Quarta-feira 10 Junho
UMA NOVA CONFIGURAÇÃO?
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade… Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos (Isaías 5:20-23; Tiago 2:10).
Em sua edição de dezembro de 1997, uma grande revista publicou uma pesquisa sobre os “sete pecados capitais”. O resultado mostrou que aquilo que em outros tempos era considerado pecado, necessariamente hoje em dia não é. No entanto, o fenômeno inverso também foi constatado, ou seja, a aparição de “novos” pecados. Passa-se do pecado individual para o pecado social. Atualmente, só pode ser considerado pecado o que claramente prejudica os demais. Por exemplo, o alcoólatra só seria pecador se estivesse ao volante de um carro. Entre iguais, a imoralidade não importa a ninguém.
Para ser sincero, essas conclusões são surpreendentes. Deus mudou de opinião? A lei que Ele deu aos homens caducou? Acaso agora são as criaturas que determinam as exigências do Criador? Cuidado! Sem dúvida, ser indulgente com os demais é algo bom. Porém, não nos enganemos! Segundo a “configuração” dada por Deus, a única que Ele reconhece, todos somos pecadores. Todos necessitamos do Salvador. E esse Salvador não pode ser outro que não Seu Filho Jesus Cristo. Conhecê-Lo é o que realmente importa nesta vida.
“Haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7; 19:10).
Que DEUS abençoe a todos.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Romanos 8.28
10 de Junho
"Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Romanos 8.28
Você só consegue dar graças a Deus sempre e por tudo se de fato você crê que o Senhor tem intenções muito boas a seu respeito. Deus, o Senhor, faz com que você seja dono de uma história de vida bem particular, só que Ele nunca se repete. O Senhor rejeita cada uma das comparações que você faz com outras pessoas e com a maneira do Senhor dirigir a vida dos outros, pois cada vez que você faz isso, o Senhor considera essa atitude uma rejeição explícita da maneira como Ele dirige e faz acontecer sua vida. Justamente esta comparação, esta pergunta "Senhor, por que eu?" revela que você está resistindo e rejeitando o caminho bem pessoal que Deus quer para sua vida. Através desse tipo de questionamento, seu caráter não é transformado para melhor, mas é marcado cada vez mais por demonstrações de decadência espiritual como a auto-compaixão e a inveja. Do ciúme e da inveja nasce a desconfiança, e da desconfiança o distanciamento, e do distanciamento nasce o ódio – e o diabo se alegra com isso. Portanto, comece agora a agradecer ao Senhor pelo caminho pelo qual Ele o conduz, pois este é o melhor caminho para você! Você estará acima das circunstâncias e se tornará alegre e feliz!
Que DEUS abençoe a todos.
"Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Romanos 8.28
Você só consegue dar graças a Deus sempre e por tudo se de fato você crê que o Senhor tem intenções muito boas a seu respeito. Deus, o Senhor, faz com que você seja dono de uma história de vida bem particular, só que Ele nunca se repete. O Senhor rejeita cada uma das comparações que você faz com outras pessoas e com a maneira do Senhor dirigir a vida dos outros, pois cada vez que você faz isso, o Senhor considera essa atitude uma rejeição explícita da maneira como Ele dirige e faz acontecer sua vida. Justamente esta comparação, esta pergunta "Senhor, por que eu?" revela que você está resistindo e rejeitando o caminho bem pessoal que Deus quer para sua vida. Através desse tipo de questionamento, seu caráter não é transformado para melhor, mas é marcado cada vez mais por demonstrações de decadência espiritual como a auto-compaixão e a inveja. Do ciúme e da inveja nasce a desconfiança, e da desconfiança o distanciamento, e do distanciamento nasce o ódio – e o diabo se alegra com isso. Portanto, comece agora a agradecer ao Senhor pelo caminho pelo qual Ele o conduz, pois este é o melhor caminho para você! Você estará acima das circunstâncias e se tornará alegre e feliz!
Que DEUS abençoe a todos.
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Romanos 8.28
O que o Senhor Jesus disse a respeito do divórcio?
O que o Senhor Jesus disse a respeito do divórcio?
Baseadas nos textos de Mateus 19:3-12; Marcos 10:2-12; Lucas 116:18):
• Porque os fariseus tinham dúvidas sobre o divórcio e experimentaram Jesus perguntando se era lícito... se Moisés permitiu é porque foi Deus quem ordenou a Moisés. Ou os fariseus não concordavam com Moisés?
• Porque Jesus diz que o que Deus ajuntou não separe o homem? Quem é esse homem que Jesus se refere? Será que é o profeta Moisés que permitiu o divórcio? Com essa resposta Jesus quis dizer que o casamento é indissolúvel?
• Porque afirma Jesus em Mateus 19:3-12... Se Moisés permitiu o divórcio, porque Jesus não?
• Em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em caso de relações ilícitas. O que são relações ilícitas? Em outra versão diz que o divórcio é permitido em caso de fornicação. O que é fornicação?
• Se a separação foi por outro motivo e se o homem ou mulher passar a viver juntos com outra pessoa, eles estão em adultério?
• Se caso um era solteiro e outro casado e passam a viver juntos, quem está em adultério?
Estas perguntas são muito interessantes e merecem estudo e reflexão.
O objetivo dos fariseus ao experimentar Jesus era “arranjar um motivo pelo qual pudessem acusar a Jesus” para poder matá-lo. Eles queriam que o Senhor Jesus ‘tropeçasse’ na interpretação da lei, pois assim, teriam “com o que” acusa-lo. Eles estavam a um bom tempo tentando fazer isto, mas não conseguiam.
Jesus disse que nunca foi o propósito de Deus que o casal se separasse. Ele apoiou seu ensino com os versos Bíblicos de Gênesis 1:27; 5:2 e 2:24.
O detalhe é que os fariseus não aceitavam esta interpretação, pois não entenderam o verdadeiro significado da “permissão de Moisés acerca do divórcio”. Vejamos:
A orientação de Moisés está registrada em Deuteronômio e é mencionada também em Mateus:
“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança”. (Deuteronômio 24:1-4).
“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”. (Mateus 5:31).
Analisando o contexto externo do texto (histórico, cultural, etc), iremos ver que Jesus não estava em conflito com Moisés.
Nunca foi parte do plano original de Deus; ele “foi aprovado transitoriamente na lei de Moisés devido a “dureza” do coração dos homens (cap. 19: 7-8)” .
“Deve destacar-se que a lei de Moisés não instruiu o divórcio. Por ordem divina, Moisés tolerou o divórcio e o regulamentou a fim de evitar abusos” .
As mulheres não tinham direitos; e, para protegê-las, Deus permitiu que Moisés criasse esta lei, a fim de que as mulheres tivessem uma nova chance.
Qual era a natureza e o propósito da lei de Moisés no que diz respeito ao divórcio? Texto base: Dt 24:1-4.
Vejamos o que diz o seguinte comentário bíblico:
*Coisa indecente.
Literalmente, "desnudes"; figuradamente, como aqui: "algo vergonhoso", "uma desonra". Não podia tratar-se de adultério, porque isto devia ser castigado com a morte (Deut. 22: 22; cf. Mat. 19: 9). Devia tratar-se de alguma maneira de atuar considerada imprópria pelo marido. Os judeus entendiam que este preceito mosaico permitia a um homem divorciar-se de sua mulher quase por qualquer motivo (Mat. 19: 3, 7). Sem obstáculos, Cristo explicou que não era a vontade de Deus que se obtivesse tão facilmente o divórcio (Mat. 19: 4-6), e que esta legislação só havia sido dada por causa da "dureza" dos corações deles (Mat. 19: 8).
*Carta de divórcio.
Literalmente, "uma nota de separação".
*Lhe entregará.
Isto devia fazer-se formalmente, provavelmente perante testemunhas, a fim de que tivesse validez legal e fosse incontestável .
*A despedirá.
Novamente um ato formal. Provavelmente o esposo estava obrigado a despedi-la provida, pelo menos, com os meios suficientes como para chegar bem até a casa de seu pai (Gén. 21: 14; cf. Deut. 15: 13).
*Poderá ir.
Sua partida formal era um anúncio público de que já não era mais a esposa desse homem e que por tanto estava livre para casar-se de novo. A "nota de separação" ou "nota de corte" dissolvia por completo o matrimônio.
A consumação do matrimônio com um segundo marido a tornava "vil" para o primeiro. Se alguma vez ele tornava a toma-la por mulher, cometia adultério. Ela lhe era ilícita como esposa (ver Jer. 3: 1).
*Perverter a terra.
... Se bem que Deus tolerou algumas coisas as quais certamente não podia dar sua aprovação, havia limites mais além dos quais o homem não podia passar. Muitas vezes a "terra" aparece personificada, como si pudesse atuar e sentir (ver Lev. 18: 25; Isa.24:5).
Algumas pessoas hoje se referem a Deut. 24:1-4 como base do que chamam "divórcio cristão". Porém, na realidade, estes versículos nos revelam a vida doméstica dos judeus, na qual ao tomar uma esposa equivalia a adquirir uma propriedade. A autoridade do esposo sobre sua mulher era quase absoluta. O propósito da lei aqui enunciada era melhorar a sorte da mulher hebréia. Esta lei, longe de estabelecer uma baixa norma moral, ou de aprovar uma norma tal, representava uma norma muito mais elevada que a reconhecida pelos cruéis costumes daquele tempo.
A lei garantia à mulher divorciada certos direitos, e na realidade a protegia de ser considerada adúltera ou rejeitada pela sociedade. Deixava a casa de seu primeiro marido como mulher livre e respeitada pela sociedade, apta para contrair um matrimônio honroso.
A carta de divórcio estabelecia que seu primeiro esposo já não tinha mais jurisdição legal sobre ela e que ela não tinha nenhum tipo de obrigação para com ele, senão que estava livre para ser esposa de outro homem. Ao voltar a casar, não se fazia culpada de adultério, nem se violavam os direitos de seu primeiro marido.
A lei mosaica sobre o divórcio não foi dada para anular os ideais do matrimônio instituído por Deus na criação, senão a causa da "dureza" dos corações humanos (Mat. 19: 8). A sorte de uma mulher só e desprezada era deplorável. A carta de divórcio aliviava seu infortúnio. Esta lei simplesmente reconhecia a situação existente e buscava melhora-la. Esta era uma lei de permissão, e não de obrigação. Estas mesmas restrições tinham por objetivo eliminar o fácil processo de divórcio que evidentemente os hebreus haviam aprendido em sua associação com os povos pagãos.
Cristo falou enfaticamente contra o conceito de ter uma esposa como propriedade (Mat. 5: 27-32; 19: 3-9). Essa prática havia acarretado muita desgraça e injustiça às mulheres judias. A escola de Hillel, que sustentava a filosofia religiosa popular judia nos tempos de Cristo, interpretava como "coisa indecente" (Deut. 24: 1) qualquer coisa que lhe resultara desagradável ao marido. A escola de Shammai, mais estrita e menos popular, definia como "coisa indecente" algum ato comprovado de falta de pudor ou adultério. Nos tempos de Cristo, a escola de Hillel permitia o divórcio por pequenas coisas como a exibição do braço de uma mulher em público, ou que a esposa queimasse a comida de seu marido, ou quando o esposo encontrava outra mulher mais atraente. Desta atitude escreveu Josefo: "O que deseja divorciar-se de sua mulher por qualquer coisa (e muitas causas tais se dão entre os homens), que dê por escrito a certeza de que nunca mais a usará como sua mulher, porque assim ela estará livre de casar-se com outro marido, se bem que antes de dar-se esta carta de divorcio, não deve permitir-se-lhe faze-lo" (Antiguidades, iv. 8. 23).
A lei de Deut. 24: 1-4 não instruiu o divórcio, senão que o tolerou em vista das imperfeições da natureza humana e aos baixos conceitos morais do povo de deus nesse tempo. Para conhecer a opinião de Deus a respeito do matrimônio é preciso não se deter em Deut. 24: 1-4, senão, como o fizera Jesus, hoje se remontar a Gen. 1: 27 e 2: 24 (Mat. 5: 27-32; 19: 3-9). O conselho escrito por Moisés para a gente de seus dias deve interpretar-se à luz dos costumes de sua época, e não da nossa, e sempre tendo em vista o ideal divino. Uma vez mais Cristo elevou à vista dos homens esse divino ideal ordenado no Éden. Esse primeiro matrimônio nos proporciona o modelo dado por Deus para seu povo de hoje.
Em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em caso de relações ilícitas. O que é relações ilícitas? Em outra versão diz que o divórcio é permitido em caso de fornicação. O que é fornicação?
Relações sexuais ilícitas é a toda prática sexual ilícita, ou seja, que não é conforme o plano de Deus. Neste verso, refere-se especificamente ao “adultério”.
Na outra versão bíblica, (Versão Figueiredo), há a expressão “fornicação” ao invés de “adultério”. Por que?
A palavra grega que aparece em Mateus 19:9 para “adultério” no original é porneia (porneia) Esta palavra pode ser traduzida por diferentes palavras, tais como:
- Adultério;
- Fornicação;
- Homossexualismo;
- Lesbianismo;
- Bestialidade.
- Etc.
Tanto uma quanto a outra está correta; mas, de acordo com o contexto do verso, “porneia” é melhor traduzida por “adultério”, ou seja, “relações sexuais ilícitas”.
Fornicação é “o ato sexual praticado fora do casamento”.
Se a separação foi por outro motivo e se o homem ou mulher passar a viver juntos com outra pessoa, eles estão em adultério?
Sim. A pessoa ao separar-se por qualquer motivo e casar-se com alguém, comete adultério.
Isto não quer dizer que Deus não possa ajudar tal casal; Ele tem o desejo de ajudar a todos estes casais que não estão ainda com sua situação conjugal acertada.
É importantíssimo que o casal recorra a Deus a fim de ter solucionado sua situação.
Se caso um era solteiro e outro casado e passam a viver juntos, quem está em adultério?
Os dois estão adulterando, pois “ambos estão envolvidos na prática sexual errada”.
Que DEUS abençoe a todos.
Baseadas nos textos de Mateus 19:3-12; Marcos 10:2-12; Lucas 116:18):
• Porque os fariseus tinham dúvidas sobre o divórcio e experimentaram Jesus perguntando se era lícito... se Moisés permitiu é porque foi Deus quem ordenou a Moisés. Ou os fariseus não concordavam com Moisés?
• Porque Jesus diz que o que Deus ajuntou não separe o homem? Quem é esse homem que Jesus se refere? Será que é o profeta Moisés que permitiu o divórcio? Com essa resposta Jesus quis dizer que o casamento é indissolúvel?
• Porque afirma Jesus em Mateus 19:3-12... Se Moisés permitiu o divórcio, porque Jesus não?
• Em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em caso de relações ilícitas. O que são relações ilícitas? Em outra versão diz que o divórcio é permitido em caso de fornicação. O que é fornicação?
• Se a separação foi por outro motivo e se o homem ou mulher passar a viver juntos com outra pessoa, eles estão em adultério?
• Se caso um era solteiro e outro casado e passam a viver juntos, quem está em adultério?
Estas perguntas são muito interessantes e merecem estudo e reflexão.
O objetivo dos fariseus ao experimentar Jesus era “arranjar um motivo pelo qual pudessem acusar a Jesus” para poder matá-lo. Eles queriam que o Senhor Jesus ‘tropeçasse’ na interpretação da lei, pois assim, teriam “com o que” acusa-lo. Eles estavam a um bom tempo tentando fazer isto, mas não conseguiam.
Jesus disse que nunca foi o propósito de Deus que o casal se separasse. Ele apoiou seu ensino com os versos Bíblicos de Gênesis 1:27; 5:2 e 2:24.
O detalhe é que os fariseus não aceitavam esta interpretação, pois não entenderam o verdadeiro significado da “permissão de Moisés acerca do divórcio”. Vejamos:
A orientação de Moisés está registrada em Deuteronômio e é mencionada também em Mateus:
“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança”. (Deuteronômio 24:1-4).
“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”. (Mateus 5:31).
Analisando o contexto externo do texto (histórico, cultural, etc), iremos ver que Jesus não estava em conflito com Moisés.
Nunca foi parte do plano original de Deus; ele “foi aprovado transitoriamente na lei de Moisés devido a “dureza” do coração dos homens (cap. 19: 7-8)” .
“Deve destacar-se que a lei de Moisés não instruiu o divórcio. Por ordem divina, Moisés tolerou o divórcio e o regulamentou a fim de evitar abusos” .
As mulheres não tinham direitos; e, para protegê-las, Deus permitiu que Moisés criasse esta lei, a fim de que as mulheres tivessem uma nova chance.
Qual era a natureza e o propósito da lei de Moisés no que diz respeito ao divórcio? Texto base: Dt 24:1-4.
Vejamos o que diz o seguinte comentário bíblico:
*Coisa indecente.
Literalmente, "desnudes"; figuradamente, como aqui: "algo vergonhoso", "uma desonra". Não podia tratar-se de adultério, porque isto devia ser castigado com a morte (Deut. 22: 22; cf. Mat. 19: 9). Devia tratar-se de alguma maneira de atuar considerada imprópria pelo marido. Os judeus entendiam que este preceito mosaico permitia a um homem divorciar-se de sua mulher quase por qualquer motivo (Mat. 19: 3, 7). Sem obstáculos, Cristo explicou que não era a vontade de Deus que se obtivesse tão facilmente o divórcio (Mat. 19: 4-6), e que esta legislação só havia sido dada por causa da "dureza" dos corações deles (Mat. 19: 8).
*Carta de divórcio.
Literalmente, "uma nota de separação".
*Lhe entregará.
Isto devia fazer-se formalmente, provavelmente perante testemunhas, a fim de que tivesse validez legal e fosse incontestável .
*A despedirá.
Novamente um ato formal. Provavelmente o esposo estava obrigado a despedi-la provida, pelo menos, com os meios suficientes como para chegar bem até a casa de seu pai (Gén. 21: 14; cf. Deut. 15: 13).
*Poderá ir.
Sua partida formal era um anúncio público de que já não era mais a esposa desse homem e que por tanto estava livre para casar-se de novo. A "nota de separação" ou "nota de corte" dissolvia por completo o matrimônio.
A consumação do matrimônio com um segundo marido a tornava "vil" para o primeiro. Se alguma vez ele tornava a toma-la por mulher, cometia adultério. Ela lhe era ilícita como esposa (ver Jer. 3: 1).
*Perverter a terra.
... Se bem que Deus tolerou algumas coisas as quais certamente não podia dar sua aprovação, havia limites mais além dos quais o homem não podia passar. Muitas vezes a "terra" aparece personificada, como si pudesse atuar e sentir (ver Lev. 18: 25; Isa.24:5).
Algumas pessoas hoje se referem a Deut. 24:1-4 como base do que chamam "divórcio cristão". Porém, na realidade, estes versículos nos revelam a vida doméstica dos judeus, na qual ao tomar uma esposa equivalia a adquirir uma propriedade. A autoridade do esposo sobre sua mulher era quase absoluta. O propósito da lei aqui enunciada era melhorar a sorte da mulher hebréia. Esta lei, longe de estabelecer uma baixa norma moral, ou de aprovar uma norma tal, representava uma norma muito mais elevada que a reconhecida pelos cruéis costumes daquele tempo.
A lei garantia à mulher divorciada certos direitos, e na realidade a protegia de ser considerada adúltera ou rejeitada pela sociedade. Deixava a casa de seu primeiro marido como mulher livre e respeitada pela sociedade, apta para contrair um matrimônio honroso.
A carta de divórcio estabelecia que seu primeiro esposo já não tinha mais jurisdição legal sobre ela e que ela não tinha nenhum tipo de obrigação para com ele, senão que estava livre para ser esposa de outro homem. Ao voltar a casar, não se fazia culpada de adultério, nem se violavam os direitos de seu primeiro marido.
A lei mosaica sobre o divórcio não foi dada para anular os ideais do matrimônio instituído por Deus na criação, senão a causa da "dureza" dos corações humanos (Mat. 19: 8). A sorte de uma mulher só e desprezada era deplorável. A carta de divórcio aliviava seu infortúnio. Esta lei simplesmente reconhecia a situação existente e buscava melhora-la. Esta era uma lei de permissão, e não de obrigação. Estas mesmas restrições tinham por objetivo eliminar o fácil processo de divórcio que evidentemente os hebreus haviam aprendido em sua associação com os povos pagãos.
Cristo falou enfaticamente contra o conceito de ter uma esposa como propriedade (Mat. 5: 27-32; 19: 3-9). Essa prática havia acarretado muita desgraça e injustiça às mulheres judias. A escola de Hillel, que sustentava a filosofia religiosa popular judia nos tempos de Cristo, interpretava como "coisa indecente" (Deut. 24: 1) qualquer coisa que lhe resultara desagradável ao marido. A escola de Shammai, mais estrita e menos popular, definia como "coisa indecente" algum ato comprovado de falta de pudor ou adultério. Nos tempos de Cristo, a escola de Hillel permitia o divórcio por pequenas coisas como a exibição do braço de uma mulher em público, ou que a esposa queimasse a comida de seu marido, ou quando o esposo encontrava outra mulher mais atraente. Desta atitude escreveu Josefo: "O que deseja divorciar-se de sua mulher por qualquer coisa (e muitas causas tais se dão entre os homens), que dê por escrito a certeza de que nunca mais a usará como sua mulher, porque assim ela estará livre de casar-se com outro marido, se bem que antes de dar-se esta carta de divorcio, não deve permitir-se-lhe faze-lo" (Antiguidades, iv. 8. 23).
A lei de Deut. 24: 1-4 não instruiu o divórcio, senão que o tolerou em vista das imperfeições da natureza humana e aos baixos conceitos morais do povo de deus nesse tempo. Para conhecer a opinião de Deus a respeito do matrimônio é preciso não se deter em Deut. 24: 1-4, senão, como o fizera Jesus, hoje se remontar a Gen. 1: 27 e 2: 24 (Mat. 5: 27-32; 19: 3-9). O conselho escrito por Moisés para a gente de seus dias deve interpretar-se à luz dos costumes de sua época, e não da nossa, e sempre tendo em vista o ideal divino. Uma vez mais Cristo elevou à vista dos homens esse divino ideal ordenado no Éden. Esse primeiro matrimônio nos proporciona o modelo dado por Deus para seu povo de hoje.
Em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em caso de relações ilícitas. O que é relações ilícitas? Em outra versão diz que o divórcio é permitido em caso de fornicação. O que é fornicação?
Relações sexuais ilícitas é a toda prática sexual ilícita, ou seja, que não é conforme o plano de Deus. Neste verso, refere-se especificamente ao “adultério”.
Na outra versão bíblica, (Versão Figueiredo), há a expressão “fornicação” ao invés de “adultério”. Por que?
A palavra grega que aparece em Mateus 19:9 para “adultério” no original é porneia (porneia) Esta palavra pode ser traduzida por diferentes palavras, tais como:
- Adultério;
- Fornicação;
- Homossexualismo;
- Lesbianismo;
- Bestialidade.
- Etc.
Tanto uma quanto a outra está correta; mas, de acordo com o contexto do verso, “porneia” é melhor traduzida por “adultério”, ou seja, “relações sexuais ilícitas”.
Fornicação é “o ato sexual praticado fora do casamento”.
Se a separação foi por outro motivo e se o homem ou mulher passar a viver juntos com outra pessoa, eles estão em adultério?
Sim. A pessoa ao separar-se por qualquer motivo e casar-se com alguém, comete adultério.
Isto não quer dizer que Deus não possa ajudar tal casal; Ele tem o desejo de ajudar a todos estes casais que não estão ainda com sua situação conjugal acertada.
É importantíssimo que o casal recorra a Deus a fim de ter solucionado sua situação.
Se caso um era solteiro e outro casado e passam a viver juntos, quem está em adultério?
Os dois estão adulterando, pois “ambos estão envolvidos na prática sexual errada”.
Que DEUS abençoe a todos.
Lucas 21.10-24
Lucas 21.10-24
10 Então, lhes disse: Levantar-se -á nação contra nação, e reino, contra reino;
11 haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.
12 Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome;
13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho.
14 Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder;
15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós.
17 De todos sereis odiados por causa do meu nome.
18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça.
19 É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma.
20 Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.
21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela.
22 Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito.
23 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo.
24 Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
Lucas 21:10-24
Já no capítulo 17, o Senhor Jesus havia prevenido os Seus discípulos dos repentinos castigos que sobreviriam a Israel e ao mundo por terem-No rejeitado. Porém, mesmo dentre um povo sobre o qual já foi proferida a sentença do juízo, o Senhor sempre soube distinguir os que pertencem a Ele. Como no capítulo 12, Ele de antemão lhes adverte e lhes anima acerca desses tempos difíceis (compare v. 14-15 com 12:11-12). "É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas" (v. 19). Esta exortação vale para todos nós. "Sede, pois, irmãos, pacientes...", recomenda Tiago, "pois a vinda do Senhor está próxima" (Tiago 5:7-8). Deus é paciente (18:7) e deseja que Seus filhos manifestem este mesmo caráter.
Os versículos 20 e 21 cumpriram-se ao pé da letra antes da destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. Havendo ocupado pela primeira vez suas posições ao redor das muralhas, os exércitos agressores levantaram o cerco sem nenhuma razão aparente e marcharam em direção ao norte. Daí os cristãos, recordando-se das palavras do Senhor, aproveitaram este tempo de trégua para abandonar a cidade, antes que as legiões romanas voltassem a atacá-la. O versículo 24 corresponde ao período que se seguiu, o qual dura já quase dois mil anos.
Que DEUS abençoe a todos.
10 Então, lhes disse: Levantar-se -á nação contra nação, e reino, contra reino;
11 haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.
12 Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome;
13 e isto vos acontecerá para que deis testemunho.
14 Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder;
15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
16 E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós.
17 De todos sereis odiados por causa do meu nome.
18 Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça.
19 É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma.
20 Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.
21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela.
22 Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito.
23 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo.
24 Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
Lucas 21:10-24
Já no capítulo 17, o Senhor Jesus havia prevenido os Seus discípulos dos repentinos castigos que sobreviriam a Israel e ao mundo por terem-No rejeitado. Porém, mesmo dentre um povo sobre o qual já foi proferida a sentença do juízo, o Senhor sempre soube distinguir os que pertencem a Ele. Como no capítulo 12, Ele de antemão lhes adverte e lhes anima acerca desses tempos difíceis (compare v. 14-15 com 12:11-12). "É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas" (v. 19). Esta exortação vale para todos nós. "Sede, pois, irmãos, pacientes...", recomenda Tiago, "pois a vinda do Senhor está próxima" (Tiago 5:7-8). Deus é paciente (18:7) e deseja que Seus filhos manifestem este mesmo caráter.
Os versículos 20 e 21 cumpriram-se ao pé da letra antes da destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. Havendo ocupado pela primeira vez suas posições ao redor das muralhas, os exércitos agressores levantaram o cerco sem nenhuma razão aparente e marcharam em direção ao norte. Daí os cristãos, recordando-se das palavras do Senhor, aproveitaram este tempo de trégua para abandonar a cidade, antes que as legiões romanas voltassem a atacá-la. O versículo 24 corresponde ao período que se seguiu, o qual dura já quase dois mil anos.
Que DEUS abençoe a todos.
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Lucas 21.10-24
1 Samuel 17:17-30
1 Samuel 17:17-30
17 E disse Jessé a Davi, seu filho: Toma, peço-te, para teus irmãos um efa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.
18 Porém estes dez queijos de leite leva ao capitão de mil; e visitarás a teus irmãos, a ver se vão bem; e tomarás o seu penhor.
19 E estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale do carvalho, pelejando com os filisteus.
20 Davi então se levantou de madrugada, pela manhã, e deixou as ovelhas com um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o exército saía em ordem de batalha, e a gritos chamavam à peleja.
21 E os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira.
22 E Davi deixou a carga que trouxera na mão do guarda da bagagem, e correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem.
23 E, estando ele ainda falando com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o homem guerreiro, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate; e falou conforme àquelas palavras, e Davi as ouviu.
24 Porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante dele, e temiam grandemente.
25 E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel.
26 Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
27 E o povo lhe tornou a falar conforme àquela palavra dizendo: Assim farão ao homem que o ferir.
28 E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
29 Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não há razão para isso?
30 E desviou-se dele para outro, e falou conforme àquela palavra; e o povo lhe tornou a responder conforme às primeiras palavras.
1 Samuel 17:17-30
Enviado por seu pai (como José anteriormente – Gênesis 37:13) para obter notícias sobre seus irmãos, Davi aqui é um tipo dAquele que deixou os céus para graciosamente visitar o mundo. E então ouve os insultos lançados na cara de Israel pelo campeão filisteu. Preocupado com o que ouvira, Davi pergunta o que está acontecendo. Eliabe escuta e o repreende pela curiosidade. Da mesma maneira, nas assembléias os mais velhos podem criticar os irmãos e irmãs mais novos injustamente e sem consideração por seus sentimentos.
Mesmo tendo presenciado a unção de Davi como rei, Eliabe não o leva a sério. Ele se parece com os irmãos de Jesus: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (João 7:5).
Quarenta dias se passaram. Quarenta é o número que, nas Escrituras, corresponde ao término de um período de teste. Infelizmente, é preciso encarar os fatos – não houve ninguém, nem um só homem, para libertar Israel dos filisteus! Eliabe não pôde, mesmo sendo alto (16:7) – e por isso deve ter-se envergonhado de sua covardia diante de Davi. Nem Saul (que era mais alto que todos os homens de Israel daquela época e que fora colocado como protetor do povo), pois o Senhor o havia abandonado. Mas, para a fé de Davi, Golias era somente mais outro filisteu, que seria vencido por ter ousado insultar os exércitos do Deus vivo.
Que DEUS abençoe a todos.
17 E disse Jessé a Davi, seu filho: Toma, peço-te, para teus irmãos um efa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.
18 Porém estes dez queijos de leite leva ao capitão de mil; e visitarás a teus irmãos, a ver se vão bem; e tomarás o seu penhor.
19 E estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale do carvalho, pelejando com os filisteus.
20 Davi então se levantou de madrugada, pela manhã, e deixou as ovelhas com um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o exército saía em ordem de batalha, e a gritos chamavam à peleja.
21 E os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira.
22 E Davi deixou a carga que trouxera na mão do guarda da bagagem, e correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem.
23 E, estando ele ainda falando com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o homem guerreiro, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate; e falou conforme àquelas palavras, e Davi as ouviu.
24 Porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante dele, e temiam grandemente.
25 E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel.
26 Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
27 E o povo lhe tornou a falar conforme àquela palavra dizendo: Assim farão ao homem que o ferir.
28 E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
29 Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não há razão para isso?
30 E desviou-se dele para outro, e falou conforme àquela palavra; e o povo lhe tornou a responder conforme às primeiras palavras.
1 Samuel 17:17-30
Enviado por seu pai (como José anteriormente – Gênesis 37:13) para obter notícias sobre seus irmãos, Davi aqui é um tipo dAquele que deixou os céus para graciosamente visitar o mundo. E então ouve os insultos lançados na cara de Israel pelo campeão filisteu. Preocupado com o que ouvira, Davi pergunta o que está acontecendo. Eliabe escuta e o repreende pela curiosidade. Da mesma maneira, nas assembléias os mais velhos podem criticar os irmãos e irmãs mais novos injustamente e sem consideração por seus sentimentos.
Mesmo tendo presenciado a unção de Davi como rei, Eliabe não o leva a sério. Ele se parece com os irmãos de Jesus: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (João 7:5).
Quarenta dias se passaram. Quarenta é o número que, nas Escrituras, corresponde ao término de um período de teste. Infelizmente, é preciso encarar os fatos – não houve ninguém, nem um só homem, para libertar Israel dos filisteus! Eliabe não pôde, mesmo sendo alto (16:7) – e por isso deve ter-se envergonhado de sua covardia diante de Davi. Nem Saul (que era mais alto que todos os homens de Israel daquela época e que fora colocado como protetor do povo), pois o Senhor o havia abandonado. Mas, para a fé de Davi, Golias era somente mais outro filisteu, que seria vencido por ter ousado insultar os exércitos do Deus vivo.
Que DEUS abençoe a todos.
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