segunda-feira, 7 de junho de 2010

João 20:31

Vida Eterna em Jesus
Quando João, o discípulo amado escreveu o seu livro, cerca de 30 anos depois que os demais evangelhos foram escritos, uma perigosa heresia deitava raízes entre os cristãos.

Era o Gnosticismo, ensino que desvirtuava a verdade central do evangelho - a doutrina referente à pessoa de Cristo, e assim removia o fundamento da esperança de vida.

O evangelho de João é um esforço para reafirmar as verdades concernentes a Cristo - a Sua divindade, a Sua verdadeira humanidade, a Sua vida perfeita, o Seu sacrifício expiatório, a Sua ressurreição, e a Sua promessa de voltar ao mundo. Tudo isto foi feito a fim de que tivéssemos base para ter esperança.

Em seu livro João declarou: "Estes sinais. . . foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." João 20:31.

O apóstolo emprega a palavra vida 43 vezes, em expressões tais como "a vida estava nele", Cristo; "vim para que tenham vida"; "eu sou o pão da vida"; "não quereis vir a mim para terdes vida"

A nota tônica do livro de João é que Cristo veio para dar vida ao homem. Ele veio dar vida não apenas no sentido de livrar da perdição, mas também no sentido específico da palavra: Dar vida a quem estava condenado a perdê-la.

Por que esta ênfase do apóstolo ao ensino de que Cristo veio para dar vida? E que Ele é a nossa esperança de vida? Porque pelo pecado o homem perdeu o direito á vida. Pois "o salário do pecado é a morte." Romanos 6:23.

Ao criar o homem foi o propósito de Deus conferir-lhe vida imortal. Mas o Senhor não dotou o homem com imortalidade logo ao criá-lo.

Adão, e sua mulher Eva, deveriam ser primeiro provados. Eles eram seres livres e deveriam demonstrar se seriam obedientes ou não, aos princípios divinos.

O ponto da prova é mencionado em Gênesis 2:15-17: "E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás."

O fruto da árvore da ciência do bem e do mal evidentemente não produzia mal algum, de si mesmo. O que acarretava o mal era a desobediência ao mandato divino.

Se o homem fosse imortal, não seria ameaçado com a morte. Imortal que dizer não sujeito à morte..

Nossos primeiros pais falharam na prova. Desobedeceram a Deus. Depois de pecarem Deus não lhes permitiu comer da árvore da vida. Essa árvore tinha a virtude de perpetuar a vida.

Transmitindo a seus descendentes a natureza pecaminosa, nossos primeiros pais nos legaram também a sentença de morte. A Escritura diz: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." Romanos 5:12

Como pecadores não temos esperança de vida além dos setenta ou poucos anos mais que aqui vivemos. O salmista Davi assim escreveu: "Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce, pois, passando por ela o vento logo se vai, e o seu lugar não conhece mais." Salmo 103: 15 e 16.

Foi para restituir a vida ao homem, o direito de viver para sempre, que Cristo veio ao mundo. "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu porém, vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10.

E ainda: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente." João 6.51

Cristo traz a imortalidade mediante o evangelho. O apóstolo Paulo fala da graça "manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho." II Timóteo 1.10

É aceitando o Evangelho- arrependendo-nos, confessando e abandonando o pecado, entregando a vida ao salvador, obedecendo À Sua palavra, que nos ligamos ao Doador da vida e temos a promessa da imortalidade.

Na volta de Cristo à esta terra é que será conferida a imortalidade aos que pela graça de Deus se tornarem dignos dela. O Salvador voltará com poder e glória, para buscar o Seu povo. "E se eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também." João 14:3

Quando Jesus aparecer nas nuvens dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que dormiram no Senhor. Aqui nesta terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração continuam sujeitos à morte. Mas esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório. "Quem crê em mim" disse Jesus, ainda que morra viverá." João 11:25

Ao erguer o Seu povo do túmulo, no dia final, o divino Salvador lhes conferirá imortalidade.

Ele dará vida imortal a todos os remidos, aos que provaram a morte e foram ressuscitados, e aos que estiverem vivos naquele dia.

Descendo ao nível do homem e dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do homem, Cristo proveu cura para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.

Cristo salva do pecado e dá-nos vida, vida imortal.

Aceite o que ele comprou com o Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o Salvador Jesus Cristo. "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." I João 5:11-12

Que DEUS abençoe a todos.

1 João 2:13

Segunda-feira 7 Junho

Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai (1 João 2:13).

A família de Deus: o Pai (1)

O Senhor Jesus revela o Pai essencialmente no Evangelho de João: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18). Mateus 11:27 diz: “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Porém, sobretudo, Ele fala do Pai, de Seu Pai, em Suas últimas palavras (capítulos 14 a 17 do Evangelho de João).

Nos outros evangelhos, o Senhor Jesus fala do Pai celestial, do Pai que está nos céus cuidando dos Seus. “Já vos não chamarei servos… tenho-vos chamado amigos” (João 15:15). Além disso, Ele pode lhes assegurar um amor infinito: “Pois o mesmo Pai vos ama” (João 16:27).

A manhã da ressurreição teve de chegar para que Maria Madalena recebesse essa mensagem de seu Senhor: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João 20:17). Essa revelação é para todos os cristãos, não apenas para os mais experi­mentados.

Os verdadeiros adoradores adoram o Pai “em espírito e em verdade” (João 4:23).

O Senhor, com Sua obra perfeita, “nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Apocalipse 1:6).

Nós também podemos chamá-Lo como o Filho chamou: “ Aba, Pai” (Marcos 14:36). Ele é nosso Pai! Parece tão simples, não é? Mas isso só foi possível pelo alto preço que o Filho pagou para que nós nos tornássemos filhos também. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15).

Que DEUS abençoe a todos.

(continua)

1 João 3.2

7 de Junho

"Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." 1 João 3.2

Muitos cristãos sofrem interiormente porque encontram relatos bíblicos em que o Senhor se manifestou de maneira visível às pessoas. Pensemos, por exemplo, no anúncio do nascimento de Sansão pelo Anjo do Senhor, ou no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel a Maria. Você já se pôs a imaginar que maravilhoso seria se acontecesse também a você algo tão extraordinário? Já desejou sentir e ver a seu lado um mensageiro do céu que tivesse vindo para lhe comunicar alguma coisa ou incumbi-lo de alguma tarefa? Será que seria mais fácil crer em Deus se isso acontecesse? Não. Alegre-se por não experimentar algo assim, pois quanto mais se vê, mais difícil se torna o puro e simples crer. Até Zacarias continuou incrédulo depois do aparecimento do anjo e depois de ter recebido sua promessa. Pedro diz – aos muitos crentes que amam intimamente ao Senhor mesmo sem tê-lO visto – que ainda O veremos, e então a alegria será muito maior. Quando isso acontecerá? No momento em que nossos olhos forem abertos por ocasião do arrebatamento. Sim, nesse momento de fato O veremos, com indizível alegria, assim como Ele é!

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 7:15-29

Mateus 7.15-29

15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.
16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.
19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
20 Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.
21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;
29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.


Mateus 7:15-29

Desde que as boas árvores são reconhecidas pela produção de bons frutos, então o versículo 22 está falando sobre pessoas excelentes, não é? Elas se apresentam com as mãos cheias de obras aparentemente boas - profecias, milagres, expulsão de demônios - todas feitas com o nome do Senhor tomado em seus lábios. Mas o Senhor lhes responderá solenemente: "Nunca vos conheci" (v. 23). "Os vossos frutos não são decorrentes da obediência à vontade de Deus" (v. 21).

Todos esses ensinamentos não são difíceis de entender. O que nos falta não é a capacidade de compreendê-los, mas, sim, de colocá-los em prática. Por isso, no final de Seu discurso, o Senhor Jesus ilustra com uma breve parábola a diferença entre os que somente ouvem, e os que colocam em prática o que ouviram. São como duas casas de aparência similar, mas vejamos os seus fundamentos. Uma está fundada sobre a rocha da fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 3:11); seu alicerce é profundo (Lucas 6:48). A outra repousa somente sobre a areia dos sentimentos humanos, que é movediça e instável. Até que venha a prova - o que é inevitável -, é impossível diferenciá-las. Mas então... olhem bem o que aconteceu com a segunda casa! Qual o nome que o Senhor dá aos dois construtores? Respectivamente: Prudente e Insensato. Qual deles se aplica à sua construção?

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 20:1-17

Êxodo 20:1-17

1 ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


Êxodo 20:1-17
Temos neste capítulo a lei que o Senhor deu a Seu povo. Ela expõe a maldade do homem, inclinado a praticar todo ato que é aqui proibido. O fato de tais mandamentos serem necessários só prova a perversidade da natureza humana (leia 1 Timóteo 1:9…). Os quatro primeiros mandamentos dizem respeito ao relacionamento do homem com Deus: Deus que é Único, que é Espírito, que é santo, mas também cheio de bondade, e que tem preparado um descanso para os Seus. A honra primeiro é devida a Deus, porém, depois disso, de acordo com o quinto mandamento, é devida aos pais. Depois temos quatro mandamentos que tratam de nosso relacionamento com o nosso próximo na vida social. Finalmente, o último mandamento diz respeito a nós mesmos individualmente, visto que perscruta a profundeza de nosso coração e expõe os nossos desejos mais íntimos sobre os quais não falamos a ninguém. Em resumo, a essência da lei é o amor. "Quem ama o próximo tem cumprido a lei" — escreve Paulo aos romanos — "Por isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Romanos 13:8-9; veja Mateus 22:34-40).

Que DEUS abençoe a todos.