Mateus 17.14-27
14 E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
15 Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água.
16 Apresentei -o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
17 Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino.
18 E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado.
19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo?
20 E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.
21 Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.
22 Reunidos eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens;
23 e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará. Então, os discípulos se entristeceram grandemente.
24 Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?
25 Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?
26 Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos.
27 Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira -o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma -o e entrega-lhes por mim e por ti.
Mateus 17:14-27
A adoração do cristão tem por efeito transportá-lo em espírito "ao topo do monte" na companhia do Senhor glorificado. Que bom seria se pudéssemos gozar de tais momentos com muito mais freqüência! Porém, é necessário saber como voltar com Ele para as circunstâncias da vida neste mundo onde Satanás reina. É esta a experiência que os discípulos têm de enfrentar aqui. A cura do menino lunático é a oportunidade para que o Senhor Jesus enfatize o maravilhoso poder da fé.
A cena dos versículos 24 a 27 é ao mesmo tempo instrutiva e comovedora. Pedro, sempre agindo sem pensar e esquecendo a visão da glória e a voz do Pai, compromete-se a pagar o imposto do templo em nome do seu Mestre. O Senhor Jesus gentilmente pergunta-lhe se o filho de um rei paga impostos ao seu próprio pai. (Simão havia reconhecido pouco tempo atrás que Jesus era o Filho do Deus vivo!). Depois disso, o Senhor encarrega Pedro de pagar o imposto, apesar de não precisar fazê-lo. Mas ao mesmo tempo manifesta Seu poder: Ele é o que controla toda a criação, incluindo os peixes do mar (Salmo 8:6-8). E manifesta Seu amor associando-Se ao fraco discípulo e pagando por ele também.
Que DEUS abençoe a todos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Mateus 17:1-13
Mateus 17.1-13
1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.
2 E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.
5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
6 Ouvindo -a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo.
7 Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!
8 Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus.
9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.
10 Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?
11 Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas.
12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.
13 Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.
Mateus 17:1-13
O capítulo 16 termina com os pensamentos dos sofrimentos e da morte do Senhor Jesus. O capítulo 17 começa com a aparição de Cristo em glória, que responde a uma promessa feita aos discípulos: "Alguns aqui se encontram que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino" (cap. 16:28). Depois do menosprezo de Seu Filho por parte de Israel, e das distintas formas de incredulidade que encontrou, Deus quis dar a testemunhas escolhidas entre o povo uma antecipação da Sua majestade. Que cena espetacular! Mas as três testemunhas foram incapazes de suportá-la. O temor se apossou deles e logo veio o sono (Lucas 9:32). E ao final, Deus teve de falar para impedir que Seu Amado fosse confundido com os dois companheiros de Sua glória. Mais tarde, somente depois da ressurreição, é que os discípulos compreenderam a importância dessa magnífica visão, e foram autorizados a contá-la. É o que Pedro faz em sua segunda epístola (cap. 1:17-18). Porém agora, enquanto Moisés e Elias voltam ao seu descanso, o Filho de Deus novamente assume a humilde "forma de servo", que havia deixado por apenas um instante, e descendo do monte, empreende de novo o caminho solitário até a cruz.
Que DEUS abençoe a todos.
1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.
2 E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.
5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
6 Ouvindo -a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo.
7 Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!
8 Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus.
9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.
10 Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?
11 Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas.
12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.
13 Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.
Mateus 17:1-13
O capítulo 16 termina com os pensamentos dos sofrimentos e da morte do Senhor Jesus. O capítulo 17 começa com a aparição de Cristo em glória, que responde a uma promessa feita aos discípulos: "Alguns aqui se encontram que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino" (cap. 16:28). Depois do menosprezo de Seu Filho por parte de Israel, e das distintas formas de incredulidade que encontrou, Deus quis dar a testemunhas escolhidas entre o povo uma antecipação da Sua majestade. Que cena espetacular! Mas as três testemunhas foram incapazes de suportá-la. O temor se apossou deles e logo veio o sono (Lucas 9:32). E ao final, Deus teve de falar para impedir que Seu Amado fosse confundido com os dois companheiros de Sua glória. Mais tarde, somente depois da ressurreição, é que os discípulos compreenderam a importância dessa magnífica visão, e foram autorizados a contá-la. É o que Pedro faz em sua segunda epístola (cap. 1:17-18). Porém agora, enquanto Moisés e Elias voltam ao seu descanso, o Filho de Deus novamente assume a humilde "forma de servo", que havia deixado por apenas um instante, e descendo do monte, empreende de novo o caminho solitário até a cruz.
Que DEUS abençoe a todos.
Êxodo 32:11-20
Êxodo 32:11-20
11 Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
14 Então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
15 E virou-se Moisés e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.
16 E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.
17 E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
18 Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam, eu ouço.
19 E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;
20 E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
Êxodo 32:11-20
"O teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu", disse o Senhor a Moisés (v. 7). "De jeito nenhum", responde Moisés. "É 'teu povo, que tiraste da terra…' (v. 11). Por causa disso é impossível que o Senhor os destruas". Jesus, em João 17, orando a favor dos Seus, diz a mesma coisa a Seu Pai: "São teus" (v. 9).
Moisés é aqui um hábil advogado. Outrora ele havia declarado não ser um homem eloqüente, que era "pesado de boca" (4:10). Mas agora seu coração se agita em defesa de Israel, e da abundância de seu coração, pelo Espírito, ele roga em favor do povo de Deus! Contudo, todo o zelo de Moisés não poderia impedir que o Senhor destruísse Israel se a lei que os condenava fosse agora aplicada com rigor. Uma dessas duas coisas — a lei ou o povo culpado — devia ser colocada de lado. Deus, em Sua graça, faz com que a lei seja colocada de lado; então Moisés, segundo os pensamentos de Deus, quebra as duas tábuas de pedra ao pé do monte.
O Senhor Jesus não desceu a este mundo culpado para revogar a lei. Pelo contrário, Ele a cumpriu perfeitamente antes de suportar a sua maldição na cruz (Mateus 5:17-18; Gálatas 3:13).
Que DEUS abençoe a todos.
11 Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
14 Então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
15 E virou-se Moisés e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.
16 E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.
17 E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
18 Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam, eu ouço.
19 E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;
20 E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
Êxodo 32:11-20
"O teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu", disse o Senhor a Moisés (v. 7). "De jeito nenhum", responde Moisés. "É 'teu povo, que tiraste da terra…' (v. 11). Por causa disso é impossível que o Senhor os destruas". Jesus, em João 17, orando a favor dos Seus, diz a mesma coisa a Seu Pai: "São teus" (v. 9).
Moisés é aqui um hábil advogado. Outrora ele havia declarado não ser um homem eloqüente, que era "pesado de boca" (4:10). Mas agora seu coração se agita em defesa de Israel, e da abundância de seu coração, pelo Espírito, ele roga em favor do povo de Deus! Contudo, todo o zelo de Moisés não poderia impedir que o Senhor destruísse Israel se a lei que os condenava fosse agora aplicada com rigor. Uma dessas duas coisas — a lei ou o povo culpado — devia ser colocada de lado. Deus, em Sua graça, faz com que a lei seja colocada de lado; então Moisés, segundo os pensamentos de Deus, quebra as duas tábuas de pedra ao pé do monte.
O Senhor Jesus não desceu a este mundo culpado para revogar a lei. Pelo contrário, Ele a cumpriu perfeitamente antes de suportar a sua maldição na cruz (Mateus 5:17-18; Gálatas 3:13).
Que DEUS abençoe a todos.
Êxodo 32:1-10
Êxodo 32:1-10
1 MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
2 E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.
3 Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.
4 E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
5 E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Senhor.
6 E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.
7 Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
8 E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
9 Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
Êxodo 32:1-10
Talvez alguém preferisse passar direto da descrição do tabernáculo no capítulo 31 para sua construção no capítulo 35. Mas entre as duas coisas há um sombrio episódio na história deste infeliz povo. No exato momento em que Deus estava dando a lei a Moisés no monte, o povo já estava lá embaixo transgredindo os dois primeiros mandamentos. E enquanto o Senhor instruía Seu servo acerca da adoração a Si mesmo, Israel iniciava uma adoração idólatra. Quão grande é a perversidade e a ingratidão humanas, e a prontidão em esquecer a bondade de Deus (Salmo 78:11 e 106:19-23)! "Idolatria" não é somente o pecado de Israel e dos gentios. Ao recordar este episódio, o apóstolo Paulo se vê obrigado a advertir os cristãos (1 Coríntios 10:7, 14). Um ídolo é qualquer coisa que ocupa em nosso coração o lugar que pertence só ao Senhor Jesus. Pode ser algo semelhante ao bezerro de ouro, (1) à semelhança dos deuses deste mundo (os egípcios adoravam o touro Ápis), (2) projetado segundo os moldes da imaginação da mente humana, (3) feito com ferramenta para esculpir: o fruto de nossos próprios esforços (Isaías 44:10-12). Tudo isso pode acontecer quando perdemos de vista o retorno de nosso Mediador, Cristo, que agora está ausente, no céu, da mesma maneira que Moisés estava ausente, no monte.
Que DEUS abençoe a todos.
1 MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
2 E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.
3 Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.
4 E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
5 E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Senhor.
6 E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.
7 Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
8 E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
9 Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
Êxodo 32:1-10
Talvez alguém preferisse passar direto da descrição do tabernáculo no capítulo 31 para sua construção no capítulo 35. Mas entre as duas coisas há um sombrio episódio na história deste infeliz povo. No exato momento em que Deus estava dando a lei a Moisés no monte, o povo já estava lá embaixo transgredindo os dois primeiros mandamentos. E enquanto o Senhor instruía Seu servo acerca da adoração a Si mesmo, Israel iniciava uma adoração idólatra. Quão grande é a perversidade e a ingratidão humanas, e a prontidão em esquecer a bondade de Deus (Salmo 78:11 e 106:19-23)! "Idolatria" não é somente o pecado de Israel e dos gentios. Ao recordar este episódio, o apóstolo Paulo se vê obrigado a advertir os cristãos (1 Coríntios 10:7, 14). Um ídolo é qualquer coisa que ocupa em nosso coração o lugar que pertence só ao Senhor Jesus. Pode ser algo semelhante ao bezerro de ouro, (1) à semelhança dos deuses deste mundo (os egípcios adoravam o touro Ápis), (2) projetado segundo os moldes da imaginação da mente humana, (3) feito com ferramenta para esculpir: o fruto de nossos próprios esforços (Isaías 44:10-12). Tudo isso pode acontecer quando perdemos de vista o retorno de nosso Mediador, Cristo, que agora está ausente, no céu, da mesma maneira que Moisés estava ausente, no monte.
Que DEUS abençoe a todos.
Isaías 25:4; 32:1-2
Terça-feira 29 Junho
Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor. Eis que reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta (Isaías 25:4; 32:1-2).
Refúgio
Alpinistas conhecem os benefícios de um refúgio, por mais tosco que seja, quando tempestades irrompem inesperadamente. E os habitantes de áreas desérticas quando assolados por tempestades de areia? Esses povos compreendiam perfeitamente a imagem usada na profecia acima.
A aplicação profética se refere aos eventos apocalípticos dos últimos dias. Mas existe também uma aplicação atual para os que enfrentam sofrimentos. Saber que o Senhor Jesus Cristo está perto é o que segura e sustenta os redimidos quando passam por tribulações. O Salmo 121 afirma: “O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma” (v. 7).
Um refúgio é o melhor lugar para se estar quando a tempestade desaba. Um lugar de sombra em dias de sol escaldante e ribeiros em terras secas também. Durante nossa vida experimentamos não apenas grandes chuvas, mas pequenos e constantes problemas e preocupações, que nos pressionam ainda mais em tempos difíceis, colocando sobre nossas costas um peso esmagador. Às vezes não nos causam dores intensas, mas esgotam nossas forças e nos desencorajam. Mas Jesus está sempre presente para proteger o coração dos Seus. Ele é a Sombra à nossa direita (Salmo 121:5).
Que DEUS abençoe a todos.
Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor. Eis que reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta (Isaías 25:4; 32:1-2).
Refúgio
Alpinistas conhecem os benefícios de um refúgio, por mais tosco que seja, quando tempestades irrompem inesperadamente. E os habitantes de áreas desérticas quando assolados por tempestades de areia? Esses povos compreendiam perfeitamente a imagem usada na profecia acima.
A aplicação profética se refere aos eventos apocalípticos dos últimos dias. Mas existe também uma aplicação atual para os que enfrentam sofrimentos. Saber que o Senhor Jesus Cristo está perto é o que segura e sustenta os redimidos quando passam por tribulações. O Salmo 121 afirma: “O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma” (v. 7).
Um refúgio é o melhor lugar para se estar quando a tempestade desaba. Um lugar de sombra em dias de sol escaldante e ribeiros em terras secas também. Durante nossa vida experimentamos não apenas grandes chuvas, mas pequenos e constantes problemas e preocupações, que nos pressionam ainda mais em tempos difíceis, colocando sobre nossas costas um peso esmagador. Às vezes não nos causam dores intensas, mas esgotam nossas forças e nos desencorajam. Mas Jesus está sempre presente para proteger o coração dos Seus. Ele é a Sombra à nossa direita (Salmo 121:5).
Que DEUS abençoe a todos.
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