sábado, 4 de dezembro de 2010

Josué 22:34

Sábado 4 Dezembro

E os filhos de Rúben e os filhos de Gade puseram no altar o nome Ede, para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus (Josué 22:34).

Meditações sobre o livro de Josué (Leia Josué 22:21-34)

Os filhos de Rúben, Gade e Manassés explicaram suas razões, e seus irmãos reconheceram a sinceridade deles. Mas qual a vantagem desse excelente altar? Já não havia outro monumento também às margens do Jordão? As doze pedras, símbolo da unidade da nação em sua divina posição (Josué 4) já não eram suficientes? Mas essas duas tribos e meia perderam (como muitos cristãos), a plena alegria de seus privilégios. Muitos majestosos altares foram edificados na cristandade também. Armados pela imaginação humana, eles não testemunham a unidade da Igreja, mas, sim, sua divisão. E a justa indignação das nove tribos e meia nos mostra o quão seriamente temos de considerar a divisão do povo de Deus. Levantar e anunciar grandes princípios, mesmo em conformidade com as Escrituras, jamais substituiu a alegria da “terra”. O crente que experimentou tal alegria não é capaz de explicá-la ou expressá-la aos outros. Mas ele pode convidar os demais a vir e ver (João 1:39, 46). “Se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso. Chegando-vos para ele… sois edificados casa espiritual” (1 Pedro 2:3-5).

Que DEUS abençoe a todos.

1 Tessalonicenses 4.16

4 de Dezembro

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..." 1 Tessalonicenses 4.16

Este tão grandioso e singular acontecimento na história da salvação e da humanidade, o mistério do arrebatamento, é precedido por acontecimentos que se sucedem em oculto. O arrebatamento espera, por exemplo, pela conversão de uma única pessoa. E a conversão dessa única pessoa, que é acrescentada à Igreja de Jesus como a última, provocará o arrebatamento. Pois nem todos se converterão, mas somente um certo número de pessoas de todas as nações: "...até que haja entrado a plenitude dos gentios." Portanto, no céu é registrado exatamente quem é acrescentado à Igreja, e, como já foi dito acima, quando o último se converter, acontecerá o arrebatamento, o que poderia ocorrer hoje! O arrebatamento é realmente um mistério na história da salvação. No Antigo Testamento, encontramos dois exemplos proféticos do arrebatamento, duas pessoas que não passaram pela morte, mas foram tomadas, arrebatadas para o Senhor: Enoque e Elias. Nenhum desses dois homens morreu. Eles servem como exemplo à Igreja de Jesus. Nós, como membros do corpo de Jesus, ansiosos esperamos não precisar passar pela morte, preferiríamos não ser "despidos", mas "revestidos". Paulo diz: "Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos."

Que DEUS abençoe a todos.

Deuteronômio 19:1-14

Deuteronômio 19:1-14

1 QUANDO o Senhor teu Deus desarraigar as nações cuja terra te dará o Senhor teu Deus, e tu as possuíres, e morares nas suas cidades e nas suas casas,
2 Três cidades separarás, no meio da terra que te dará o Senhor teu Deus para a possuíres.
3 Preparar-te-ás o caminho; e os termos da tua terra, que te fará possuir o Senhor teu Deus, dividirás em três; e isto será para que todo o homicida se acolha ali.
4 E este é o caso tocante ao homicida, que se acolher ali, para que viva; aquele que por engano ferir o seu próximo, a quem não odiava antes;
5 Como aquele que entrar com o seu próximo no bosque, para cortar lenha, e, pondo força na sua mão com o machado para cortar a árvore, o ferro saltar do cabo e ferir o seu próximo e este morrer, aquele se acolherá a uma destas cidades, e viverá;
6 Para que o vingador do sangue não vá após o homicida, quando se enfurecer o seu coração, e o alcançar, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida; porque não é culpado de morte, pois o não odiava antes.
7 Portanto te dou ordem, dizendo: Três cidades separarás.
8 E, se o Senhor teu Deus dilatar os teus termos, como jurou a teus pais, e te der toda a terra que disse daria a teus pais
9 (Quando guardares todos estes mandamentos, que hoje te ordeno, para cumpri-los, amando ao Senhor teu Deus e andando nos seus caminhos todos os dias), então acrescentarás outras três cidades além destas três.
10 Para que o sangue inocente não se derrame no meio da tua terra, que o Senhor teu Deus te dá por herança, e haja sangue sobre ti.
11 Mas, havendo alguém que odeia a seu próximo, e lhe arma ciladas, e se levanta contra ele, e o fere mortalmente, e se acolhe a alguma destas cidades,
12 Então os anciãos da sua cidade mandarão buscá-lo; e dali o tirarão, e o entregarão na mão do vingador do sangue, para que morra.
13 O teu olho não o perdoará; antes tirarás o sangue inocente de Israel, para que bem te suceda.
14 Não mudes o limite do teu próximo, que estabeleceram os antigos na tua herança, que receberás na terra que te dá o Senhor teu Deus para a possuíres.

Deuteronômio 19:1-14
“Pois não há outro Deus, senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim”, proclama o Senhor (Isaías 45:21). Justo, Ele condena o criminoso (vv. 11, 13). Salvador, Ele abriga o homicida acidental. As três principais cidades deviam ser designadas como lugar de refúgio, uma figura do abrigo que encontramos em Cristo contra a justa ira divina. O que era requerido para usufruir desses benefícios? Pura e simplesmente fé naquele único e sem paralelo meio preparado por Deus para a salvação do pecador, o qual, juntamente com toda a raça humana, é culpado de ter derramado o sangue inocente de Seu amado Filho (vv. 10-13). Parece que Paulo tinha a imagem da cidade de refúgio em mente ao falar de correr “para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria… senão a que é mediante a fé em Cristo” (Filipenses 3:8-9; leia também Hebreus 6:18).

Violência não é o único meio de ferir o nosso próximo; podemos mudar “os marcos” do nosso “próximo” (v. 14), isto é, afastá-los a fim de conseguirmos uma posição melhor no mundo à custa dele. O cristão é ensinado a se contentar com o que tem (Hebreus 13:5), a ser sóbrio (1 Pedro 5:8) e, ao mesmo tempo, a não lutar pelos seus direitos, a fim de que a sua moderação seja conhecida de todos os homens (Lucas 6:29-31; Filipenses 4:5).

Que DEUS abençoe a todos.

Salmo 50:15

Sexta-feira 3 Dezembro

E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Salmo 50:15).

Salvo duas vezes

“Não esqueça de orar quando estiver em dificuldades, meu filho!” Com essas palavras uma mãe se despediu de seu filho, que iria servir a Marinha. Ela estava muito preocupada, pois o rapaz havia ignorado, como tantas vezes antes, seu apelo para que rendesse a vida dele a Deus. Se ao menos na tribulação ele se lembrasse do Senhor…

A reação do filho foi: “Tem muito tempo para se pensar em oração”. Ele desejava viver o melhor dessa vida primeiro.

No entanto, em sua primeira viagem esse jovem foi forçado a tirar proveito desse “sinal de emergência”. Aconteceu quando estava sozinho e se viu em uma situação que um marinheiro experiente tiraria de letra, mas que para ele foi apavorante. O navio repentina­mente balançou, jogando-o no mar. Ao cair, ele orou: “Ó Deus, se Tu existes, mostra-me agora!”

Ninguém percebeu o seu apuro, mas Deus o viu e o escutou. Naquele momento, outro marinheiro foi procurá-lo e, não o encontrando na proa, olhou para o mar e o viu boiando. Salvá-lo foi uma mera questão de rotina. Quando voltou ao navio, ele sempre mencionava como havia orado a Deus, mas ainda se recusava a render-se a Ele.

No período de sua licença, ao voltar para casa, acompanhou sua mãe a uma reunião evangelística. Ali, durante a pregação, entendeu que estava perdido por causa de seus pecados e que precisava de salvação. Então confessou sua culpa diante de Deus e obteve o perdão e a paz. Depois disso, passou a agradecer ao Senhor por havê-lo salvo não apenas nesta vida, mas para todo o sempre.

Que DEUS abencoe a todos.

1 Coríntios 15.52

3 de Dezembro

"A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." 1 Coríntios 15.52

Quando Paulo escreve aos tessalonicenses sobre o arrebatamento, ele mesmo se interrompe, embora estivesse sendo inspirado pelo Espírito Santo, a fim de salientar que eram palavras do Senhor: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor..." Em seu discurso profético em Mateus 24, o próprio Senhor Jesus menciona 24 acontecimentos como sinais da Sua vinda, por exemplo, guerras, rumores de guerras, etc, sinais esses que são destinados ao povo de Israel. Mas para a Igreja de Jesus só existe um grande sinal pelo qual ela pode reconhecer que o arrebatamento está às portas. E este sinal é Israel! Por isso os conflitos cada vez maiores com Israel são um sinal do breve arrebatamento da Igreja de Jesus. Paralelamente a isso também aumentam as tribulações dos filhos de Deus, nas quais todos nós deveríamos nos tornar cada vez mais perseverantes na fé. Na prática, somos forçados a constatar que, nos últimos tempos, experimentamos um aumento das tentações e tribulações, com situações que há dez anos nem imaginávamos. São tentações que muitas vezes não podemos definir. Elas trarão o juízo sobre o mundo, mas se formos perseverantes e nos afirmarmos nas promessas do Senhor, estaremos sendo preparados para o arrebatamento!

Que DEUS abençoe a todos.

Deuteronômio 18:1-22

Deuteronômio 18:1-22

1 OS sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do Senhor e da sua herança comerão.
2 Por isso não terão herança no meio de seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como lhes tem dito.
3 Este, pois, será o direito dos sacerdotes, a receber do povo, dos que oferecerem sacrifício, seja boi ou gado miúdo; que darão ao sacerdote a espádua e as queixadas e o bucho.
4 Dar-lhe-ás as primícias do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.
5 Porque o Senhor teu Deus o escolheu de todas as tuas tribos, para que assista e sirva no nome do Senhor, ele e seus filhos, todos os dias.
6 E, quando chegar um levita de alguma das tuas portas, de todo o Israel, onde habitar; e vier com todo o desejo da sua alma ao lugar que o Senhor escolheu;
7 E servir no nome do Senhor seu Deus, como também todos os seus irmãos, os levitas, que assistem ali perante o Senhor,
8 Igual porção comerão, além das vendas do seu patrimônio.
9 Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
13 Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.
14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa.
15 O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
16 Conforme a tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor teu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.
17 Então o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram.
18 Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele.
20 Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.
21 E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou?
22 Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.


Deuteronômio 18:1-22
O capítulo 18 nos apresenta aqueles que ocupam posições religiosas. Os profetas são homens com a responsabilidade de falar em nome do Senhor. Que terrível quando lhes falta a honestidade! E sob essa égide há o perigo de se aceitar uma mentira como palavra de Deus (veja 1 Reis 22:22).

Os versículos 9-12 alertam o povo de Deus contra as obra dos astrólogos, mágicos, videntes, espíritas, prognosticadores… enfim, contra toda forma de ocultismo. Mais que nunca, multidões hoje em dia seguem essas práticas abomináveis. Que Deus nos ajude a chamar-lhes a atenção como Ele faz: com horror!

Israel experimentou na terra prometida o tempo dos juízes, depois o tempo dos reis e o dos profetas. A maioria deles não foi mais do que pastores infiéis. Por isso o Senhor enviou para alimentar Seu povo o Único que, entre Seus títulos gloriosos, é o reto Juiz, o Rei de reis, o Profeta mencionado no versículo 15, e aquele que Israel estava esperando. Pedro, pregando o Evangelho aos judeus, pôde apoiar-se nestes versículos para proclamar a Jesus. Ele é a própria Palavra. Demo-Lhes ouvidos em tudo o que Ele nos disser (v. 15; Atos 3:22; 7:37).

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 27:46

UM FILHO ENTERRADO VIVO



"Imagine como seria receber um telefonema como este:
- Alô, papai, eu estou numa encrenca daquelas. Este pessoal não está brincando. Se você não der a eles 75 mil dólares, eles vão me matar. Eles estão falando sério.

Com esse inesperado telefonema em 22 de setembro de 1982, a família Baucom da cidade d e La Marque, Texas, EUA, mergulhou num pesadelo. Durante os vários dias que se seguiram, uma história angustiante surgia: a angústia de um pai, a provação de um filho.

Michael Baucom, de 21 anos, estava vendo televisão em casa uma noite, quanto ouviu três batidas na porta. Ao abrir, se viu olhando diretamente para o cano de um enorme revólver. O estranho cabeludo que o apontava forçou caminho para entrar. Atrás dele veio outro homem apontando uma espingarda. Eles obrigaram Michael a ir para a cozinha, amarraram suas mãos, vendaram-no e amordaçaram-no. Empurrando-o para fora, os dois o fizeram entrar em sua própria caminhonete. Entraram com ele e sumiram na noite.

Eles seguiram ao norte de Houston para uma área florestal num campo de petróleo abandonado. Lá, os seqüestradores fizeram Michael repetir duas mensagens num gravador. A primeira, como viram acima, simplesmente dizia que queriam 75 mil dólares. A segunda dava instruções detalhadas sobre onde ir para entregar o dinheiro.

Depois da gravação, os seqüestradores de Michael o levaram para uma caixa de madeira enterrada no chão. Deram-lhe uma garrafa cheia de água e um pedaço de pão, depois o obrigaram a se deitar na caixa.

- Fica frio - disse um dos homens - se tudo der certo, nós voltaremos daqui a dois dias para te buscar.

Os dois puseram uma tampa na caixa, trancando Michael lá dentro. Colocaram também 4 tubos de plástico para ele poder respirar. Finalmente, jogaram terra para fechar o buraco. No espaço de uma hora, Michael Bucom tinha passado do conforto de ver televisão em sua casa ao terror de ser enterrado vivo em algum lugar desconhecido e deserto, literalmente abandonado.

No dia seguinte, Benny Baucom recebeu um telefonema em sua firma. Ele ouviu a voz fraca e assustada de seu filho Michael na fita com a seguinte mensagem:

- Eles estão falando muito sério.

O Sr. Baucom teve que lutar contra o pânico. Contou a alguns funcionários da firma o que tinha havido e depois foi para casa contar a notícia para sua mulher.

Rapidamente chamaram o chefe de polícia local. Depois de interrogar o casal, ele notificou o FBI. Aí, começou a espera agonizante.

Benny Baucom não tinha idéia de onde estava seu filho, se estava vivo ou morto. Só sabia que os seqüestradores queriam 75 mil dólares. Às 4h30 da manhã seguinte o telefone tocou na casa de Benny. Era a mesma mensagem gravada de Michael. Dessa vez, o pai interrompeu gritando:

- Diz logo como você quer o dinheiro!

Uma voz de homem disse rápido:

- Você tem dois dias para arrumar o dinheiro.

A conversa durou apenas 25 segundos, curta demais para o FBI localizá-la. A espera continuou.

Benny decidiu esperar em seu escritório. Recebeu várias ligações de vendedores e engenheiros, mas nem sinal dos seqüestradores.

Finalmente, sexta-feira à noite, eles ligaram. Era a voz de Michael repetindo instruções sobre a entrega do resgate. No final Benny disse nervoso:

- Ei, quero falar com meu filho! Tenho o dinheiro, mas onde está Michael?

Mas eles já tinham desligado.

A angústia desse pai me lembra muito um outro Pai, separado tragicamente de seu amado filho. Você se lembra da mensagem que esse Filho enviou na escuridão a Seu Pai?

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Mateus 27:46.

Jesus Cristo disse essas palavras quando estava preso numa cruz romana. Estava morrendo. O Pai Celeste podia ouvir Sua voz. Cortou-lhe o íntimo, mas Ele não podia responder. Isso era parte da tragédia. Ele não podia simplesmente salvar Seu Filho, poupando-O da terrível provação. Isso porque tanto o Pai quanto o Filho tinham feito um pacto para salvar o mundo. O Filho havia se oferecido para ser o substituto da humanidade pecadora e o Pai tinha prometido aceitar esse sacrifício para a redenção de todos os que cressem.

Veja como Paulo explica isso: "... Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados..." II Coríntios 5:19.

Muitas pessoas no passado pintavam o Pai como algum tipo de divindade, perpetuamente zangado, determinado a destruir seres humanos pecadores e em contraste, pintavam um Jesus caridoso, que dá Sua própria vida a fim de tornar o Pai mais misericordioso, para forçá-Lo assim a nos perdoar. Isso é uma distorção da verdade.

Temos que lembrar que Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo em Cristo. O Pai queria nos reconciliar. Ele ansiava tanto por nós que estava disposto a entregar Seu único Filho nas mãos de homens cruéis.

Como vimos, a Escritura claramente ensina que o Pai e o Filho são ambos provedores da nossa salvação. O Pai e o Filho, ambos sofreram na cruz. O Deus todo-poderoso teve que assistir Seu Filho ser torturado, sem poder fazer nada.

Benny Baucom sentia uma sensação semelhante de impotência. Parte de sua angústia vinha do fato de ele ter uma noção muito boa de quem era responsável pelo seqüestro de seu filho. Todas as evidências apontavam para um ex-funcionário inescrupuloso chamado Ron White. Nesse ponto, a angústia de Baucom se transformou em fúria. Ele comprou duas caixas de munição, carregou seu rifle e foi de carro até onde Ron White morava: um trailer em Houston. Ele não estava em casa e não havia sinal da caminhonete de Michael. Ele esperou até anoitecer. Ninguém apareceu.

Amigo, o Pai Celeste, assistindo àquelas cenas terríveis no Gólgota, também sabia quem era responsável pelo sofrimento de Seu Filho. A dureza dos soldados romanos que enfiavam lanças no corpo de Jesus, a crueldade desumana daqueles que riam do Messias agonizante e, acima de tudo, a angústia mental e espiritual que atormentava esta imaculada ovelha de Deus, não era apenas ação humana. Um inimigo estava por trás de tudo numa controvérsia de vida ou morte com Deus quanto ao destino da humanidade. Era Satanás instigando a crueldade humana; era Satanás instigando Cristo, insistindo para que Ele descesse da cruz. Deus Pai sabia exatamente quem era esse inimigo. Ele o tinha conhecido cara a cara no Céu. Agora, esse Lúcifer tinha se tornado o destruidor; Seu amado Filho estava nas mãos dele e o Pai só podia ouvir a voz atormentada e enfraquecida de Cristo.

Depois que Micahel Baucom foi enterrado naquela caixa de madeira, ele teve que lutar muito contra uma forte sensação de pânico. Ninguém ouvia seus gritos de socorro. Nos vários dias de isolamento ele enfraqueceu e sofreu de desidratação. À medida que os dias e noites se passavam, Michael manteve as esperanças de resgate, mas ninguém apareceu. Ele se deu conta de que se por acaso chovesse, ele se afogaria. Formigas o atormentavam picando suas mãos e pálpebras. Ele tinha alucinações de ser devorado até virar um esqueleto. Michael sabia que seus pais o amavam, mas ali, naquele buraco escuro, enterrado vivo, ele se sentia de todo abandonado. Será que alguém que o amava sequer sabia onde ele estava?

No evangelho de Mateus, temos uma passagem que descreve a provação do Messias em termos semelhantes. O próprio Jesus está falando: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no coração da terra." Mateus 12:40.

Jesus, na verdade, ficou na sepultura apenas de sexta à noite até domingo de manhã. Por que então Jesus usa a experiência de um homem que permaneceu vivo no ventre de um peixe durante três dias e três noites como um presságio de Sua própria experiência?

Creio que a resposta está na natureza da provação que o Filho de Deus vivenciou. Seu sofrimento não começou com o primeiro prego que atravessou Seu pulso, começou algum tempo antes.

Você se lembra que, quando Jesus caminhava com Seus três discípulos pelo Jardim do Gestêmani, Ele "começou a ficar muito angustiado e perturbado"? Ele se aproximou de algumas oliveiras para orar e Sua angústia aumentou a ponto de Seu suor se tornar como gotas de sangue escorrendo de Seu rosto para o chão. Jesus implorou a Seu Pai pedindo: "Afasta de mim esse cálice".

Tudo dentro desse homem se manifestava em pavor diante da provação à sua frente. Que provação era essa? Os pecados de todo o mundo desabavam em Seus ombros com o peso esmagador da culpa da humanidade. É impossível imaginar o que isso significava a alguém tão sensível e puro como Cristo. Parecia um fardo insuportável para Ele. Veja o que diz o profeta Isaías: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si... Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades..." Isaías 53:4,5.

Como Jesus foi "moído"? Pelo peso terrível de nossas iniqüidades. Começaram a moer Sua vida bem ali no Getsêmani. Por isso Ele ficou tão angustiado. Por isso Seu suor escorreu como sangue. O pavor do próprio inferno envolveu o Filho de Deus. Ele se sentiu separado de Seu Pai. Um sufocante sentimento de culpa o pressionava contra o chão.

Jesus ficou três dias e três noites no "coração da terra". Ele foi enterrado vivo pelos nossos pecados. Foi de todo abandonado. Graças a Deus Jesus aceitou esse fardo insuportável. Ele conseguiu dizer: "Seja feita a tua vontade."

Durante aquela noite Ele carregou esse fardo de abandono pelos mais próximos a Ele, de abuso pelos soldados. Ele carregou tudo ao longo dos julgalmentos diante de Herodes e Caifás. Carregou tudo isso até o Calvário e Sua provação final na cruz. O tempo todo enterrado vivo pelo esmagador pecado do mundo. Quando o corpo quebrado do Salvador foi colocado na sepultura e a pedra fechou a entrada, Sua causa parecia totalmente perdida.

Benny Baucom se agarrou à esperança de que seu filho seqüestrado seria encontrado a tempo. Chegou uma hora em que foi instruído a levar o dinheiro do resgate ao estacionamento de um determinado mercado e esperar uma chamada em um telefone público. Ele fez o que mandaram e esperou três horas antes que o telefone tocasse. Tão perto, no entanto tão longe. Que angústia esse pai deve ter sentido... Foi a hora mais negra, mas justo quando a esperança começava a morer, os investigadores acharam uma pista.

Dois ajudantes do xerife do município de Montgomery, ao norte de Houston, foram chamados para investigar um homem num veículo suspeito parado em frente a um empório. O homem falou-lhes a respeito de um casal que tinha pedido que levasse água ao acampamento deles. Os policiais começaram a procurar no bosque e acharam o acampamento. Logo, detiveram um homem e uma mulher no local. Eles admitiram que Ron White havia estado no acampamento. Um dos policiais, sabendo que a vítima do seqüestro tinha que ser encontrada rápido, tentou um blefe. Ele disse ao homem no acampamento.

- Olha, eu sei que você está com o Michael e parece que o White se mandou e largou vocês com esse "abacaxi". Então, no que nos diz respeito, você é o seqüestrador e se alguma coisa acontecer com o rapaz, você vai ser acusado de seqüestro.

O blefe deu certo. O homem levou a polícia ao campo de petróleo abandonado. Eles começaram a gritar o nome de Micahel e logo ouviram uma voz fraca e abafada respondendo debaixo da terra. Os policiais, chocados, começaram a cavar freneticamente com as mãos. Um deles achou um buraco de respiração, enfiou o braço o máximo que pôde e sentiu uma mão agarrar a sua tão forte que não queria mais soltar. Finalmente, depois de cinco longos dias de agonia, a vítima fora encontrada. Quando os policiais tiraram a tampa da caixa de madeira e Michael olhou para rostos humanos amigos, sentiu-se miraculosamente voltar à terra dos vivos. Pouco depois, o chefe da polícia bateu à porta dos Baucom e disse quatro palavras que imediatamente transformaram seu mundo:

- Nós estamos com Michael.

Mãe e pai foram levados ao tribunal do município de Montgmoery e lá, enfim, puderam abraçar seu filho. Ele havia sobrevivido aos seqüestradores. Tinha sido enterrado vivo e sobrevivera. Ele não era mais uma voz ao telefone que eles não podiam ajudar. Ele estava lá, cansado e um pouco magro, mas inteiro e feliz em seus braços. Pouco depois, Ron White foi preso e condenado por seqüestro com tortura.

Jesus Cristo, embora moído pelo pecado do mundo e abandonado por seus amigos mais queridos, miraculosamente Se levantou da sepultura. Não permaneceu enterrado e abandonado. Em I Coríntios 6:14, no meio do seu discurso, Paulo diz: "Deus ressuscitou o Senhor ... pelo seu poder."

Deus Pai encontrou Seu Filho amado de novo. Embora tivesse que abandonar Jesus na cruz com nossos pecados, embora tivesse apenas que observar, o sacrifício agora estava completo, a provação havia acabado. Jesus tinha ressurgido em cores brilhantes depois de haver suportado um fardo insuportável. O plano para salvar a humanidade, que Deus Pai havia elaborado, teve pleno sucesso. Satanás, o seqüestrador, que queria tanto destruir o Filho e enterrá-lo de vez, foi exposto e derrotado. Essa é a grande essência da ressurreição.

Jesus Cristo emergiu da sepultura como vitorioso e glorioso, completamente triunfante sobre as forças do inimigo. Ele é o Senhor de todos, é Senhor num sentido muito especial, não apenas porque Ele é Deus, não apenas devido à Sua posição inerente no Universo. Ele é Senhor porque mereceu. Por Seu sangue, suor e lágrimas, de Nazaré ao Getsêmani e ao Calvário, Ele mereceu. Ele é o único que merece. A ressurreição não fala só de sobrevivência, não fala só de achar um meio de burlar a morte. É uma grande declaração de triunfo, uma grande comemoração entre o Pai e o Filho que alegremente se abraçam, não mais separados pelo horror da culpa e do pecado humanos. O apóstolo Paulo fala do "incomparável e grande poder" de Deus: "Segundo a operação da força do Seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-os à sua direito nos céus." Efésios 1:19,20.

O Pai tinha ficado impossibilitado de agir durante as terríveis cenas do Calvário. Agora, podia mostrar Sua mão e Ele o fez poderosamente. Ele acordou Seu Filho com tal "força poderosa" que, quando Jesus passou pela pedra da sepultura, os guardas romanos caíram como mortos diante de Seu brilho. Mas o Pai ainda não havia terminado. Continuou despejando Seu incomparável poder finalmente liberado. Queria levar Seu filho de volta para casa. Cristo ascendeu para o Céu nas alturas, para a sala do trono de Deus e lá Se sentou como conquistador.

O apóstolo Paulo nos conta que o Pai podia agora pôr "todas as coisas sob seus pés". Jesus, o sacrifício, agora está "muito acima de todas as regras e autoridade, poder e domínio de qualquer título que se possa dar". Jesus Cristo assumiu Seu lugar no Céu, como Senhor de toda a raça humana. Isso é parte da boa nova, Jesus não apenas escapou da sepultura; Ele subiu ao Céu nas alturas como O Salvador. Tem autoridade para intervir no mundo em nosso nome. Tem o poder para nos salvar a todos. Tem o título acima de qualquer nome que se possa dar e um dia Ele virá de novo para reinar como o Rei da Glória.

Algum dia nós vamos vislumbrar o Senhor da glória face a face, o Senhor ressuscitado que nós celebramos.

Ele conquistou a morte, triunfou sobre o pecado. Jesus triunfou sobre toda a tragédia humana, todo problema humano. Ele é aquele que dá vida nova a todos que vêm a Ele pela fé.

Você pode confiar nEle quaisquer que sejam os seus fardos, quaisquer que sejam suas dificuldades atuais. Você pode confiar no Redentor ressuscitado.

Será que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida hoje? Você pessoalmente Lhe conferiu este lugar? Ele adquiriu esse direito; foi sepultado por nossos pecados. Ressurgiu para nossa libertação. Eu lhe peço que o aceite como Senhor agora.


Que DEUS abençoe a todos.

Deuteronômio 17:8-20

Deuteronômio 17:8-20

8 Quando alguma coisa te for difícil demais em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em questões de litígios nas tuas portas, então te levantarás, e subirás ao lugar que escolher o Senhor teu Deus;
9 E virás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que houver naqueles dias, e inquirirás, e te anunciarão a sentença do juízo.
10 E farás conforme ao mandado da palavra que te anunciarem no lugar que escolher o Senhor; e terás cuidado de fazer conforme a tudo o que te ensinarem.
11 Conforme ao mandado da lei que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda.
12 O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá; e tirarás o mal de Israel;
13 Para que todo o povo o ouça, e tema, e nunca mais se ensoberbeça.
14 Quando entrares na terra que te dá o Senhor teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim;
15 Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.
16 Porém ele não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.
17 Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.
18 Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, então escreverá para si num livro, um traslado desta lei, do original que está diante dos sacerdotes levitas.
19 E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, para cumpri-los;
20 Para que o seu coração não se levante sobre os seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; para que prolongue os seus dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel.


Deuteronômio 17:8-20
Uma sentença proferida pelo sacerdote ou pelo juiz infundia autoridade e tinha de ser aceita. Paulo afirma: “Porque não há autoridade que não proceda de Deus… De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus” (Romanos 13:1-2; 1 Pedro 2:13-17). Mas, aquele que detém o poder é responsável diante de Deus pelo modo em que o poder é usado. Muitas instruções importantes são dadas aos reis: não possuir muitos cavalos (orgulho), nem muitas esposas (a concupiscência da carne), nem multiplicar muito para si prata ou ouro (a concupiscência dos olhos), ter a lei divina como o único guia e, finalmente, não se exaltar sobre os seus irmãos (os quais são irmãos, não súditos). Salomão, o rei mais brilhante na história de Israel, transgrediu todas essas recomendações (1 Reis 10:22-28; 11:1, 4; 12:4). Por outro lado, Josias, um dos últimos sucessores de Salomão, se distinguiu pela honra que conferira ao Livro de Deus quando este fora achado e mediante os efeitos práticos que a Palavra teve em sua vida (2 Crônicas 34:14 e seguintes). Possuir uma cópia do santo Livro, tê-lo conosco para lê-lo todos os dias de nossa vida, é como podemos aprender a temer o Senhor, a conhecer Seus estatutos “para os cumprir” (v. 19).

Que DEUS abençoe a todos.