O GRÃO DE MOSTARDA
"O texto para a mensagem de hoje, queridos, está no Evangelho de S. Mateus, capítulo 13:31 e 32: "Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos."
Para começar gostaria de apresentar-lhes o momento histórico no qual o Senhor Jesus apresentou a parábola da semente de mostarda. O povo de Israel estava prisioneiro do poder romano e as profecias falavam da libertação do jugo romano. Os judeus esperavam o cumprimento da profecia, esperavam o Reino de Deus, esperavam a vinda do libertador, só que eles tinham um conceito errado de como o libertador apareceria. Eles o esperavam como um guerreiro dirigindo suas hostes militares para derrotar o Império Romano e estabelecer o Reino de Deus nesta terra. Eles esperavam um reino de luxo, de luzes, de glórias terrenas.
Quando o Senhor Jesus apareceu, veio de modo completamente diferente do que eles esperavam. Apareceu como uma criança indefesa. Nasceu numa manjedoura, rejeitado e desprezado pelos homens. Não era esse o tipo de libertador que o povo judeu esperava. Então, esse humilde carpinteiro começou a chamar homens para fundar Seu reino nesta terra. Chamou pescadores, publicanos, cobradores de impostos e esse grupo de doze homens começou a seguir o Senhor Jesus, temeroso e perguntando-se: "Será que estamos tomando a decisão correta?" "Será que estamos acertando, deixando o nosso trabalho, que é a fonte do nosso sustento, para arriscar o nosso futuro com Alguém que prega o Reino de Deus, mas parece que não vai transformar nada?"
O Senhor Jesus observou a dúvida que martelava o coração dos seus dicípulos e então apresentou a parábola da semente de mostarda, querendo dizer que o Reino de Deus pode parecer pequeno no início mas que crescerá e um dia todas as aves do céu chegarão para fazer seus ninhos nessa árvore. O Senhor Jesus apresenta Seu Reino, muitas vezes, de uma maneira completamente diferente de como os homens esperam que seja. Ele diz, por exemplo, que: "Mas o maior dentre vós será vosso servo." (Mateus 23:11)
Ninguém quer, em nossos dias, ser o menor. Todos querem ser os maiores mas o Senhor Jesus coloca uma filosofia contrária à filosofia dos homens. "... o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve." (Lucas 22:26)
Em nossos dias, ninguém quer ser servo, mas quem quer participar do Reino de Deus, tem que estar disposto a servir pra poder ser o primeiro.
O Reino de Deus é comparado sempre a coisas pequenas. A morte é vida no Reino de Deus. Aquele que quer encontrar a realização pessoal tem que renunciar a si mesmo. Vivemos em dias quando todo mundo quer tudo para si. Jesus vem e diz: "... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue..." (Mateus 16:24)
Jesus está dizendo que se você quiser participar do Reino de Deus tem que andar na contramão desta vida. Não combina com a filosofia dos homens. Os homens, para vencer, matam. Cristo para vencer, morre. Os homens para se realizarem, pisam, humilham. Cristo para se realizar, renuncia a Si mesmo. O reino dos homens é feito de luzes, pompa, luxo, poder e forças militares. O Reino de Deus é como a semente de mostarda, pequena, desprezada, rejeitada.
Você quer participar do Reino de Deus? Tem que pedir a Deus que mude sua maneira de pensar. Tem que estar disposto a ser enterrado como o grão de mostarda para renascer, para quebrar a crosta da terra e ressurgir para uma nova vida. Você quer participar do Reino de Deus? Não tenha medo quando as pessoas rirem de você, fizerem pouco caso ou o ridicularizarem por causa de sua fé. Não tenha vergonha quando o humilharem, quando você, às vezes, tiver que perder o emprego por causa dos princípios que conhece, quando você tiver que ser honesto em meio a um mundo corrupto. Não tenha medo porque o Reino de Deus sempre andará na contramão da vida.
Ao apresentar a parábola da semente de mostarda o Senhor Jesus está falando de três coisas. Primeira: a certeza do Seu reino. Segunda: o crescimento do Seu reino; e terceira: a universalidade do Seu reino.
Quero analisar, em primeiro lugar, a certeza do Seu reino. Em Mateus 12:28, o Senhor Jesus disse: "Se, porém, eu expulso os demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós."
O que Ele está querendo dizer é que onde Jesus entra, onde Seu Reino se estabelece, as forças do inimigo tremem, o inimigo foge, não pode suportar a presença do Senhor Jesus. Ele é a vida e onde entra a vida, a morte não tem mais lugar. O diabo pode ferir seu corpo, mas não pode ferir sua alma. Pode matar o seu corpo, mas não pode matar a esperança da vida eterna quando Cristo voltar.
O grão de mostarda é o símbolo da certeza do Reino de Deus. Quando a semente é enterrada, passa um dia, passam dois, três dias e parece que nada acontece, parece que tudo acabou. Se porventura você abrir a terra vai encontrar a semente apodrecida, vai pensar: "acabou mesmo." Mas o que você não sabe é que para que brote nova vida é preciso que essa semente seja enterrada e que apodreça e então, de onde parece que não há mais esperança, brota uma nova planta com nova vida, para produzir muitos frutos. O Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário. E quando Ele morreu, o diabo deu a maior gargalhada do mundo. Pensou que tinha vencido: "Morreu, eu O matei!" Mas no terceiro dia, Jesus ressuscitou e estabeleceu para sempre o Seu Reino. Querido, os homens podem destroçar o seus sonhos por um dia, dois dias talvez, mas ao terceiro dia seus sonhos ressuscitarão. Os homens podem humilhá-lo por causa da sua fé, na sexta-feira, no sábado, mas chegará no domingo e você será glorificado no conceito do Reino de Deus. Os homens podem ferir o seu corpo por um dia, dois dias, mas ao terceiro, você ficará curado. Esta é a promessa da semente da mostarda. E tem algo mais, quando você pensa que a mostarda desapareceu, acabou e que a semente apodreceu, ela lhe dá uma grande surpresa. A planta florece novamente.
Estou pregando para alguém que está orando por seu filho há muito tempo, mas parece que o filho não reage? Não desanime!
Outro dia, num estado brasileiro do Sul, um pastor se aproximou de mim e disse: "Pastor, está vendo aquele velhinho de cabelo branco? Ele orou quarenta e cinco anos por seu filho, três vezes por dia. De manhã, ao meio-dia e à noite. Agora, está vendo aquele homem ao lado do velhinho de cabelos brancos? É seu filho! Está de volta à igreja e a Jesus, depois de quarenta e cinco anos."
Estou pregando para um pai cujo filho está completamente fora da igreja? Pergunto: há quanto tempo você está orando por este filho três vezes ao dia? Quando minha mãe aceitou a Cristo pela primeira vez, meu pai ouviu falar do Evangelho mas fechou seu coração, não quis saber nada de Jesus. Passaram-se dez anos, vinte, trinta anos. Eu vi minha mãe todo este tempo ajoelhada, orando pelo meu pai. Trinta e quatro anos depois, meu pai abriu o coração a Jesus.
Estou falando para uma esposa que está orando por seu marido? Há quanto tempo você está orando por ele? Em algum momento tem se apoderado de seu coração a sensação de que Deus não está ouvindo você? Por que seu marido, esposa, filho, pai, mãe ou irmão parece que não reage? Dá a impressão que se endurece cada vez mais? Não desanime! A semente cai e é enterrada e pode dar a impressão de que tudo acabou. Porém, você ficará surpreso com o resultado que um dia o Senhor Jesus lhe mostrará.
Em nome de Jesus quero lhe dizer uma coisa: tenha esperança! Continue orando por seu filho, por seu esposo, por sua esposa, por seu vizinho, por seu primo, por seu irmão. Continue clamando dez, vinte, trinta, cinqüenta anos, continue orando por eles. Um dia você terá a alegria de vê-los voltando aos braços de Jesus. Esta é a promessa que está incluída na parábola da mostarda. Quando você pensa que está tudo perdido, ainda resta a oportunidade divina. E de onde você acha que não brotará nada, brotará a vida. Esta é a mensagem da semente da mostarda.
No entanto, esta parábola nos fala também, do crescimento do Seu Reino, dos filhos e da Igreja de Deus. A Igreja, teve um começo humilde: doze pescadores incultos. Gente que o mundo olhava e nunca imaginava que poderia dar origem a uma igreja que hoje é a igreja cristã. No início, perseguidos, queimados vivos, jogados nos circos para serem despedaçados pelos leões. Mas hoje, a Igreja Cristã é o que é no mundo. O Senhor Jesus está querendo dizer que tudo no Reino de Deus começa pequeno, mas vai crescendo, crescendo, e um dia chega a ser tão grande, que todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos ramos da árvore.
Quem é você? Há quanto tempo você nasceu no Reino de Deus? Está pronto a crescer como a semente da mostarda? Prepare-se, porque todo processo de crescimento é doloroso, porque envolve mudança. Os seres humanos às vezes não queremos mudar. Muita gente, quando começa a descobrir as verdades bíblicas, pergunta: "Quer dizer que estive equivocado em toda a minha vida até agora?" Não, querido, você não pode encarar a vida desta maneira. Você não estava equivocado antes, nem está certo hoje. Você está crescendo na sua experiência cristã.
Faço uma ilustração: quando você está no primeiro grau, você aprende a somar, subtrair, multiplicar e a dividir. Quando você vai para o segundo grau, você aprende Trigonometria, Física e Química. Mas, quando você vai para a Faculdade, aprende Física Nuclear e Trigonometria Espacial. Seria justo agora, que você está na Faculdade, olhar para os seus tempos de escola primária e dizer: "quando eu sabia somente somar e multiplicar estava equivocado?" Não! Você estava crescendo! Só que você não ficou somente sabendo somar, diminuir e multiplicar, você cresceu, e o crescimento envolve dor, porque quando se estuda Física é mais complicado que aprender a somar e você muitas vezes chora.
Muitas vezes, tem que passar a noite sem dormir analisando, estudando e resolvendo os problemas. Todo crescimento envolve dor e por isso tem gente que não quer crescer na experiência espiritual porque não quer pagar o preço. Muita gente aprende a somar e quer passar a vida inteira somente sabendo somar. Não quer sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau. Não quer sair do Segundo Grau e entrar para a Faculdade.
Amigo querido, será que hoje estou falando para alguém que começou a estudar a Bíblia e de repente seus olhos começaram a se abrir para verdades que antes não conheciam? Você tem que tomar uma decisão? Você tem que sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau? Tem que dar mais um passo, tem que crescer, tem que mudar? Eu sei que não existe mudança sem dor. Não existe crescimento sem dor. Estou pregando para alguém que não consegue tomar uma decisão? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que tem que crescer. Você não pode ficar acreditando nas coisas que sempre acreditou. À luz da Palavra de Deus você tem que avançar. E não olhe para o seu passado, pensando que você estava equivocado. Não, não estava. Você estava crescendo. Você está crescendo, você não está mudando de igreja. Você não está mudando de religião, você está crescendo em sua experiência cristã. Você está entendendo os novos planos que Deus tem para você, mas que você não compreendia. Estou orando em meu coração para que o Espírito de Deus o ajude a tomar sua decisão. Eu sei que não é fácil, porém, chegou o momento de crescer.
O terceiro e último pensamento desta parábola, apresenta a universalidade do Reino de Deus. Começa como uma pequena semente de mostarda e cresce e torna uma árvore frondosa e todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos seus ramos.
Nós todos somos as aves, dos céus. No Reino de Deus há lugar para todos. Não importa a cor da sua pele, nem o grau de instrução que você tem. Não importa a sua posição social, nem a língua que você fala. Não importa o país de onde você vem, nem o seu passado, nem seu presente, nem seu futuro. Não importa se sua família tem um nome importante, ou não. Na árvore simbolizando o Reino de Deus há lugar para todas as aves do céu.
Estou falando hoje para uma ave ferida, com a asa quebrada? Uma ave que se sente derrotada, impotente, incapaz, humilhada e rejeitada? Na árvore que é o Reino de Deus há um lugar para você. Pode vir e pousar. Estou pregando para alguém afundado nos vícios, simpatizante de seitas espirituais, prisioneiro das drogas, do homosexualismo, da bebida, do orgulho, do ciúme, da cobiça? Venha, trazendo toda sua vida, seu caráter, sua personalidade: na Igreja de Deus, há um lugar para você. Pode vir confiantemente. Há um ninho preparado para você. Um ninho. Não pode haver figura mais eloqüente para expressar o clima de calor, de amor, de receptividade do que um ninho. Está você com frio? O gelo da indiferença dos homens está deixando você congelado? Venha, há lugar pra você no Reino de Deus. Estou falando para alguém cansado de viver? Você tem oitenta anos? Oitenta e cinco? Há um lugar para você no Reino de Deus. Há um ninho preparado para receber você. Você foi traído pela esposa, pelo marido, pelos pais, pelos filhos, pelos melhores amigos? Venha, há um lugar para você. Há um ninho preparado para que você descanse e sinta o calor de Jesus, acariciando você. Estou falando para alguém que se sente usado pela família ou pelos amigos? Todo mundo o procura só porque você pode dar alguma coisa? Ah, querido, há lugar para você no Reino de Deus.
Venha para Jesus, traga sua vida como está. Quando o Senhor Jesus entrar em sua vida, Ele colocará tudo em ordem. Ele reestruturará a sua família e devolverá seus filhos. Ele colocará paz em seu coração. Nunca mais você passará noites de angústia, sem dormir. Ele colocará alegria em seu viver e finalmente você olhará para o futuro sem medo. Abra seu coração para Jesus.
ORAÇÃO
Pai querido, obrigado porque há um lugar para todos Teus filhos em Teus braços de amor. Obrigado porque, embora cansados e feridos, podemos correr a Ti e achar descanso para nossas almas. Aceita-nos, ó Pai, e dá-nos o beijo de Tua paz. Em nome de Jesus, amém.
Que DEUS abençoe a todos.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Colossenses 1:21-22
Quarta-feira 14 Outubro
[Jesus] vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte (Colossenses 1:21-22).
A NOVA VIDA: RECONCILIAÇÃO (2)
O apóstolo Paulo enfatiza tudo o que Deus efetuou para que a reconciliação fosse possível: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). Essa é a mensagem da reconciliação; a fé aceita que Cristo não só “levou nossos pecados”, mas que “foi feito pecado” por nós, a fim de que Deus fosse justo, por causa da obra da cruz, ao justificar e reconciliar o pecador arrependido.
A inimizade do homem contra Deus é congênita; existe também entre os homens, entre irmãos, entre casais, entre raças, entre ricos e pobres, e em muitas outras esferas.
Com um espírito de graça e humildade, a reconciliação pode acontecer em todas as relações sociais.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:12-14).
“Bem-aventurados os pacificadores” (Mateus 5:9). Comunicar a paz de Deus e propiciar a reconciliação entre as pessoas que nos cercam também é responsabilidade dos que foram reconciliados com Deus pela obra de Cristo.
Que DEUS abençoe a todos.
[Jesus] vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte (Colossenses 1:21-22).
A NOVA VIDA: RECONCILIAÇÃO (2)
O apóstolo Paulo enfatiza tudo o que Deus efetuou para que a reconciliação fosse possível: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). Essa é a mensagem da reconciliação; a fé aceita que Cristo não só “levou nossos pecados”, mas que “foi feito pecado” por nós, a fim de que Deus fosse justo, por causa da obra da cruz, ao justificar e reconciliar o pecador arrependido.
A inimizade do homem contra Deus é congênita; existe também entre os homens, entre irmãos, entre casais, entre raças, entre ricos e pobres, e em muitas outras esferas.
Com um espírito de graça e humildade, a reconciliação pode acontecer em todas as relações sociais.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:12-14).
“Bem-aventurados os pacificadores” (Mateus 5:9). Comunicar a paz de Deus e propiciar a reconciliação entre as pessoas que nos cercam também é responsabilidade dos que foram reconciliados com Deus pela obra de Cristo.
Que DEUS abençoe a todos.
1 Pedro 5.8-9
14 de Outubro
"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé." 1 Pedro 5.8-9
A exortação de Pedro diz que devemos ser sóbrios e vigilantes, até mesmo se estamos sempre confirmando a vitória de Jesus. Paulo diz exatamente o mesmo em Efésios 6.10-11. Ele não diz que devemos lutar contra os ataques astutos do inimigo, antes pelo contrário, que devemos nos tornar fortes no Senhor. Negamos o combate da fé? Não! Mas não lutamos para alcançar a vitória, lutamos a partir da vitória alcançada por Jesus! Talvez agora alguém possa retrucar: se Satanás de fato foi vencido, como então ele ainda pode estar tão atuante?
1. Porque a vitória do Senhor Jesus Cristo tem que ser colocada à prova diante do mundo visível e invisível por meio daqueles que crêem em Jesus Cristo.
2. Porque a pessoa só pode ser salva com base em sua livre decisão. Ela deve escolher entre Jesus e Satanás, entre luz e trevas, entre vida e morte.
3. Porque o Deus soberano e santo não tem necessidade de oprimir as trevas pela força. Pois pura e simplesmente a presença de Deus e o dom do Seu amor, Jesus Cristo, que, como a luz do mundo, reconciliou o mundo com Deus, tirou o poder de Satanás!
Que DEUS abençoe a todos.
"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé." 1 Pedro 5.8-9
A exortação de Pedro diz que devemos ser sóbrios e vigilantes, até mesmo se estamos sempre confirmando a vitória de Jesus. Paulo diz exatamente o mesmo em Efésios 6.10-11. Ele não diz que devemos lutar contra os ataques astutos do inimigo, antes pelo contrário, que devemos nos tornar fortes no Senhor. Negamos o combate da fé? Não! Mas não lutamos para alcançar a vitória, lutamos a partir da vitória alcançada por Jesus! Talvez agora alguém possa retrucar: se Satanás de fato foi vencido, como então ele ainda pode estar tão atuante?
1. Porque a vitória do Senhor Jesus Cristo tem que ser colocada à prova diante do mundo visível e invisível por meio daqueles que crêem em Jesus Cristo.
2. Porque a pessoa só pode ser salva com base em sua livre decisão. Ela deve escolher entre Jesus e Satanás, entre luz e trevas, entre vida e morte.
3. Porque o Deus soberano e santo não tem necessidade de oprimir as trevas pela força. Pois pura e simplesmente a presença de Deus e o dom do Seu amor, Jesus Cristo, que, como a luz do mundo, reconciliou o mundo com Deus, tirou o poder de Satanás!
Que DEUS abençoe a todos.
Romanos 4.1-12
Romanos 4.1-12
1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
3 Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
4 Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
5 Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
6 E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras:
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
8 bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.
9 Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.
10 Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso.
11 E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça,
12 e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.
Romanos 4:1-12
Se uma escada é muito curta para alcançar um objeto colocado em local bastante alto, um homem que está um degrau acima não terá mais facilidade para alcançá-lo que outro que está um degrau abaixo. Lemos no capítulo anterior (3:22) que não há diferença: tanto gentios como judeus não alcançaram a glória de Deus. Ninguém tem acesso a ela pela escada da justiça própria, pois esta sempre será insuficiente. Uma prova disso é que mesmo Abraão (v. 3) e Davi (v. 6), que inquestionavelmente estariam no topo da escada das obras, não foram justificados por Deus pelas obras. E, se até mesmo eles não foram justificados, como nós o seríamos? Para demonstrar definitivamente que a salvação pela graça não tem nenhuma relação com as pretensões carnais nem com a "jactância" (3:27) do povo judeu, os versículos 9 e 10 recordam que o patriarca Abraão foi justificado pela fé antes do símbolo da circuncisão (Gênesis 15:6; 17:24). No momento em que Deus o justificou, ele estava na mesma posição dos pagãos.
Para ser salvo, o homem deve primeiramente reconhecer-se culpado, ou seja, deve concordar com a sentença divina mencionada no capítulo anterior. Deus justifica o ímpio e somente a ele (v. 5; Mateus 9:12).
Que DEUS abençoe a todos.
1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
3 Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
4 Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
5 Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
6 E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras:
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
8 bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.
9 Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.
10 Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso.
11 E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça,
12 e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.
Romanos 4:1-12
Se uma escada é muito curta para alcançar um objeto colocado em local bastante alto, um homem que está um degrau acima não terá mais facilidade para alcançá-lo que outro que está um degrau abaixo. Lemos no capítulo anterior (3:22) que não há diferença: tanto gentios como judeus não alcançaram a glória de Deus. Ninguém tem acesso a ela pela escada da justiça própria, pois esta sempre será insuficiente. Uma prova disso é que mesmo Abraão (v. 3) e Davi (v. 6), que inquestionavelmente estariam no topo da escada das obras, não foram justificados por Deus pelas obras. E, se até mesmo eles não foram justificados, como nós o seríamos? Para demonstrar definitivamente que a salvação pela graça não tem nenhuma relação com as pretensões carnais nem com a "jactância" (3:27) do povo judeu, os versículos 9 e 10 recordam que o patriarca Abraão foi justificado pela fé antes do símbolo da circuncisão (Gênesis 15:6; 17:24). No momento em que Deus o justificou, ele estava na mesma posição dos pagãos.
Para ser salvo, o homem deve primeiramente reconhecer-se culpado, ou seja, deve concordar com a sentença divina mencionada no capítulo anterior. Deus justifica o ímpio e somente a ele (v. 5; Mateus 9:12).
Que DEUS abençoe a todos.
Romanos 3.19-31
Romanos 3.19-31
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
Romanos 3:19-31
Diante do tribunal de Deus, toda a boca está agora calada. Os acusados, sem exceção, são culpáveis (v. 19). "Todos pecaram e carecem da glória de Deus" (v. 23). A terrível sentença "Certamente morrerás", pronunciada por Deus antes da queda do homem (Gênesis 2:17), agora é confirmada: "Porque o salário do pecado é a morte" (cap. 6:23). Para o incrédulo, gentio ou judeu, o julgamento é definitivo, e o tribunal diante do qual ele comparecerá um dia é uma terrível realidade (Apocalipse 20:11-15). Porém, há um Advogado que intervém a favor daqueles que O elegem pela fé, tanto judeus como gentios. Ele não procura minimizar os pecados que eles têm cometido, como freqüentemente fazem os advogados nos tribunais humanos. Ao contrário, Ele assume a defesa e diz: "A sentença é justa, mas já foi executada ; a dívida está paga; uma morte - a minha própria morte - pagou o terrível preço pelos seus pecados".
Sim, a justiça de Deus foi satisfeita, pois um crime expiado não pode ser punido pela segunda vez. E se Deus é justo em condenar os pecados, Ele permanece igualmente justo ao eximir de culpa o pecador "que tem fé em Jesus" (v. 26).
Que DEUS abençoe a todos.
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
Romanos 3:19-31
Diante do tribunal de Deus, toda a boca está agora calada. Os acusados, sem exceção, são culpáveis (v. 19). "Todos pecaram e carecem da glória de Deus" (v. 23). A terrível sentença "Certamente morrerás", pronunciada por Deus antes da queda do homem (Gênesis 2:17), agora é confirmada: "Porque o salário do pecado é a morte" (cap. 6:23). Para o incrédulo, gentio ou judeu, o julgamento é definitivo, e o tribunal diante do qual ele comparecerá um dia é uma terrível realidade (Apocalipse 20:11-15). Porém, há um Advogado que intervém a favor daqueles que O elegem pela fé, tanto judeus como gentios. Ele não procura minimizar os pecados que eles têm cometido, como freqüentemente fazem os advogados nos tribunais humanos. Ao contrário, Ele assume a defesa e diz: "A sentença é justa, mas já foi executada ; a dívida está paga; uma morte - a minha própria morte - pagou o terrível preço pelos seus pecados".
Sim, a justiça de Deus foi satisfeita, pois um crime expiado não pode ser punido pela segunda vez. E se Deus é justo em condenar os pecados, Ele permanece igualmente justo ao eximir de culpa o pecador "que tem fé em Jesus" (v. 26).
Que DEUS abençoe a todos.
2 Reis 6:18-33
2 Reis 6:18-33
18 E, como desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu.
19 Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria.
20 E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: Ó Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria.
21 E, quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
22 Mas ele disse: Não os ferirás; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor.
23 E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam; e os despediu e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel.
24 E sucedeu, depois disto, que Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e subiu e cercou a Samaria.
25 E houve grande fome em Samaria, porque eis que a cercaram, até que se vendeu uma cabeça de um jumento por oitenta peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de pombas por cinco peças de prata.
26 E sucedeu que, passando o rei pelo muro, uma mulher lhe bradou, dizendo: Acode-me, ó rei meu senhor.
27 E ele lhe disse: Se o Senhor te não acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar?
28 Disse-lhe mais o rei: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho.
29 Cozemos, pois, o meu filho, e o comemos; mas dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá cá o teu filho, para que o comamos; escondeu o seu filho.
30 E sucedeu que, ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes, e ia passando pelo muro; e o povo viu que o rei trazia cilício por dentro, sobre a sua carne,
31 E disse: Assim me faça Deus, e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
32 Estava então Eliseu assentado em sua casa, e também os anciãos estavam assentados com ele. E enviou o rei um homem adiante de si; mas, antes que o mensageiro viesse a ele, disse ele aos anciãos: Vistes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai pois que, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a porta, e empurrai-o para fora com a porta; porventura não vem, após ele, o ruído dos pés de seu senhor?
33 E, estando ele ainda falando com eles, eis que o mensageiro descia a ele; e disse: Eis que este mal vem do Senhor, que mais, pois, esperaria do Senhor?
Reis 6:18-33
Três vezes neste capítulo, em resposta às orações do profeta, olhos são abertos (vv. 17, 20), ou, ao contrário, são cegados (v. 18). Peçamos ao Senhor para abrir nossos olhos a fim de que não percamos a visão, como o servo de Eliseu, do poder que está à nossa disposição. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor” (Salmo 121:1-2). Elias foi um profeta apenas de julgamento. Eliseu teve o privilégio de usar uma arma ainda mais eficiente: a graça. Ele demonstrou misericórdia para com seus inimigos e venceu o mal com o bem. Nossos pensamentos se voltam para Jesus. Ele usou habilmente tanto o poder quanto a graça. Após ter feito com uma única palavra cair no chão Seus perseguidores, Ele curou o servo cuja orelha Pedro cortara (João 18:6; Lucas 22:51).
Essa grande festa nos remete à “grande ceia” da graça (Lucas 14:17). Deus convida até Seus inimigos para o banquete.
Infelizmente, o generoso ato de Eliseu não teve resposta! Os sírios sitiaram Samaria e causaram uma fome com pavorosas conseqüências. Porém o Senhor utilizaria esse evento para demonstrar ao mesmo tempo Seu poder e Sua graça.
Que DEUS abençoe a todos.
18 E, como desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu.
19 Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria.
20 E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: Ó Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria.
21 E, quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
22 Mas ele disse: Não os ferirás; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor.
23 E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam; e os despediu e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel.
24 E sucedeu, depois disto, que Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e subiu e cercou a Samaria.
25 E houve grande fome em Samaria, porque eis que a cercaram, até que se vendeu uma cabeça de um jumento por oitenta peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de pombas por cinco peças de prata.
26 E sucedeu que, passando o rei pelo muro, uma mulher lhe bradou, dizendo: Acode-me, ó rei meu senhor.
27 E ele lhe disse: Se o Senhor te não acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar?
28 Disse-lhe mais o rei: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho.
29 Cozemos, pois, o meu filho, e o comemos; mas dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá cá o teu filho, para que o comamos; escondeu o seu filho.
30 E sucedeu que, ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes, e ia passando pelo muro; e o povo viu que o rei trazia cilício por dentro, sobre a sua carne,
31 E disse: Assim me faça Deus, e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
32 Estava então Eliseu assentado em sua casa, e também os anciãos estavam assentados com ele. E enviou o rei um homem adiante de si; mas, antes que o mensageiro viesse a ele, disse ele aos anciãos: Vistes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai pois que, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a porta, e empurrai-o para fora com a porta; porventura não vem, após ele, o ruído dos pés de seu senhor?
33 E, estando ele ainda falando com eles, eis que o mensageiro descia a ele; e disse: Eis que este mal vem do Senhor, que mais, pois, esperaria do Senhor?
Reis 6:18-33
Três vezes neste capítulo, em resposta às orações do profeta, olhos são abertos (vv. 17, 20), ou, ao contrário, são cegados (v. 18). Peçamos ao Senhor para abrir nossos olhos a fim de que não percamos a visão, como o servo de Eliseu, do poder que está à nossa disposição. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor” (Salmo 121:1-2). Elias foi um profeta apenas de julgamento. Eliseu teve o privilégio de usar uma arma ainda mais eficiente: a graça. Ele demonstrou misericórdia para com seus inimigos e venceu o mal com o bem. Nossos pensamentos se voltam para Jesus. Ele usou habilmente tanto o poder quanto a graça. Após ter feito com uma única palavra cair no chão Seus perseguidores, Ele curou o servo cuja orelha Pedro cortara (João 18:6; Lucas 22:51).
Essa grande festa nos remete à “grande ceia” da graça (Lucas 14:17). Deus convida até Seus inimigos para o banquete.
Infelizmente, o generoso ato de Eliseu não teve resposta! Os sírios sitiaram Samaria e causaram uma fome com pavorosas conseqüências. Porém o Senhor utilizaria esse evento para demonstrar ao mesmo tempo Seu poder e Sua graça.
Que DEUS abençoe a todos.
2 Reis 6:1-17
2 Reis 6:1-17
1 E DISSERAM os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito.
2 Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide.
3 E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
4 E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.
5 E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado.
6 E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.
7 E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou.
8 E o rei da Síria fazia guerra a Israel; e consultou com os seus servos, dizendo: Em tal e tal lugar estará o meu acampamento.
9 Mas o homem de Deus enviou ao rei de Israel, dizendo: Guarda-te de passares por tal lugar; porque os sírios desceram ali.
10 Por isso o rei de Israel enviou àquele lugar, de que o homem de Deus lhe dissera, e de que o tinha avisado, e se guardou ali, não uma nem duas vezes.
11 Então se turbou com este incidente o coração do rei da Síria, chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel?
12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.
13 E ele disse: Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã.
14 Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade.
15 E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?
16 E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
17 E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
2 Reis 6:1-17
“Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós.” É isso o que se ouve acerca do cristianismo. Aos olhos do mundo, a vida cristã realmente parece muito restritiva, pois muitas coisas são proibidas. Se pensamos assim, é porque nosso olhar está direcionado para o lado errado. O céu e toda a sua vastidão estão diante de nós.
O pequeno incidente que se segue é de uma simplicidade comovente. Eliseu se preocupou tanto em devolver a ferramenta ao que a havia perdido quanto em devolver à mãe o garoto morto. Da mesma maneira, vemos o Senhor da glória lavando os pés dos discípulos e preparando uma refeição para eles (João 13:5; 21:13). Nada é pequeno demais para o Senhor Jesus. Cada um de nós certamente já passou por essa experiência.
A guerra começa entre Israel e os sírios. Porém havia um terceiro exército nas proximidades, de cuja existência somente o profeta tinha conhecimento. Eram os guerreiros celestiais: anjos que Deus havia colocado como uma muralha de fogo em torno de Seu servo (Salmo 34:7). Para vê-los, era necessário ter olhos de fé. Assim como Eliseu, também Jesus no Getsêmani disse a Pedro que o Pai poderia enviar doze legiões de anjos para defendê-Lo se Ele o pedisse (Mateus 26:53).
Que DEUS abençoe a todos.
1 E DISSERAM os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito.
2 Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide.
3 E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
4 E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.
5 E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado.
6 E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.
7 E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou.
8 E o rei da Síria fazia guerra a Israel; e consultou com os seus servos, dizendo: Em tal e tal lugar estará o meu acampamento.
9 Mas o homem de Deus enviou ao rei de Israel, dizendo: Guarda-te de passares por tal lugar; porque os sírios desceram ali.
10 Por isso o rei de Israel enviou àquele lugar, de que o homem de Deus lhe dissera, e de que o tinha avisado, e se guardou ali, não uma nem duas vezes.
11 Então se turbou com este incidente o coração do rei da Síria, chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel?
12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.
13 E ele disse: Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã.
14 Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade.
15 E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?
16 E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
17 E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
2 Reis 6:1-17
“Disseram os discípulos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos contigo é estreito demais para nós.” É isso o que se ouve acerca do cristianismo. Aos olhos do mundo, a vida cristã realmente parece muito restritiva, pois muitas coisas são proibidas. Se pensamos assim, é porque nosso olhar está direcionado para o lado errado. O céu e toda a sua vastidão estão diante de nós.
O pequeno incidente que se segue é de uma simplicidade comovente. Eliseu se preocupou tanto em devolver a ferramenta ao que a havia perdido quanto em devolver à mãe o garoto morto. Da mesma maneira, vemos o Senhor da glória lavando os pés dos discípulos e preparando uma refeição para eles (João 13:5; 21:13). Nada é pequeno demais para o Senhor Jesus. Cada um de nós certamente já passou por essa experiência.
A guerra começa entre Israel e os sírios. Porém havia um terceiro exército nas proximidades, de cuja existência somente o profeta tinha conhecimento. Eram os guerreiros celestiais: anjos que Deus havia colocado como uma muralha de fogo em torno de Seu servo (Salmo 34:7). Para vê-los, era necessário ter olhos de fé. Assim como Eliseu, também Jesus no Getsêmani disse a Pedro que o Pai poderia enviar doze legiões de anjos para defendê-Lo se Ele o pedisse (Mateus 26:53).
Que DEUS abençoe a todos.
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