segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1 Samuel 9:27; Hebreus 2:3

Segunda-feira 23 Novembro

Tu, espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus.

Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram

(1 Samuel 9:27; Hebreus 2:3).

DESCUIDO E PRESUNÇÃO
Muito se fala sobre a tragédia do Titanic, o majestoso transatlântico que afundou em abril de 1912. Embora o naufrágio tenha sido resultado de uma série de erros, a causa principal foi o descuido e a presunção. O capitão sabia que navegava por um trecho perigoso onde flutuavam imensos blocos de gelo, porém não levou em consideração os sinais de advertência que recebera. Era necessário avançar rapidamente para demonstrar a capacidade dessa maravilha da tecnologia considerada insubmergível. Tal negligência, que ocasionou a perda de centenas de vidas, parece o cúmulo da irresponsabilidade.

Contudo, nós também não estamos descuidados no que se refere ao nosso eterno porvir? Muitos pensam que ainda não é tempo de se preocupar com o destino da própria alma. Dizem que isso é para quando a velhice chegar. A mesma opinião expressou Félix, governador romano, quando o apóstolo Paulo lhe falou sobre o juízo vindouro: “E, tratando ele [Paulo] da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei” (Atos 24:25). Quem tem medo da morte oculta essa preocupação, como se fosse imortal. Contudo, Deus oferece a vida eterna para todo aquele que confia em Jesus. Permita-nos insistir neste ponto: Não descuide de sua salvação. Aproxime-se de Jesus hoje mesmo!

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 8.26

23 de Novembro

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis." Romanos 8.26

Se de fato o Espírito Santo ora por meio de nós, não são os nossos desejos, mas os anseios de Deus que Ele gostaria de realizar. Portanto, se a nossa oração for a oração do Espírito Santo, o atendimento será garantido. Observemos hoje, e nos próximos dias, seis aspectos importantes para a oração.

A disposição para receber

O Espírito Santo nos proporciona aquilo que Deus quer nos dar. Mas, para isso, devemos estar dispostos a receber o Espírito Santo. Muitos dirão que nós, cristãos, já temos o Espírito Santo. Isto é verdade, desde que sejamos renascidos, pois "ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo." Mas nem sempre somos cheios do Espírito Santo. Por isso é necessária a disposição de recebermos sempre nova plenitude do Espírito de Deus preparada pelo Senhor para nós. Como se manifesta essa disposição? "Todos estes perseveravam unânimes em oração..." Esse é o fundamento, ou seja, a condição para poder receber Espírito Santo. A disposição do coração para receber, portanto, está em primeiro lugar.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 11.17-34

1 Coríntios 11.17-34

17 Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.
18 Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio.
19 Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.
20 Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis.
21 Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague.
22 Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.
27 Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;
29 pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.
30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.
31 Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.
34 Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais coisas, eu as ordenarei quando for ter convosco.

1 Coríntios 11:17-34
Havia divisões entre os irmãos em Corinto, e isso se refletia nas reuniões. Os ricos deixavam os pobres envergonhados e provocavam sua inveja. E mais sério ainda: a ceia estava sendo confundida com o ágape (uma ceia de confraternização feita em conjunto na Igreja) e tomada indignamente por muitos. O apóstolo vale-se desta situação para recordar-lhes uma verdade que o Senhor lhe tinha revelado especialmente. A ceia do Senhor é uma santa recordação de Cristo, que se entregou por nós. É uma ceia memorial, que certamente fala ao coração de cada participante, mas também proclama a todos no mundo um fato de essencial importância: Aquele que é Senhor teve de morrer. E nós somos conclamados a anunciar esta morte do Senhor até o Seu retorno. Devemos fazê-lo tal como fomos instruídos, mediante essa linguagem tão nobre e ao mesmo tempo tão simples.

Por fim, esse memorial também fala à consciência do crente, pois a morte de Cristo significa a condenação do pecado. Tomar a ceia sem antes julgar a nós mesmos nos expõe aos efeitos dessa condenação (ainda que somente durante nossa vida neste mundo). Isso explicava a fraqueza de muitas pessoas em Corinto (e talvez entre nós), as doenças e a morte que alcançaram alguns (v. 30). Mas o temor não deve manter-nos afastados da ceia (v. 28). Antes, esse temor deve e pode associar-se a um ardente amor para com Aquele que disse: "Fazei isto em memória de mim" (vv. 24-25).

Que DEUS abençoe a todos.

1 Crônicas 5:1-26

1 Crônicas 5:1-26

1 QUANTO aos filhos de Rúben, o primogênito de Israel (pois ele era o primogênito; mas porque profanara a cama de seu pai, deu-se a sua primogenitura aos filhos de José, filho de Israel; de modo que não foi contado, na genealogia da primogenitura,
2 Porque Judá foi poderoso entre seus irmãos, e dele veio o soberano; porém a primogenitura foi de José).
3 Foram, pois, os filhos de Rúben, o primogênito de Israel: Enoque, Palu, Hezrom, e Carmi.
4 Os filhos de Joel: Semaías, seu filho; Gogue, seu filho; Simei, seu filho;
5 Mica, seu filho; Reaías, seu filho; Baal, seu filho;
6 Beera, seu filho, o qual Tiglate-Pilneser, rei da Assíria, levou preso; este foi príncipe dos rubenitas.
7 Quanto a seus irmãos pelas suas famílias, quando foram postos nas genealogias, segundo as suas descendências, tiveram por chefes Jeiel e Zacarias,
8 E Bela, filho de Azaz, filho de Sema, filho de Joel, que habitou em Aroer, até Nebo e Baal-Meom,
9 Também habitou do lado do oriente, até à entrada do deserto, desde o rio Eufrates; porque seu gado se tinha multiplicado na terra de Gileade.
10 E nos dias de Saul fizeram guerra aos hagarenos, que caíram pela sua mão; e eles habitaram nas suas tendas defronte de todo o lado oriental de Gileade.
11 E os filhos de Gade habitaram defronte deles, na terra de Basã, até Salca.
12 Joel foi chefe, e Safã o segundo; também Janai e Safate estavam em Basã.
13 E seus irmãos, segundo as suas casas paternas, foram: Micael, Mesulão, Seba, Jorai, Jacã, Zia, e Eber, sete.
14 Estes foram os filhos de Abiail filho de Huri, filho de Jaroa, filho de Gileade, filho de Micael, filho de Jesisai, filho de Jado, filho de Buz;
15 Aí, filho de Abdiel, filho de Guni, foi chefe da casa de seus pais.
16 E habitaram em Gileade, em Basã e nos lugares da sua jurisdição; como também em todos os arrabaldes de Sarom, até aos seus termos.
17 Todos estes foram registrados, segundo as suas genealogias, nos dias de Jotão, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, rei de Israel.
18 Dos filhos de Rúben, e dos gaditas, e da meia tribo de Manassés, homens muito valentes, que traziam escudo e espada, e entesavam o arco, e eram destros na guerra; houve quarenta e quatro mil e setecentos e sessenta, que saíam à peleja.
19 E fizeram guerra aos hagarenos, como a Jetur, e a Nafis e a Nodabe.
20 E foram ajudados contra eles, e os hagarenos e todos quantos estavam com eles foram entregues em sua mão; porque, na peleja, clamaram a Deus que lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele.
21 E levaram preso o seu gado; seus camelos, cinqüenta mil, e duzentas e cinqüenta mil ovelhas, e dois mil jumentos, e cem mil homens.
22 Porque muitos caíram feridos, porque de Deus era a peleja; e habitaram em seu lugar, até ao cativeiro.
23 E os filhos da meia tribo de Manassés habitaram naquela terra; multiplicaram-se desde Basã até Baal-Hermom, e Senir, e o monte de Hermom.
24 E estes foram cabeças de suas casas paternas, a saber: Hefer, Isi, Eliel, Azriel, Jeremias, Hodavias, e Jadiel, homens valentes, homens de nome, e chefes das casas de seus pais.
25 Porém transgrediram contra o Deus de seus pais; e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra de diante deles.
26 Por isso o Deus de Israel suscitou o espírito de Pul, rei da Assíria, e o espírito de Tiglate-Pilneser, rei da Assíria, que os levaram presos, a saber: os rubenitas e gaditas, e a meia tribo de Manassés; e os trouxeram a Hala, e a Habor, e a Hara, e ao rio de Gozã, até ao dia de hoje.



1 Crônicas 5:1-26
O capítulo cinco fala sobre os filhos de Rúben, de Gade e da meia tribo de Manassés. Mais preocupadas com o próprio bem-estar do que com a posse da terá prometida, essas tribos se estabeleceram do outro lado do Jordão. A falta de fé, de perseverança e sua visão materialista estão claramente demonstradas. Mas aqui (com exceção do versículo 25, cuja inclusão é necessária para a compreensão da história), é comovente perceber como a Palavra de Deus novamente reconta apenas as boas coisas que são possíveis dizer sobre elas. Em especial são enfatizadas a coragem e a confiança dessas tribos.

O coração de Deus é sempre o mesmo. Falando com o Pai sobre Seus temerosos discípulos, que iriam abandoná-Lo poucos momentos depois, o Senhor Jesus pôde dizer: “Eles têm guardado a tua palavra… e creram que tu me enviaste” (João 17:6-8). Esse é o amor de nosso querido Salvador! Ali, no lugar onde vemos somente ruínas e miséria, Ele descobre algo que O agrada! Antes de julgarmos, antes de expormos nossas críticas, lembremos a maneira que o Senhor fala dos Seus na ausência destes. E imitemos o perfeito Exemplo!

Que DEUS abençoe a todos.