domingo, 30 de maio de 2010

João 1:14

Domingo 30 Maio

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).

Olhos para ver

O Senhor Jesus, a Palavra viva tornada carne, viveu entre nós cheio de graça e verdade. Esse é o testemunho do apóstolo João. Ele e os demais discípulos contemplaram a glória do Senhor. Essa é a base de sua primeira epístola.

O Filho de Deus, sobre quem todo o Antigo Testamento fala e evidencia em muitos tipos, e a quem incontáveis almas aguardavam pela fé, veio ao mundo. Nesta terra de pecado e morte, Ele revelou Deus como luz e amor e deu Sua vida como resgate por muitos (Marcos 10:45).

A verdadeira luz agora brilha nas trevas, e todos, a cujos olhos Deus abre, contemplam Sua glória como o Unigênito do Pai. Uma era maravilhosa começou então e ainda não terminou: a era da graça.

O apóstolo Paulo orou para que Deus iluminasse os olhos do coração dos efésios a fim de que pudessem conhecer a esperança de Seu chamado e as riquezas da glória da Sua herança nos santos (Efésios 1:18). A Igreja é o Corpo de Cristo, “a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (v. 23). Ele mesmo é o Cabeça desse corpo. A Igreja está sujeita a Ele em todas as coisas.

Mas é necessário ter “olhos para ver”. O Senhor falou a Ezequiel: “Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde” (cap. 12:2). Se nosso coração está rebelde, nossos olhos não poderão ver. Por outro lado, se nosso coração for sujeito e submisso ao Senhor, então nossos olhos verão a glória de Deus, pois “toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6:3).

Que DEUS abençoe a todos.

Isaías 48.21

30 de Maio

"Não padeceram sede, quando ele os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a pedra e as águas correram." Isaías 48.21

Oh! Como seria bom se você compreendesse bem essa realidade! Todas as coisas nas quais você confia não serão eternas. Por quê? Porque tudo é passageiro. Mas aquele que confia na rocha Jesus Cristo não será envergonhado, mas permanecerá eternamente, porque Jesus Cristo é eterno. Ele é a rocha da salvação, da qual flui a água da vida. Quem era esta rocha no deserto, que foi ferida por Moisés, até que dela fluíssem rios de água viva? Foi o próprio Jesus Cristo! Que figura estranha! A rocha, ferida pelo legislador Moisés, satisfez a sede do povo ao fluírem dela águas claras! Jesus Cristo, que foi ferido por causa das nossas transgressões, é a rocha eterna, da qual flui a água da vida. Ele convida: "Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida." Este rio da água da vida flui através de toda a Bíblia. Ezequiel (600 a.C.) já o viu e exclamou: "...viverá por onde quer que passe este rio." Este rio da água da vida é a vida derramada de Jesus; é Seu sangue precioso. Ele é o rio da vida que vem do Calvário.

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 4:1-11

Mateus 4.1-11

1 A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
3 Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.
4 Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
5 Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou -o sobre o pináculo do templo

6 e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
7 Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
8 Levou -o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles

9 e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
11 Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram.


Mateus 4:1-11

Revestido do poder do Espírito Santo (Mateus 3:16), Jesus está preparado para cumprir Seu ministério. Porém, como todo servo de Deus, é necessário que seja primeiro posto à prova. Eis por que Ele tem de enfrentar o grande Inimigo. Satanás usa principalmente duas táticas para desviar um homem de Deus do caminho da obediência: ou ele apresenta os terríveis obstáculos do caminho (para Cristo isso representava especialmente a agonia do Getsêmani), ou, ao contrário, mostra as atrações que estão ao lado desse caminho. É esta segunda tática que o diabo usa aqui.

Satanás usa a própria Palavra de Deus para dar à sua tentação uma aparência de piedade. Porém, ao citar o Salmo 91:11-12, toma muito cuidado para não incluir o versículo 13, que faz alusão à sua própria derrota: "Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente". A áspide é a serpente que, conforme Gênesis 3:15, teria sua cabeça ferida pelo "descendente da mulher", ou seja, Cristo. Foi ainda no Jardim do Éden, onde nada lhe faltava, que o primeiro Adão sofrera tripla derrota seduzido pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pela soberba da vida. Mas, no deserto, o Homem perfeito, o Segundo Adão, triunfou sobre a antiga serpente, valendo-Se da soberana Palavra de Deus (1 João 2:16; Salmo 17:4). E, por isso, "naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18).

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 16:1-12

Êxodo 16:1-12

1 E PARTINDO de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois de sua saída da terra do Egito.
2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.
5 E acontecerá, no sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 Então disseram Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito,
7 E amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor. E quem somos nós, para que murmureis contra nós?
8 Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o Senhor ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele. E quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor.
9 Depois disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à presença do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações.
10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.
11 E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.


Êxodo 16:1-12
Murmurações diante do Mar Vermelho (14:11-12), em Mara (15:24), novamente no deserto de Sim (16:1-2), logo depois em Refidim (17:1-3)! Infelizmente, este é de fato um espelho fiel de nosso próprio coração, tão pronto a esquecer a misericórdia que dura para sempre! Alguns dias antes, este povo estava cantando com todo o seu coração o cântico do livramento. Agora este mesmo povo murmura contra Moisés e Arão. Na verdade as queixas são contra Deus (v.8). Queridos crentes no Senhor Jesus, lembremos que, se estamos descontentes com outros ou com as circunstâncias nas quais vivemos, na verdade é com Deus que estamos insatisfeitos.

E quanto às preocupações que temos pelas coisas necessárias a esta vida, não são elas uma afronta Àquele que disse: "Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber…" (Mateus 6:25, 34; veja também Salmo 23:1)? Ele mesmo ficou sabendo o que é estar no deserto e com fome. Porém, em total submissão, Ele recusou o engano do tentador. Ele esperou em Deus, na mais completa confidência, pelo suprimento de Suas necessidades.

Que paciência da parte do Senhor! Em lugar de castigar o povo, Ele começa mostrando-lhes Sua glória (vv. 7, 10) e ocupa-se em saciar a fome deles.

Que DEUS abençoe a todos.