domingo, 4 de abril de 2010

Salmo 22:21-22

Domingo 4 Abril

Ouviste-me, das pontas dos bois selvagens. Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação (Salmo 22:21-22).

Agradecer a Deus por Cristo

Quando as três horas de trevas acabaram e passou o tempo em que Deus O abandonou, chegou o momento da libertação do Senhor Jesus, quando foi salvo da boca do leão. Aqui entramos na esfera dos imensuráveis resultados da obra do Calvário.

O primeiro deles é a adoração de Cristo ao Deus que O libertara. Em meio aos santos, o Senhor Jesus louva a Deus por salvá-Lo de tal agonia e nos encoraja a tomar parte nessa adoração pelo fato do Pai tê-Lo ressuscitado. Provavelmente, não pensamos muito nisso. Temos, sim, de agradecer a Deus por ter salvo o Senhor Jesus da morte. Se Deus não fizesse isso, não haveria salvação, não haveria nada!

Se tivéssemos mais sensibilidade para compreender o horrendo teste pelo qual Cristo passou, por Seus sofrimentos, Seu desamparo, Seu abandono, essa nota de adoração certamente estaria mais presente em nossa vida. Louvamos a Deus pelo o que Ele fez por nós, mas quase nunca O agradecemos pelo o que Ele fez a Cristo!

Que DEUS abencoe a todos.

Hebreus 2.17

4 de Abril

"Por isso mesmo convinha que, em todas as cousas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas cousas referentes a Deus, e para fazer propiciação pelos pecados do povo." (Hebreus 2.17)

Essa passagem nos mostra uma segunda conseqüência da morte de Jesus. Ela se refere a Satanás, o grande adversário. Satanás é o inimigo mortal do homem, pois ele seduziu o homem ao pecado. E porque a morte é o salário do pecado, Satanás foi o príncipe e detentor da morte até o Cordeiro morrer. Eu digo expressamente "até" Jesus morrer, pois por meio da Sua morte Ele nos libertou de uma morte tripla.

Em primeiro lugar, Ele nos livrou da terrível morte eterna, pois sem a morte sacrificial de Jesus, depois de nossa morte cairíamos nas mãos de Satanás.

Em segundo lugar, Ele nos libertou do terrível pavor da morte. Durante a vida passamos pelo pavor da morte inúmeras vezes. Mas lemos em Hebreus 2.15: "...e livrasse a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida."

Em terceiro lugar, Ele nos livrou de ficarmos para sempre sem a reconciliação com Deus. Quando o Cordeiro de Deus morreu, tudo foi colocado novamente nos devidos lugares: de filhos de Satanás, filhos da morte, passamos a ser filhos de Deus.

Demos graças ao Senhor Jesus que nos reconciliou com Deus, nos libertou das garras de Satanás e do poder que ele tinha sobre nós através do pecado.

Que DEUS abencoe a todos.

1 Pedro 3:13-22

1 Pedro 3.13-22

13 Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?
14 Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;
15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,
16 fazendo -o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,
17 porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.
18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,
19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água,
21 a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo;
22 o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes.


1 Pedro 3:13-22

Cristo padeceu na cruz, o Justo pelos injustos (v. 18). Em retribuição, foi-nos dada a graça de padecer um pouco por Ele (Filipenses 1:29). Ao fazermos o bem, podemos padecer com Ele, assim como Ele padeceu (v. 14). Afinal, o Senhor se compadece de todos os nossos sofrimentos (v. 12).

O verso 14 declara que somos bem-aventurados se viermos a sofrer por causa da justiça (leia também Mateus 5:10). Que Deus nos guarde contra o temor dos homens e nos conceda o Seu temor juntamente com a mansidão para testemunharmos a todo tempo da esperança que temos... Mas será que você também tem esta esperança, caro leitor?

Entretanto, se nos comportarmos indignadamente, nosso evangelismo incitará o desprezo dos homens, o qual nos é devido, contra o próprio Senhor. Que o Espírito de Cristo nos use para advertir nossos companheiros da mesma forma que Ele usou Noé, durante o tempo que construía a arca, para pregar aos descrentes de sua época (vv. 19. 20). O dilúvio é uma figura do julgamento que está prestes a recair sobre o mundo. Esta figura nos fala sobre morte e o salário do pecado. De forma figurativa, os crentes atravessam o dilúvio por meio do batismo e se refugiam na arca, que é Cristo. Foi ele quem padeceu a morte em nosso lugar e com Ele ressuscitamos para uma nova vida (vv. 21, 22).

Que DEUS abencoe a todos.

Gênesis 35:1-15

Gênesis 35:1-15

1 DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão.
2 Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes.
3 E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado.
4 Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
5 E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó.
6 Assim chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betel), ele e todo o povo que com ele havia.
7 E edificou ali um altar, e chamou aquele lugar El-Betel; porquanto Deus ali se lhe tinha manifestado, quando fugia da face de seu irmão.
8 E morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel, debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute.
9 E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o.
10 E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel.
11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;
12 E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.
13 E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele.
14 E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite.
15 E chamou Jacó aquele lugar, onde Deus falara com ele, Betel.


Gênesis 35:1-15
Depois dos vergonhosos eventos ocorridos em sua família, Jacó ficou turbado e desencorajado (34:30). Deus não quer deixá-lo neste estado e fala-lhe uma vez mais: "Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu". Betel, a casa de Deus, é o lugar de Sua presença. Essa mesma voz divina conclama o cristão, a cada primeiro dia da semana, a se desocupar dos negócios terrenos e a se dispor ao lugar onde o Senhor prometeu a Sua presença, para adorá-Lo em espírito e em verdade. Mas, antes que pudesse obedecer, como Jacó bem sabia, algo era essencial. Suas tendas ocultavam coisas impróprias à santa presença de Deus — mesmo que fossem apenas os ídolos domésticos de Labão que permaneciam na tenda de Raquel. Tolerados tanto tempo, esses "deuses estranhos" deviam ser implacavelmente lançados fora antes da apresentação perante o Senhor. Somente então Jacó pôde subir a Betel, um lugar que ele agora não considera mais "terrível". Ali ele edifica um altar, lembrando com gratidão as bênçãos que tinha recebido, e ouve de Deus a confirmação de todas as Suas promessas. Quando o adorador julga e abandona o que era incompatível com o seu elevado serviço, é coberto na presença de Deus de numerosas bênçãos de imensurável valor (Oséias 14:8).

Que DEUS abençoe a todos.