terça-feira, 7 de abril de 2009

Juízes 3:12-31


Juízes 3:12-31

12 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; então o Senhor fortaleceu a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel; porquanto fizeram o que era mau aos olhos do Senhor.
13 E reuniu consigo os filhos de Amom e os amalequitas, e foi, e feriu a Israel, e tomaram a cidade das palmeiras.
14 E os filhos de Israel serviram a Eglom, rei dos moabitas, dezoito anos.
15 Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor lhes levantou um libertador, a Eúde, filho de Gera, filho de Jemim, homem canhoto. E os filhos de Israel enviaram pela sua mão um presente a Eglom, rei dos moabitas.
16 E Eúde fez para si uma espada de dois fios, do comprimento de um côvado; e cingiu-a por baixo das suas vestes, à sua coxa direita.
17 E levou aquele presente a Eglom, rei dos moabitas; e era Eglom homem muito gordo.
18 E sucedeu que, acabando de entregar o presente, despediu a gente que o trouxera.
19 Porém ele mesmo voltou das imagens de escultura que estavam ao pé de Gilgal, e disse: Tenho uma palavra secreta para ti, ó rei. O qual disse: Cala-te. E todos os que lhe assistiam saíram de diante dele.
20 E Eúde entrou numa sala de verão, que o rei tinha só para si, onde estava sentado, e disse: Tenho, para dizer-te, uma palavra de Deus. E levantou-se da cadeira.
21 Então Eúde estendeu a sua mão esquerda, e tirou a espada de sobre sua coxa direita, e lha cravou no ventre,
22De tal maneira que entrou até o cabo após a lâmina, e a gordura encerrou a lâmina (porque não tirou a espada do ventre); e saiu-lhe o excremento.
23 Então Eúde saiu ao pátio, e fechou as portas da sala e as trancou.
24 E, saindo ele, vieram os servos do rei, e viram, e eis que as portas da sala estavam fechadas; e disseram: Sem dúvida está cobrindo seus pés na recâmara da sala de verão.
25 E, esperando até se alarmarem, eis que ele não abria as portas da sala; então tomaram a chave, e abriram, e eis ali seu senhor estendido morto em terra.
26 E Eúde escapou, enquanto eles se demoravam; porque ele passou pelas imagens de escultura, e escapou para Seirá.
27 E sucedeu que, chegando ele, tocou a buzina nas montanhas de Efraim, e os filhos de Israel desceram com ele das montanhas, e ele adiante deles.
28 E disse-lhes: Segui-me, porque o Senhor vos tem entregue vossos inimigos, os moabitas, nas vossas mãos; e desceram após ele, e tomaram os vaus do Jordão contra Moabe, e a ninguém deixaram passar.
29 E naquele tempo feriram dos moabitas uns dez mil homens, todos corpulentos, e todos homens valorosos; e não escapou nenhum.
30 Assim foi subjugado Moabe naquele dia debaixo da mão de Israel; e a terra sossegou oitenta anos.
31 Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu a seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; e também ele libertou a Israel .

Juízes 3:12-31
A “vara” que Deus usa agora para disciplinar Seu povo é Moabe, a mesma nação que o Senhor anteriormente impedira, pela boca de Balaão, de se opor a Israel. Dezoito anos se passaram antes de o povo se voltar ao Senhor; anteriormente, oito anos tinham sido suficientes (v. 8). Em Sua misericórdia, Ele suscitou um libertador – Eúde, o benjamita.
Eúde tinha “uma palavra de Deus” para Eglom, rei de Moabe. Tal palavra era nada menos que um punhal de dois gumes, que significava morte para aquele monarca perverso. A epístola aos Hebreus compara a Palavra de Deus, afiada e poderosa, a uma espada de dois gumes (Hebreus 4:12). Hoje ela é uma bênção para aqueles que se permitem ser perscrutados por ela, mas no futuro essa mesma espada condenará e destruirá todos os que não creram nela (Apocalipse 19:13-15). Os bois de Sangar também representam a Palavra de Deus, desta vez na visão do mundo: uma arma aparentemente inútil. Contudo, essa arma tem grande poder e foi forte o suficiente para libertar Israel mais uma vez.
Tanto a fraqueza do homem (Eúde era canhoto) quanto a fraqueza da arma (a junta de bois de Sangar) enfatizam o poder de Deus que liberta a todos os que clamam a Ele.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 15.55-57

7 de Abril

"Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei." (1 Coríntios 15.55-57)

Como quinta conseqüência consideremos o efeito da morte de Jesus em relação à morte. A morte é uma realidade terrível. Isso milhares de pessoas já experimentaram quando se encontravam ao lado da sepultura de algum ente querido. Também o Senhor Jesus jamais ignorou a realidade da morte. Quando Ele chegou para ressuscitar seu amigo Lázaro que já se encontrava quatro dias na sepultura, Ele até chorou ao lado do sepulcro. Mas assim como a morte é uma dura realidade, existe uma outra realidade que é maravilhosa: essa mesma morte que nos inspira tanto pavor perdeu seu poder e sua força por meio da morte de Jesus. Embora o crente fique cada vez mais velho, e esteja se aproximando inexoravelmente do dia em que partirá deste mundo, a pessoa que crê em Jesus se encontra dentro do raio de ação da promessa do Salmo 92. E, conforme as palavras do apóstolo Paulo, essa pessoa constantemente rejuvenesce em seu interior: "...mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia." Essa pessoa é possuidora da juventude eterna, pois no Salmo 103.5 está escrito que nos renovamos como a águia. Esse é o fato maravilhoso: através da Sua morte, Jesus Cristo nos reconciliou com Deus! Ele nos libertou do poder de Satanás, Ele nos salvou do caráter deste mundo e nos deu a vida eterna.

Que DEUS abençoe a todos.