sexta-feira, 17 de abril de 2009

Juízes 7:9-28


Juízes 7:9-28

9 E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão.
10E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial;
11 E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial.
12 E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar.
13 Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima para baixo; e ficou caída.
14 E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo este arraial.
15 E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o Senhor tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos.
16 Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.
17 E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.
18 Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão.
19 Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
20 Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do Senhor, e de Gideão.
21 E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu.
22 Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate.
23 Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas.
24 Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão.
25 E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.

Juízes 7:9-25

Aqui está um último encorajamento para Gideão: o sonho de um midianita que é interpretado por seu companheiro. Aqui está uma última lição para ser também aprendida: que o valor dele não era maior do que o de um pão de cevada. Então se inicia a batalha. Durante a noite, três companhias se posicionaram estrategicamente ao redor de todo o campo do inimigo. Devemos notar as armas desses estranhos soldados: uma tocha acesa dentro de um cântaro. Na outra mão, estava uma trombeta, como em Jericó. Eles não tinham nem espada nem lança, pois a batalha era do Senhor. “Para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”, conforme explica 2 Coríntios 4:6-7. O mesmo versículo compara os crentes a vasos terrenos de barro cujas vontades têm de ser quebradas para que o magnífico tesouro (Cristo em nós) possa brilhar para outros.
Quando o estrondoso toque das trombetas ecoou o meio da noite e as luzes brilharam na montanha, todo o acampamento inimigo acordou terrificado. Em pânico, eles começaram a matar uns aos outros e a fugir em disparada. Então a perseguição se iniciou e outros israelitas se uniram aos trezentos homens de Israel.
A história de Israel registra esse glorioso evento (Salmo 83:11). A rocha de Orebe e o lagar de Zeebe lembrarão as futuras gerações do livramento do Senhor.

Que DEUS abençoe a todos.

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