22 de abril Terça-feira
Suportando um ao Outro em Amor
Digno de honra entre todos seja o matrimônio. Hebreus 13:4
Eva foi o encanto da vida de Adão. Mas ela não foi sempre perfeita. Sabemos que foi ela quem pecou primeiro, mas, mesmo assim, Adão não pediu a Deus para divorciar-se dela, ao contrário, continuou a amar a companheira cada vez mais.
Assim como Eva, a mulher de hoje também tem necessidade de ser amada, protegida, apreciada e valorizada, mesmo com possíveis defeitos.
Conta-se a história de uma mulher que nunca havia ouvido do marido uma palavra de amor e apreciação. Ele achava que isso era bobagem. E quando alguma coisa não dava certo, suas palavras saíam como farpas envenenadas, atingindo em cheio o coração magoado da esposa.
Um dia, porém, ela ficou muito doente e foi levada para o hospital. Tudo o que os médicos podiam fazer foi feito, mas ela piorava cada vez mais. O esposo foi chamado às pressas, pois ela podia morrer a qualquer momento.
Quando ele chegou ao hospital e viu o estado em que a esposa se encontrava, exclamou angustiado: – Você não pode morrer... Você é tudo para mim. Eu preciso tanto de você! – Ao que ela, com voz fraca, respondeu: – Por que só agora você me disse isso?
Essa declaração da parte dele foi para ela como um elixir miraculoso. Aos poucos foi melhorando e recobrou a saúde. Ela estava morrendo por falta de amor.
Que dizer das Evas e dos Adões modernos que, pelos motivos mais fúteis (temos as exceções) e com muita naturalidade, dizem: "Não quero mais viver com você... Vou viver a minha vida." Mas, e os filhos? Os esposos cristãos devem considerar: Como ficarão os filhos ao serem privados da saudável companhia dos pais? Eles não pediram para nascer, mas agora que vieram ao mundo, por escolha dos próprios pais, se vêem no vale da decepção e do desespero, ao serem privados do convívio familiar e do aconchego do lar. Ainda bem que têm havido superações.
Será isso, porventura, agradável a Deus? Se apenas o cônjuge rejeitado fosse a vítima já seria deplorável haver divórcio entre nós. Porém, as maiores vítimas são os filhos desses lares despedaçados que, em muitos casos, tornam-se problemas para os próprios pais separados, como também para a sociedade.
Se os pais se despissem do egoísmo, tivessem mais espírito de tolerância, de perdão, de diálogo, de reconciliação e pensassem mais nos filhos, não haveria tantas separações. O mundo, então, seria muito melhor!
REFLEXÃO: "Faça-me o Senhor o que bem Lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti" (Rt 1:17).
Que DEUS abençoe a todos.