terça-feira, 14 de abril de 2009

DESCAMINHO DAS INDIAS


Enquanto uma novela conquista o público, difundindo o hinduísmo, a maioria dos telespectadores não tem noção da realidade dessa religião, que está por trás da maior parte das idéias da Nova Era.


Quando os deuses se enganam


O que pensar de um deus que corta a cabeça de um menino por engano e em troca lhe dá uma cabeça de elefante? Deuses que se enganam são deuses vãos. Eles não são confiáveis. Mesmo assim, têm adoradores que se sacrificam por eles:


Na revista alemã Der Spiegel apareceu a história de um adolescente indiano de 16 anos que decidiu fazer uma oferenda singular ao deus Shiva[1]. Sua peregrinação ao templo Trinath em Rourkela, na Índia, durou dez semanas. “Você jamais será alguém na vida!”, costumava dizer seu pai. Aswini Patel andava sempre sozinho e não era muito popular na escola, nem entre as crianças da vizinhança. Em casa, ele tinha de escutar acusações constantes de ser pouco inteligente e preguiçoso. Finalmente, ele decidiu não ouvir mais as ordens de ninguém. Ele decidiu que iria ouvir somente aos deuses. Aswini era especialmente fascinado por Shiva, o deus de muitos braços. Foi Shiva que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher. Em troca, deu-lhe uma cabeça de elefante. Assim surgiu um novo deus, chamado Ganesha. Essa história impressionou muito a Aswini.

No começo de maio de 2008, depois de uma viagem penosa, o jovem finalmente chegou ao templo cinzento de Shiva. Tirou uma lâmina de barbear de seu bolso, olhou bem para o pequeno deus de pedra e murmurou: “Senhor Shiva”. Aí estendeu sua língua e cortou um pedaço dela, depositando-o como oferenda ao lado da estátua do seu ídolo. Seu grito de dor chamou a atenção da esposa de um sacerdote, que o socorreu. Algum tempo depois, a polícia levou Aswini ao hospital, onde foi imediatamente operado. Quando seu pai chegou no dia seguinte, só abraçou seu filho. Não o xingou nem o repreendeu pelo que tinha feito. Apenas disse que o rapaz era maluco e que tudo iria ficar bem. Os médicos explicaram que Aswini voltaria a falar em alguns meses e que o resto de sua língua iria se readaptar para articular as palavras.


A Bíblia deixa bem claro: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10.19-20).


É muito triste que um jovem de origem humilde tenha feito algo assim. Desprezado pelos conhecidos, impelido pelas religiões ao seu redor, movido pela esperança de uma vida melhor e em busca de atenção e afeto, Aswini se dispôs a um sacrifício dolorido. Mas, por trás desse gesto está toda a cruel realidade do demonismo, da fúria destrutiva de Satanás, de seu engano e de suas impiedosas mentiras.


O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados.


O jovem fez uma longa viagem e se dispôs a sacrificar um pedaço de sua língua a um deus que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher, dando-lhe em troca uma cabeça de elefante. Que deus é esse que se engana dessa forma e nem percebe estar matando seu próprio enteado? Na verdade, esses ídolos não são capazes de coisa nenhuma, pois não podem absolutamente nada, nem mesmo agir por engano:


“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quanto neles confiam” (Sl 115.3-8).


O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados como o desse jovem indiano. Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.


Como é diferente desses falsos deuses aquilo que Pedro diz de Jesus: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68). Suas palavras poderiam ser transcritas assim: “Senhor, a quem poderíamos nos dirigir? Teria de haver alguém maior do que Tu! Mas não há ninguém. Tua grandeza suprema se mostra não em símbolos nem em sinais e milagres, mesmo que estes Te acompanhem, mas naquilo que Tu dizes e com o que Tu nos dás pela Tua Palavra. Tu tens as palavras da vida eterna, essa é a grande diferença. Ninguém do mundo visível ou invisível pode tentar comparar-se contigo. Ninguém é mais importante, mais consistente ou mais significativo do que Tu, e ninguém pode dar o que Tu dás. Diante de Ti todos os grandes deste mundo somem na insignificância. Por isso, está fora de questão para quem iremos e a quem nos dirigiremos com todo o nosso ser”.


Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.


No lugar de tentarmos ofertar alguma coisa a Deus tentando agradá-lO, foi Ele que se ofereceu em sacrifício através de Jesus Cristo (2 Co 5.18-19). Por meio desse sacrifício em nosso lugar recebemos o perdão dos nossos pecados e uma vida santificada, além de sermos considerados aperfeiçoados diante de Deus, em Jesus:


Perdão: “...agora... ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).


Santificação: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10).


Perfeição: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hb 10.14).


Quem aceita, de forma pessoal, pela fé, o sacrifício de Jesus, passa a usufruir de todo o agrado de Deus: “pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Ts 1.9-10).


Que DEUS abençoe a todos.

O QUE UMA RELIGIÃO NÃO PODE FAZER (2)

Terça-feira 14 Abril

O QUE UMA RELIGIÃO NÃO PODE FAZER (2)

Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie(Isaías 64:6; Efésios 2:8-9).
Estávamos em Benin (África). Na entrada da aldeia, uma pequena capela de palha abrigava um ídolo de barro seco. Diante dele, o bruxo colocou um prato para recolher oferendas.
Mesmo que você não adore ídolos, lembro que nenhum formalismo religioso, por mais evoluído que pareça, aos olhos de Deus tem um valor maior que o culto a ídolos.
Já foi dito que o homem é um animal religioso. Os seres humanos têm adorado os astros, a terra, o fogo; prostram-se diante de imagens de madeira, pedra ou metal. Outros pensam que estão adorando a Deus por meio de numerosos sacrifícios, sacramentos e devoções.
Porém, uma simples religião, embora praticada com sinceridade, jamais poderá resolver o problema do mal que habita no homem. Em primeiro lugar, nossas boas ações não podem expiar nossas obras más. É impossível alguém agradar a Deus com os próprios esforços. Os melhores atos humanos sempre são imperfeitos e não podem ser aceitos por um Deus santo.
Segundo, a religião nunca mudará nossa natureza. O verdadeiro problema não está em nosso comportamento exterior, mas naquilo que somos. “Ir à igreja”, fazer caridade, orar, tudo isso pode nos tranqüilizar, porém, jamais irá nos aperfeiçoar!
O cristianismo é totalmente diferente de religião. É um encontro definitivo com Deus por meio da fé em Jesus Cristo.

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 16.9-20

Marcos 16.9-20

9 Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.10 E, partindo ela, foi anunciá-lo àqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam.11 Estes, ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela, não acreditaram.12 Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo.13 E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito.14 Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.19 De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.20 E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.

Marcos 16:9-20

A declaração de Pedro no começo do livro de Atos é um excelente resumo do Evangelho segundo Marcos. O apóstolo recorda "todo o tempo que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós (ações características de serviço), começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas" (Atos 1:21-22). A primeira cena no Evangelho de Marcos foi quando o céu se abriu sobre o Senhor Jesus no rio Jordão e a última é quando o mesmo céu se abre para recebê-LO. Entre as duas cenas, está a Sua vida de serviço e dedicação. Aprovado por Deus em Sua vida e em Sua morte, ocupa daqui em diante à destra da Majestade nas alturas, o lugar de glória que Lhe corresponde. A Sua obra está consumada. Agora cabe aos discípulos realizar a obra deles, seguindo tanto as instruções dos versículos 15 a 18 como o grande Exemplo que tiveram diante de seus olhos. Porém, eles não são abandonados a fazê-lo por conta própria. O Senhor é visto nas alturas como Aquele que dirige a obra dos Seus. O serviço é um privilégio eterno que Ele empreende com amor. Servo para sempre (vide Êxodo 21:6; Deuteronômio 15:17 e Lucas 12:37), Ele coopera com os Seus discípulos e os acompanha com Seu poder (v. 20; Atos 14:3 e Hebreus 2:4). Nós, cristãos, somos convocados a seguir as Suas pegadas e a testemunhar desse mesmo Evangelho (v. 15); poderemos também contar com os mesmos cuidados de Seu amor se tivermos em nosso coração o desejo de servi-LO enquanto esperamos por Sua volta.

Que DEUS abençoe a todos.

Salmo 23.4


14 de Abril

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo." (Salmo 23.4)

A palavrinha aparentemente insignificante "porque" nos mostra grandes coisas que não têm palavras que o expressem. Davi canta esse salmo e expressa sua fé claramente no Salmo 23. Ele teria motivos mais que suficientes para naufragar de medo e pavor, pois estava cercado de inimigos, mas ele se agarrou no Senhor: "...porque tu estás comigo." Este "porque" realça e enfatiza a excelsa pessoa de Deus. Quando a pessoa do Senhor tem o espaço maior em sua vida e domina todas as áreas de sua existência, você sempre poderá usar esse vitorioso "porquê". Você tem motivos para ficar apavorado, ter medo e aflição, mas assim mesmo ouse expressar o "porquê": "...não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo." Essa pequena palavrinha também resolve a suprema questão da nossa fraqueza. Você se queixa: "Não tenho forças, gostaria de servir melhor ao Senhor, mas por toda parte só encontro portas fechadas." Tenha confiança, pois o Senhor conhece a sua fraqueza. O salmista testifica: "Ele me abateu a força no caminho." Mas veja a promessa do Senhor: "...eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar." E a justificativa para isso: "...que tens pouca força." Justamente porque você é fraco, Ele é poderoso em você! Justamente porque você não pode resolver as situações, Ele pode fazer tudo por você!

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 7:1-8


Juízes 7:1-8

1 ENTÃO Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré.
2 E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.
3 Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.
4 E disse o Senhor a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.
5 E fez descer o povo às águas. Então o Senhor disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.
6 E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
7 E disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar.
8 E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.

Juízes 7:1-8

O pequeno exército de 32 mil israelitas parecia totalmente inadequado diante dos midianitas, dos amalequitas e dos “filhos do Oriente”. Você é capaz de imaginar a perplexidade de Gideão quando o Senhor lhe falou duas vezes: “É demais o povo que está contigo” (vv. 2 e 4). Isso era para que Gideão não atribuísse a si mesmo a honra da vitória. A primeira separação aconteceu: os que eram covardes foram para casa, conforme Deuteronômio 20:8. Ficaram dez mil para o decisivo teste da água. Alguns beberam bem tranqüilamente, à vontade, enquanto outros, com pressa, lamberam a água. Esses homens, apenas 300 no total, estavam prontos para a batalha. Eles sabiam como colocar suas próprias necessidades em segundo plano. Tinham um alvo em mente. Essa é uma lição para nós cujo alvo é o céu: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue” (Lucas 9:23). Ele não é digno de que neguemos a nós mesmos? Ele também bebeu da torrente (Salmo 110:7), encontrando aqui e ali algum alívio para Seu coração, sem jamais perder de vista o alvo que estava perseguindo – o triunfo da cruz e a glória de Deus, Seu Pai (Lucas 9:51; 12:50).

Que DEUS abençe a todos.