sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hebreus 12:16-17

Sexta-feira 16 Julho

E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú… que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou (Hebreus 12:16-17).

Remorso e arrependimento

A história de Esaú, o irmão gêmeo do patriarca Jacó, nos ensina que é fatal sentir remorso pelos pecados cometidos, sem nunca chegar ao arrependimento genuíno diante de Deus. Esaú desprezou seu direito de primogenitura, privilégio concedido por Deus, e o vendeu a seu irmão por um mero prato de lentilhas.

Quando Jacó enganou seu pai e tirou de Esaú a bênção associada à primogenitura, este chorou amargamente sua perda, esquecendo que fora ele mesmo quem a vendera a Jacó. A atitude de Jacó foi indubitavel­mente perversa e, como conseqüência, o próprio Deus o disciplinou. No entanto, Esaú é chamado de “profano” por jamais ter se arrependido.

O remorso está ligado aos resultados do erro cometido. A pessoa lamenta: “Ah, se eu não tivesse…!” O arrependimento, por sua vez, vai direto à origem e leva à confissão do pecado diante de Deus e à conversão.

Esaú procurou a bênção com lágrimas, porém nunca encontrou lugar de arrependimento. Gênesis 27:34-36 deixa isso bem claro: ele lamentou a perda, mas nunca pronunciou uma única palavra sobre a afronta que fizera a Deus.

O caso do filho pródigo de Lucas 15 foi inteiramente diferente. Ele retornou e confessou a seu pai: “Pai, pequei contra o céu e perante ti”. Ele não reclamou sobre o dinheiro que desperdiçara e a reputação arruinada. Ele simplesmente confessou seu pecado.

Muitos hoje se parecem com Esaú. Buscam o paraíso sem o arrependimento, porém, isso é algo que Deus jamais aceitará.

Que DEUS abençoe a todos.
16 de Julho

"Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos." Zacarias 1.3

Na vida dos cristãos existe o risco de uma trágica e funesta mudança de rumo que os faz se desviar do melhor que Deus deseja lhes dar. Salomão deu meia-volta no caminho da obediência ao Senhor, e o Senhor tomou dele o reinado. Himeneu e Alexandre voltaram atrás no caminho da fé viva, tornaram-se blasfemadores e foram entregues a Satanás. A Igreja de Jesus corre o perigo de se desviar do caminho do Cordeiro, pois deixando o primeiro amor, e não se arrependendo, seu candeeiro será removido. O Senhor chama constante e insistentemente para que retornemos a Ele, para que mudemos e corrijamos o rumo em que nos encontramos. Ele toca suavemente em nosso coração: "Convertei-vos, pois, ó filhos de Israel, àquele de quem tanto vos afastastes." Ele o faz lamentando: "Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é concitado a dirigir-se acima, ninguém o faz." Ele nos chama a retornarmos para Ele e o faz perdoando: "Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi." Ele também chama e inclui uma promessa: "Tornai-vos para mim... e eu me tornarei para vós outros." Nesse contexto, só faz sentido orarmos ao Senhor: "Volta-te, Senhor!" se estivermos realmente dispostos a retornar para Ele!

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 25:14-30

Mateus 25.14-30

14 Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.
15 A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.
16 O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
18 Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
21 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,
25 receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
27 Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai -o ao que tem dez.
29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 E o servo inútil, lançai -o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.


Mateus 25:14-30

A parábola das dez virgens refere-se ao esperar - ao velar - pela vinda do Senhor. A parábola dos talentos considera o aspecto do serviço. A vida do crente após a sua conversão compreende estes dois aspectos: "servir" o Deus vivo e verdadeiro e "esperar" dos céus a Seu Filho (1 Tessalonicenses 1:9-10). Mas esperar o Senhor não significa cruzar os braços até que Ele venha. Ao contrário, cada redimido tem o privilégio de trabalhar para Ele. E para isto, todos receberam certo número de talentos, com a responsabilidade de empregá-los e gerar frutos: uns receberam saúde; outros, discernimento e memória; outros ainda, tempo, bens materiais... mas, e sobretudo, todos têm a Palavra divina, a qual lhes confere um respectivo conhecimento (1 Coríntios 2:12). Mas, amigos leitores, mesmo sendo salvos, podemos assemelhar-nos de alguma maneira com o servo mau e negligente. Estamos seguros de não haver "escondido sob a terra", por egoísmo ou preguiça, desonestamente, um ou mais desses dons que pertencem ao Senhor? Que teremos para Lhe dar quando Ele vier? Poderá Ele fazer-nos entrar no Seu gozo? (Não é dito "entrar no céu", mas, no "Seu gozo") - o gozo da obra consumada e do amor satisfeito - gozo que fora a Sua motivação para a obra (Hebreus 12:2).

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 40:1-19

Êxodo 40:1-19

1 FALOU mais o Senhor a Moisés, dizendo:
2 No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo da tenda da congregação,
3 E porás nele a arca do testemunho, e cobrirás a arca com o véu.
4 Depois colocarás nele a mesa, e porás em ordem o que se deve pôr em ordem nela; também colocarás nele o candelabro, e acenderás as suas lâmpadas.
5 E porás o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho; então pendurarás a cortina da porta do tabernáculo.
6 Porás também o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda da congregação.
7 E porás a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela porás água.
8 Depois porás o pátio ao redor, e pendurarás a cortina à porta do pátio.
9 Então tomarás o azeite da unção, e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o santificarás com todos os seus pertences, e será santo.
10 Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios; e santificarás o altar; e o altar será santíssimo.
11 Então ungirás a pia e a sua base, e a santificarás.
12 Farás também chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação; e os lavarás com água.
13 E vestirás a Arão as vestes santas, e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio.
14 Também farás chegar a seus filhos, e lhes vestirás as túnicas,
15 E os ungirás como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerdócio, e a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo nas suas gerações.
16 E Moisés fez conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenou, assim o fez.
17 Assim, no primeiro mês, no ano segundo, ao primeiro dia do mês foi levantado o tabernáculo.
18 Moisés levantou o tabernáculo, e pôs as suas bases, e armou as suas tábuas, e colocou nele os seus varais, e levantou as suas colunas;
19 E estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a cobertura da tenda sobre ela, em cima, como o Senhor ordenara a Moisés.


Êxodo 40:1-19
No primeiro dia do primeiro mês, Moisés é convocado a colocar no tabernáculo a mobília, símbolo do novo relacionamento que Deus está estabelecendo com Seu povo. Todas as coisas se tornaram novas, e é o próprio Senhor que fez provisão para tudo isso. Agora resta apresentar os sacerdotes: “Farás também chegar Arão e seus filhos” (vv. 12-14). Isso nos faz pensar no homem que preparou a grande ceia e enviou seu servo para avisar aos convidados: “Vinde, porque tudo já está preparado” (Lucas 14:17). O santuário foi preparado para o adorador; é necessário que o adorador esteja preparado para o santuário: “os lavarás com água… lhes vestirás as túnicas… e os ungirás…”. Certo hino dizia: “lavados, justificados, aperfeiçoados, nós entramos no santo lugar…”. E para o sacerdote agora começam suas santas tarefas na ordem apropriada: o altar de bronze, a bacia, a entrada do santo lugar, a oferta de incenso no altar de ouro. Será que devemos nos atrasar quando o próprio Deus diz: “Farás também chegar …”, quando o nosso grande Sumo Sacerdote, o verdadeiro Arão, introduzindo Seus filhos no santuário celestial, declarar: “Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu” (Hebreus 2:13)?

Que DEUS abençoe a todos.