segunda-feira, 6 de abril de 2009

Marcos 14:1-16

Marcos 14.1-16

1 Dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais sacerdotes e os escribas procuravam como o prenderiam, à traição, e o matariam.2 Pois diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.4 Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdício de bálsamo?5 Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela.6 Mas Jesus disse: Deixai -a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo.7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.8 Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura.9 Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus.11 Eles, ouvindo -o, alegraram-se e lhe prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando se fazia o sacrifício do cordeiro pascal, disseram-lhe seus discípulos: Onde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a Páscoa?13 Então, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem trazendo um cântaro de água;14 segui -o e dizei ao dono da casa onde ele entrar que o Mestre pergunta: Onde é o meu aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?15 E ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado e pronto; ali fazei os preparativos.16 Saíram, pois, os discípulos, foram à cidade e, achando tudo como Jesus lhes tinha dito, prepararam a Páscoa.

Marcos 14:1-16

À medida que a morte do Senhor vem se aproximando, tornam-se cada vez mais manifestos os sentimentos que há em cada coração. Há Ódio por parte das autoridades do povo que conspiram em Jerusalém. Há afeto na casa de Simão, o leproso, em Betânia, onde uma mulher, cujo nome não é revelado aqui, pratica uma "boa ação" para com Ele, o fruto de um amor concebido pela compreensão do que fazia. Esta é uma maravilhosa ilustração da adoração prestada pelos filhos de Deus! Eles reconhecem no Salvador desprezado pelo mundo Aquele que é digno de toda homenagem; expressam-Lhe pelo Espírito Santo e num sentimento de sua própria indignidade, esta adoração que é um perfume de inestimável valor para o Seu coração. Mas tais adoradores certamente estão expostos a críticas, até mesmo por parte de certos crentes que colocam as boas ações ou o serviço a favor das almas à frente de qualquer outra atividade cristã. Sem negligenciar essas coisas, não esqueçamos que o louvor é a mais importante das nossas obrigações para com o Senhor. Demo-nos por satisfeitos com a Sua aprovação ao exercermos com um espírito quebrantado (do qual o alabastro é um símbolo) o cumprimento desse santo serviço de adoração, o único que é exclusivo para Ele e para toda eternidade.
Os versículos 10 a 16 nos mostram as providências que os discípulos tomam para preparar a páscoa... e as de Judas para trair o seu Mestre.

Que DEUS abençoe a todos.

Terça-feira 7 Abril

Terça-feira 7 Abril

CRISTO: O ÚNICO CAMINHO?

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12).
Quando era estudante, certo dia meu professor de filosofia me fez a seguinte pergunta: Você pensa francamente que crer em Jesus Cristo é o único caminho para ir a Deus? Fiquei perplexo; toda a classe me olhava. Procurei encontrar uma solução para fugir desse problema. Se dissesse que sim, meus colegas me odiariam. Se dissesse que não, seria um mentiroso. Por fim, respondi com voz quase inaudível: – Sim, creio. O professor respondeu furioso: – Essa é a declaração mais estúpida, mais arrogante e santarrona que ouvi em toda minha vida!
Quando a aula terminou, fui falar com o professor. Perguntei-lhe se havia considerado a possibilidade, falando logicamente, de que alguém pudesse crer que Jesus é o Filho de Deus sem ser estúpido e santarrão. Ele reconheceu que sim. Então citei a afirmação de Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
– Veja, professor, se eu cresse que Cristo é o único caminho, simplesmente por ter decidido que seria assim, estaria sendo arrogante. Porém creio que Jesus é o Filho unigênito de Deus e, por isso, também creio que Ele é o único caminho para chegar a Deus.
Meu professor admitiu isso e se desculpou. Para mim, o mais importante não foi o fato dele ter se desculpado, mas de ter se dado conta que crer em Jesus Cristo é um ato de humildade e honestidade. Querido leitor, você já deu esse passo?

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 3:1-11


Juízes 3:1-11
1
ESTAS, pois, são as nações que o Senhor deixou ficar, para por elas provar a Israel, a saber, a todos os que não sabiam de todas as guerras de Canaã.
2
Tão-somente para que as gerações dos filhos de Israel delas soubessem (para lhes ensinar a guerra), pelo menos os que dantes não sabiam delas.
3
Cinco príncipes dos filisteus, e todos os cananeus, e sidônios, e heveus que habitavam nas montanhas do Líbano desde o monte de Baal-Hermom, até à entrada de Hamate.
4
Estes, pois, ficaram, para por eles provar a Israel, para saber se dariam ouvido aos mandamentos do Senhor, que ele tinha ordenado a seus pais, pelo ministério de Moisés.
5
Habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, dos heteus, e amorreus, e perizeus, e heveus, e jebuseus,
6
Tomaram de suas filhas para si por mulheres, e deram as suas filhas aos filhos deles; e serviram aos seus deuses.
7
E os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e se esqueceram do Senhor seu Deus; e serviram aos baalins e a Astarote.
8
Então a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim oito anos.
9
E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor levantou-lhes um libertador, que os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele.
10
E veio sobre ele o Espírito do Senhor, e julgou a Israel, e saiu à peleja; e o Senhor entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão.
11
Então a terra sossegou quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, faleceu.

Juízes 3:1-11

No livro de Juízes vemos o mesmo ciclo de eventos se repetindo continuamente. O povo começa a abandonar o Senhor. Então Ele usa os inimigos do povo para lhes despertar a consciência. Finalmente, Israel clama a Deus que, por ser cheio de misericórdia, os liberta e lhes dá um juiz (Salmo 107:6, 13, 19, 28). Infelizmente, esse ciclo de eventos é repetido muitas vezes em nossa própria vida. Quando esquecemos o Senhor e nos colocamos sob a influência do mundo, Ele às vezes usa a hostilidade do mundo para nos despertar. O versículo 2 nos lembra da maneira pela qual Deus nos mantém em um estado de alerta e nos treina para a batalha. Ele permite que o inimigo exista expressamente para este propósito. O treinamento militar é necessariamente composto de exercícios e manobras sem as quais um soldado seria incapaz de lutar quando surgisse a ocasião. “Combate o bom combate da fé” é uma ordem para o cristão (1 Timóteo 6:12). A fé nos dá uma dupla segurança: a primeira, de que o mundo é um inimigo; a segunda, de que o mundo é um inimigo vencido. “Eu venci o mundo” foram uma das últimas palavras do Senhor Jesus antes da cruz. Temos de tomar posse disso para que também nós triunfemos sobre o mundo (João 16:33; 1 João 5:4-5).

Que DEUS abençoe a todos.

1 João 2.15-16

6 de Abril

"Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo." (1 João 2.15-16)

Se temos em mente a quarta conseqüência da morte de Jesus por nós, então também devemos nos perguntar quem é, afinal, o dominador, o deus do mundo em que vivemos. O deus deste mundo é Satanás. Mas justamente bem no centro deste mundo, o Filho de Deus morreu e venceu Satanás. Portanto, aquele que crê na crucificação e na morte de Jesus também deve se considerar crucificado e morto para as coisas do mundo, e protegido do espírito que o rege. Essa é a finalidade da morte de Jesus, como diz Gálatas 1.4: "...o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai." Você não acha terrível que ainda existam cristãos que se recusem a se separar e afastar deste mundo perdido? Qualquer entrelaçamento e mistura consciente com o espírito e com a maneira de pensar deste mundo significa crucificar Jesus outra vez. Ao tornar-se crente, a pessoa entra numa nova dimensão através do renascimento, pois está escrito: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." Na prática, apesar de continuarmos vivendo neste mundo, pelo poder da morte de Jesus não mais fazemos parte dele.

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 13.14-37

Marcos 13.14-37

14 Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;15 quem estiver em cima, no eirado, não desça nem entre para tirar da sua casa alguma coisa;16 e o que estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.17 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!18 Orai para que isso não suceda no inverno.19 Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá.20 Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias.21 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;22 pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.23 Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito.24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.26 Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.28 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.29 Assim, também vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas.30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.31 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.32 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.33 Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.34 É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;36 para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.37 O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!

Marcos 13:14-37

A Igreja não terá de passar pelas terríveis tribulações que o remanescente judeu irá experimentar (Apocalipse 3:10). Ao repousar sobre esta certeza, devemos, todavia, temer cair no sono espiritual, o qual é, realmente, um perigo enquanto vivemos na longa noite moral e de provas deste mundo. Pensemos no iminente retorno do Senhor e apropriemo-nos das sérias exortações deste capítulo. Uma curta parábola apresenta-nos o Senhor como o dono de uma casa que se ausentou do país depois de ter deixado os seus bens sob a responsabilidade de seus servos. Cada um recebe "a sua obrigação"... precisa e particular. E o Dono não faz qualquer restrição, nem mesmo quanto à diversidade das tarefas a serem feitas. Em algumas traduções desta passagem lemos "a cada um a sua obra"... sugerindo assim um número ilimitado de diferentes tarefas que o Senhor tem preparado para os Seus (conforme Romanos 12:6-8).
A breve instrução recebida pelo porteiro, ao qual foi ordenado vigiar (v. 34), é igualmente dirigida "a todos"... a saber, a você e a mim (v. 37). E (observem este detalhe) é com esta palavra "vigiai" que terminam os ensinamentos do Senhor Jesus no Evangelho de Marcos. Guardemos então esta palavra em nossos corações, como se conserva cuidadosamente a última recomendação de um ser amado que nos deixou, mas que voltará de novo.

Que DEUS abençoe a todos.

LUGAR DE ENCONTRO E TAMBÉM FRONTEIRA

Segunda-feira 6 Abril

LUGAR DE ENCONTRO E TAMBÉM FRONTEIRA

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo(Gálatas 2:20; 6:14).

A cruz de Jesus está colocada entre o homem pecador e o Deus santo. Na cruz nos encontramos: eu por causa dos meus pecados, e Deus, justo e santo, que deveria castigar-me. Porém Jesus se voltou para mim e expiou minhas faltas. Depois Ele se voltou para Deus e sofreu em meu lugar o castigo que meus pecados mereciam. Ele foi condenado como meu Substituto e por Sua morte sou salvo. A cruz me reconcilia com Deus.
A cruz também está colocada entre o cristão e o mundo. O cristão toma seu lugar ao lado do Crucificado no Gólgota, aceita o desprezo e o ódio do mundo porque compreende que o melhor lugar para estar é ao lado dEle. Os que a si mesmos se consideram “mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Romanos 6:11) já não vêem qualquer atrativo no mundo e naquilo que no mundo existe, porque sabem que “a amizade do mundo é inimizade contra Deus” (Tiago 4:4).
Se você mesmo sendo cristão espera a aprovação do mundo, saiba que não pode andar segundo a vontade do Pai. A cruz tem um duplo efeito: ela nos reconcilia com Deus e nos separa definitivamente de um mundo cujo príncipe é Satanás. “A palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).
Que DEUS abençoe a todos.