sexta-feira, 17 de abril de 2009

SALMOS 23:3; 4; 5; 6

15 de Abril

"Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome." (Salmo 23.3)

Aquele que compreende a profundidade dessa promessa se torna forte, confiante e destemido. Se o Senhor conduz você por vereda plana e pelos caminhos da justiça por amor do Seu nome, como seria possível algo estar errado em sua vida? Jamais! Todas as angústias, todo o mau humor, toda insatisfação e todas as queixas vêm da incredulidade. Permita-me dizer a você particularmente: o Senhor só é honrado e glorificado se você aceita as Suas promessas como sendo dEle para você bem pessoalmente. Se aqui está escrito: "Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome", isso significa por amor ao nome de Jesus. As promessas da Bíblia são garantidas e certas no precioso nome de Jesus, pois está escrito: "Porque quantas são as promessas de Deus tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus." Essa certeza de ser guiado por vereda plana, por vereda de justiça, consola nosso coração. O mesmo Davi que também tinha essa certeza exclamou: "Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando me alegrares o coração." É como um abençoado círculo divino, depois de nos aproximarmos dEle fica mais fácil obedecer ao Senhor.

Que DEUS abençoe a todos.
16 de Abril

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam." (Salmo 23.4)

Se pela fé o seu coração encontra consolo nas promessas de Deus, então você segue o caminho dos Seus mandamentos, o que quer dizer que você está interiormente curado da sua incredulidade, como diz o profeta Jeremias. Naturalmente as tentações não deixarão de existir. E evidentemente muitas vezes esse caminho fica escuro, mas "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum." Em outras palavras: a vereda plana, o caminho da justiça muitas vezes conduz a um vale de sombra e morte. Talvez você, que agora está lendo estas linhas, se encontre bem no meio do vale da sombra da morte. O vale é escuro; você nada pode ver diante de si nem atrás de si. Você só pode olhar para cima. Mas isso basta, pois as Escrituras dizem: "...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus." Assim experimentamos e presenciamos o contrário daquilo que o diabo quer. Pois ele quer que você se amedronte no vale da sombra da morte e desanime em meio às dificuldades. Mas o Senhor quer dar a você, no meio do vale escuro, uma profunda comunhão com Ele. Sim, justamente numa hora assim o Senhor é sua luz e sua salvação! Justamente nesse momento você tem motivo para se alegrar ao invés de ficar atemorizado.

Que DEUS abençoe a todos.
17 de Abril

"...Unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre." (Salmo 23.5-6)

O Salmo 23 é uma promessa completa que o inimigo não pode anular. Como é maravilhoso, mesmo nos encontrando no vale da sombra da morte, não precisarmos ter medo nesse caminho da justiça, mas, sim, termos comunhão com Deus, ao preparar Ele uma mesa para nós. Eu digo a você com grande certeza e convicção que o Senhor também quer guiá-lo pela vereda da justiça por amor do Seu nome. Mas você deve permitir ser guiado! Porém, muitas vezes acontece sermos guiados pela vereda da justiça passando pelos vales escuros, por caminhos que não desejamos: "...outro te cingirá e te levará para onde não queres." Além disso, esses vales escuros da sombra da morte começam a se multiplicar, pois, como filhos de Deus, somos conduzidos pelo vale escuro dos tempos finais. Fica cada vez mais escuro ao nosso redor, e é como diz Isaías: "Vem a manhã, e também a noite." Mesmo que a manhã da vinda do Senhor se aproxime, com toda a sua luz e clareza, a escuridão dos tempos finais, do reinado do anticristo, igualmente se aproxima, pois se realizará um pouco antes da volta triunfal de Jesus. Não nos admiremos se um longo trajeto da vereda da justiça for escuro. No fim do caminho há luz, pois lá nos espera o exaltado e abençoado Senhor Jesus Cristo. Ele é o nosso alvo, e muito em breve O veremos!

Que DEUS abençoe a todos.

UMA FELIZ DESPEDIDA

Sexta-feira 17 Abril

UMA FELIZ DESPEDIDA

Visto como… o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação (1 Coríntios 1:21).
Um pregador do Evangelho deve falar às pessoas da obra cumprida na cruz, e isso é evidente; e esta mensagem é tão simples que o mundo a considera uma loucura. Porém Deus elegeu a cruz de Cristo como remédio para os danos ocasionados pelo pecado.
Entre os ouvintes de um conhecido pregador estava uma família inteira: pai, mãe e um filho de treze anos, que foram escutar o Evangelho várias noites seguidas.
Mais tarde, a mãe escreveu ao pregador e narrou a maravilha que foi ver como seu filho havia sido cativado pelo Evangelho. “Quando ele nos disse: – Papai, mamãe, me converti ao Senhor Jesus –, meu marido e eu pensávamos que não se podia prestar muita atenção ao que diz um menino que cede facilmente a uma impressão passageira. Mas pudemos notar a progressiva mudança dele”.
Depois, a mãe voltou novamente a escrever: “Seis meses depois de minha carta anterior, nosso filho morreu de câncer”. Para os pais foi bastante comovente ver quão feliz o filho deles estava na hora de morrer: – Vou para Jesus, agora vou viver de verdade! Ele me resgatou e me recebeu.
O brilho da eternidade se refletiu no rosto daquele garoto que havia sido tocado pelo Evangelho durante uma pregação.
Não é impressionante ver como Deus age? A sabedoria humana não entende que uma criança possa ser atraída por Deus, que possa crer, ter certeza de que é salva e partir em paz.

Que DEUS abençoe a todos.

A FIDELIDADE NO SERVIÇO

Quinta-feira 16 Abril

A FIDELIDADE NO SERVIÇO

Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Efésios 2:10).
Um jornalista certa vez perguntou a uma famosa benfeitora, que trabalhava em prol dos pobres e humildes: – A senhora não pensa que o seu trabalho é uma gota de água na imensidade do oceano? A resposta dela foi surpreendente: – A única coisa que importa é a fidelidade pessoal.
Que bela lição! É claro que ninguém pode acabar com todas as misérias do mundo. Mas o que Deus exige de cada um de nós é a fidelidade, o andar coerente com nossa fé e a resposta às necessidades colocadas diante de nós.
Será que não temos de admitir que frequentemente damos desculpas para não fazer o que Deus ordena? Pensamos que já estamos sobrecarregados com muitas tarefas, esmagados por tantas urgências que poderiam esperar, preocupados por coisas às vezes inúteis.
Como o sacerdote e o levita da parábola do “bom samaritano” (Lucas 10:25-37), vemos nosso próximo em aflição e passamos “ao largo”, porque simplesmente é o mais fácil a fazer.
Lembremos que o “bom samaritano” – figura tão bela do nosso Senhor Jesus Cristo – viu o ferido, parou, se aproximou, se inclinou, o ajudou e o levou para um lugar seguro.
Em nossa vizinhança talvez haja conhecidos cujas almas estejam profundamente feridas, jazendo à beira do caminho, incapazes de se levantar. O que nós, cristãos, que dizemos que Jesus é o nosso Senhor e Salvador, faremos por elas?

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 1.39-56

Lucas 1.39-5639

Naqueles dias, dispondo-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá,40 entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.41 Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo.42 E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!43 E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?44 Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim.45 Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor.46 Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,47 e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,48 porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,49 porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.50 A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.51 Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.52 Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.53 Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.54 Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia55 a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.56 Maria permaneceu cerca de três meses com Isabel e voltou para casa.

Lucas 1:39-56

Desejosa de compartilhar a maravilhosa mensagem com Isabel, aquela acerca de quem o anjo lhe acaba de falar, Maria vai a casa desta sua parente. Que conversação deve ter havido entre estas duas mulheres! É uma ilustração de Malaquias 3:16: "Então os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros..." O que as ocupa é a glória de Deus, o cumprimento de Suas promessas, as bênçãos oferecidas à fé. Temos tais temas de conversação quando nos encontramos com outros filhos de Deus?
"Bem-aventurada a que creu..." exclama Isabel, e Maria responde: "O meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador..." (v. 47). Isso é o suficiente para demonstrar que Maria não foi salva de outra maneira que pela fé. Sendo uma pecadora, tinha necessidade, como todos os homens, do Salvador que ia nascer dela. Ela acrescenta: "Porque contemplou na humildade da sua serva" (v. 48). Apesar da excepcional honra que Deus lhe concede, Maria permanece diante d'Ele na posição que compete a ela: a de humildade. O que ela pensaria, então, da idolatria da qual se tornou objeto, na cristandade de hoje em dia?
Observemos a semelhança que há do lindo canto de Maria com o de Ana em 1 Samuel 2:1-10. Ambas falam de como Deus "exaltou os humildes... e despediu vazios os ricos". Deus despede vazios somente os que estão cheios de si mesmos.

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 1.18-38

Lucas 1.18-3818

Então, perguntou Zacarias ao anjo: Como saberei isto? Pois eu sou velho, e minha mulher, avançada em dias.19 Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas-novas.20 Todavia, ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas venham a realizar-se; porquanto não acreditaste nas minhas palavras, as quais, a seu tempo, se cumprirão.21 O povo estava esperando a Zacarias e admirava-se de que tanto se demorasse no santuário.22 Mas, saindo ele, não lhes podia falar; então, entenderam que tivera uma visão no santuário. E expressava-se por acenos e permanecia mudo.23 Sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para casa.24 Passados esses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo:25 Assim me fez o Senhor, contemplando-me, para anular o meu opróbrio perante os homens.26 No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,27 a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria.28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.29 Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação.30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.34 Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.36 E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril.37 Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.38 Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.

Lucas 1:18-38

Quando Zacarias se defrontou com "estas boas novas" (v. 19), seu coração não creu nelas. E, contudo, não eram a resposta a suas orações (v. 13)? Desgraçadamente acontece o mesmo conosco, pois não esperamos do Senhor a resposta de nossas orações. Em resposta à pergunta "Como saberei isto?", o mensageiro celeste revela o seu próprio nome: Gabriel, que significa Deus é poderoso. Sim, sua palavra se cumprirá apesar das dúvidas com que foi recebida. Zacarias fica mudo até o nascimento da criança, enquanto sua esposa Isabel, objeto da graça divina, se oculta modestamente a fim de não chamar a atenção.
Depois o anjo Gabriel é incumbido de uma missão mais extraordinária ainda: a de anunciar a Maria, a virgem de Israel, que será mãe do Salvador. Que maravilhoso acontecimento, quão infinitas suas conseqüências!
Podemos entender a confusão e a emoção que se apoderam desta jovem mulher. Mas, apesar da aparente impossibilidade que ela suscita, sua pergunta no versículo 34 não é semelhante à de Zacarias no versículo 18, quando ele pede um sinal (o qual denota incredulidade). Maria crê e se submete inteiramente à vontade divina: "Aqui está a serva do Senhor...". Não é esta a mesma resposta que espera de nós Aquele que nos redimiu?

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 1.1-17

Lucas 1.1-171

Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram,2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra,3 igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,4 para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.5 Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.6 Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias.8 Ora, aconteceu que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte,9 segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso;10 e, durante esse tempo, toda a multidão do povo permanecia da parte de fora, orando.11 E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso.12 Vendo -o, Zacarias turbou-se, e apoderou-se dele o temor.13 Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João.14 Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento.15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.17 E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.

Lucas 1:1-17

Dentre os Evangelhos, este é o que, por assim dizer, nos aproxima mais do Senhor Jesus, pois no-LO apresenta especialmente em Sua perfeita humanidade. Deus escolheu a Lucas, o médico amado e fiel companheiro de Paulo (Colossenses 4:14; 2 Timóteo 4:11), para nos fazer esta revelação. Ela é apresentada sob a forma de uma narração dirigida a um certo Teófilo (o qual significa "o que ama a Deus").
O tema leva o evangelista a descrever, com certo esmero, como Jesus assumiu a forma de homem e entrou no mundo. Ele bem poderia ter vindo ao mundo na idade adulta; porém, Lhe aprouve viver inteiramente nossa história desde o nascimento até a morte, para glorificar Deus, como de fato o fez.
A narração começa apresentando-nos Zacarias, um piedoso sacerdote, cumprindo o seu serviço no templo. Enquanto ele ministrava nesse lugar solene deu-se conta, repentinamente e com temor, de que não estava só. Um anjo estava ao lado do altar do incenso, portador de uma mensagem divina: um filho será dado a Zacarias e Isabel, sua mulher. Separado para Deus desde o seu nascimento, será um grande profeta, incumbido de preparar Israel para a vinda de Seu Messias, acerca do Qual mais tarde afirmou que "se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir" (Mateus 11:14; Compare v. 17 com Malaquías 4:5-6).

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 8:18-35


Juízes 8:18-35

18 Depois perguntou a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? E disseram: Como és tu, assim eram eles; cada um parecia filho de rei.
19 Então disse ele: Meus irmãos eram, filhos de minha mãe; vive o Senhor, que, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria.
20 E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. Porém o moço não puxou da sua espada, porque temia; porquanto ainda era jovem.
21 Então disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantou-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos que estavam nos pescoços dos seus camelos.
22 Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas.
23 Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o Senhor sobre vós dominará.
24 E disse-lhes mais Gideão: Uma petição vos farei: Dá-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas).
25 E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo.
26 E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço.
27 E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa.
28 Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.
29 E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
30 E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres.
31 E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu à luz também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque.
32 E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.
33 E sucedeu que, como Gideão faleceu, os filhos de Israel tornaram a se prostituir após os baalins; e puseram a Baal-Berite por deus.
34 E assim os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor.
35 Nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, conforme a todo o bem que ele havia feito a Israel.

Juízes 8:18-35

Após a vitória, uma série de sutis perigos ainda ameaçava o servo de Deus. Conforme vimos ontem, foi a ira de Efraim que Gideão dissipou com uma palavra branda. Agora é a bajulação do mundo. Porém, os elogios de Zeba e Salmuna a respeito da sua aparência – parecido com um “filho de rei” – não o impediram de matá-los. Outra armadilha foi colocada diante dele, desta vez pelos israelitas: “Domina sobre nós, tanto tu como teu filho… porque nos livraste do poder dos midianitas”. Ele lhes dá uma bela resposta: “O SENHOR vos dominará” (vv. 22-23). O servo do Senhor precisa tomar cuidado para não ocupar na mente das pessoas o lugar que pertence exclusivamente ao Senhor; e, por outro lado, os crentes devem guardar-se da adulação de outros servos de Deus (Mateus 23:8, 10).
Após as vitórias de Gideão, havia por fim uma última armadilha (v. 27), na qual ele caiu. Como memorial de sua vitória, ele colocou em sua cidade um éfode, ou seja, uma estola sacerdotal (um objeto dourado símbolo do sacerdócio). Todo Israel veio para adorar ali, esquecendo que o único centro do sacerdócio era Siló, onde estava a arca do Senhor (Josué 18;1). Então Gideão morreu… e o povo voltou aos ídolos!

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 8:1-17


Juízes 8:1-17

1 ENTÃO os homens de Efraim lhes disseram: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente.
2 Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu agora do que vós? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?
3 Deus vos deu na vossa mão os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que mais pude eu fazer do que vós? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra.
4 E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo.
5 E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pedaços de pão ao povo, que segue as minhas pisadas; porque estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.
6 Porém os príncipes de Sucote disseram: Estão já, Zeba e Salmuna, em tua mão, para que demos pão ao teu exército?
7 Então disse Gideão: Pois quando o Senhor der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos.
8 E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.
9 Por isso também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.
10Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército dos filhos do oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens, que puxavam da espada.
11 E subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, para o oriente de Nobá e Jogbeá; e feriu aquele exército, porquanto o exército estava descuidado.
12 E fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e tomou presos a ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a Salmuna, e afugentou a todo o exército.
13 Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, antes do nascer do sol,
14 Tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e lhe fez perguntas; o qual lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens.
15 Então veio aos homens de Sucote, e disse: Vede aqui a Zeba e a Salmuna, a respeito dos quais desprezivelmente me escarnecestes, dizendo: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão aos teus homens, já cansados?
16 E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote.
17 E derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.

Juízes 8:1-17

As lições de humildade que Deus ensinara a Gideão produziram fruto. Ele está pronto a reconhecer o papel que os outros desempenharam na conquista da vitória. A ira dos homens de Efraim desapareceu diante da sua branda resposta enfatizando a importância daquilo que os efraimitas tinham realizado (vv. 2-3). Salientar o trabalho dos outros e apreciar o valor das qualidades do próximo, em vez de colocar ênfase no nosso trabalho e em nossas qualidades, é fruto da vida divina que, por sua vez, nada tem em comum com a hipócrita diplomacia humana. Pedro nos lembra-nos a respeito de um “espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus” (1 Pedro 3:4). Deus escolheu muito bem os trezentos soldados. Eles não levaram em conta o próprio cansaço, nem o desconforto ou a sede diante do ribeiro (cap. 7). Eles tinham um alvo e o perseguiriam até o fim (v. 4). “Uma coisa faço”, declarou Paulo, “prossigo para o alvo” (Filipenses 3:13-14). Em outra passagem, ele afirma que podemos ser “abatidos, mas não destruídos” (2 Coríntios 4:9). Tal qual Gideão com os homens de Sucote e Penuel, o apóstolo também enfrentou a dolorosa experiência de ser abandonado por todos (2 Timóteo 4:16). Mas que tamanho contraste com a terrível vingança de Gideão! Paulo pôde dizer, como verdadeiro discípulo do Mestre: “Que isto não lhes seja posto em conta!”.

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 7:9-28


Juízes 7:9-28

9 E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão.
10E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial;
11 E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial.
12 E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar.
13 Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima para baixo; e ficou caída.
14 E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo este arraial.
15 E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o Senhor tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos.
16 Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.
17 E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.
18 Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão.
19 Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
20 Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do Senhor, e de Gideão.
21 E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu.
22 Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate.
23 Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas.
24 Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão.
25 E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.

Juízes 7:9-25

Aqui está um último encorajamento para Gideão: o sonho de um midianita que é interpretado por seu companheiro. Aqui está uma última lição para ser também aprendida: que o valor dele não era maior do que o de um pão de cevada. Então se inicia a batalha. Durante a noite, três companhias se posicionaram estrategicamente ao redor de todo o campo do inimigo. Devemos notar as armas desses estranhos soldados: uma tocha acesa dentro de um cântaro. Na outra mão, estava uma trombeta, como em Jericó. Eles não tinham nem espada nem lança, pois a batalha era do Senhor. “Para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”, conforme explica 2 Coríntios 4:6-7. O mesmo versículo compara os crentes a vasos terrenos de barro cujas vontades têm de ser quebradas para que o magnífico tesouro (Cristo em nós) possa brilhar para outros.
Quando o estrondoso toque das trombetas ecoou o meio da noite e as luzes brilharam na montanha, todo o acampamento inimigo acordou terrificado. Em pânico, eles começaram a matar uns aos outros e a fugir em disparada. Então a perseguição se iniciou e outros israelitas se uniram aos trezentos homens de Israel.
A história de Israel registra esse glorioso evento (Salmo 83:11). A rocha de Orebe e o lagar de Zeebe lembrarão as futuras gerações do livramento do Senhor.

Que DEUS abençoe a todos.