ao lugar escolhido pelo Senhor, tinha de relembrar tanto de seu passado iníquo quanto do poder divino que o resgatou a fim de trazê-lo para a boa terra. Então, como prova do reconhecimento da bondade de Deus, o israelita deveria colocar diante dEle sua cesta com frutos e prostrar-se com o coração cheio de gratidão e alegria. É uma bela ilustração da adoração do redimido que se lembra da gloriosa salvação que o alcançou, ofertando a Deus o “sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15) e dizendo ao Senhor: “Toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; eu tos reservei, ó meu amado” (Cantares 7:13).

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 33.11

19 de Dezembro

"Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo." Êxodo 33.11

Sobre Moisés lemos coisas bem simples, mas muito impressionantes: "E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus." Em que consistia a autoridade de Moisés? A resposta é muito simples: ele vivia diretamente na presença de Deus! Moisés havia achado graça diante dos olhos de Deus. Quero salientar que você só pode conduzir uma pessoa em direção a Deus até o ponto em que você mesmo vive na presença de Deus. Seus filhos espirituais são aquilo que você é espiritualmente. Hoje o Senhor quer atrair você para o Seu amor. Quando caímos nas profundezas da perdição, Ele desce mais fundo ainda para nos resgatar e levar de volta para perto do coração do Pai. Por isso é de tão grande significado a questão: até que ponto você já foi ao encontro do Senhor interiormente? Se você está longe dEle, então ouça agora o que Ele lhe diz: "Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atraí." Esse ato de Deus de atrair as pessoas para junto de si passa pelo Calvário. O supremo amor de Deus, que foi até a cruz, também quer nos atrair à cruz. Lá estaremos o mais próximo possível de Deus, e ocultos em Deus com Cristo, lá nos identificamos com Ele!

Que DEUS abençoe a todos.

2 Coríntios 11:16-33

2 Coríntios 11.16-33

16 Outra vez digo: ninguém me considere insensato; todavia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.
17 O que falo, não o falo segundo o Senhor, e sim como por loucura, nesta confiança de gloriar-me.
18 E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei.
19 Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos.
20 Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto.
21 Ingloriamente o confesso, como se fôramos fracos. Mas, naquilo em que qualquer tem ousadia (com insensatez o afirmo), também eu a tenho.
22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São da descendência de Abraão? Também eu.
23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes.
24 Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um;
25 fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar;
26 em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;
27 em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.
28 Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas.
29 Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame?
30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
32 Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender;
33 mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.

2 Coríntios 11:16-33

Estes ataques contra o ministério de Paulo conferem uma oportunidade para que o Espírito Santo nos dê uma idéia mais clara de suas obras e sofrimentos. Sim, ele era um ministro de Cristo e pode enumerar as provas disso: uma longa lista de sofrimentos suportados por amor ao Evangelho. Os versículos 23 a 28, 31 e 32 detalham o que o apóstolo chama em 4:17 de sua "leve e momentânea tribulação". Mas qual recurso divino o sustentava para que ele suportasse todas essas excepcionais provas? Um "eterno peso de glória" estava constantemente em seus pensamentos: Cristo na glória, sua eterna recompensa.

Queridos amigos, retenhamos esse segredo: quanto mais tempo dedicarmos nosso pensamento ao Senhor, menos tempo teremos para pensar em nossas pequenas dificuldades - e o que elas são, comparadas às tribulações do apóstolo? Quanto maior peso o eterno amor divino tiver na balança do nosso coração, menos importância terão as circunstâncias momentâneas que nos afligem. Contudo, existe uma coisa que nunca devemos esquecer: "a preocupação com todas as igrejas" (v. 28). Esta preocupação se manifesta, em primeiro lugar, mediante as orações. Que o Senhor nos conceda um genuíno amor por Sua Igreja e por de seus membros individualmente.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Crônicas 29:21-30

1 Crônicas 29:21-30

21 E ao outro dia imolaram sacrifícios ao Senhor, e ofereceram holocaustos ao Senhor, mil bezerros, mil carneiros, mil cordeiros, com as suas libações; e sacrifícios em abundância por todo o Israel.
22 E comeram e beberam naquele dia perante o Senhor, com grande gozo; e a segunda vez fizeram rei a Salomão filho de Davi, e o ungiram ao Senhor por líder, e a Zadoque por sacerdote.
23 Assim Salomão se assentou no trono do Senhor, como rei, em lugar de Davi seu pai, e prosperou; e todo o Israel lhe obedecia.
24 E todos os príncipes, e os grandes, e até todos os filhos do rei Davi, se submeteram ao rei Salomão.
25 E o Senhor magnificou a Salomão grandíssimamente, perante os olhos de todo o Israel; e deu-lhe majestade real, qual antes dele não teve nenhum rei em Israel.
26 Assim Davi, filho de Jessé, reinou sobre todo o Israel.
27 E foram os dias que reinou sobre Israel, quarenta anos; em Hebrom reinou sete anos, e em Jerusalém reinou trinta e três.
28 E morreu numa boa velhice, cheio de dias, riquezas e glória; e Salomão, seu filho, reinou em seu lugar.
29 Os atos, pois, do rei Davi, assim os primeiros como os últimos, eis que estão escritos nas crônicas de Samuel, o vidente, e nas crônicas do profeta Natã, e nas crônicas de Gade, o vidente,
30 Juntamente com todo o seu reinado e o seu poder; e os tempos que passaram sobre ele, e sobre Israel, e sobre todos os reinos daquelas terras.


1 Crônicas 29:21-30
Chegou o grande dia de festa, um verdadeiro marco na história do povo de Israel! Sacrifícios são oferecidos, as pessoas comem, bebem e se alegram na presença de Deus. Salomão, pela segunda vez, é proclamado rei e ungido ao Senhor. Ele se sentou “no trono do Senhor”. A majestade e o domínio conferidos ao filho de Davi prenunciavam os mil anos quando Cristo reinará sobre toda a terra com a autoridade recebida de Deus.

A morte de Davi “em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória” (v. 28) encerra o primeiro livro das Crônicas, ao qual poderíamos dar o título que está em Isaías 55:3: “as fiéis misericórdias prometidas a Davi”. A maneira que Paulo as menciona (Atos 13:34) nos mostra que elas se referem especialmente à ressurreição que Davi, homem de fé, aguarda junto com a multidão de santos que já dormiram no Senhor. Não só a morte, mas a vida inteira de Davi foi objeto da graça do próprio Deus. Também podemos alegrar-nos na graça assegurada a nós por Cristo, tanto no presente quanto no futuro. “E todos nós (não apenas Davi) recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça” (João 1:16).

Que DEUS abençoe a todos.