domingo, 4 de abril de 2010

1 Pedro 3:13-22

1 Pedro 3.13-22

13 Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?
14 Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;
15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,
16 fazendo -o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,
17 porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.
18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,
19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água,
21 a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo;
22 o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes.


1 Pedro 3:13-22

Cristo padeceu na cruz, o Justo pelos injustos (v. 18). Em retribuição, foi-nos dada a graça de padecer um pouco por Ele (Filipenses 1:29). Ao fazermos o bem, podemos padecer com Ele, assim como Ele padeceu (v. 14). Afinal, o Senhor se compadece de todos os nossos sofrimentos (v. 12).

O verso 14 declara que somos bem-aventurados se viermos a sofrer por causa da justiça (leia também Mateus 5:10). Que Deus nos guarde contra o temor dos homens e nos conceda o Seu temor juntamente com a mansidão para testemunharmos a todo tempo da esperança que temos... Mas será que você também tem esta esperança, caro leitor?

Entretanto, se nos comportarmos indignadamente, nosso evangelismo incitará o desprezo dos homens, o qual nos é devido, contra o próprio Senhor. Que o Espírito de Cristo nos use para advertir nossos companheiros da mesma forma que Ele usou Noé, durante o tempo que construía a arca, para pregar aos descrentes de sua época (vv. 19. 20). O dilúvio é uma figura do julgamento que está prestes a recair sobre o mundo. Esta figura nos fala sobre morte e o salário do pecado. De forma figurativa, os crentes atravessam o dilúvio por meio do batismo e se refugiam na arca, que é Cristo. Foi ele quem padeceu a morte em nosso lugar e com Ele ressuscitamos para uma nova vida (vv. 21, 22).

Que DEUS abencoe a todos.

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