domingo, 29 de março de 2009

Josué 23:1-13


Josué 23:1-13
1
E SUCEDEU que, muitos dias depois que o Senhor dera repouso a Israel de todos os seus inimigos em redor, e sendo Josué já velho e entrado em dias,
2
Chamou Josué a todo o Israel, aos seus anciãos, e aos seus cabeças, e aos seus juízes, e aos seus oficiais, e disse-lhes: Eu já sou velho e entrado em dias,
3
E vós já tendes visto tudo quanto o Senhor vosso Deus fez a todas estas nações por causa de vós; porque o Senhor vosso Deus é que tem pelejado por vós.
4
Vede que vos reparti por sorte, em herança às vossas tribos, estas nações que restam, bem como as nações que tenho destruído, desde o Jordão até o grande mar para o pôr do sol.
5
E o Senhor vosso Deus as impelirá, e as expelirá de diante de vós; e vós possuireis a sua terra, como o Senhor vosso Deus vos tem prometido.
6
Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e para fazerdes tudo quanto está escrito no livro da lei de Moisés; para que dele não vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda;
7
Para que não entreis no meio destas nações que ainda ficam convosco; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis,
8
Mas ao Senhor vosso Deus vos apegareis, como fizestes até o dia de hoje;
9
Pois o Senhor expulsou de diante de vós grandes e fortes nações; e, quanto a vós, ninguém vos tem podido resistir, até o dia de hoje.
10
Um só homem dentre vós perseguirá a mil; pois é o Senhor vosso Deus que peleja por vós, como já vos tem falado.
11
Portanto, guardai diligentemente as vossas almas, para amardes ao Senhor vosso Deus.
12
Porque, se de algum modo vos desviardes, e vos apegardes ao restante destas nações que ainda ficou entre vós, e com elas vos aparentardes, e vós a elas entrardes, e elas a vós,
13
Sabei certamente que o Senhor vosso Deus não continuará a expulsar estas nações de diante de vós, mas elas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos; até que pereçais desta boa terra que vos deu o Senhor vosso Deus.

Josué 23:1-13

É a vez de Josué chegar ao fim de sua carreira. “Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e cumprirdes tudo quanto está escrito”, ele diz aos líderes do povo (v. 6). Essa foi a palavra que o Senhor lhe deu no início (1:7); uma palavra que Moisés tinha repetido muitas vezes. E ainda hoje precisamos dessa instrução. Muitas pessoas consideram o Evangelho antiquado e ultrapassado. Elas têm “comichão” nos ouvidos por novidades (2 Timóteo 4:3). Agradeçamos ao Senhor pelos servos que não cansam de repetir as mesmas verdades e dar as mesmas exortações. O apóstolo Paulo afirmou aos filipenses: “A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas” (3:1). Portanto, não nos enfademos de ouvir tais servos.
Mencionar os deuses de outras nações e falar sobre eles é o primeiro passo para prestar-lhes juramento, depois servi-los e, finalmente, prostrar-se diante deles (v. 7). É por essa razão que a Epístola aos Efésios nos ordena: “A impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos” (Efésios 5:3-4). Talvez não tomemos o devido cuidado com a linguagem que usamos! Que as pessoas reconheçam pelo nosso falar que somos discípulos de Jesus (Mateus 26:73 em contraste com o v. 74)!

Que DEUS abençoe a todos.

O que foi o Holocausto?

O que foi o Holocausto?

Cartaz do filme anti-semita "O Eterno Judeu", feito pelos nazistas.
Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o enganoso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães). Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertencem à "raça Mestre" (Raça Pura), enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", subumanos, que não faziam parte da raça humana.

Em 1939, o exército alemão invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a Segunda Guerra Mundial. Uma série de vitórias fáceis no começo da guerra deu a Hitler a oportunidade em implementar suas idéias. Ele começou a aniquilação do povo judeu, especialmente em solo polonês, onde vivia o maior contingente de judeus da Europa. Documentos descobertos depois da guerra mostram que sua intenção era exterminar todo judeu no mundo. Para realizar seu plano, suas forças primeiramente concentraram os judeus em guetos; estabeleceram campos de concentração e de trabalho, em muitos casos simplesmente campos de extermínio, e transportaram os judeus para esses campos. Os que não eram aptos para o trabalho eram logo exterminados. A maioria dos outros morreram de inanição ou em virtude de doenças. Na frente oriental, à medida que ocupavam cidades e aldeias, os judeus iam sendo mortos por pelotões de fuzilamento ou por gás, em caminhões fechados.
O povo judeu decidiu impedir que o Holocausto seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra. Na foto: soldados israelenses junto à chama simbólica no Memorial do Holocausto (Yad Vashem, Jerusalém).

Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o Holocausto.

Menos de cinqüenta anos depois, grupos racistas de neonazistas e grupos anti-semitas tentam negar que o Holocausto tivesse alguma vez existido, ou afirmam que a escala foi muito menor. Existem algumas causas para esse chamado "revisionismo", especialmente políticas e anti-semitas. Alguns desejam limpar o nazismo de sua injúria maior; outros acreditam que o Estado de Israel foi estabelecido para compensar os judeus pelo Holocausto, e ao negar o Holocausto estão procurando destituir Israel de seu direito de existir. Este é o motivo pelo qual os que negam o Holocausto têm muito mais suporte nos países árabes.

Mas o Holocausto existiu, como atestam os testemunhos documentais e pessoais, e o povo judeu decidiu impedir que seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra.
A negativa da existência do Holocausto é uma abominação e uma ameaça potencial para o mundo inteiro. (© Museu Judaico/RJ).

O povo judeu decidiu impedir que o Holocausto seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra. Na foto: soldados israelenses junto à chama simbólica no Memorial do Holocausto (Yad Vashem, Jerusalém).

Que DEUS abençoe a todos.

2 Reis 2.8

29 de Março

"Então Elias tomou o seu manto, enrolou-o, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco." (2 Reis 2.8)

Elias propôs a Eliseu três vezes o caminho mais fácil: "Fica-te aqui" (vv. 2, 4 e 6). Mas a cada uma dessas propostas, Eliseu responde com santa determinação: "Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei." Você também não quer dizer: "Eu não te deixo, Senhor, a não ser que me abençoes; eu quero estar unido a Ti na Tua morte; eu quero seguir contigo pelo Jordão; quero permanecer na cruz contigo"? Se você disser isso com convicção, experimentará coisas maravilhosas: o Elias celestial, Jesus Cristo, já preparou o caminho para você. Isso significa que, na prática, essa é uma atitude possível e viável, uma vez que Ele vai à sua frente aplainando o caminho. E quando você chegar ao outro lado, tome a santa decisão: quero seguir o caminho todo, quero andar pelo caminho estreito, escolho o caminho da morte de Jesus. Então Ele lhe abre toda a plenitude: "Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça." Que imensa riqueza a morte de Jesus coloca à nossa disposição! Se você diz sim ao caminho proposto por Ele, Ele se aproxima de você e sussurra ao seu ouvido: "Peça o que você quiser e eu lhe darei!"

Que DEUS abençoe a todos.

O Conflito Entre a Ciência e a Fé

Conflito entre ciência e fé?

O que é científico e o que não é científico? Os parâmetros para decidir essa questão não são estabelecidos pelo próprio homem? Quem não quer saber nada de Deus tentará negar Sua existência usando a ciência. Mas é justamente a ciência que chega aos seus limites diante da grandeza de Deus.
“...o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.19-20).

O homem cria sua própria imagem de Deus por não aceitar o Deus da Bíblia, pois este o acusa de pecado e não minimiza os erros humanos. Em uma edição da Schweizerische Kirchenzeitung (Jornal Eclesiástico Suíço), o teólogo Bernd Ruhe manifesta sua irritação com a certeza de salvação dos crentes e sua “maneira anticientífica de lidar com a Bíblia”. Sua “concepção dualista sobre o homem e o mundo” andaria de mãos dadas com uma “visão de Deus francamente monstruosa e repugnante”: para eles, Deus seria tão grande porque consideram o homem muito pequeno. Assim, Jesus seria o guia em um mundo “perdido”, “escuro” e “confuso”, onde o diabo dita as regras.

É lamentável que afirmações como essas partam de um teólogo, que deveria conduzir as pessoas às verdades da Bíblia ao invés de impedi-las de se aprofundar no que o Senhor ensina. Afinal, o que é científico e o que não é? Será que é científico não crer na segurança da salvação, que a Bíblia ensina tão claramente? Na Primeira Epístola de João lemos: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13). Devemos nos relacionar com a Bíblia cientificamente ou através da fé? Até agora a ciência séria sempre teve de dar razão à Bíblia; a verdade bíblica, porém, não cai por terra ou se mantém por causa da aprovação da ciência. Será por causa da aprovação da ciência. Será anticientífico Deus ser tão grande e o homem tão pequeno? Ou a ciência alcança seus limites com tanta freqüência justamente porque Deus e Sua obra são tão grandes?

“...o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.19-20).

É anticientífico Jesus ser o Guia para um mundo que vive na escuridão, um mundo perdido e confuso, em que o diabo domina os homens? O pecado no coração humano, sua tendência ao egoísmo e para o mal podem ser explicados cientificamente? E a morte, a ressurreição e a ascenção de Jesus? Elas são científicas, anticientíficas ou simplesmente divinas? O homem busca desculpas pseudocientíficas para esconder-se por trás delas, pois teme a Palavra de Deus. Nesse sentido, nada mudou desde o primeiro casal de seres humanos no Éden. Pois Adão já disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.10).

Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns).
Louis Pasteur: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus”.

A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas.

Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno! (Norbert Lieth)

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 10.23-34

Marcos 10.23-34

23 Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!24 Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!25 É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.26 Eles ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode ser salvo?27 Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível.28 Então, Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos.29 Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho,30 que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.31 Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.32 Estavam de caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus ia adiante dos seus discípulos. Estes se admiravam e o seguiam tomados de apreensões. E Jesus, tornando a levar à parte os doze, passou a revelar-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, dizendo:33 Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios;34 hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará.

Marcos 10:23-34

No Antigo Testamento as bênçãos eram terrenas e as riquezas eram consideradas como uma prova do favor de Deus (vide Deuteronômio 8:18). Eis aqui o motivo do assombro dos discípulos. Eles acabavam de ver um homem próspero, aparentemente abençoado por Deus, amável, de conduta irrepreensível, disposto a fazer muitas coisas boas. E o Senhor o deixou partir. Que coisa! Se tais vantagens não davam acesso ao reino de Deis, quem então podia ser salvo? O Senhor Jesus lhes responde que a salvação realmente é algo impossível para o homem realizar. Só Deus pode salvar.
Note que o Senhor não condena aqui os ricos, mas "os que confiam nas riquezas". Ademais, seguir a Jesus implica inevitavelmente na renúncia de algumas coisas, o que para certas pessoas pode ser algo muito doloroso (v. 29). Mas se elas renunciam por amor ao Senhor e ao Evangelho, isto ao mesmo tempo será para elas uma fonte de incomparáveis alegrias, sendo que a primeira delas será a consciência da aprovação do Senhor. Sim, o penetrante olhar do Senhor (v. 21,23,27) lê os nossos corações para ver se a motivação pela qual agimos é boa - se há uma verdadeira resposta ao amor d'Aquele que tudo deixou por nós (vide Zacarias 7:5).
Neste capítulo encontramos várias características da carne: é atrativa (vv. 17-22); é presunçosa (v. 28); é temerosa (v. 32); e, finalmente, é egoísta (vv. 35-40).

Que DEUS abençoe a todos.

JESUS SABIA DE TUDO ANTECIPADAMENTE (2)

Domingo 29 Março

JESUS SABIA DE TUDO ANTECIPADAMENTE (2)

Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e disse-lhes: A quem buscais?(João 18:4).
O Senhor Jesus já conhecia de antemão o que aconteceria com Ele. Isso foi um sofrimento adicional. Nenhum ser humano pode experimentar – e nem sequer imaginar – o que implicava para o Senhor saber tudo isso antecipadamente.
Contudo, junto com a dor que nosso Senhor teve de suportar, havia algo mais que Ele também antevia: o “gozo que lhe estava proposto” (Hebreus 12:2). Sabia que depois das horas sombrias na cruz, finalmente exclamaria: “Está consumado!”, e que ressuscitaria dentre os mortos como conquistador da morte e que voltaria ao céu. Ele, que havia glorificado a Deus, seria glorificado por Deus.
Também sabia qual o fruto que resultaria de Sua obra. Falou acerca de Si mesmo comparando-Se ao grão de trigo: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto” (João 12:24). Porventura o Senhor não antevia o ladrão na cruz, que se voltaria ao Salvador nos últimos instantes? Não via a multidão do redimidos que rodeariam Seu trono e O adorariam?
“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmos 126:6). O Senhor também conhecia tais palavras proféticas.
Ele sabia da dor, do sofrimento, do preço caríssimo da nossa alma, do que seria necessário para a expiação dos pecados. Ele sabia da cruz, da ressurreição, dos redimidos, da “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9) que Ele compraria com Seu sangue. Você também sabe algumas coisas de antemão: a realidade do pecado e a sua necessidade de um Salvador, o amor de Deus para com os que crêem nEle e O obedecem e a ira divina sobre os que rejeitam Sua Palavra. Você sabe sobre o céu e o inferno. O que você fará com tal conhecimento?

Que DEUS abençoe a todos.

Tem certeza que é Fé?

Tem certeza que é Fé?

Muitas pessoas vivem uma fé um pouco estranha perto do que é esperado. É a fé de Tomé. Ou seja, elas precisam ver para crer que é real. O fato de orarem e ficarem esperando não é suficiente para entenderem a realidade da bênção de Deus.
Como diz o livro de Hebreus, fé é crer em algo que ainda não se comsumou, é poder vislumbrar com os olhos espirituais algo que ainda não se concretizou. Fé é certeza, e não dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem." (Hebreus 11: 1)
O próprio Jesus nos disse que se pedimos algo, não duvidando no coração, receberemos da parte de Deus. Veja os textos a seguir:
"Peça-a, porém, com fé, não duvidando, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento." (Tiago 1: 6)
"Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis." (Marcos 11: 24)
Entretanto, devemos saber pedir as coisas, pois nem sempre o que pedimos é da vontade de Deus. O Espírito Santo pode nos ajudar neste sentido: "Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza, porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis." (Romanos 8: 26)
Devemos aprender com o centurião romando, que creu que uma só palavra de Jesus seria suficiente para salvar a vida de seu servo. O próprio Jesus se admirou da fé deste homem, e por quê? Porque não precisava ver para crer. A nossa própria salvação depende da fé, pois temos a certeza que Cristo se entregou por nós, nos dando acesso à eternidade com Deus.
Vivemos numa época onde as pessoas estão interessadas apenas nas bênçãos, nos milagres, no que elas podem conseguir através do relacionamento com Deus, sendo que na verdade, nossa motivação verdadeira deve ser o conhecimento de Deus, o servir a Deus, o obedecer aos mandamentos de Deus.
Pessoas têm abandonado a fé em Jesus porque não conseguiram algo através da oração, ou porque não conseguiram uma resposta imediata. Mas o tempo de Deus não é o nosso, e devemos nos permanecer firmes independente das circunstâncias, assim como na parábola da viúva, que permaneceu firme e insistente até que o juiz a atendeu.
Se não tomarmos cuidado, seremos levado por esta onda do imediatismo, e aquilo que chamamos de fé pode ser um grande motivo de nos afastarmos de Cristo. Devemos crer nas promessas de Deus, pois não haverá impossíveis para Deus em todas as suas promessas. Não deixe que a ansiedade turbe o seu coração, pois Deus bem sabe os desejos que você tem no coração antes de você pedir.
Como diz o texto a respeito do amor, o amor é paciente, tudo espera, tudo suporta... Em outro texto aprendemos que "No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo envolve castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." (1 João 4:18) Permita que este amor de Deus invada seu coração.

Que DEUS abençoe a todos.

O Uso Correto da Influência

29 de Março

O Uso Correto da Influência

Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Lucas 16:10
O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, cooperamos com Ele na obra de salvar pessoas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos colaborar com Ele. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo.
Contudo deve ser lembrado que a influência não deixa de ser um poder para o mal. É terrível alguém perder sua vida, mas causar a perdição de outras é pior ainda. Que nossa influência seja um cheiro de morte para morte é um pensamento horrível; contudo é possível. Muitos que professam ajuntar com Cristo estão espalhando. Este é o motivo de a igreja ser tão fraca. Muitos tomam a liberdade de criticar e acusar. Expressando suspeita, inveja e descontentamento, entregam-se a Satanás como instrumentos. Antes que reconheçam o que estão fazendo, o inimigo conseguiu seu propósito por meio deles. A impressão do mal foi feita, a sombra foi projetada, os dardos de Satanás atingiram o alvo. Desconfiança, incredulidade e degradante infidelidade tomaram posse daqueles que de outra maneira poderiam ter aceitado a Cristo.
Enquanto isso os obreiros de Satanás olham complacentemente aos que arrastaram ao ceticismo, e agora estão empedernidos contra toda admoestação e súplica. Lisonjeiam-se de que em comparação com essas pessoas são virtuosos e justos. Não reconhecem que esses pobres náufragos do caráter são vítimas de sua língua desenfreada e de seu coração rebelde. Foi através de sua influência que esses tentados caíram.
Assim, a frivolidade, a condescendência egoísta e a indiferença despreocupada por parte de cristãos professos estão desviando muitos do caminho da vida. Muitos há que temerão enfrentar no tribunal de Deus os resultados de sua influência. Somente pela graça de Deus é que podemos utilizar sabiamente essa dádiva.

Que DEUS abençoe a todos.