sábado, 23 de janeiro de 2010

Salmo 16:4 e Deuteronômio 28:33-53 – 29:1

Sábado 23 Janeiro

As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus (Salmo 16:4).

Meditações sobre o livro de Deuteronômio (Leia Deuteronômio 28:33-53 – 29:1)

“Muitas serão as penas dos que trocam o Senhor por outros deuses” (Salmo 16:4 – ERA). Este versículo (que se aplica profetica­mente à adoração do anticristo) pode servir como título para o texto que vai dos versículos 15 a 68 deste capítulo. A pessoa que está falando no Salmo 16 é Cristo que, em contraste com Israel, jamais deixou de confiar em Deus e de tê-Lo diante de Si. Ele sempre contava com Seu Deus para guardá-Lo e preservar Sua herança de forma que Ele não fosse abalado (Salmo 16:1, 5, 8). Ele é nosso exemplo na caminhada da fé. Mas Deus também nos mostra o exemplo oposto e suas trágicas conseqüências. A terrível ameaça do versículo 53 literalmente se cumpriu na história de Israel (2 Reis 6:29). Quanto à liberdade antes desfrutada, o povo praticamente a perdeu no tempo do cativeiro babilônico.

O Salmo 100:2 nos convida a servir ao Senhor com alegria. Para ser exato, Israel jamais serviu ao seu Senhor “com alegria e bondade de coração” (v. 47), expondo-se a sofrer sob o jugo de ferro de seus inimigos. Moralmente, isso ainda está acontecendo hoje. Ao nos recusarmos a servir ao Senhor, de fato nos colocamos sob a escravidão de Satanás e do pecado (João 8:34). Que Deus nos ensine a servi-Lo com júbilo, imitando Aquele que se deleitava em fazer a vontade do Pai (Salmo 40:8).



Que DEUS abençoe a todos.

Salmo 2.1

23 de Janeiro

"Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam cousas vãs?" (Salmo 2.1)

Os atuais acontecimentos políticos parecem um turbilhão. Os fatos se sucedem de maneira vertiginosa. Tudo está em movimento. Quando ficamos observando esse furacão podemos ficar perturbados e entrar em pânico. A fúria das pessoas e dos povos é cada vez maior. Grita-se por justiça social, mas se continua sendo egoísta na vida pessoal. Nos protestos se clama pela paz, mas individualmente não temos paz com Deus. Esta é a fatal contradição: dizemos "Paz, paz", mas não há paz.

Será que em seu coração também se encontra esta contradição fatal? Será que você exige de outros aquilo que você também não tem? As desesperadas tentativas de construir um mundo melhor através do esforço humano estão aumentando. Mas elas estão condenadas ao fracasso porque os povos se voltam contra a nação que intermediou a paz na terra através de Jesus Cristo – o povo de Israel. Esta é, em essência, a crise mundial de nossos dias. Mas escondido no turbilhão dos acontecimentos políticos mundiais se acha o suave sopro divino. A verdadeira paz, o reino de paz, e o Príncipe da paz vão chegar, e vão chegar em Israel. Hoje Satanás tenta se antecipar a esse acontecimento, e é por isso que tudo aquilo que tem aparência de paz hoje em dia é apenas uma paz enganadora e uma felicidade aparente.

Que DEUS abençoe a todos

Colossenses 1.24-29

Colossenses 1.24-29

24 Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja;
25 da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus:
26 o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos;
27 aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;
28 o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo;
29 para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim.

Colossenses 2.1-5
1 Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face;
2 para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo,
3 em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.
4 Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes.
5 Pois, embora ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, alegrando-me e verificando a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.

Colossenses 1:24-29; 2:1-5

Paulo era ministro do Evangelho (v. 23b), mas também da Igreja (v. 25). À custa de muitos sofrimentos ele trabalhava e se esforçava por ela (vv. 28-29). Ele anunciava os divinos mistérios, escondidos dos sábios e dos entendidos, mas revelados ao mais jovem crente (v. 26; 2:2b; comparar Efésios 3).

Nesta ocasião, observemos as numerosas semelhanças entre esta epístola aos colossenses e a escrita aos efésios. Mas, enquanto nesta última o crente é visto assentado nas regiões celestiais em Cristo (Efésios 2:6), a epístola aos Colossenses o considera estando ainda na terra, tendo Cristo nele: a esperança da glória (v. 27). Que maravilhoso pensamento! Ele, a quem "aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude" (v. 19), habita agora no coração dos Seus. Compreendemos que, antes de mencionar os "raciocínios falazes" (Colossenses 2:4) e as imaginações do espírito humano, o apóstolo começa apresentando as excelentes realidades cristãs como para fazer notar o contraste. Sim, verdadeiramente temos em Cristo "toda riqueza da forte convicção do entendimento" e "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (vv. 2-3). Poderíamos encontrar alguma coisa mais fora dEle?

Que DEUS abençoe a todos.

Colossenses 1.12-23

Colossenses 1.12-23

12 dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz.
13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,
14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,
19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude
20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
21 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,
22 agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
23 se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.

Colossenses 1:12-23

O verdadeiro cristianismo não é uma religião nem um conjunto de verdades professadas. É o conhecimento experimental de Alguém. Cristianismo é Cristo conhecido e vivido. Somos colocados em relacionamento com uma Pessoa incomparável: o amado Filho do Pai, que nos tornou aptos a participar da herança na luz e nos deu um lugar no reino, a redenção, o perdão dos pecados, a paz que Cristo fez pelo Seu próprio sangue (v. 20)... Mas o que determina a grandeza de semelhante obra é a grandeza dAquele que a realizou. O apóstolo enumera, num único fôlego, por assim dizer, as glórias do Amado: o que Ele é, o que chegou a ser e o que tem feito de nós. Ele afirma Sua dupla primazia: sobre o universo criado e sobre a Igreja; assim como Seu duplo título de Primogênito de toda a criação (a saber, de herdeiro universal) e de Primogênito de entre os mortos. Por meio dEle a vida saiu do nada na criação e também saiu da sepultura na redenção. Ele é o Criador de todas as coisas no céu e na terra (v. 16). É o Reconciliador de todas as coisas na terra e no céu (v. 20). Finalmente, Ele é o Cabeça, quem deve ter a preeminência em todas as coisas: nos céus, na terra e em nosso coração (v. 18).

Que DEUS abençoe a todos.

2 Crônicas 26:16-23

2 Crônicas 26:16-23

16 Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
17 Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do Senhor, homens valentes.
18 E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus.
19 Então Uzias se indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso.
20 Então o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa, e apressuradamente o lançaram fora; e até ele mesmo se deu pressa a sair, visto que o Senhor o ferira.
21 Assim ficou leproso o rei Uzias até ao dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da casa do Senhor. E Jotão, seu filho, tinha o encargo da casa do rei, julgando o povo da terra.
22 Quanto ao mais dos atos de Uzias, tanto os primeiros como os últimos, o profeta Isaías, filho de Amós, o escreveu.
23 E dormiu Uzias com seus pais, e o sepultaram com eles no campo do sepulcro que era dos reis; porque disseram: Leproso é. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.


2 Crônicas 26:16-23
Cinco reis: Asa, Josafá, Joás, Amazias, Uzias! Cinco histórias com uma trágica semelhança! Cinco vezes a mesma seqüência: um bom começo seguido de uma armadilha que resulta em queda fatal.

Prestemos atenção ao nome de cada uma dessas armadilhas, pois o Inimigo não cessa de usá-las para fazer tropeçar os filhos de Deus. Com Asa foi o apoio do mundo; com Josafá, suas alianças e amizades. Joás caiu por causa da bajulação; Amazias, por causa dos ídolos. E, por fim, aqui vemos a “soberba da vida” (1 João 2:16) causando a destruição de Uzias.

O nome deste rei significa “força de Deus”; mas chegou o tempo em que ele achou que essa força provinha de si mesmo e essa foi a razão de sua queda (v. 16). Uzias teve a ousadia de tentar substituir os sacerdotes nos serviços sagrados, e foi exatamente diante deles que a mão do Senhor pesou sobre sua cabeça. O orgulho está no fundo do nosso coração muito antes de se manifestar como lepra em nossa fronte. E, se nos julgarmos antes que ele apareça exteriormente, evitaremos que Deus tenha de fazê-lo, até mesmo à custa de nossa humilhação pública.

Que DEUS abençoe a todos

2 Crônicas 26:1-15

2 Crônicas 26:1-15

1 ENTÃO todo o povo tomou a Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias seu pai.
2 Este edificou a Elote, e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
3 Tinha Uzias dezesseis anos quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolia, de Jerusalém.
4 E fez o que era reto aos olhos do Senhor; conforme a tudo o que fizera Amazias seu pai.
5 Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; e nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.
6 Porque saiu e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, o muro de Jabne, e o muro de Asdode; e edificou cidades em Asdode, e entre os filisteus.
7 E Deus o ajudou contra os filisteus e contra os árabes que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas.
8 E os amonitas deram presentes a Uzias; e o seu nome foi espalhado até à entrada do Egito, porque se fortificou altamente.
9 Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, e à porta do vale, e à porta do ângulo, e as fortificou.
10 Também edificou torres no deserto, e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores, e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis; porque era amigo da agricultura.
11 Tinha também Uzias um exército de homens destros na guerra, que saíam à guerra em tropas, segundo o número da resenha feita por mão de Jeiel, o escrivão, e Maaséias, oficial, sob a direção de Hananias, um dos capitães do rei.
12 O total dos chefes dos pais, homens valentes, era de dois mil e seiscentos.
13 E debaixo das suas ordens havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com força belicosa, para ajudar o rei contra os inimigos.
14 E preparou Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras.
15 Também fez em Jerusalém máquinas da invenção de engenheiros, que estivessem nas torres e nos cantos, para atirarem flechas e grandes pedras; e propagou a sua fama até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se fortificou.


2 Crônicas 26:1-15
O rei Uzias nos é apresentado como um homem de excepcional inteligência e discernimento. Seu reinado particularmente longo – cinqüenta e dois anos - é marcado por uma notável e febril atividade. O rei cuidou para que nada faltasse ao povo: poços, gado, terras férteis, vinhas e um eficiente sistema de proteção militar. Em resumo, Uzias garantiu tanto prosperidade quanto segurança para seu reinado. Todos os esforços dos homens não giram em torno desses dois objetivos? E onde eles geralmente os conseguem? E quando os alcançam, será que as pessoas agradecem a Deus? E será que usam seus bens para expandir a obra do Senhor? Infelizmente, os homens atribuem a si mesmos o crédito por suas obras, confiam em suas riquezas e as desfrutam de maneira egoísta! Esses perigos também existem para o crente que tem uma vida financeira confortável, pois ele corre um grande risco de colocar a confiança em seus próprios recursos e começa a pensar que é auto-suficiente. Ao mesmo tempo, pára de contar com a maravilhosa ajuda de Deus (v. 15) e, por conseqüência, perde todos os benefícios dela resultantes. Sob tais circunstâncias, a decadência não tarda a chegar.

Uzias tinha preparado tudo para se defender de um ataque vindo de fora. Mas negligenciou o ataque interno, em outras palavras, aquilo que provinha de seu próprio coração.

Que DEUS abençoe a todos.