sábado, 3 de julho de 2010

Tiago 1:15

Sábado 3 Julho

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tiago 1:15).

Meditações sobre o livro de Josué (Leia Josué 7:16-26)

Fosse para o julgamento ou para a batalha, Josué se levantava bem cedo. A questão tinha de ser resolvida prontamente. Quando Deus toca nossa consciência, não podemos permitir que o assunto em questão se arraste. Por meio de sorteio, a rede começa a se fechar em torno do infeliz culpado. Por fim, o dedo de Deus o aponta. “Caiu sobre Acã” (v. 18). O que seria mais terrível do que ser des­mascarado dessa maneira pelo próprio Deus? Na última ceia com Seus discípulos, Jesus identificou o traidor molhando um pedaço de pão e dando-o a Judas (João 13:26).

“Filho meu, dá glória ao Senhor”, disse Josué (v. 19). A glória de Deus exige a verdade completa o tempo todo. Então Acã despejou sua trágica história. Ela seguiu o padrão de todas as histórias de ganância, cuja mortal reação em cadeia é mostrada por Tiago (1:14-15): os olhos, depois o coração e, finalmente, as mãos que agarram e escondem. Acã admitiu: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor. Quando vi…cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos”. A bela capa babilônica, a prata e o ouro estavam tão bem escondidos na tenda que somente Deus poderia ter visto tais coisas.

Mas não podemos esquecer o fim desse episódio. “O pecado, uma vez consumado, gera a morte”. Havia uma difícil tarefa a se realizar; o pecador tinha de ser removido do meio da congregação de Israel (1 Coríntios 5:13).

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 19:27-30 e 20:1-16

Mateus 19.27-30

27 Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?
28 Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna.
30 Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.


Mateus 20.1-16

1 Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2 E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a vinha.
3 Saindo pela terceira hora, viu, na praça, outros que estavam desocupados

4 e disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e vos darei o que for justo. Eles foram.
5 Tendo saído outra vez, perto da hora sexta e da nona, procedeu da mesma forma,
6 e, saindo por volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo?
7 Responderam-lhe: Porque ninguém nos contratou. Então, lhes disse ele: Ide também vós para a vinha.
8 Ao cair da tarde, disse o senhor da vinha ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos, indo até aos primeiros.
9 Vindo os da hora undécima, recebeu cada um deles um denário.
10 Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberiam mais; porém também estes receberam um denário cada um.
11 Mas, tendo -o recebido, murmuravam contra o dono da casa,
12 dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora; contudo, os igualaste a nós, que suportamos a fadiga e o calor do dia.
13 Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te; pois quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?
16 Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.


Mateus 19:27-30 e 20:1-16

A questão que preocupava tanto os discípulos, ou seja, conhecer quem seria o maior e o menor no reino dos céus, é ilustrada com uma nova parábola. Poderíamos fazer parte daqueles trabalhadores insatisfeitos e achar injusto o modo de agir desse proprietário. Porém, analisemos esta história mais cuidadosamente. Os trabalhadores da manhã haviam combinado com o proprietário da vinha que receberiam um denário por dia de trabalho. Eles estabeleceram um preço pelo seu trabalho. Ao contrário, os que foram contratados mais tarde confiaram no que o dono da vinha dissera: "Vos darei o que for justo" (v. 4). Eles não tinham razão para reclamar. No reino dos céus, a recompensa nunca é um direito. Todos são servos inúteis, segundo Lucas 17:10, e ninguém merece nada. Tudo depende da soberana graça de Deus. De outro ponto de vista, não são os trabalhadores da undécima hora os menos favorecidos? Eles perderam a oportunidade e o prazer de servir o bom mestre a maior parte do dia. O Senhor Jesus é o melhor Mestre. Que possamos servi-LO desde a nossa infância.

Na história dos caminhos de Deus, os primeiros trabalhadores, que tinham um acordo com o dono da vinha, representam o povo de Israel sob a aliança da promessa; aqueles da undécima hora representam os gentios, objetos da graça de Deus.

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 34:1-11

Êxodo 34:1-11

1 ENTÃO disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.
2 E prepara-te para amanhã, para que subas pela manhã ao monte Sinai, e ali põe-te diante de mim no cume do monte.
3 E ninguém suba contigo, e também ninguém apareça em todo o monte; nem ovelhas nem bois se apascentem defronte do monte.
4 Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e levantando-se pela manhã de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado; e levou as duas tábuas de pedra nas suas mãos.
5 E o Senhor desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele proclamou o nome do Senhor.
6 Passando, pois, o Senhor perante ele, clamou: O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade;
7 Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.
8 E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou,
9 E disse: Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, vá agora o Senhor no meio de nós; porque este é povo de dura cerviz; porém perdoa a nossa iniqüidade e o nosso pecado, e toma-nos por tua herança.
10 Então disse: Eis que eu faço uma aliança; farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem em nação alguma; de maneira que todo este povo, em cujo meio tu estás, veja a obra do Senhor; porque coisa terrível é o que faço contigo.
11 Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus.


Êxodo 34:1-11
Ao pedir ao Senhor que lhe mostre a Sua glória, Moisés estava sem dúvida esperando uma surpreendente visão, tal como aquela descrita em 24:10. Mas Deus irá lhe mostrar algo precioso de um modo diferente: “a glória de sua graça” (Efésios 1:6). Ele se revela a Seu servo como o Deus compassivo, grande em misericórdia e graça (v. 6). A graça, que está associada ao nome do Senhor, é proclamada diante de Moisés. É como se Deus estivesse dizendo: “Ostento um Nome que me impele a demonstrar graça”. Mas observe que há duas condições para que possamos desfrutar dessa graça. 1) “Prepara-te para amanhã”, ordena o Senhor a Moisés, e a cada um de nós. Que o Senhor nos dê, manhã após manhã, essa necessária preparação de coração, a fim de que experimentemos de Sua graça (leia Salmo 63:1-3)! 2). É na fenda da penha que o homem de Deus tem de permanecer: figura de um Cristo ferido, que agora diz aos Seus: “permanecei em mim” (João 15:4). Porém a graça de Deus deveria não nos deixar esquecer Seu governo. No mesmo versículo 7, descobrimos que Ele perdoa a iniqüidade (isto representa Sua graça) e ao mesmo tempo não inocenta o culpado (isto representa Seu governo fiel).

O Senhor declara no capítulo 33, versículo 3: “Eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz”. É precisamente por essa razão que Moisés reivindica Sua presença.

Que DEUS abençoe a todos.

I Tessalonicenses 5:2 e 3

O ESTRANHO RETORNO

"O jovem aventureiro deixou seus amigos maravilhados com histórias de uma terra incrível. Ele tinha viajado para uma cidade cheia de prata e ouro. Tinha visto pedras pretas que queimavam (carvão), e tecido que nunca pegava fogo, mesmo quando jogado ao fogo (asbestos), ele falava de serpentes enormes, de 10 passos de comprimento, com mandíbulas largas o suficiente para engolir um homem (crocodilos), castanhas do tamanho da cabeça de um homem, cheias de leite branco (coco), e uma substância jorrando do solo, que mantinha lampiões acesos (petróleo).

Mas ninguém jamais ouvira falar de tais coisas. Seus amigos pensaram que as longas jornadas o haviam deixado maluco. Mas ele tinha simplesmente visto demais para ser acreditado.

Veneza. Este nome inspira uma série de lembranças e imagens românticas. Entre suas obras primas de arte, seus labirintos de canais com suas gôndolas, os visitantes podem ser levados para um outro mundo mais exótico. Veneza é uma das melhores opções para os entediados com a otina do dia-a-dia.

Você poderia então pensar que esse lugar, em especial, seria receptivo para as novas sobre terras encantadas e reinos fantásticos. Você pensaria que, dentre todas as pessoas, os venezianos, certamente, acolheriam descobertas espantosas.

Mas este não foi o caso. Setecentos anos atrás, os cidadãos desse lugar receberam o mais famoso viajante do mundo com fria descrença. Marco Pólo, junto com seu pai e seu tio, retomaram para casa, no porto de Veneza, em 1292. Eles haviam estado no Império de Cathay e visto o grande Kublai Khan. Marco, especialmente, tinha viajado por toda a China. Ele tinha visitado a Índia, Birmânia, Tibete e a Indochina. Ele tinha muito para contar. Mas ninguém acreditava nele.

Ninguém nem mesmo reconheceu os três viajantes. Quando eles chegaram finalmente a sua própria casa, seus servos se recusaram a deixar que os três esfarrapados e fadigados estranhos entrassem.

Ah, se Veneza apenas soubesse das maravilhas que Marco Pólo poderia revelar! Toda a cidade teria saído para o cais a fim de receber seu navio. A noticia de seu retomo teria se espelhado pelas ruas. Teria havido muitos discursos, paradas, proclamações e celebrações em sua honra.

Ao contrário, houve somente surpresa, descrença... e a pergunta, "Quem são esses impostores, que alegam pertencer à eminente família Pólo?"

Você sabia que a Bíblia descreve um outro retomo que para muitas pessoas será semelhante, tragicamente semelhante? Jesus Cristo fez uma longa jornada para uma terra distante. E Ele prometeu retomar algum dia. Mas Ele nos conta que Seu retomo será uma completa surpresa para muitos.

Ouça estas advertências que o apóstolo Paulo nos dá: "pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor do parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (I Tessalonicenses 5:2 e 3).

Paulo diz aqui que a Segunda Vinda do Cristo será "como um ladrão de noite." Em certo sentido, este evento será inesperado e pegará as pessoas de surpresa, além de trazer todo o choque traumático das repentinas dores de parto.

Mas, vamos ver outra descrição da Segunda Vinda de Cristo. Esta é totalmente diferente. Jesus esta advertindo Seus seguidores sobre o surgimento de falsos Cristos, operando milagres antes de Sua vinda.

E ele diz: "Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto! Não saiais: Ei-lo no interior da casa! Não acrediteis. Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra ate no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:26 o 27).

Aqui Jesus diz claramente que Sua Segunda Vinda não será um assunto encoberto e secreto, apesar do ensinamento popular ser o contrário. Seu espetacular aparecimento não como em algum deserto isolado ou no interior da casa. Não, Jesus nos conta que a Segunda Vinda será um espetáculo público iluminando os céus do leste a oeste. Todo olho irá se fixar na gloriosa cena, diz o livro do Apocalipse.

Agora, esse quadro da vinda do Cristo é bem diferente da metáfora do Paulo sobre um ladrão de noite. E até mesmo Jesus, em Mateus 24, também usa o quadro de um ladrão arrombando inesperadamente uma casa, para descrever Sua vinda.

Então temos dois quadros na Bíblia: Um espetáculo púb1ico nos céus, e um ladrão que se aproxima de noite. Como podem ambos descrever o mesmo evento? Será que podemos juntar os dois quadros? Eu acredito que sim. Para entender como, vamos voltar para Marco Pólo e seu retorno à Veneza.

Quando os servos de Marco Pólo escutaram uma batida à porta e foram abri-la, o último rosto na terra que eles esperavam ver era o de seu patrão. Poderia ser o açougueiro ou o padeiro. Quem sabe, o padre da vizinhança, um vendedor. Mas não Marco, seu pai e o tio. Isso era impossível!

Por quê? Eles estiveram fora por 25 anos! A família tinha considerado Marco Pólo e os demais há muito tempo mortos. Os Pólo haviam feito outras viagens e retornado, mas nenhuma tão longe. Um quarto de século tinha passado. O Marco Pólo que saiu do casa como um jovem do dezessete anos era agora um homem de meia idade. Ninguém o reconheceu.

É óbvio que quando esse estranho à porta alegou ser o seu senhor, os servos zombaram. Eles tomaram os Pólo por impostores tentando trapacear a família, ladrões na noite e se recusaram a deixá-los entrar.

Bem, com certeza, Marco Pólo havia desembarcado de seu navio em plena luz do dia. Ele e seus companheiros tinham andado pelas ruas de Veneza para todo olho ver. Não houve nada oculto ou escondido sobre e seu retorno. Mas para os servos, Marco parecia ser uma pessoa que tentava furtivamente enganar todo mundo. Ele bem que poderia também ter sido um ladrão de noite.

Agora, como todos sabemos, já se passou muito tempo desde que Jesus partiu. E eu temo que um grande número de pessoas O tenham dado por morto. Relatos de Suas atividades em um longínquo lugar parecem soar apenas como rumores. Jesus, para eles, parece simplesmente ter desaparecido da face da Terra.

E então a fé desmorona. A esperança se vai. E Jesus Cristo desaparece do quadro da vida.

E não é somente o ateu ou incrédulo que tem esse problema. Jesus é colocado dentro do um "arquivo morto" por muitos outros, de maneiras mais sutis.

Mesmo em algumas igrejas, a esperança da volta do Jesus interferindo na história humana mais uma vez, praticamente desapareceu. A Segunda Vinda não é encarada como um evento histórico concreto. Em vez disso, às vezes escutamos as pessoas falarem, "a Segunda Vinda do Cristo é algo que acontece no coração humano." Em outras palavras, é uma experiência subjetiva, mística.

É verdade que o Espírito Santo realiza muitas coisas no coração humano. É verdade que o Reino dos Céus tem que se enraizar primeiro no coração humano. Mas as Escrituras apresentam claramente a Segunda Vinda como um evento muito real que acontece fora de nós. Quando Cristo vier, Ele não somente aquecerá nossos corações, Ele também resplandecerá pelos céus. "E todo o olho o verá", diz a Bíblia.

A Segunda Vinda não será apenas um produto de imaginações religiosas. Não será um evento secreto, escondido. Não será uma revelação para poucos ou uma Nova Era para os iniciados.

Lembra-se do aviso do Cristo em Mateus 24, sobre ir atrás de algum suposto Messias no deserto ou no interior da casa? "Não acrediteis", disse Jesus.

Ele quer que entendamos com antecedência que surgirão falsos Cristos, indivíduos com poderes milagrosos ou psíquicos que alegarão ter uma nova mensagem, uma nova revelação. Eles tentarão enganar "os próprios eleitos," disse Jesus.

Por isso é tão importante que nunca limitemos Cristo a alguma experiência subjetiva. Nunca devemos limitá-Lo meramente a uma escala humana. Ele é o Senhor que governa nos Céus. E brevemente toda humanidade ficará face a face com o Cristo Vivo.

Pense de novo no grande retorno do Cristo. Esse evento é descrito nas Escrituras como um relâmpago cortando os céus. Jesus esclareceu ainda mais este assunto quando declarou que as pessoas no final do mundo veriam: "... O Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória' (Lucas 21:27).

Jesus irrompendo dos céus. Que espetáculo! E que choque! Você percebe como a volta de Jesus pode ser visível como um relâmpago cortando os céus e também, para outros, surpreendente como um ladrão arrombando sua casa à noite?

Ela será uma grande surpresa para aqueles que reduziram Cristo a um simples ideal. Muitas pessoas estão bem confortáveis fazendo de Jesus parte de suas experiências, algo em seus corações. Isso parece bem confortável! Mas Jesus como Senhor de todos, resplandecendo através dos céus?! Que choque!

Amigo, precisamos ficar face a face com o Cristo que habita em nossos corações e nos Céus, um Deus pessoal e que reina como Senhor de todos.

Nossa idéia de Cristo é geralmente muito restrita. Ele se torna muito pequeno, muito pouco. E então falhamos em compreender as maravilhas do Seu reino.

Existia outra razão pela qual os cidadãos de Veneza ficaram chocados com o retorno de Marco Pólo e demoraram a acreditar em suas histórias.

Todas as coisas que Ele falava pareciam fantásticas demais para ser verdade.

Marco Pólo contou aos incrédulos venezianos sobre as exóticas cidades chamadas Hangchow e Pequim. Ele descreveu uma civilização muito mais avançada do que a de Veneza no século treze. Hangchow, disse Marco, era tão bonita que um homem poderia imaginar que estivesse vendo o paraíso. A cidade tinha rodovias panorâmicas, parques públicos, marinas, canais com centenas de pontes em arco, algumas tão altas que navios com grandes mastros podiam passar sob elas. Hangchow já contava com sistemas de esgoto subterrâneo, brigadas de polícia e incêndio e um serviço postal.

Durante anos, Marco Pólo serviu ao grande Kublai Khan. Ele descreveu os magnificantes palácios de mármore desse imperador, cheios de entalhes dourados e tesouros de arte. O Khan governava no meio de mais riquezas e esplendores do que os venezianos podiam imaginar.

E assim eles achavam as histórias de Marco difíceis de acreditar. Era tudo muito fantástico para ser verdade. Alguns até perguntavam se Marco teria enlouquecido.

Querido, as pessoas hoje tem um problema semelhante com as histórias que Cristo contou. Sua descrição das mansões que Ele está preparando nos Céus para nós, Suas parábolas sobre um glorioso lar com o Rei dos Reis parecem realmente muito fantásticas para ser verdade.

Os ensinamentos morais de Cristo a maioria de nós consegue aceitar com facilidade. Pelo menos reconhecemos que Ele foi um homem bom com coisas boas para dizer. A maioria está pronta para escutar quando Ele fala sobre amor, humildade e justiça. Mas quando Jesus fala sobre a vinda de um reino glorioso, isto é mais difícil de crer.

Existem pessoas que tentam dividir a Cristo. Elas querem separar o professor moral do Messias proclamando um reino sobrenatural. Tentam tirar do quadro do evangelho passagens que apontam para o mundo futuro.

Mas, uma grande surpresa os aguarda. Quando Cristo irromper através dos céus, será como um grande choque.

Então o reino da glória se tornará inevitavelmente real. E o Jesus que alguns tem diminuindo por conveniência será incomensuravelmente.

Bem, hoje tentei apenas explicar porque o grande espetáculo da vida de Jesus também será parecido com a vinda de um ladrão de noite. Mas deixe-me explicar algo mais. Existem seguidores sinceros que não compreendem este símbolo "ladrão de noite". Eles usaram isso de maneira muito prejudicial. Usaram isso para aterrorizar fiéis a se comportarem melhor. "Cristo está vindo como um ladrão de noite", advertem eles. "Não deixe que Ele te pegue fazendo alguma coisa errada".

É como se nosso destino eterno dependesse do que estivéssemos fazendo naquele segundo, quando Cristo aparece nos céus. Se formos pegos cantando um hino, ótimo, o Céu é nosso. Se você for apanhado gritando com os vizinhos, que pena! Desse modo, o símbolo de "ladrão de noite" é visto como uma motivação para fazer sempre o certo, porque nós nunca sabemos quando Cristo pode aparecer e nosso destino ser selado.

Esse modo de pensar torna Cristo um tanto arbitrário e vingativo, você não acha? É como se Ele estivesse tentando aparecer e nos condenar o erro quando menos esperamos. Fico feliz porque a Bíblia pinta um quadro muito diferente de Deus.

E estou contente porque o apóstolo Paulo explicou claramente o que ele quis dizer em I Tessalonicenses, ao descrever o "dia do Senhor" vindo como um "ladrão de noite".

Logo após essa passagem, Paulo ainda diz: "Mas, vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia com ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz, e filhos do dia..." (I Tessalonicenses 4:4 e 5).

Paulo, é claro, estava falando para seus fiéis companheiros em Cristo. E ele está dizendo que, para eles, a Segunda Vinda de Cristo não será como um ladrão furtivo à noite. Eles não precisam ter tanto medo. Eles são filhos e filhas de Jesus, a luz do mundo. Ficarão surpresos quando Ele aparecer resplandecendo de glória nos céus. Ele tem sido sempre Senhor supremo, amado não só no coração mas também nos Céus.

Amigo, eu estou aguardando ansiosamente aquele maravilhoso dia do regresso de Cristo. Estou aguardando o dia quando todos os que crêem no Cristo Vivo estarão congregados como uma alegre família. Eu sei que estamos esperando por muito tempo. Sei que às vezes parece bom demais para ser verdade. Cristo rompendo desse céu azul acima, às vezes é bem difícil de imaginar.

Mas ouça, se é difícil colocar nossa fé naquele grande e abençoado evento no futuro, veja as bênçãos especiais da vida hoje... as pétalas de uma rosa, o primeiro sorriso de um bebê ou um impressionante pôr-do-sol são evidências muito positivas de algo ainda maior à frente. Se é difícil acreditar na gloriosa dádiva do Céu, olhe agora mesmo para as dádivas de Cristo... o amor, poder e graça que Ele concede ao ser humano, a maneira como Ele nos transforma. Essas coisas ajudam a levantar a nossa fé.

Deixe-me contar como Marco Pólo finalmente convenceu o povo de Veneza de que ele tinha realmente vindo dos maravilhosos reinos de Kublai Khan.

Marco convidou seus incrédulos amigos e familiares para um grande banquete. Ele, seu pai e seu tio apareceram na mesa de jantar em elegantes mantos de cetim vermelho. E deixaram seus convidados maravilhados. Entre um prato e outro, os magníficos mantos de veludo vermelho e rosado. Estes eram presentes do grande Kublai Khan.

Finalmente, Marco e os outros dois vestiram os surrados trajes que usaram em sua chegada a Veneza. Então os três desembainharam suas facas e abriram as costuras de suas roupas. Derramou-se um rio de jóias; diamantes, rubis, esmeraldas e safiras.

Enquanto os convidados olhavam estupefatos, Marco empilhou as jóias na mesa do banquete.

Finalmente todos acreditaram. Isso foi evidência convincente das alegações de Marco. Quem, a não ser o Imperador de Cathay, poderia ter provido tantas riquezas?

Amigo, nós também estamos convidados para um maravilhoso banquete, um banquete de boas-vindas no céu. Em mais de uma parábola, Cristo descreve uma grande festa de casamento na qual nós iremos finalmente celebrar nossa completa união com Ele. Como diz o livro do Apocalipse: "...bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do cordeiro..." (Apocalipse 19:9)

Cristo está preparando esta maravilhosa ceia das bodas para nós. Ele almeja essa grande reunião. Ele está ansioso para invadir a história humana pela última vez.

Está você também ansioso por Sua vinda? Não ponha Jesus em algum "arquivo morto". Não O despreze. Ele é o Deus que ilumina o mundo."

Será tarde demais para declarar nossa fé quando as montanhas estiverem tremendo, os mares se agitando e os fundamentos se desintegrando ao nosso redor. Será tarde demais quando o Rei da Glória for o centro de todas as atenções neste planeta.

Nós precisamos declarar nossa lealdade agora. Precisamos colocar nossa fé no Cristo Vivo hoje. Precisamos estar prontos para o maior de todos os regressos.

ORAÇÃO

Meu Pai, obrigado porque não precisamos ser surpreendidos com a vinda de Seu Filho. Este evento dramático não precisa ser como um ladrão nos surpreendendo de noite. Que Cristo permaneça bem vivo em nossos corações. E que possamos reconhecê-Lo também como o Senhor Vivo nos Céus. Mantenha nossa esperança firmemente ligada ao Seu maravilhoso retorno. Em nome de Jesus. Amém.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 10.43

3 de Julho

"Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados." Atos 10.43

Que mensagem poderosa! No nome de Jesus há poder perdoador, pois por trás do Seu nome está Seu sangue derramado. Aquele que invoca a Jesus invoca Seu precioso sangue e se torna alvo como a neve, pois: "...o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."

Mas o nome de Jesus também é um poder que transmite vida. Crendo no nome de Jesus, você estará crendo na pessoa do Senhor. Jesus Cristo é Aquele que não somente morreu, mas também ressuscitou. Ele é "...a ressurreição e a vida."

Porém Seu precioso nome significa ainda mais. Ele é um bálsamo derramado. Jeremias, ao contemplar o imenso prejuízo que o povo sofrera por causa da idolatria, exclama, orando: "Acaso não há bálsamo em Gileade? ou não há lá médico?" E eis aqui a resposta em Cantares: "...como ungüento derramado é o teu nome." Talvez sejam grandes os prejuízos por causa do pecado em sua vida, talvez as feridas em sua alma estejam profundamente abertas. Você pensa que ninguém pode lhe ajudar? Claro que alguém pode – o precioso nome de Jesus pode. Somente Jesus nos compreende realmente. O nome de Jesus pode curar nosso corpo e nossa alma!

Que DEUS abençoe a todos.