domingo, 30 de janeiro de 2011

Cantares 1:2 e 4

Domingo 30 Janeiro

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho… Do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho

(Cantares 1:2 e 4).

MELHOR QUE TUDO
O principal objeto do amor do Senhor, a noiva, pode ser apropriadamente chamado de “pastora” no contexto do livro de Cantares (Cantares 1:8), pois Ele é visto com freqüência como o Pastor que cuida de Suas ovelhas, e Ele tem prazer em compartilhar com a noiva dessa atividade tão notável. De fato, essa belíssima canção começa com palavras de apaixonada segurança: “Beije-me ele com os beijos da sua boca”, pois a “noiva” é trazida à Sua presença como aquela na qual Ele se deleita. No entanto, é instrutivo percebermos que ela confia em um fato perfeitamente estabelecido, ou seja, que o amor dEle é melhor que o vinho. Vinho é um símbolo de alegria, e se encontrarmos alegria pura e real que encha nosso coração de júbilo, ela não pode se comparar com o perfeito amor de nosso abençoado Senhor Jesus.

A “noiva” não diz: “Eu irei beijá-Lo”, mas “Beije-me ele”. Isso nos faz lembrar do pai do filho pródigo que o beijou após este ter vivido um longo período em pecado (Lucas 15:20). O beijo fala sobre reconciliação, a qual todos precisam quando voltam para Deus, beijo este que o Pai deseja ardentemente dar em Seus filhos pródigos que se arrependem.

Pouco depois deste versículo, lemos as significativas palavras: “Do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho”. Ser trazido à presença de Deus e experimentar a verdadeira reconciliação, e saber que somos salvos eternamente por Sua infinita graça nos dá uma alegria indizível. Mas será que a alegria é a coisa mais importante de nossa vida? Não, pois essa alegria não permanece sempre a mesma. Embora o vinho nos renove e nos dê prazer por algum tempo, viver dele seria perigoso.

Portanto, em cada experiência que vivermos é bom lembrar do amor do Senhor Jesus mais que do “vinho”. Quando nos reunirmos para partilharmos da Ceia do Senhor, tenhamos em mente esse amor e não as nossas alegrias, por maiores que sejam. Isso trará alegria a Ele.

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 8.37

30 de Janeiro

"Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8.37)

Há alguns anos foi lançado em Israel um selo postal em homenagem aos soldados que tombaram na guerra. O selo mostrava um soldado com um capacete e um manto de oração. Será possível simbolizar de maneira mais precisa o poder da oração? Dificilmente. Aquele que ora luta – e o lutador ora. Nossa batalha espiritual é um verdadeiro golpe no ar quando não oramos. Se sua vida de oração não acompanha a luta que lhe foi designada, você vai ser derrotado. Ai de nós se anunciarmos a Palavra de Deus sem que antes tenhamos batalhado de joelhos.

Todos os filhos de Deus são reis e sacerdotes, mas em um ministério que deveria ser real e sacerdotal, às vezes, existe uma grande falta da santa influência do Senhor. Eu temo que, em nossas atividades para o Senhor, existam demais características da maneira baixa, agitada e calculista dos empresários de nossos dias. Quem tem algo a dizer ou a fazer no Reino de Deus, quem tem uma incumbência do Senhor ou um cargo importante só consegue ser um servo de Cristo e não de homens quando leva uma vida de oração. Por isso, ore! Ore exatamente naquelas situações em que você está diante de um caso insolúvel, quando está tomado de profundo abatimento, pois está escrito: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma."

Que DEUS abençoe a todos.

Josué 22:7-20

Josué 22:7-20
7 Ora, Moisés dera herança em Basã à meia tribo de Manassés, porém à outra metade Josué deu herança entre seus irmãos aquém do Jordão para o ocidente; e enviando-os Josué também às suas tendas os abençoou;
8 E falou-lhes, dizendo: Voltai-vos às vossas tendas com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimas roupas; e com vossos irmãos reparti o despojo dos vossos inimigos.
9 Assim os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés voltaram, e separaram-se dos filhos de Israel, de Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, conforme a ordem do Senhor pelo ministério de Moisés.
10 E, chegando eles aos limites do Jordão, ainda na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar junto ao Jordão, um altar de grande aparência.
11 E ouviram os filhos de Israel dizer: Eis que os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar diante da terra de Canaã, nos limites do Jordão, do lado dos filhos de Israel.
12 Ouvindo isso os filhos de Israel, reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló, para saírem em guerra contra eles.
13 E enviaram os filhos de Israel, aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, na terra de Gileade, a Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
14 E a dez príncipes com ele, de cada casa paterna um príncipe, de todas as tribos de Israel; e cada um era cabeça da casa de seus pais entre os milhares de Israel.
15 E, indo eles aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, falaram-lhes, dizendo:
16 Assim diz toda a congregação do Senhor: Que transgressão é esta, que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o Senhor?
17 Foi-nos pouco a iniqüidade de Peor, de que ainda até o dia de hoje não estamos purificados, mesmo que tenha havido castigo na congregação do Senhor,
18 Para que hoje deixais de seguir o Senhor? Será que rebelando-vos hoje contra o Senhor, amanhã ele se irará contra toda a congregação de Israel.
19 Se é, porém, que a terra da vossa herança é imunda, passai-vos para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar, além do altar do Senhor nosso Deus.
20 Não cometeu Acã, filho de Zera, transgressão no tocante ao anátema? Não veio ira sobre toda a congregação de Israel, de modo que aquele homem não morreu só, na sua iniqüidade?

Josué 22:7-20
“Reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos” foi a ordem de Josué para os que estavam partindo (v. 8). Essas são verdades bíblicas das experiências cristãs: o Senhor nos chama para compartilhar com outros as riquezas espirituais acumuladas na terra prometida. Da mesma forma que aqueles homens eram capazes de contar às suas famílias a memorável travessia do Jordão e as gloriosas vitórias de Josué, assim também um crente jovem é capaz de contar as “maravilhas” realizadas a seu favor pelo Senhor ou descobertas em Sua Palavra (3:5).

Os guerreiros de Rúben, Gade e Manassés construíram um ‘grande altar’ na margem do Jordão. Seus irmãos das outras tribos ficaram imediatamente preocupados e se dispuseram a intervir. O que a construção desse altar significava? Um ato de desafio contra Deus? Uma proclamação de independência? Qualquer que fosse a explicação, aqui está a primeira dificuldade que não teria ocorrido se eles tivessem ficado em Canaã. A investigação foi conduzida por Finéias, sacerdote que já havia provado seu zelo em um momento crítico da história do povo de Deus. Zeloso com o zelo do Senhor (Números 25:11), ele combinava o amor por Deus com o amor por seus irmãos, duas virtudes inseparáveis (1 João 4:20-21)!


Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 2:2-3

Sábado 29 Janeiro

E, quanto a vós, não fareis concerto com os moradores desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? Pelo que também eu disse: … os seus deuses vos serão por laço

(Juízes 2:2-3).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 1:27-36; 2:1-5)
Deus tinha duas razões para requerer a total destruição dos inimigos de Israel. Primeiro, eles precisavam ser punidos. Segundo, Ele queria proteger seu povo das inevitáveis influências dos cananeus idólatras. E, moralmente, o mesmo perigo existe para nós hoje. Grande parte de nosso tempo é gasto em companhia de não salvos: colegas de trabalhos e estudo, alguns membros de nossa família etc. Não podemos evitar isso. Mas precisamos ter cuidado para que eles não influenciem nossa vida espiritual. Além disso, devemos tomar cuidado com as más conversações (1 Coríntios 15:33). Existem pessoas das quais temos de fugir, mesmo sob risco de sermos objeto de escárnio. Caso contrário, logo seremos forçados “às montanhas”, como aconteceu com a tribo de Dã (v. 34). Em outras palavras, seremos impedidos de desfrutar em paz as coisas que Deus tem para nós.

O Anjo do Senhor, capitão do exército do Senhor (Josué 5:14), esperou que Israel voltasse para Gilgal, o ponto de partida de gloriosas vitórias no passado. Esperou em vão! Então ele foi a Boquim, lugar de lágrimas. É humilhante para cada filho de Deus comparar o atual estado de fraqueza da Igreja com o seu glorioso começo.

Que DEUS abençoe a todos.

1 João 1.7

29 de Janeiro

"Se, porém, andarmos na luz como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1.7)

Certa vez, quando me encontrava sobre o Atlântico voando para casa após uma série de conferências nos Estados Unidos, notei claramente: quando se voa da América para a Europa, vamos em direção à luz, uma vez que, no continente europeu, onde vivo, o dia amanhece sete horas antes. Durante o vôo, notei de repente que deixávamos para trás a escuridão, negra como betume, e voávamos diretamente para dentro da luz do dia.

Espiritualmente, como é importante para um filho de Deus que seu caminho vá em direção à luz e não em sentido contrário! E é igualmente importante na sua e na minha vida de fé que fujamos da escuridão. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Fuja da escuridão! O Senhor fala que Seu servo Jó "se desvia do mal". Este é um segredo da vitória: escapar e fugir do mal e se colocar na presença do Senhor Jesus, que a tudo ilumina. Apresse-se em direção à luz! Fuja da escuridão, pois o Senhor em breve virá!

Que DEUS abençoe a todos.

Josué 21:41-45 – 22:1-6

Josué 21:41-45

41 Todas as cidades dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades e os seus arrabaldes.
42 Estavam estas cidades, cada uma com os seus arrabaldes em redor delas; assim estavam todas estas cidades.
43 Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela.
44 E o Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor entregou-lhes nas mãos.
45 Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor falou à casa de Israel; tudo se cumpriu.

Josué 22:1-6

1 ENTÃO Josué chamou os rubenitas, e os gaditas, e a meia tribo de Manassés.
2 E disse-lhes: Tudo quanto Moisés, o servo do Senhor, vos ordenou, guardastes; e à minha voz obedecestes em tudo quanto vos ordenei.
3 A vossos irmãos por todo este tempo, até ao dia de hoje, não desamparastes; antes tivestes cuidado de guardar o mandamento do Senhor vosso Deus.
4 Agora o Senhor vosso Deus deu repouso a vossos irmãos, como lhes tinha prometido; voltai-vos, pois, agora, e ide-vos às vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do Senhor, vos deu além do Jordão.
5 Tão-somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do Senhor, vos mandou: que ameis ao Senhor vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.
6 Assim Josué os abençoou, e despediu-os; e foram-se às suas tendas.

Josué 21:41-45 – 22:1-6

Em contraste com os levitas, cuja porção era o Senhor, encontramos aqui novamente duas tribos e meia ferrenhamente apegadas às suas posses terrenas. Carregados de riquezas tomadas do inimigo, abençoados por Josué, parecia que tudo estava bem para os homens de Rúben, Gade e Manassés. Mas não estava! Prestes a cruzar o Jordão novamente, o qual anteriormente tinham atravessado de maneira gloriosa, eles estavam prestes a sofrer uma grande perda! A arca não estava entre eles nessa segunda travessia, pois permanecia em Canaã. Talvez você pergunte: “O que eles deviam fazer?” As famílias deles estavam do outro lado! Josué 22:19 nos mostra que ainda havia tempo para elas tomarem posse da terra também. Por outro lado, o Senhor Jesus não disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37)? Infelizmente, quantos jovens cristãos, tendo começado e lutado bem, simplesmente se afastarem de Deus e do restante do Seu povo. E muitas vezes é por causa de laços familiares que tais jovens formaram obstinadamente, sem o menor respeito pelos direitos de Deus. Podemos até ouvir a triste pergunta que o Senhor fez aos Seus discípulos: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (João 6:67). Caríssimo leitor, se essa pergunta fosse feita a você, qual seria a resposta?

Que DEUS abençoe a todos.

Isaías 50:2

Sexta-feira 28 Janeiro

Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?

(Isaías 50:2).

ABRA LOGO!
Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”

Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).

Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Que DEUS abençoe a todos.

Salmo 81.8

28 de Janeiro

"Ouve, povo meu, quero exortar-te. " Israel, se me escutasses!" (Salmo 81.8)

A admoestação de Deus – para Israel na antigüidade e para nós hoje – começa assim: "Ouve"! Por que o Senhor nos chama a atenção? Pais e mães têm a experiência de que seus filhos, em uma certa idade, têm dificuldade em escutá-los, porque de antemão já acham que sabem das coisas melhor do que seus pais. De certa forma, isso também acontece espiritualmente, no relacionamento dos filhos de Deus com o Pai celestial. Quando o Senhor chama a atenção duas vezes: "Ouve... se me escutasses..." Ele ainda não fala da obediência propriamente dita, mas do simples ouvir. Se aprendêssemos a ouvir melhor, a plenitude de Deus poderia se manifestar de maneira mais clara em nós. Aquietar-se interiormente e ouvir, simplesmente escutar, é extraordinariamente importante. Aí fazemos experiências que não se conseguem com esforço nem com muita dedicação. Em Isaías 55.2-3 está escrito: "Porque gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá." Se o Senhor salienta isso tantas vezes, esse deve ser um assunto de grande importância. Quanto tempo você parou para ouvir o Senhor hoje?

Que DEUS abençoe a todos.

Josué 20:1-9 – 21:1-3

Josué 20:1-9

1 FALOU mais o Senhor a Josué, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés,
3 Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.
4 E fugindo para alguma daquelas cidades, por-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles.
5 E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes.
6 E habitará na mesma cidade, até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.
7 Então designaram a Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali, e a Siquém, na montanha de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
8 E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade, e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.
9 Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que habitasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar diante da congregação.

Josué 21:1-3

1 ENTÃO os cabeças dos pais dos levitas se achegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel;
2 E falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, pelo ministério de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar, e os seus arrabaldes para os nossos animais.
3 Por isso os filhos de Israel deram aos levitas da sua herança, conforme a ordem do Senhor, as seguintes cidades e os seus arrabaldes.

Josué 20:1-9 – 21:1-3
No outro lado do Jordão, três cidades de refúgio já haviam sido apontadas por Moisés no caso de ocorrer assassinato (Deuteronômio 4:41-43). Três outras agora são escolhidas em Canaã, ao norte, no centro e ao sul. Cada uma está situada em uma montanha (v. 7), fazendo-nos lembrar das palavras do Senhor Jesus: “Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mateus 5:14). Visível a todos e especialmente ao involuntário homicida à procura de refúgio, tais cidades eram um constante lembrete da graça de Deus. A primeira dessas cidades é Quedes, na Galiléia, região preciosa para o coração do crente. Foi lá que Jesus de Nazaré viveu por trinta anos, onde serviu, curou e ensinou os discípulos e as multidões. Siquém, em Efraim, é sempre identificada com a cidade de Samaria, “naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor… e que veio a ser a herança dos filhos de José” (e por essa razão incluída na herança de Efraim, filho de José - 24:32). Siquém também nos traz à mente o divino Viajante que, cansado da viagem, sentou-se ao lado de um poço (João 4:6). Finalmente, Hebrom, a fortaleza conquistada, torna-se um lugar de abrigo e alto refúgio.

O capítulo 21 fala da herança dos levitas. Quarenta e oito cidades são dadas a eles, escolhidas dentre a herança das demais tribos.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Coríntios 5:1-2

Quinta-feira 27 Janeiro

Geralmente se ouve que há entre vós fornicação… Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes

(1 Coríntios 5:1-2).

DISCIPLINA NA CONGREGAÇÃO
A total indiferença dos coríntios afligia Paulo porque demonstrava a falta de consciência deles. Até o santo menos instruído, se espiritual, lamentaria a situação. Um caso de tão flagrante impiedade na congregação certamente teria de levar a uma profunda análise da parte de todos. Quando isso acontece, surge a oportunidade para cada indivíduo esquadrinhar a própria vida. Será que o culpado foi procurado pelos irmãos, foi objeto de oração e viu exemplos piedosos? Quantos casos de disciplina extrema são necessários por causa da negligência a essas coisas?

Em qual espírito agiremos? Fica cristalinamente claro que a assembléia não deve ter um espírito crítico e julgador, e que a única coisa que tem de ser buscada é a honra do Senhor. A congregação não tem de ser arrastada para as particularidades de cada caso. Uns poucos irmãos que tenham a confiança dos santos podem se incumbir da questão. Se os relatos se provarem verdadeiros e a pessoa que cometeu o pecado não quiser se arrepender, então os irmãos informarão à igreja que tal indivíduo é ímpio e que deve ser afastado (v. 13). Se ocupar com o mal, mesmo quando isso é preciso, produz aviltamento e quantos menos se envolverem com isso melhor!

O coração dos que são realmente quebrantados se encherá de amor pelo transgressor. Eles terão o mesmo amor que Deus tem quando nos castiga, um amor que se condói enquanto golpeia. Lidar com o mal é uma função sacerdotal e hoje os santos frequentemente se esquecem de suas funções sacerdotais. À medida que os santos permanecem na comunhão com Deus, eles terão a orientação e o poder necessários para cumprirem as suas funções para com Deus e com os homens.

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 1.18-19

27 janeiro 2011

Quando Deus se tornou homem em Seu Filho Jesus Cristo, o Eterno realizou o Seu maior ato depois da criação, ato que teve as maiores conseqüências para o mundo todo. Os acontecimentos daquele tempo – o Natal, o nascimento de Jesus Cristo – são tão extraordinários, tão magníficos que, por assim dizer, o tempo parou. Toda a humanidade começou a contar o tempo outra vez, iniciando com o nascimento de Cristo. Desse modo, ela testificou: É verdade, nasceu Jesus, o Salvador do mundo. Hoje, já vivemos 2000 anos depois desse grandioso acontecimento. Naquela ocasião, por um momento, as leis da natureza foram colocadas numa nova dimensão de maneira sublime, excelsa, pela intervenção de Deus. A virgem Maria teve um filho pelo Espírito Santo, e a estrela de Belém apareceu no céu.

Embora esses acontecimentos do Plano de Salvação já tivessem sido anunciados de diversas maneiras pelos profetas muitos anos antes, a humanidade não notou o que realmente estava acontecendo. Nem o próprio noivo de Maria imaginava que o Filho de Deus estava a ponto de se tornar homem. Em Mateus 1.18-19 está escrito: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente". Apesar da sua piedade e retidão, José não reconheceu a situação e em pensamento até ia sendo levado por caminhos errados, pois ele "...resolveu deixá-la secretamente". Então o próprio Deus interferiu por meio de um de Seus anjos e mudou as intenções de José (v. 20). Depois dos fatos já terem acontecido, é fácil ler esse relato e dizer: Como pôde acontecer que um homem piedoso e temente a Deus não tenha reconhecido que o nascimento de Jesus Cristo estava se aproximando? Será que ele não se interessou o suficiente pela iminente vinda do Salvador?

Natal – a primeira vinda de Jesus. Hoje estamos diante da segunda vinda. Quantos cristãos religiosos festejam o Natal, mas estão cegos para a realidade de que Jesus voltará em breve. O Natal continuará sendo apenas uma festa do passado se não esperarmos pela segunda vinda do Senhor. Exatamente como da primeira vez que Jesus veio a esta terra, os eventos da natureza não poderão ser explicados quando Ele voltar. O arrebatamento – quando o Senhor vier ao encontro dos Seus nas nuvens e os buscar para Si (1 Ts 4.16-17) – somente pode ser compreendido pela fé, pois excede o nosso entendimento. Por isso uma grande parte da cristandade religiosa e dedicada dos dias de hoje não perceberá a vinda do Senhor Jesus, pois não reconhece o que a Bíblia diz sobre esse acontecimento. Sem a realidade da volta de Jesus, porém, que sentido teria a afirmação de Paulo quando ele diz a respeito da transformação e do arrebatamento: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras"? Portanto, não comemoremos o Natal apenas como uma festa do nascimento de Jesus Cristo que já aconteceu há muito tempo, mas também nos consolemos com o fato de que Ele voltará em breve.

Que DEUS abençoe a todos.

Josué 18:1-11 – 19:49-51

Josué 18:1-11

1 E TODA a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra lhes foi sujeita.
2 E dentre os filhos de Israel ficaram sete tribos que ainda não tinham repartido a sua herança.
3 E disse Josué aos filhos de Israel: Até quando sereis negligentes em chegardes para possuir a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu?
4 De cada tribo escolhei vós três homens, para que eu os envie, e eles se levantem e percorram a terra, e a demarquem segundo as suas heranças, e voltem a mim.
5 E dividi-la-ão em sete partes: Judá ficará no seu termo para o sul, e a casa de José ficará no seu termo para o norte.
6 E vós demarcareis a terra em sete partes, e me trareis a mim aqui descrita, para que eu aqui lance as sortes perante o Senhor nosso Deus,
7 Porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua parte; e Gade, e Rúben, e a meia tribo de Manassés, receberam a sua herança além do Jordão para o oriente, a qual lhes deu Moisés, o servo do Senhor.
8 Então aqueles homens se levantaram e se foram; e Josué deu ordem aos que iam demarcar a terra, dizendo: Ide, e percorrei a terra, e demarcai-a, e então voltai a mim, e aqui vos lançarei as sortes perante o Senhor, em Siló.
9 Foram, pois, aqueles homens, e passaram pela terra, e a demarcaram, em sete partes segundo as cidades, descrevendo-a num livro; e voltaram a Josué, ao arraial em Siló.
10 Então Josué lhes lançou as sortes em Siló, perante o Senhor; e ali repartiu Josué a terra aos filhos de Israel, conforme às suas divisões.
11 E tirou a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e coube-lhe o termo da sua sorte entre os filhos de Judá e os filhos de José.


Josué 19:49-51

49 Acabando, pois, de repartir a terra em herança segundo os seus termos, deram os filhos de Israel a Josué, filho de Num, herança no meio deles.
50 Segundo o mandado do Senhor lhe deram a cidade que pediu, a Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e reedificou aquela cidade, e habitou nela.
51 Estas são as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias repartiram às tribos dos filhos de Israel, em herança, por sorte, em Siló, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E assim acabaram de repartir a terra.

Josué 18:1-11 – 19:49-51
Sete tribos ainda não haviam recebido a herança. Então Josué mandou que a terra fosse mapeada e que se distribuíssem as respectivas partes por sortes. É claro que Deus direcionou o resultado de acordo com Sua vontade. Não existe o que o mundo chama de sorte, e os cristãos jamais deveriam referir-se à boa ou à má sorte.

No Salmo 16, ouvimos uma pessoa (o próprio Cristo antes de Sua vida terrena) declarando: “Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança” (v. 6). Esforcemo-nos para descobrir a beleza e o valor de tudo o que Deus tem nos dado em Cristo. E sejamos agradecidos (Colossenses 3:15). Josué, membro de tribo de Efraim, tornou-se um exemplo para seus irmãos ao escolher como herança a montanha que eles tinham rejeitado (17:16). E essa porção da terra tem um nome bastante significativo: Timnate-Sera, ou seja, abundante porção.

A longa lista das cidades é uma lembrança de que nós, gentios, éramos “separados da comunidade (literalmente: cidadania, os direitos de um cidadão) de Israel”. Mas agora, aproximados pelo sangue de Cristo, somos “concidadãos dos santos” (Efésios 2:12,13,19). “Nossa pátria está nos céus” (Filipenses 3:20). Logo viveremos na cidade celestial.

Que DEUS abençoe a todos.

Gênesis 6:14-22

Quarta-feira 26 Janeiro

Faze para ti uma arca… entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo… Assim fez Noé

(Gênesis 6:14-22).

ARCA DE ONTEM… ARCA DE HOJE
Nos países cristãos, a maioria das pessoas conhece a passagem bíblica relativa ao Dilúvio. Existem também registros de diversos povos da antiguidade sobre esse fato. A Bíblia declara que a impiedade da raça humana atingiu um nível tão alarmante que Deus não pôde mais tolerar e teve de executar o julgamento. Apenas Noé “achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Por quê? Por natureza, ele não era diferente de nenhuma outra pessoa. Mas “Noé andava com Deus” (v. 9). Ele buscava a vontade de Deus e a presença dEle.

Noé obedeceu quando Deus o mandou construir a arca. Ele, sua família e cada espécie animal seriam salvos do julgamento através desse meio. Noé creu em Deus e provou sua fé construindo a arca, a qual era um “sermão” visível para seus contemporâneos. Contudo, somente oito pessoas foram salvas na ocasião: Noé e sua esposa, seus três filhos e suas três noras (Gênesis 6-8; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20).

O próprio Senhor Jesus usou o exemplo de Noé para mostrar como o julgamento divino vai se derramar sobre a terra no futuro (Lucas 17:26-27). Novamente a impiedade humana será julgada. Enquanto esse dia não chega, o Salvador ordena a todos “que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:20).

Na atualidade, o próprio Senhor Jesus é a arca da salvação. Por meio dEle, nós podemos escapar “da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). O julgamento virá inexoravelmente. Essa é a razão pela qual é vital obedecer ao chamado divino ao arrependimento e à conversão. Além de ser o único meio de escaparmos da ira vindoura, é também o único meio de conhecermos a Deus.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Corintios 1.18

26 Janeiro 2011

Nosso caminho por lugares bíblicos

Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Pois essas visitas nos levam a locais terrenos onde aconteceram fatos marcantes dentro do agir de Deus com este mundo. Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).

O Israel atual impressiona por todas as suas modernas conquistas, por sua beleza oriental e é fascinante ver o que os arqueólogos continuamente acham na terra em matéria de provas históricas. Com suas escavações eles constantemente trazem à luz objetos e outras coisas que dão razão às Sagradas Escrituras. Mas eles são obrigados a ver o significado espiritual de suas descobertas além dos simples objetos. É uma bênção estar na terra das maravilhosas promessas. Ela se chama Canaã, Palestina, Margem Ocidental ou (profana) Terra Santa? Não. Ela simplesmente se chama "Eretz Israel" (Terra de Israel). Assim se designa o território que Deus repetidas vezes prometeu a Abraão, Isaque e Israel (seu antigo nome era Jacó = enganador), muitas vezes até por juramento, para ser sua possessão eterna. Deus já falou a Abraão: "Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus" (Gn 17.8). Deus não apenas elegeu um povo para ser propriedade Sua, mas, segundo Seu plano, Seu Filho também deveria nascer nessa terra, ali sofrer e morrer por nós, ressuscitar do sepulcro e subir ao céu. E ali também estará o trono do Rei de Israel. É por isso que Israel, com sua capital Jerusalém, é hoje a nação mais polêmica do mundo, agitada e sacudida por crises e desavenças, em constante e incomparável tensão e continuamente ameaçada de guerra. Nesse país é onde seguimos os passos do judeu Jesus e buscamos nos recordar, em meio às ruínas ou nos locais por onde Ele passou, do Seu caminho de sofrimentos e morte. Nesses lugares costumamos ler as Sagradas Escrituras, orar e agradecer a Deus. Mas lembremo-nos do que Jesus disse à mulher no poço de Jacó: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.22-24). E a bênção será de quem o fizer de coração humilde.

No monte do Calvário

"Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido" (Lc 23.33-35). Realmente Ele é o Cristo (o ungido de Javé) e o escolhido de Deus. Oitocentos anos antes da Sua vinda, Ele já foi legitimado por Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1).

Quando ficamos olhando para o monte do Calvário, uma coisa se torna bem clara: esse Ungido e Escolhido já havia sido predestinado desde a eternidade a levar a própria cruz para a execução no Gólgota como se fosse o maior criminoso. Meus queridos, pensem no que deve ter custado esse caminho de sacrifício a Jesus e ao Pai! Não conseguimos avaliá-lo, apenas podemos adorá-lO por isso. Ele, o puro Filho de Deus, foi entregue nas mãos dos pecadores e ímpios para ser barbaramente executado. Por quê? O malfeitor arrependido que foi pendurado em uma cruz ao lado de Jesus teve de nos servir de exemplo e confessou na hora da sua morte: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez" (Lc 23.41). "Porque Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.6). "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", já disse Isaías (cap. 53.5). Essas pisaduras são a prova de Seu sacrifício absolutamente suficiente e de Seu amor salvador insondável.

A cruz que comove

Olhar para o Calvário, admirar o monte, emocionar-se com a lembrança do que aconteceu ali não basta, nem derramar lágrimas de compaixão por Jesus resolve alguma coisa. O que é imprescindível é que esse ato de salvação nos toque no mais profundo do nosso ser, que nosso espírito entenda o que a cruz significa!

Oh! como foi que meu Jesus
Assim sofreu na triste cruz?!
Não só na cruz mas no jardim
Agonizou, e foi por mim!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim sofreu!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim morreu!
O grande horror da escuridão
Apavorou a multidão;
Rasgado o véu lhes fez saber
Que terminou o seu sofrer.
Que dor cruel na cruz sofreu!
Seu sangue ali Jesus verteu;
Sim, foi por mim, pra me salvar,
Para eu, enfim, no céu morar. (CC 87)

"Filhas de Jerusalém", disse o Salvador carregando Sua cruz, às mulheres que estavam à beira do caminho e que choravam e lamentavam por Jesus, "não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!" (Lc 23.28). Nosso Salvador não quer ser alvo de compaixão nem de admiração. Com isso O entristecemos. Ele quer corações tocados, arrependidos! Jesus prefere ver lágrimas de arrependimento por nossos pecados a lágrimas de compaixão por Ele. Pois foram os nossos pecados que O levaram à cruz. Arrependimento é um presente celestial. Quem está convicto dos próprios pecados pode se refugiar na cruz de Jesus em pensamento. E lá podemos chorar e receber purificação: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". É o que diz 1 João 1.9.

O profundo significado da cruz

Perdão e purificação são o primeiro nível. O próximo passo é se identificar com o Crucificado. Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior. Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra. "Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.

Até que ponto a cruz deve penetrar em nosso coração? Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas. O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.4,7-8). A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20). Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna! O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).

O sepulcro vazio

No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).

Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).

Através de sofrimentos para a ressureição

Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). – "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6). Será que não vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14).

Que DEUS abençoe a todos.

Josué 15:20-63 – 16:1-10

Josué 15:20-63

20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.
21 São, pois, as cidades da tribo dos filhos de Judá, até ao termo de Edom, no extremo sul: Cabzeel, e Eder, e Jagur.
22 E Quiná, e Dimona, e Adada,
23 E Quedes, e Hazor, e Itnã,
24 Zife, e Telem, e Bealote,
25 E Hazor-Hadata, e Queriote-Hezrom (que é Hazor),
26 Amã e Sema, e Moladá,
27 E Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,
28 E Hazar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,
29 Baalá, e Iim, e Azem,
30 E Eltolade, e Quesil, e Hormá.
31 E Ziclague, e Madmana, e Sansana,
32 E Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom; todas as cidades e as suas aldeias, vinte e nove.
33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
34 E Zanoa, e En-Ganim, Tapua, e Enã.
35 E Jarmute, e Adulão, Socó, e Azeca,
36 E Saaraim, e Aditaim, e Gederá, e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.
37 Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,
38 E Dileã, e Mizpe, e Jocteel,
39 Laquis, e Bozcate, e Eglom,
40 E Cabom, e Laamás, e Quitlis,
41 E Gederote, Bete-Dagom, e Naamá, e Maqueda, dezesseis cidades e as suas aldeias.
42 Libna, e Eter, e Asã,
43 E Iftá, e Asná, e Nezibe,
44 E Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.
45 Ecrom, com suas vilas, e as suas aldeias.
46 Desde Ecrom, e até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, e as suas aldeias.
47 Asdode, com as suas vilas e as suas aldeias; Gaza, com as suas vilas e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o Mar Grande e o seu termo.
48 E nas montanhas: Samir, Jatir, e Socó.
49 E Daná, e Quiriate-Saná (que é Debir),
50 E Anabe, Estemó, e Anim,
51 E Gósen, e Holom, e Giló; onze cidades e as suas aldeias.
52 Arabe, e Dumá e Esã,
53 E Janim, e Bete-Tapua e Afeca,
54 E Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades e as suas aldeias.
55 Maom, Carmelo, e Zife, e Jutá,
56 E Jizreel, e Jocdeão, e Zanoa,
57 Caim, Gibeá, e Timna; dez cidades e as suas aldeias.
58 Halul, Bete-Zur, e Gedor,
59 E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.
60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.
61 No deserto: Bete-Arabá, Midim, e Secacá,
62 E Nibsã, e a Cidade do Sal, e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.
63 Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até ao dia de hoje.

Josué 16-1:10

1 SAIU depois a sorte dos filhos de José, desde o Jordão, na direção de Jericó, junto às águas de Jericó, para o oriente, se estende pelo deserto que sobe de Jericó pelas montanhas de Betel.
2 E de Betel vai para Luz, e passa ao termo dos arquitas, até Atarote,
3 E desce do lado do ocidente ao termo de Jafleti, até ao termo de Bete-Horom de baixo, e até Gezer, indo terminar no mar.
4 Assim alcançaram a sua herança os filhos de José, Manassés e Efraim.
5 E foi o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, como se segue: o termo da sua herança para o oriente era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;
6 E sai este termo para o ocidente junto a Micmetá, desde o norte, e torna este termo para o oriente até Taanate-Siló, e passa por ela desde o oriente a Janoa;
7 E desce desde Janoa a Atarote e a Naarate e toca em Jericó, terminando no Jordão.
8 De Tapua vai este termo para o ocidente ao ribeiro de Caná, terminando no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias,
9 Mais as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da herança dos filhos de Manassés; todas aquelas cidades e as suas aldeias.
10 E não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitam no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém, sendo-lhes tributários.

Josué 15:20-63 – 16:1-10
O longo e aguardado momento chegou! Israel agora pode tomar posse de sua herança. Judá é o primeiro a receber a sua porção. A listagem das cidades talvez tenha por propósito enfatizar o interesse que o Senhor sente por cada pedaço daquela terra que é Sua. Devemos ter uma visão sempre mais abrangente do povo de Deus, incluindo-o especialmente em nossas orações.

Infelizmente, ao final de cada demarcação, encontramos um ‘porém’. A vitória não é completa. Judá não consegue expulsar os jebuseus (v. 63). Até no período do reinado de Davi, esse povo manteve forte posição em Jerusalém: a fortaleza de Sião (2 Samuel 5:6). Efraim é igualmente incapaz de expulsar os cananeus de Gezer (16:10). Esses inimigos vencidos, obrigados a pagar impostos, eram realmente inofensivos? De acordo com Moisés, não, pois se assemelhavam a armadilhas no meio de Israel, conduzindo o povo à idolatria e ao mal. E como está nosso coração, queridos filhos de Deus? Não temos tolerado alguns “inimigos” aparentemente inofensivos? Estamos acostumados com a presença deles; expulsá-los exigiria muito esforço. Que o Senhor nos dê coragem de fazer tudo o que for necessário para que somente Ele reine em nosso coração (Romanos 6:12)!

Que DEUS abençoe a todos.