quinta-feira, 3 de junho de 2010

Neemias 9:17

Quinta-feira 3 Junho

Tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste (Neemias 9:17).

Complexo de culpa?

O perdão é uma coisa tremenda. Significa remissão da culpa. Ele nos faz respirar livremente e nos concede a paz. Assim acontece nos relacionamentos humanos normais, quando uma pessoa perdoa outra que lhe fez o mal. Imagine então no nosso relacionamento com Deus!

Mas o perdão requer o reconhecimento da culpa pela parte culpada. E é aí que nossa dificuldade começa.

Um garoto se aproximou de seu pai e perguntou: “Pai, você me perdoa pelo que eu fiz?” O pai perguntou: “Sim, mas o que você fez, filho?” O menino repetiu: “O que eu fiz”. O pai insistiu: “Se você não me disser o que fez, eu não posso lhe perdoar. Eu tenho de saber o que você fez”. O garoto então percebeu que não havia outro jeito a não ser admitir e confessar o erro.

Nós também temos de admitir nossa culpa diante de Deus e confessar nossos pecados para obtermos o perdão.

Muitos dizem que a fé cristã desencadeia um complexo de culpa nas pessoas, porque sempre se fala sobre culpa e pecado. Mas o oposto é que é verdade: a fé no Senhor Jesus nos livra de toda culpa e de todo complexo, pois nosso Deus é “perdoador, clemente e misericordioso”.

Quem já experimentou o perdão divino por meio da fé na obra de redenção que Cristo realizou pôde sentir o maravilhoso sentimento de liberdade expresso em Romanos 5:1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Culpa confessada e perdoada não gera complexo, mas a escondida e mascarada, sim. Portanto um cristão verdadeiro jamais padecerá desse mal.

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 15.5

03 de Junho

"Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus." Romanos 15.5

Quando nos revestimos da paciência do Senhor, a Palavra de Deus escrita nos transmite a consolação que vem das Escrituras, para que através delas tenhamos uma esperança viva. Se permitirmos que a Palavra de Deus opere dessa maneira em nós, experimentaremos – como milagre da graça – a Palavra como sendo o próprio Senhor nos dando a verdadeira união uns com os outros. Quando lemos o versículo acima com atenção, constatamos que é Deus que nos dá esta "eterna consolação". É comovente ver como o Senhor Jesus assegura aos Seus discípulos antes da Sua partida que Seu Pai lhes daria um "outro Consolador" quando Jesus não mais estivesse presente fisicamente. Esse "outro Consolador" é o Espírito Santo. Em conexão com essa promessa maravilhosa, Jesus aponta indiretamente, de maneira inversa, para o momento em que Ele virá a fim de nos arrebatar. Enquanto o "outro Consolador", o Espírito Santo, ainda estiver sobre a terra, o Senhor não pode voltar. Mas assim que esse Consolador subir ao céu com a Igreja, o Senhor Jesus virá ao nosso encontro nos ares.

Que DEUS abençoe a todos.

Mateus 6:1-18

Mateus 6.1-18

1 Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.
2 Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
3 Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita;
4 para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.
9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
13 e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará;
15 se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
16 Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
17 Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18 com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Mateus 6:1-18

Esmolas, (v. 1-4) orações (v. 5-15) e jejuns são três das principais maneiras pelas quais os homens pensam cumprir suas "obrigações religiosas". Mas, quando se faz isso com a intenção de ser visto pelas pessoas, então a consideração alcançada já é a recompensa (João 5:44). Porém, ah!, o coração humano é tão malicioso que se serve até das melhores coisas para exaltar-se. As mais generosas doações, desde que vistas pelos homens, podem andar de mãos dadas com a pior forma do egoísmo; o rosto pode estampar a prontidão para o arrependimento - mas o coração está orgulhoso de si mesmo.

O Senhor nos ensina a orar. De modo algum, a oração é um ato que nos confere méritos; trata-se, sim, da humilde apresentação de nossas necessidades ao Pai celestial, e isso no secreto de nosso quarto. E qual tem sido o conteúdo de nossas orações? São apenas frases mecânicas, ou tediosas repetições? (Eclesiastes 5:2). Até mesmo a bela oração ensinada por nosso Senhor aos Seus discípulos (que era plenamente adequada às condições daquela época, chamada "Pai Nosso" - v. 9-13) tem sido para muitos uma vã repetição. O filho de Deus tem um privilégio que o israelita não possuía. Através do Espírito, ele pode aproximar-se do trono da graça a qualquer momento pelo nome do Senhor Jesus. Temos aproveitado esse privilégio que Deus nos concedeu?

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 18:1-12

Êxodo 18:1-12

1 ORA Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel seu povo, como o Senhor tinha tirado a Israel do Egito.
2 E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que ele lha enviara,
3 Com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson; porque disse: Eu fui peregrino em terra estranha;
4 E o outro se chamava Eliézer; porque disse: O Deus de meu pai foi por minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó.
5 Vindo, pois, Jetro, o sogro de Moisés, com seus filhos e com sua mulher, a Moisés no deserto, ao monte de Deus, onde se tinha acampado,
6 Disse a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela.
7 Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda.
8 E Moisés contou a seu sogro todas as coisas que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no caminho, e como o Senhor os livrara.
9 E alegrou-se Jetro de todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios.
10 E Jetro disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos egípcios.
11 Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.
12 Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.


Êxodo 18:1-12
Encontramos Jetro, o sogro de Moisés, novamente nesta passagem. Ele personifica as nações da terra que, nos tempos vindouros, se alegrarão juntamente com o povo de Israel pelo seu livramento, e glorificarão a Deus. Notamos ao mesmo tempo que Zípora e seus filhos, personificação da Igreja como visto anteriormente no capítulo 2, não tiveram nenhuma participação nas tribulações de Israel nem em seu livramento. A Igreja terá sido arrebatada da terra quando acontecer a grande tribulação e a subseqüente restauração do povo judeu.

Gérson nos recorda, pelo significado de seu nome, que Cristo, do mesmo modo que Moisés, foi um estrangeiro na terra aonde veio habitar, e a Igreja também é estrangeira aqui. Porém, nesta difícil condição, o socorro de Deus lhe é garantido. Este é o significado do nome Eliezer. No versículo 8, Moisés dá testemunho de tudo o que Deus fez pelo Seu povo. Um bom exemplo para nós, não é mesmo? Não deixemos de falar sobre como fomos salvos para as pessoas, começando pelos membros de nossa própria família. O resultado desse testemunho é evidente nos versículos 11-12: Jetro reconhece a grandeza do Senhor, dá-Lhe glória, oferece sacrifícios a Ele e finalmente tem comunhão com o povo resgatado na presença de Deus.

Que DEUS abençoe a todos.