terça-feira, 9 de março de 2010

Jó 14:14

Quarta-feira 10 Março

Morrendo o homem, porventura tornará a viver? (Jó 14:14).

As três perguntas mais antigas da humanidade (3)

A terceira pergunta que intriga os humanos desde os primórdios é sobre a vida após a morte. O pensamento de todos os povos é caracterizado por uma consciência de que a morte não é o fim de todas as coisas.

A mitologia antiga e o conteúdo de muitos túmulos descobertos pelos arqueólogos testificam que as pessoas das eras remotas acreditavam na vida após a morte. As doutrinas da reencarnação e a transmigração da alma não são novidades; constam das evidências descobertas na cultura das mais antigas civilizações. O homem esteve ocupado desde o início com a questão da vida após a morte, pois Deus “pôs o mundo no coração do homem” (Eclesiastes 3:11). No entanto, sem Deus, não há resposta satisfatória. Aqui também somente a divina revelação nos fará conhecer a verdade. A Bíblia faz duas importantes declarações acerca deste tema:

1) Existe vida após a morte! “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio”. Essas foram palavras de Jesus Cristo em Lucas 16:19-23.

2) A decisão acerca de nosso destino eterno tem, obrigatoria­mente, de ser feita nesta vida. Depois da morte é muito tarde; não há chance. O Senhor também falou sobre esse ponto em Seus ensinamentos (Lucas 16:26-31).

Que ninguém se engane! Hoje é o dia para uma decisão sobre onde cada um de nós irá passar a eternidade. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, disse o Filho de Deus (João 6:47).

Que DEUS abençoe a todos.

Jó 36.2

10 de Março

"...Tenho argumentos a favor de Deus." (Jó 36.2)

Nunca deveríamos nos vangloriar de nossos dons espirituais a fim de sermos louvados pelos homens, ou para que com isso seja reconhecido publicamente o nosso zelo pelas coisas de Deus. Mas, ao mesmo tempo, é um pecado de omissão constantemente tentarmos ocultar temerosos os dons que o Senhor nos deu para o bem de nosso próximo. A mais gloriosa finalidade da nossa conversão é que sejamos algo "para louvor da glória de sua graça." Por isso, um crente verdadeiro não pode ser como um vilarejo escondido no vale, mas ele deve ser semelhante a "uma cidade no monte". Como filho de Deus, você não deve ser como uma candeia que é colocada debaixo do alqueire, mas deve ser uma luz que é colocada no velador, de modo que ilumine a todos os que estão na casa. Porém, os verdadeiros portadores de luz ficam invisíveis e só se vê a luz que eles irradiam. Por isso, a verdadeira negação de si mesmo é quando nós mesmos nos retraímos, ficando em segundo plano, evitando aparecermos para deixarmos que a luz do Senhor apareça muito mais. Mas é injustificável ocultarmos ao Senhor que ressuscitou verdadeiramente e que fez morada em nossos corações. Que enorme responsabilidade temos neste tempo do fim! Estamos muito próximos do arrebatamento!

Que DEUS abençoe a todos.

Jó 9:2

Terça-feira 9 Março

Como se justificaria o homem para com Deus? (Jó 9:2).

As três perguntas mais antigas da humanidade (2)

Quando alguém reconhece que Deus existe e que Ele é santo, surge obrigatoriamente a pergunta que Jó fez no versículo de hoje: “Como se justificaria o homem para com Deus?” Ou, em outras palavras, como pode um ser humano culpado estar na posição de justo diante da presença de Deus?

Muitos tentaram responder essa questão. Em geral, todas as respostas podem ser resumidas no conceito das “obras de justiça”. As pessoas tentam fazer o máximo de boas obras para atingir um nível de justiça que atenda ao padrão divino. Mas a Palavra de Deus afirma claramente: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Boas obras não podem remover um único pecado sequer. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Então não há resposta para essa pergunta? Tudo é incerto? De forma alguma! A morte e ressurreição de Jesus Cristo são a resposta para o problema da nossa justiça diante de Deus. Somente sobre essa base é que Deus pode justificar um pecador. Não há qualquer outro modo.

Se Deus fosse simplesmente ignorar o pecado, Ele Se contradiria. Em Sua morte sacrificial na cruz do Calvário, Jesus Cristo suportou o julgamento do pecado, a punição pela nossa culpa. Essa obra de expiação executada com perfeição satisfez todas as justas exigências de Deus em relação ao pecado. Portanto, Ele pode declarar como justo todo aquele que crê no Senhor Jesus e em Sua obra.

Que DEUS abençoe a todos.

Isaías 1.18

9 de Março

"Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã." (Isaías 1.18)

O Senhor me lava por meio do Seu sangue de tal forma que me torno branco como a neve, pois Ele diz: "Purificá-los-ei de toda a sua iniqüidade com que pecaram contra mim." O próprio Jesus disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem." É como se Ele guardasse Sua promessa com a fechadura divina, acrescentando: "...e ninguém as arrebatará da minha mão."

Por que você ainda vacila, ó coração fraco? Será que não é uma graça superabundante você vir a Jesus e nEle encontrar Aquele que o acolhe e o inclui na Sua Igreja e lhe diz: "Você será meu por toda a eternidade"? Por isso, resista ao espírito escravizador do medo, e humilhe-se em espírito de adoção pelo qual você pode dizer: "Aba, Pai." Que graça sem medida encontramos nesta curta, mas poderosa promessa: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."

Que DEUS abençoe a todos.

Hebreus 9:1-15

Hebreus 9.1-15

1 Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.
2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar;
3 por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança;
5 e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente.
6 Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
7 mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo,
8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.
9 É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
10 os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma.
11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação,
12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
13 Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne,
14 muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!
15 Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.


Hebreus 9:1-15

Os capítulos 35 a 40 de Êxodo relatam como o tabernáculo foi construído. O livro de Levítico dá instruções acerca dos sacrifícios (capítulos 1 a 7), e, portanto, aos sacerdotes (capítulos 8 a 12). Porém, todas estas ordenanças do culto terreno demonstram sua terrível ineficiência. O tabernáculo estava dividido por um véu intransponível. O sacerdote, pecador, era obrigado a oferecer um sacrifício por seus próprios pecados (v. 7; 5:3). Finalmente, os sacrifícios de bezerros e bodes eram "no tocante à consciência, ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto" (v. 9).

Deus, então, nos fala do "maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos" (v. 11; 8:2). Mas de que ele serviria se não houvesse um sacerdote capaz de ministrar? E de que nos serviria um sacerdote perfeito (capítulos 5 a 8) se o sacrifício fosse imperfeito? (capítulos 9 a 10). Para nossa completa segurança, o Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, um e outro. Como sacrifício, Ele nos dá paz de consciência. Como sacerdote, Ele nos dá paz de coração e nos mantém em comunhão com Deus. Sob a antiga aliança, tudo era incerto e condicional. Agora tudo é eterno: tanto nossa redenção (v. 12; 5:9) quanto nossa herança (v. 15). Nada e ninguém pode tirá-las de nós e nem mesmo questioná-las.

Que DEUS abençoe a todos.

Gênesis 21:1-21

Gênesis 21:1-21

1 E O SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha prometido.
2 E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.
3 E Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque.
4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho.
6 E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos? Pois lhe dei um filho na sua velhice.
8 E cresceu o menino, e foi desmamado; então Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava.
10 E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho.
11 E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.
12 Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.
13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência.
14 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.
15 E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.
16 E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.
17 E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.
18 Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.
19 E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.
20 E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.
21 E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito.


Gênesis 21:1-21
A promessa de Deus é cumprida. “No tempo determinado” nasce Isaque. Ele é uma figura de Cristo em Seu caráter de Filho e herdeiro (Hebreus 1:2). Depois do riso de incredulidade de Abraão (17:17) e de Sara (18:12), temos o riso de alegria e gratidão de Sara. Ela até dá ao filho o nome Isaque, que significa riso (vv. 3, 6). Mas logo vem o riso caçoador de Ismael (v. 9). Ele é uma figura do homem “segundo a carne”, que nada pode compreender dos conselhos de Deus que se cumpriram em Cristo. Ismael, o filho da serva, é uma figura do homem sob o domínio da lei. Este não tem nenhum direito, quer à promessa, quer à herança.

O proceder de Sara parece duro; e pareceu “mui penoso aos olhos de Abraão”. Mas Deus aprova essa atitude, porque quer demonstrar nesta figura que a herança pertence somente a Cristo e que o homem, mediante suas obras, não tem parte alguma nela. Conforme explica a epístola aos Gálatas: os crentes são “filhos da promessa”. Tendo recebido a adoção, já não são mais escravos, mas filhos; e, como tais, herdeiros (Gálatas 4:6-7, 28).

Ainda assim a graça se ocupa com Agar e seu filho. Quando a se acaba água do odre, a qual simboliza os recursos humanos, Agar experimenta mais uma vez a libertação do Deus vivo, que já havia Se revelado a ela no capítulo 16. Ele é Aquele que até mesmo ouve a voz de uma criança (v. 17).

Que DEUS abençoe a todos.