DO SINAI AO CALVÁRIO
"O texto para a mensagem de hoje está no livro de Hebreus, capítulo 12:18: "Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que, quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas superiores ao que fala o próprio Abel". (Hebreus 12:18 a 24)
O texto que acabo de ler fala do monte Sinai e do monte Sião. Ele menciona Jerusalém, onde está localizado o monte do Calvário, lugar onde Jesus morreu. O autor da epístola aos Hebreus diz que nós não chegamos ao monte Sinai, mas a Jesus, o Mediador da nova aliança.
Quero falar desses dois montes: o Sinai e o Calvário. Eles, aparentemente, são dois montes contraditórios. No Sinai, Deus mata; no Calvário, Deus morre na pessoa de Seu Filho. No Sinai, Deus grita; no Calvário, Deus suplica. No Sinai, Deus ameaça; no Calvário, Deus espera.
Conheço muitas pessoas que vivem aflitas por algumas coisas que não compreendem na Palavra de Deus.
Certa ocasião, um universitário ateu, me mostrou as aparentes incoerências que achou na Bíblia: um Deus cruel no Velho Testamento e outro Deus bondoso no Novo Testamento. Então me perguntou: "Como você pode acreditar num Deus tão incoerente"?
Aquele rapaz tinha sérios conflitos para entender a Bíblia, mas tenho impressão de que muitos dos chamados cristãos também teem sérios questionamentos quando leem a Bíblia. Há muitos cristãos que não gostam do Velho Testamento, e não o leem porque está cheio de relatos sangrentos. Sabem que é parte da Palavra de Deus, mas não se deleitam em lê-lo. Existem outros que vão mais além: anulam o Velho Testamento. Aceitam esses livros como históricos, mas acham que não tem nada a ver com as verdades espirituais. Para eles, o cristianismo está resumido no Novo Testamento. Se isso fosse verdade, o jovem ateu teria razão. Deus seria incoerente.
O Deus do Velho Testamento, porém, não é diferente, é o mesmo do Novo Testamento. Ele não é mau e radical no Velho, e bom, amoroso, misericordioso no Novo, não! A Bíblia diz que Deus É eterno, Nele não existe mudança nem sombra de variação. Deus não é homem para mudar. Ele sempre foi amor; Ele não foi intransigência e agora é amor. Ele sempre foi amor e sempre foi justiça.
Por que, então, dois montes? Por que no Sinai Deus grita, fala em meio do fogo, do trovão, da fumaça? Se até um animal se aproximasse do monte, seria apedrejado. E por que no Calvário Jesus suplica, chora, morre? Esbofetearam Seu rosto e Ele não disse nada, apenas clamou: "...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34) O que aconteceu a Deus? Aonde foi o Deus do Sinai? É outro Deus o Deus do Calvário?
Precisamos entender isto porque por trás desta aparente incoerência, existe uma das mensagens mais lindas que podemos conhecer.
Em primeiro lugar, precisamos saber para quem Deus falou no Sinai. Aquele povo do Sinai era um povo que vinha de quatro séculos de escravidão. Durante quatro gerações esse povo só tinha entendido a linguagem do chicote, do grito e da ameaça. Nunca ninguém falou com amor àquele povo. Os patrões egípcios gritavam, xingavam, castigavam e surravam. Eles tinham aprendido a entender a única linguagem que lhes falavam: o grito, a ameaça, o medo, o pânico, o castigo.
Quando Deus tirou aquele povo da escravidão e quis levá-lo à terra da liberdade, viu com tristeza que durante os anos de escravidão no Egito, aquele povo havia se esquecido dos princípios que preservam a vida.
Meu amigo, as leis não foram estabelecidas para atormentar ninguém. Elas foram estabelecidas para preservar a vida. Quando você vai ao zoológico e passa perto da jaula dos leões, encontra uma placa que diz: "Não se aproxime." Essa lei não é para perturbar ninguém. As leis têm como propósito preservar a vida. Se você quiser, pode fingir que não viu a placa. Mas quando o leão devorar a sua mão, não jogue a culpa no administrador do zoológico.
Deus estabeleceu leis neste mundo para preservar a vida. Durante os anos de escravidão no Egito, o povo de Israel se esqueceu completamente dessas leis. Os israelitas se afundando, se arruinando, estavam caminhando rumo à morte e à auto-destruição. Mas agora, livres, Deus tinha o trabalho de reeducar esse povo. Como ensinar princípios de vida a um povo que tinha aprendido a entender somente a linguagem do grito, do castigo, da ameaça e do medo? Como falar com amor a um povo que não entendia a linguagem do amor? Como apelar com misericórdia a um povo que durante quatro séculos só tinha entendido a linguagem da ameaça?
Num momento da história, como medida de emergência, Deus teve que falar na única linguagem que aquele povo entendia: a liguagem do grito, do fogo e da fumaça. Era a única maneira de comunicar-se com eles. Deus tinha a delicada responsabilidade de reensinar aquele povo os princípios preservadores da vida e em Seu infinito amor, teve que deixar de lado Sua linguagem de amor e usar a única linguagem que eles entendiam. Mas por trás desse grito, desse chicote, dessa ameaça, estava o maravilhoso amor de Deus tentando reeducar um povo escravo. Acontece que o plano de Deus não era falar para sempre em meio aos gritos, ao chicote, ao medo, não! Essa era uma linguagem de emergência. Deus queria arrancar o povo da experiência traumática do Sinai e levá-lo lentamente à experiência do Calvário, onde o povo não tivesse que obedecer por dever, mas por amor; onde o povo não tivesse que obedecer por medo, mas por convicção interior; onde as leis não precisassem ser escritas em tábuas em meio ao fogo, mas nas tábuas íntimas do coração.
Agora veja, diante dos princípios preservadores da vida que estão sintetizados nos dez mandamentos de Êxodo 20, o mundo cristão se divide em três grandes grupos. O primeiro é formado por aqueles que se agarram com unhas e dentes ao Sinai. Para eles, vida cristã é norma, lei, ponto, vírgula. Para eles, a experiência cristã se resume em andar sempre rastejando diante de Deus. Eles são indignos de olhar para Deus. Para eles, Deus não é um Pai, é um destruidor vingativo. Deus não lhes inspira amor. Eles sentem que seu dever é amá-Lo, mas o que domina sua experiência é o temor e o medo. Vivem apavorados, só pensando em lei, mandamentos e normas. Não têm outra coisa diante dos olhos. A vida cristã destas pessoas é como a experiência de um homem que tem que caminhar 100 metros pisando em ovos com a responsabilidade de não quebrar nenhum deles.
Ah, querido! Como andar pisando em ovos sem quebrá-los? Muitos cristãos vivem seu cristianismo assim. Tudo o que eles pensam é lei: Posso fazer? Não posso fazer? É lícito? Não é lícito? A vida deles é uma coleção de proibições, de normas, de regulamentes. Vivem a experiência traumática do Sinai.
O outro grupo de cristãos é formado por aqueles que, com a graça de Deus, saem da experiência do Sinai e chegam ao Calvário, onde se apaixonam por Jesus e dizem: "Senhor Jesus, eu Te amo com todo o meu ser, eu quero viver para Ti. Tu morreste na cruz por mim. Andarei em Teus caminhos não porque tenha medo da morte, mas porque quero ver-Te feliz. Guardarei Teus princípios, não porque tenho medo de me queimar no inferno, mas porque Tu és a coisa mais linda na minha vida e eu sei que Tu estabelecestes esses princípios para preservá-la". Esse grupo de cristãos finalmente chegou ao Calvário. O centro da experiência deles não é a lei; é Cristo. O Calvário não acaba com a responsabilidade que eles têm diante da lei de Deus, não. Pelo contrário, aumenta a sua responsabilidade diante dos princípios preservadores da vida. A única diferença é que no Sinai se obedece por medo e no Calvário se obedece por amor. Mas o Calvário não libera ninguém da obediência. Muito cuidado com isso. A diferença é que no Sinai só se está preocupado com tábuas de pedra escritas, mas no Calvário os princípios preservadores da vida já não estão apenas escritos em tábuas de pedra, estão escritos no coração. É a essa experiência que Deus quer levar você: a obediência por amor.
Se você meditar um pouco, chegará à conclusão que no Calvário a sua responsabilidade aumenta. Quer entender melhor este assunto? No Sinai Deus dizia: "Não adulterarás". (Exodo 20:14) No Calvário Deus diz: "Ouviste o que foi dito: não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela". (Mateus 5:27 e 28)
Você vê? A lei do Calvário é maior que a do Sinai. No Sinai Deus diz: "Não matarás". (Êxodo 20:13) E no Calvário Deus diz: "Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás... Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento..." (Mateus 5:21 e 22)
Há muita gente sincera, maravilhosamente sincera, que ama a Jesus com todo o seu coração e pensa que a Lei de Deus não tem mais valor hoje. Muito cuidado. O Calvário não o liberta da lei, liberta-o do pecado. Por que haveria de libertá-lo da Lei se ela protege a sua vida? O Calvário aumenta minha responsabilidade diante da Lei, só que já não há a experiência traumática do medo, do chicote e do grito; é a experiência do amor.
No Sinai, as pessoas querem obedecer para salvar-se. Mas no Calvário as pessoas salvam-se em Cristo, e obedecem porque estão salvos.
O terceiro grupo de cristãos é formado por gente maravilhosa e sincera que, querendo sair do Sinai e chegar ao Calvário, se perde no deserto. Eles pensam mais ou menos assim: Jesus me perdoa, me aceita e não preciso mais da Lei.
Querido, a Lei de Deus é Seu caráter. E Seu caráter é tão eterno quanto é eterno Deus. Ele não estabeleceu leis para atormentar ninguém. Mas também não estabeleceu Sua Lei para que alguém pense que pode se salvar por cumpri-la. Se você acredita que pode se salvar guardando mandamentos, está completamente enganado. Esta é uma das maiores heresias bíblicas. Ninguém pode salvar-se guardando mandamentos. A Bíblia nunca ensinou isso. Mas se você pensa que quem é salvo em Cristo pode deixar de lado os mandamentos de Deus, precisa também revisar a sua maneira de pensar.
O problema não está com a Lei, está com a experiência do ser humano. Deixe a Lei onde sempre esteve. Ela contém os princípios preservadores da vida. Não há nada de errado nos Mandamentos de Deus. O erro está com a nossa experiênica. Uns os guardam querendo salvar-se; outros, querendo salvar-se em Cristo, tomam os Mandamentos e os jogam fora. O erro está com os seres humanos. Por favor, deixe a Lei de Deus em seu lugar.
Um dia, todos teremos que fazer a grande decisão: escolher o caminho. Ou viveremos a experiência traumática do Sinai, ou nos apaixonaremos por Cristo e aprenderemos a viver os princípios de vida por amor a Ele. Aí, obedecer não será uma obrigação porque você O ama. A vida cristã não é mais uma obrigação e você se deleitará em fazer a vontade de seu Pai.
Ao longo de minha vida tenho encontrado pessoas sinceras, que pensam que guardando os mandamentos podem salvar-se. Outras, também sinceras, pensando que, se foram salvas em Cristo, não precisam mais guardar mandamentos. Ah, meu amigo, como gostaria neste momento de pedir a Deus que faça algo que ser humano nenhum pode fazer; que entre em seu coração, que abra seus olhos, que lhe mostre que não é guardando os mandamentos que vai se salvar, mas que também lhe mostre que, se você foi salvo em Cristo, não pode deixar de lado os mandamentos de Deus. Você não guarda mandamentos para salvar-se, é Cristo que o salva. Mas se você foi salvo, se deleitará em fazer a vontade de Deus.
Você sente um vazio estranho no coração? Há noites em que você se deita e tem a sensação de que tudo na sua vida está errado? Você precisa descobrir a Jesus como seu grande Salvador e Amigo. Aceite-O agora. Ele o receberá. Ele está com os braços abertos, lhe esperando. Ele curará suas feridas e tirará seus temores. Ao Seu lado, você nunca mais estará só.
ORAÇÃO
Pai querido, ajuda-nos a entender a Tua lei, pois ela foi feita com tanto amor para facilitar a nossa vida nesta Terra. Ajuda-nos a entender que o Teu sangue foi derramado no Calvário para nos salvar e que só esse sangue pode nos libertar do pecado e nos dar a vida eterna. Em nome de Jesus, amém.
Que DEUS abençoe a todos.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Salmos 24:3
QUEM?
Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar? Sal. 24:3.
O drama que Rudy vivia é o drama de muitos cristãos. Ele sabia tudo aquilo que devia fazer e conhecia também o que não devia fazer. Sua tragédia consistia no fato de não conseguir viver à altura dos princípios que conhecia, por mais que se esforçasse por fazê-lo. Ultimamente tinha chegado à conclusão de que era “impossível” viver a vida cristã.
O Salmo 24, do qual tiramos o texto para hoje, era cantado antifonalmente, enquanto a arca era levada para Jerusalém. Os sacerdotes perguntavam cantando: “Quem subirá ao monte do Senhor?” E o povo respondia em coro: “O que é limpo de mãos e puro de coração” (versos 3 e 4).
Embora o monte santo naquele tempo fosse Sião, ele simboliza sem dúvida nenhuma o Céu. Neste sentido, a pergunta seria: “Quem subirá ao Céu com Jesus para permanecer eternamente na presença do Pai?” A resposta é um requisito impossível de ser cumprido da perspectiva humana: “O puro de coração.”
Você pode limpar seu corpo, lavar suas vestes, desinfetar sua pele; mas, e o coração? Em certa ocasião, Deus afirmou através de Jeremias: “Pelo que ainda que te laves com salitre e amontoes potassa, continua a mácula da tua iniqüidade perante Mim.”
Ninguém neste mundo pode purificar o coração e as intenções íntimas. A cultura e a educação humanas podem ajudar-nos a disfarçar, aparentar e dissimular os desejos ocultos. Podem refinar as nossas atitudes externas, mas não podem purificar o coração. E na presença do Senhor só permanecerão os limpos de coração. Ao santo monte só subirão os puros na intimidade de suas intenções.
Quando Jesus falou aos Seus discípulos acerca das mansões celestiais que Ele iria preparar, Tomé perguntou ansioso: “Como saber o caminho?” A resposta do Mestre foi: “Eu sou o caminho, .... ninguém vem ao Pai senão por Mim.” João 14:5 e 6.
Só Deus nos qualifica para entrar na presença do Pai. Tudo o que você e eu precisamos fazer é ir a Jesus e viver em comunhão com Ele.
Por isso, diante da pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar?” Responda: Pela graça de Jesus, e em Seu nome, espero estar lá.
Que DEUD abençoe a todos.
Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar? Sal. 24:3.
O drama que Rudy vivia é o drama de muitos cristãos. Ele sabia tudo aquilo que devia fazer e conhecia também o que não devia fazer. Sua tragédia consistia no fato de não conseguir viver à altura dos princípios que conhecia, por mais que se esforçasse por fazê-lo. Ultimamente tinha chegado à conclusão de que era “impossível” viver a vida cristã.
O Salmo 24, do qual tiramos o texto para hoje, era cantado antifonalmente, enquanto a arca era levada para Jerusalém. Os sacerdotes perguntavam cantando: “Quem subirá ao monte do Senhor?” E o povo respondia em coro: “O que é limpo de mãos e puro de coração” (versos 3 e 4).
Embora o monte santo naquele tempo fosse Sião, ele simboliza sem dúvida nenhuma o Céu. Neste sentido, a pergunta seria: “Quem subirá ao Céu com Jesus para permanecer eternamente na presença do Pai?” A resposta é um requisito impossível de ser cumprido da perspectiva humana: “O puro de coração.”
Você pode limpar seu corpo, lavar suas vestes, desinfetar sua pele; mas, e o coração? Em certa ocasião, Deus afirmou através de Jeremias: “Pelo que ainda que te laves com salitre e amontoes potassa, continua a mácula da tua iniqüidade perante Mim.”
Ninguém neste mundo pode purificar o coração e as intenções íntimas. A cultura e a educação humanas podem ajudar-nos a disfarçar, aparentar e dissimular os desejos ocultos. Podem refinar as nossas atitudes externas, mas não podem purificar o coração. E na presença do Senhor só permanecerão os limpos de coração. Ao santo monte só subirão os puros na intimidade de suas intenções.
Quando Jesus falou aos Seus discípulos acerca das mansões celestiais que Ele iria preparar, Tomé perguntou ansioso: “Como saber o caminho?” A resposta do Mestre foi: “Eu sou o caminho, .... ninguém vem ao Pai senão por Mim.” João 14:5 e 6.
Só Deus nos qualifica para entrar na presença do Pai. Tudo o que você e eu precisamos fazer é ir a Jesus e viver em comunhão com Ele.
Por isso, diante da pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar?” Responda: Pela graça de Jesus, e em Seu nome, espero estar lá.
Que DEUD abençoe a todos.
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Salmos 24:3
João 8:12
Quinta-feira 24 Setembro
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8:12).
TESTEMUNHO DE UM CHINÊS
Nasci em junho de 1914 no sul da China. Aos 17 anos, refleti muito sobre as questões existenciais. Como não encontrava razão para viver, sofria muitíssimo, se bem que tinha pais que me amavam de verdade. Além disso, via como alguns jovens que tinham recebido uma boa educação se corrompiam quando deixavam o colégio. Desejava achar um caminho para dominar a tentação e o pecado, uma vereda para uma vida santa e justa. Embora jovem, a incerteza do que me aconteceria depois da morte me atormentava.
Não podia aceitar o budismo, porque essa religião só falava do porvir e não tem resposta para o presente. Tampouco o confucionismo me servia, pois só trata do presente e não oferece esperança alguma. Por isso rejeitava tais doutrinas. De igual modo não queria acreditar no cristianismo, pois me parecia uma religião ocidental alheia à cultura chinesa.
Em Seu amor, Deus Se aproximou de mim. Não posso explicar direito como aconteceu. Certa noite estava sozinho em meu quarto. De repente Deus Se revelou ao meu coração e depositei a minha fé nEle. Me ajoelhei e confessei meus pecados: nessa noite recebi o Senhor Jesus em minha vida. Quando levantei, tudo havia mudado para mim, estava transbordando de felicidade.
A vida se tornou difícil: por causa da minha fé fui preso e exilado, porém posso testificar que Deus é fiel. “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Romanos 8:35).
Que DEUS abençoe a todos.
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8:12).
TESTEMUNHO DE UM CHINÊS
Nasci em junho de 1914 no sul da China. Aos 17 anos, refleti muito sobre as questões existenciais. Como não encontrava razão para viver, sofria muitíssimo, se bem que tinha pais que me amavam de verdade. Além disso, via como alguns jovens que tinham recebido uma boa educação se corrompiam quando deixavam o colégio. Desejava achar um caminho para dominar a tentação e o pecado, uma vereda para uma vida santa e justa. Embora jovem, a incerteza do que me aconteceria depois da morte me atormentava.
Não podia aceitar o budismo, porque essa religião só falava do porvir e não tem resposta para o presente. Tampouco o confucionismo me servia, pois só trata do presente e não oferece esperança alguma. Por isso rejeitava tais doutrinas. De igual modo não queria acreditar no cristianismo, pois me parecia uma religião ocidental alheia à cultura chinesa.
Em Seu amor, Deus Se aproximou de mim. Não posso explicar direito como aconteceu. Certa noite estava sozinho em meu quarto. De repente Deus Se revelou ao meu coração e depositei a minha fé nEle. Me ajoelhei e confessei meus pecados: nessa noite recebi o Senhor Jesus em minha vida. Quando levantei, tudo havia mudado para mim, estava transbordando de felicidade.
A vida se tornou difícil: por causa da minha fé fui preso e exilado, porém posso testificar que Deus é fiel. “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Romanos 8:35).
Que DEUS abençoe a todos.
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Deuteronômio 31.6
24 de Setembro
"Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco: não vos deixará nem vos desamparará." Deuteronômio 31.6
Que maravilha! Ele mesmo, o Eterno, o Deus Todo-Poderoso diz que você não precisa temer, pois Ele próprio quer acompanhá-lo. O que é um andar com Deus, com o Eterno? Se Ele não tivesse prometido que quer andar e estar conosco, eu não me atreveria a falar mais sobre isso. Mas é possível andar com Ele, com o Deus eterno. Andar não significa apenas seguir adiante, mas acompanhar os passos do Senhor. Esse acompanhar Seus passos vem da tranqüilidade interior, desse descanso interior no Senhor. Se existir uma desarmonia entre sua alma e o Deus vivo, você não pode acompanhar os passos do Senhor. Ou você anda depressa demais, ou fica para trás. Em Amós 3.3 está escrito: "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" A condição fundamental para andar com o Deus vivo é você, um dia, ter se entregado totalmente a Ele por meio do Senhor Jesus Cristo e Seu sangue derramado. Só aí você se deixará determinar pelo ritmo dos Seus passos.
Que DEUS abençoe a todos.
"Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco: não vos deixará nem vos desamparará." Deuteronômio 31.6
Que maravilha! Ele mesmo, o Eterno, o Deus Todo-Poderoso diz que você não precisa temer, pois Ele próprio quer acompanhá-lo. O que é um andar com Deus, com o Eterno? Se Ele não tivesse prometido que quer andar e estar conosco, eu não me atreveria a falar mais sobre isso. Mas é possível andar com Ele, com o Deus eterno. Andar não significa apenas seguir adiante, mas acompanhar os passos do Senhor. Esse acompanhar Seus passos vem da tranqüilidade interior, desse descanso interior no Senhor. Se existir uma desarmonia entre sua alma e o Deus vivo, você não pode acompanhar os passos do Senhor. Ou você anda depressa demais, ou fica para trás. Em Amós 3.3 está escrito: "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" A condição fundamental para andar com o Deus vivo é você, um dia, ter se entregado totalmente a Ele por meio do Senhor Jesus Cristo e Seu sangue derramado. Só aí você se deixará determinar pelo ritmo dos Seus passos.
Que DEUS abençoe a todos.
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Deuteronômio 31.6
Atos 21.15-32
Atos 21.15-32
15 Passados aqueles dias, tendo feito os preparativos, subimos para Jerusalém;
16 e alguns dos discípulos também vieram de Cesaréia conosco, trazendo consigo Mnasom, natural de Chipre, velho discípulo, com quem nos deveríamos hospedar.
17 Tendo nós chegado a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.
18 No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram.
19 E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério.
20 Ouvindo -o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei;
21 e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.
22 Que se há de fazer, pois? Certamente saberão da tua chegada.
23 Faze, portanto, o que te vamos dizer: estão entre nós quatro homens que, voluntariamente, aceitaram voto;
24 toma-os, purifica-te com eles e faze a despesa necessária para que raspem a cabeça; e saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito; e que, pelo contrário, andas também, tu mesmo, guardando a lei.
25 Quanto aos gentios que creram, já lhes transmitimos decisões para que se abstenham das coisas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas.
26 Então, Paulo, tomando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles.
27 Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram,
28 gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado.
29 Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e julgavam que Paulo o introduzira no templo.
30 Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas.
31 Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada.
32 Então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo.
Atos 21:15-32
Para ir da Grécia a Roma, o apóstolo havia proposto em seu coração passar por Jerusalém (cap. 19:21). Apesar desse cansativo desvio, a vontade do Senhor será cumprida (v. 14). O caminho que nós mesmos escolhemos não é simples; podemos esperar todo o tipo de dificuldades. Os anciãos de Jerusalém exortam a Paulo a "judaizar", a fim de acalmar os crentes judeus, e assim o apóstolo está prestes a contradizer seu próprio ensinamento. Penoso dilema para ele! Mais uma vez, podemos notar até que ponto os cristãos judeus estavam arraigados à religião judaica. Eles estavam tentando colocar vinho novo em odres velhos (Mateus 9:17). A esses israelitas "zelosos da lei" o apóstolo Tiago, mencionado no versículo 18, fala da "lei da liberdade" e da "religião pura e sem mácula", que não consiste na purificação carnal (v. 24), mas, sim, em "guardar-se incontaminado do mundo" e em visitar os aflitos (Tiago 1:27; 2:12).
Paulo visita o templo e se submete aos rituais judaicos para agradar os irmãos. A tentativa, porém, é vã, pois os judeus vêem nela uma provocação e tentam matá-lo, causando alvoroço em toda a cidade (v. 30).
Que DEUS abençoe a todos.
15 Passados aqueles dias, tendo feito os preparativos, subimos para Jerusalém;
16 e alguns dos discípulos também vieram de Cesaréia conosco, trazendo consigo Mnasom, natural de Chipre, velho discípulo, com quem nos deveríamos hospedar.
17 Tendo nós chegado a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.
18 No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram.
19 E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério.
20 Ouvindo -o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei;
21 e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.
22 Que se há de fazer, pois? Certamente saberão da tua chegada.
23 Faze, portanto, o que te vamos dizer: estão entre nós quatro homens que, voluntariamente, aceitaram voto;
24 toma-os, purifica-te com eles e faze a despesa necessária para que raspem a cabeça; e saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito; e que, pelo contrário, andas também, tu mesmo, guardando a lei.
25 Quanto aos gentios que creram, já lhes transmitimos decisões para que se abstenham das coisas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas.
26 Então, Paulo, tomando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles.
27 Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram,
28 gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado.
29 Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e julgavam que Paulo o introduzira no templo.
30 Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas.
31 Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada.
32 Então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo.
Atos 21:15-32
Para ir da Grécia a Roma, o apóstolo havia proposto em seu coração passar por Jerusalém (cap. 19:21). Apesar desse cansativo desvio, a vontade do Senhor será cumprida (v. 14). O caminho que nós mesmos escolhemos não é simples; podemos esperar todo o tipo de dificuldades. Os anciãos de Jerusalém exortam a Paulo a "judaizar", a fim de acalmar os crentes judeus, e assim o apóstolo está prestes a contradizer seu próprio ensinamento. Penoso dilema para ele! Mais uma vez, podemos notar até que ponto os cristãos judeus estavam arraigados à religião judaica. Eles estavam tentando colocar vinho novo em odres velhos (Mateus 9:17). A esses israelitas "zelosos da lei" o apóstolo Tiago, mencionado no versículo 18, fala da "lei da liberdade" e da "religião pura e sem mácula", que não consiste na purificação carnal (v. 24), mas, sim, em "guardar-se incontaminado do mundo" e em visitar os aflitos (Tiago 1:27; 2:12).
Paulo visita o templo e se submete aos rituais judaicos para agradar os irmãos. A tentativa, porém, é vã, pois os judeus vêem nela uma provocação e tentam matá-lo, causando alvoroço em toda a cidade (v. 30).
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 21.1-14
1 Depois de nos apartarmos, fizemo-nos à vela e, correndo em direitura, chegamos a Cós; no dia seguinte, a Rodes, e dali, a Pátara.
2 Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele, seguindo viagem.
3 Quando Chipre já estava à vista, deixando -a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; pois o navio devia ser descarregado ali.
4 Encontrando os discípulos, permanecemos lá durante sete dias; e eles, movidos pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém.
5 Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos.
6 E, despedindo-nos uns dos outros, então, embarcamos; e eles voltaram para casa.
7 Quanto a nós, concluindo a viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, passando um dia com eles.
8 No dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
9 Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.
10 Demorando-nos ali alguns dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo;
11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
12 Quando ouvimos estas palavras, tanto nós como os daquele lugar, rogamos a Paulo que não subisse a Jerusalém.
13 Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
14 Como, porém, não o persuadimos, conformados, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor!
Atos 21:1-14
O amor fraternal se manifesta em todo o percurso da viagem do apóstolo (vv. 1, 6 e 12). Em Tiro, assim como em Mileto, Paulo se separa dos irmãos depois de ajoelhar-se e orar na praia (vv. 5; 20:36 e 37). O Espírito enfatiza aqui a presença de crianças, extremamente desejável nas reuniões.
Em Cesaréia, Paulo se hospeda na casa de Filipe, o servo de Deus que o Espírito havia trasladado a Azoto depois que ele batizou o eunuco etíope e que, após haver pregado em todas as cidades (sem dúvida também em Lida e Jope - cap. 8:40; 9:32 e 36) se estabeleceu em Cesaréia. Suas filhas prestavam ao Senhor um precioso serviço. É bom lembrar que este não era exercido na Igreja: 1 Coríntios 14:3 e 34.
O que motivava o apóstolo durante essa viagem era o seu afeto, sempre enorme, por seu próprio povo. Paulo era o portador das ofertas das igrejas da Macedônia e da Acaia, e alegrava-se de poder entregá-las pessoalmente em Jerusalém (Romanos 15:25-26). Por essa razão, ele não cedeu às súplicas dos irmãos que queriam persuadi-lo a ficar (vv. 12-14). Esse relato nos dá uma grande lição: ao ser guiado somente pelos sentimentos, por melhores que sejam, até mesmo um apóstolo pode desviar-se do caminho da dependência do Senhor. Essa é uma seríssima advertência para nós!
Que DEUS abençoe a todos.
1 Depois de nos apartarmos, fizemo-nos à vela e, correndo em direitura, chegamos a Cós; no dia seguinte, a Rodes, e dali, a Pátara.
2 Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele, seguindo viagem.
3 Quando Chipre já estava à vista, deixando -a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; pois o navio devia ser descarregado ali.
4 Encontrando os discípulos, permanecemos lá durante sete dias; e eles, movidos pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém.
5 Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos.
6 E, despedindo-nos uns dos outros, então, embarcamos; e eles voltaram para casa.
7 Quanto a nós, concluindo a viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, passando um dia com eles.
8 No dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
9 Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.
10 Demorando-nos ali alguns dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo;
11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
12 Quando ouvimos estas palavras, tanto nós como os daquele lugar, rogamos a Paulo que não subisse a Jerusalém.
13 Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
14 Como, porém, não o persuadimos, conformados, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor!
Atos 21:1-14
O amor fraternal se manifesta em todo o percurso da viagem do apóstolo (vv. 1, 6 e 12). Em Tiro, assim como em Mileto, Paulo se separa dos irmãos depois de ajoelhar-se e orar na praia (vv. 5; 20:36 e 37). O Espírito enfatiza aqui a presença de crianças, extremamente desejável nas reuniões.
Em Cesaréia, Paulo se hospeda na casa de Filipe, o servo de Deus que o Espírito havia trasladado a Azoto depois que ele batizou o eunuco etíope e que, após haver pregado em todas as cidades (sem dúvida também em Lida e Jope - cap. 8:40; 9:32 e 36) se estabeleceu em Cesaréia. Suas filhas prestavam ao Senhor um precioso serviço. É bom lembrar que este não era exercido na Igreja: 1 Coríntios 14:3 e 34.
O que motivava o apóstolo durante essa viagem era o seu afeto, sempre enorme, por seu próprio povo. Paulo era o portador das ofertas das igrejas da Macedônia e da Acaia, e alegrava-se de poder entregá-las pessoalmente em Jerusalém (Romanos 15:25-26). Por essa razão, ele não cedeu às súplicas dos irmãos que queriam persuadi-lo a ficar (vv. 12-14). Esse relato nos dá uma grande lição: ao ser guiado somente pelos sentimentos, por melhores que sejam, até mesmo um apóstolo pode desviar-se do caminho da dependência do Senhor. Essa é uma seríssima advertência para nós!
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 21.1-14
1 Reis 20:1-12
1 Reis 20:1-12
1 E BEN-HADADE, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e havia com ele trinta e dois reis, e cavalos e carros; e subiu, e cercou a Samaria, e pelejou contra ela.
2 E enviou à cidade mensageiros, a Acabe, rei de Israel,
3 Que lhe disseram: Assim diz Ben-Hadade: A tua prata e o teu ouro são meus; e tuas mulheres e os melhores de teus filhos são meus.
4 E respondeu o rei de Israel, e disse: Conforme a tua palavra, ó rei meu senhor, eu sou teu, e tudo quanto tenho.
5 E tornaram a vir os mensageiros, e disseram: Assim diz Ben-Hadade: Enviei-te, na verdade, mensageiros que dissessem: Tu me hás de dar a tua prata, e o teu ouro, e as tuas mulheres e os teus filhos;
6 Todavia amanhã a estas horas enviarei os meus servos a ti, e esquadrinharão a tua casa, e as casas dos teus servos; e há de ser que tudo o que de precioso tiveres, eles tomarão consigo, e o levarão.
7 Então o rei de Israel chamou a todos os anciãos da terra, e disse: Notai agora, e vede como este homem procura o mal; pois mandou pedir-me as mulheres, os meus filhos, a minha prata e o meu ouro, e não lhos neguei.
8 E todos os anciãos e todo o povo lhe disseram: Não lhe dês ouvidos, nem consintas.
9 Por isso disse aos mensageiros de Ben-Hadade: Dizei ao rei, meu senhor: Tudo o que primeiro mandaste pedir a teu servo, farei, porém isto não posso fazer. E voltaram os mensageiros, e lhe levaram a resposta.
10 E Ben-Hadade enviou a ele mensageiros dizendo: Assim me façam os deuses, e outro tanto, que o pó de Samaria não bastará para encher as mãos de todo o povo que me segue.
11 Porém o rei de Israel respondeu: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge.
12 E sucedeu que, ouvindo ele esta palavra, estando a beber com os reis nas tendas, disse aos seus servos: Ponde-vos em ordem contra a cidade.
1 Reis 20:1-12
O Senhor indicou a Elias os sucessores de Ben-Hadade, rei da Síria, e de Acabe, rei de Israel (19:15-16). Mas essas duas personagens ainda estavam no poder, e o capítulo 20 nos relata o confronto que as aguardava. O mesmo acontece com este mundo: uma sentença está determinada, mas ela não impede os homens de agir, em sua cegueira, como se o futuro lhes pertencesse. Eles esquecem que Deus tem Seus próprios pensamentos sobre o mundo. E é Ele quem dirige o curso da história. Enquanto lutam por supremacia, mal sabem que já foram substituídos nos conselhos divinos pelo Rei que Ele designou: Jesus Cristo. Como Elias, pela Palavra de Deus, os crentes conhecem Seus pensamentos acerca do mundo, e não se devem perturbar com os acontecimentos que abalam e agitam a humanidade (Isaías 8:12-13).
Diante das ameaças de Ben-Hadade, Acabe estava indefeso. Ele nos faz lembrar do homem pecador nas mãos de seu poderoso inimigo, o diabo. O diabo não despojou Adão em poucos momentos de tudo o que ele possuía? Mas, pela graça de Deus, Satanás, o homem forte, encontrou Alguém mais forte que ele, que o conquistou e repartiu seus despojos (Lucas 11:22).
Que DEUS abençoe a todos.
1 E BEN-HADADE, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e havia com ele trinta e dois reis, e cavalos e carros; e subiu, e cercou a Samaria, e pelejou contra ela.
2 E enviou à cidade mensageiros, a Acabe, rei de Israel,
3 Que lhe disseram: Assim diz Ben-Hadade: A tua prata e o teu ouro são meus; e tuas mulheres e os melhores de teus filhos são meus.
4 E respondeu o rei de Israel, e disse: Conforme a tua palavra, ó rei meu senhor, eu sou teu, e tudo quanto tenho.
5 E tornaram a vir os mensageiros, e disseram: Assim diz Ben-Hadade: Enviei-te, na verdade, mensageiros que dissessem: Tu me hás de dar a tua prata, e o teu ouro, e as tuas mulheres e os teus filhos;
6 Todavia amanhã a estas horas enviarei os meus servos a ti, e esquadrinharão a tua casa, e as casas dos teus servos; e há de ser que tudo o que de precioso tiveres, eles tomarão consigo, e o levarão.
7 Então o rei de Israel chamou a todos os anciãos da terra, e disse: Notai agora, e vede como este homem procura o mal; pois mandou pedir-me as mulheres, os meus filhos, a minha prata e o meu ouro, e não lhos neguei.
8 E todos os anciãos e todo o povo lhe disseram: Não lhe dês ouvidos, nem consintas.
9 Por isso disse aos mensageiros de Ben-Hadade: Dizei ao rei, meu senhor: Tudo o que primeiro mandaste pedir a teu servo, farei, porém isto não posso fazer. E voltaram os mensageiros, e lhe levaram a resposta.
10 E Ben-Hadade enviou a ele mensageiros dizendo: Assim me façam os deuses, e outro tanto, que o pó de Samaria não bastará para encher as mãos de todo o povo que me segue.
11 Porém o rei de Israel respondeu: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge.
12 E sucedeu que, ouvindo ele esta palavra, estando a beber com os reis nas tendas, disse aos seus servos: Ponde-vos em ordem contra a cidade.
1 Reis 20:1-12
O Senhor indicou a Elias os sucessores de Ben-Hadade, rei da Síria, e de Acabe, rei de Israel (19:15-16). Mas essas duas personagens ainda estavam no poder, e o capítulo 20 nos relata o confronto que as aguardava. O mesmo acontece com este mundo: uma sentença está determinada, mas ela não impede os homens de agir, em sua cegueira, como se o futuro lhes pertencesse. Eles esquecem que Deus tem Seus próprios pensamentos sobre o mundo. E é Ele quem dirige o curso da história. Enquanto lutam por supremacia, mal sabem que já foram substituídos nos conselhos divinos pelo Rei que Ele designou: Jesus Cristo. Como Elias, pela Palavra de Deus, os crentes conhecem Seus pensamentos acerca do mundo, e não se devem perturbar com os acontecimentos que abalam e agitam a humanidade (Isaías 8:12-13).
Diante das ameaças de Ben-Hadade, Acabe estava indefeso. Ele nos faz lembrar do homem pecador nas mãos de seu poderoso inimigo, o diabo. O diabo não despojou Adão em poucos momentos de tudo o que ele possuía? Mas, pela graça de Deus, Satanás, o homem forte, encontrou Alguém mais forte que ele, que o conquistou e repartiu seus despojos (Lucas 11:22).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 20:1-12
1 Reis 19:11-21
1 Reis 19:11-21
11 E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto;
12 E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada.
13 E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei; e buscam a minha vida para ma tirarem.
15 E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria.
16 Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.
17 E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
18 Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou.
19 Partiu, pois, Elias dali, e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele.
20 Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. E ele lhe disse: Vai, e volta; pois, que te fiz eu?
21 Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia.
1 Reis 19:11-21
Contrariamente ao que Elias pensou, a mensagem que Deus queria que Israel ouvisse não era de julgamento.
O Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. A “poderosa” voz, “cheia de majestade”, a formidável voz do Salmo 29:3-9 dá lugar ao “cicio tranqüilo e suave” da graça. Da mesma maneira, hoje ainda não é o tempo de julgamento para o mundo; é o tempo da graça que perdoa o perdido. Deus pode despertar os homens através de provas de Seu poder, mas apenas a suave voz da graça é capaz de tocar o coração deles. Para recebê-la, entretanto é necessário que reconheçamos nossa própria indignidade.
Por não ser capaz de entender essa linguagem, Elias teve de ser colocado de lado e Eliseu foi chamado para ocupar seu lugar. Deus sabia como fazer o povo ouvir Sua voz de amor.
Por fim, Deus ensina outra lição a Elias. Ele subiu a montanha acreditando ser o único fiel. Ele desceu sabendo que havia sete mil homens que Deus tinha preservado para Si mesmo em Israel. Elias foi incapaz de descobri-los, porém Deus conhecia cada um deles (2 Timóteo 2:19).
Que DEUS abençoe a todos.
11 E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto;
12 E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada.
13 E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei; e buscam a minha vida para ma tirarem.
15 E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria.
16 Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.
17 E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
18 Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou.
19 Partiu, pois, Elias dali, e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele.
20 Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. E ele lhe disse: Vai, e volta; pois, que te fiz eu?
21 Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia.
1 Reis 19:11-21
Contrariamente ao que Elias pensou, a mensagem que Deus queria que Israel ouvisse não era de julgamento.
O Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. A “poderosa” voz, “cheia de majestade”, a formidável voz do Salmo 29:3-9 dá lugar ao “cicio tranqüilo e suave” da graça. Da mesma maneira, hoje ainda não é o tempo de julgamento para o mundo; é o tempo da graça que perdoa o perdido. Deus pode despertar os homens através de provas de Seu poder, mas apenas a suave voz da graça é capaz de tocar o coração deles. Para recebê-la, entretanto é necessário que reconheçamos nossa própria indignidade.
Por não ser capaz de entender essa linguagem, Elias teve de ser colocado de lado e Eliseu foi chamado para ocupar seu lugar. Deus sabia como fazer o povo ouvir Sua voz de amor.
Por fim, Deus ensina outra lição a Elias. Ele subiu a montanha acreditando ser o único fiel. Ele desceu sabendo que havia sete mil homens que Deus tinha preservado para Si mesmo em Israel. Elias foi incapaz de descobri-los, porém Deus conhecia cada um deles (2 Timóteo 2:19).
Que DEUS abençoe a todos.
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