quarta-feira, 8 de abril de 2009

Marcos 14.32-54

Marcos 14.32-54

32 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar.33 E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.34 E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.35 E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora.36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora?38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.39 Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras.40 Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.41 E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.42 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.43 E logo, falava ele ainda, quando chegou Judas, um dos doze, e com ele, vinda da parte dos principais sacerdotes, escribas e anciãos, uma turba com espadas e porretes.44 Ora, o traidor tinha-lhes dado esta senha: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei -o e levai -o com segurança.45 E, logo que chegou, aproximando-se, disse-lhe: Mestre! E o beijou.46 Então, lhe deitaram as mãos e o prenderam.47 Nisto, um dos circunstantes, sacando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha.48 Disse-lhes Jesus: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador?49 Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; contudo, é para que se cumpram as Escrituras.50 Então, deixando -o, todos fugiram.51 Seguia -o um jovem, coberto unicamente com um lençol, e lançaram-lhe a mão.52 Mas ele, largando o lençol, fugiu desnudo.53 E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e reuniram-se todos os principais sacerdotes, os anciãos e os escribas.54 Pedro seguira -o de longe até ao interior do pátio do sumo sacerdote e estava assentado entre os serventuários, aquentando-se ao fogo.

Marcos 14:32-54

Aquele que assumiu a forma de servo vai agora mostrar até onde irá a Sua obediência. E esta será até à morte... e morte de cruz! Satanás tenta tudo para fazer com que o Senhor Jesus se desvie do caminho de Sua perfeição. Nesta luta decisiva, a arma de Satanás é oprimir o coração do Senhor, que está ciente da dimensão do horror do cálice da ira de Deus contra o pecado. A arma do Senhor Jesus é a Sua dependência. Um termo que é usado uma única vez pelo Senhor e que se encontra aqui em Marcos expressa a mais profunda intimidade de um momento como esse: "Aba, Pai", disse Ele, na consciência de que esta perfeita comunhão com Deus terá de ser interrompida no momento em que estiver levando o pecado sobre Si, isto é, quando beber o cálice da ira de Deus. Mas é precisamente esse Seu amor sem reservas pelo Pai que O motiva a uma obediência sem reservas: "Não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (v. 36).
Ante tal conflito, quão imperdoável é o sono dos discípulos! Pouco tempo antes seu Mestre lhes havia exortado a vigiar e a orar (13:33). Ele lhes pede encarecidamente por três vezes... porém em vão! Mas Ele está preparado. O traidor está chegando acompanhado daqueles que vinham prendê-LO. Pois bem, agora todos O abandonam e fogem (v. 50), inclusive, finalmente, esse jovem coberto com um lençol, o qual representa a profissão cristã que não resiste à prova.

Que DEUS abençoe a todos.

OS ATORES DA CENA FINAL (2)

Quinta-feira 9 Abril

OS ATORES DA CENA FINAL (2)

Eis aqui venho… para fazer, ó Deus, a tua vontade. [Cristo] havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus… com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Hebreus 10:7,12,14).

Na cena da cruz, Jesus está manifestado com Suas virtudes e vitórias: as primeiras em todos os Seus relacionamentos, e as segundas sobre tudo o que bloqueava Seu caminho. Que paciência para com Seus discípulos fracos e egoístas! Com que dignidade e calma respondeu aos seus adversários! Que abnegação e obediência à vontade de Deus! Essas virtudes brilharam desde que tomou a última ceia com Seus discípulos até quando expirou na cruz. E que dizer de Suas vitórias? Esteve só na batalha, expiou o pecado e anulou a morte. Poderoso vencedor!
O próprio Deus estava presente. Entrou em cena quando as trevas cobriram a terra. Ali aceitou o sacrifício do Cordeiro que havia dito: “Eis aqui venho… para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Não podia manifestar misericórdia para com Seu próprio Filho, pois se Jesus foi feito pecado por nós, devia suportar todo o juízo, sem qualquer atenuante. Ao aceitar a substituição, Deus deveria agir para com o Substituto com todo o rigor de Sua justiça.
Então, quando o sacrifício foi completado e Jesus deu Sua vida, o véu do templo se rasgou de cima a baixo. Isso é uma figura do livre acesso que haveria dali em diante ao trono do Pai para todo aquele que se arrepende e crê nele. Assim Deus proclamava Sua plena satisfação com a obra que Seu Filho acabara de realizar.

Que DEUS abençoe a todos

TEMPOS DIFÍCEIS

Quarta-feira,08/04/2009

TEMPOS DIFÍCEIS

Os cristãos estão vivendo tempos difíceis. Descontentamento, decepção, desconforto, desencorajamento, desespero, depressão, divórcio, discórdia, desdém, desgosto, dissensão e desobediência são bastante comuns entre os que foram chamados para dar testemunho da glória de Deus e para refletir a imagem de Cristo. Muitos cristãos têm buscado conselheiros profissionais e psicólogos para ajudá-los a resolver os problemas da vida, mas esses problemas parecem estar aumentando.
Os "consumidores" cristãos carregados de problemas também podem escolher entre uma grande quantidade de produtos: livros, conferências e grupos de auto-ajuda – mas os problemas continuam se multiplicando. Quanto mais se trata dos problemas, mais as pessoas se tornam centradas neles. Até aqueles que tentam resolver os problemas da vida com princípios bíblicos, muitas vezes acabam se envolvendo tanto nesses problemas que não alcançam a raiz da dificuldade real. O tratamento dos problemas freqüentemente alcança somente os sintomas superficiais, apenas substituindo-os por outros sintomas. Alguns cristãos vivem de crise em crise. Outros carregam um peso que parece ficar mais e mais pesado com o passar dos anos.
Nunca houve tantos livros disponíveis para os cristãos na sua busca da família perfeita, do casamento perfeito e da vida perfeita. Não obstante, muitos cristãos falham em refletir a imagem de Cristo em sua família, no casamento e na vida. Será que as dificuldades que os cristãos enfrentam estão relacionadas com o fato deles estarem vivendo naqueles tempos difíceis sobre os quais Paulo alertou a Timóteo? "Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas..." (2 Tm 3.1-2). A Edição Revista e Corrigida diz:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos..."
As pessoas estão perecendo por causa do amor – do amor a si próprias. Elas foram ensinadas pelos especialistas modernos em psicologia que deveriam amar a si mesmas. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras: "você precisa se amar". Conselheiros e televangelistas insistiram: "Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!" Cada vez mais essas tentações de auto-comiseração ou exaltação do ego são sutil e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9).
Mas, observe o que procede de pessoas que são "amantes de si mesmas". Esses homens "egoístas" são: "avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4).
Uma rápida observação das palavras que seguem "amantes de si mesmas" revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os "amantes de si mesmos" são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).
Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo.
Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.
Será que as pessoas estão tentando desenvolver-se, melhorando a si mesmas e às circunstâncias em que vivem, sem tocar na raiz do problema? Será que o amor a si próprio está escondido sob os mais benevolentes gestos e por trás das orações mais fervorosas? Que tipo de crescimento pessoal as pessoas estão procurando? O crescimento pessoal que vai aumentar sua auto-estima, ou o crescimento pessoal que envolve negar a si mesmo e tomar a sua cruz? O crescimento pessoal que vai confirmar o valor de seus próprios egos, ou o que as tornará semelhantes à imagem de Cristo?
Ambas as formas de crescimento, tanto a que se inclina para o amor a si mesmo quanto a que se inclina para amar a Deus, têm um custo elevado. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem (aquele "eu" ao qual muitos de nós ainda estão agarrados e amam), que deve ser considerado morto (Rm 6).
Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).
O mesmo Deus que salva e santifica também ordenou que as boas obras sejam uma conseqüência natural da Sua obra: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.8-10). Essas boas obras incluem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e a obediência a Ele, pois o amor a Deus é expresso obedecendo-Lhe e amando-se uns aos outros. Uma pessoa não é salva nem se santifica pelas boas obras. Entretanto, as boas obras são conseqüência do que Deus já fez e continua a fazer. Por isso, Paulo diz: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12-13).
Além disso, todas essas coisas devem ser feitas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14), ou seja, sem reclamar ou discutir com Deus sobre as circunstâncias da vida e como proceder na presença dEle.
Por toda a caminhada cristã há o despojar-se dos velhos caminhos (do velho homem com suas paixões enganosas) e o revestir-se do novo homem, "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24).
Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar sua cruz e seguir a Cristo.
Se bem que muitos cristãos podem concordar em princípio, quantos estão fazendo isso diariamente, momento após momento? Quantos de nós estão confiando no Senhor o suficiente para tomarmos a nossa cruz, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos e deixando-O afastar-nos do amor-próprio para amá-lO de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força, amando-nos uns aos outros tanto quanto nós já nos amamos a nós mesmos? Cada dia é cheio de oportunidades para amar a Deus ou para amar o "eu" em primeiro lugar. Qual vamos escolher?

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 4:1-16


Juízes 4:1-16

1
PORÉM os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, depois de falecer Eúde.
2
E vendeu-os o Senhor na mão de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor; e Sísera era o capitão do seu exército, o qual então habitava em Harosete dos gentios.
3
Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto ele tinha novecentos carros de ferro, e por vinte anos oprimia violentamente os filhos de Israel.
4
E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.
5
Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.
6
E mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom;
7
E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom, a Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros, e com a sua multidão; e o darei na tua mão.
8
Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.
9
E disse ela: Certamente irei contigo, porém não será tua a honra da jornada que empreenderes; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. E Débora se levantou, e partiu com Baraque para Quedes.
10
Então Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes, e subiu com dez mil homens após ele; e Débora subiu com ele.
11
E Heber, queneu, se tinha apartado dos queneus, dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés; e tinha estendido as suas tendas até ao carvalho de Zaanaim, que está junto a Quedes,
12
E anunciaram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha subido ao monte Tabor.
13
E Sísera convocou todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, desde Harosete dos gentios até ao ribeiro de Quisom.
14
Então disse Débora a Baraque: Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão; porventura o Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele.
15
E o Senhor derrotou a Sísera, e a todos os seus carros, e a todo o seu exército ao fio da espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do carro, e fugiu a pé.
16
E Baraque perseguiu os carros, e o exército, até Harosete dos gentios; e todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada, até não ficar um só.

Juízes 4:1-16

No norte do país, um inimigo do passado novamente se agrupou sob o mesmo nome – Jabim – e na mesma capital – Hazor (Josué 11:1). E esse inimigo oprimiu Israel por vinte anos. Precisamos tomar o cuidado de não desperdiçar o fruto da vitória de nossos predecessores. O povo teve de lutar novamente, e Débora, uma profetisa, é usada pelo Senhor para julgar e libertar o povo. Mulheres e moças crentes, nunca pensem que vocês devem ficar à parte do serviço na assembléia. Certamente uma mulher não deve exercer autoridade sobre o homem, nem falar publicamente na assembléia (1 Timóteo 2:12; 1 Coríntios 14:34). Mas quantas pessoas conseguiram livramentos maravilhosos através das orações das mulheres cristãs!
Débora chamou Baraque, mas lhe faltou coragem. Ele precisava apoiar-se em alguém. A confiança de Baraque em Deus não era suficiente para que ele fosse à guerra sem ajuda humana (Salmo 146:3). Nossa coragem sempre depende da medida de confiança que temos no Senhor. Se não temos coragem, façamos como os apóstolos em Atos 4. Eles pediram ao Senhor intrepidez (v. 29) e, pelo Espírito, receberam o que haviam pedido (v. 31).

Que DEUS abençoe a todos.

Romanos 6.10-11

8 de Abril

"Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus." (Romanos 6.10-11)

A sexta conseqüência da morte de Jesus se relaciona com a nossa natureza pecadora. Nós gememos por causa dessa natureza, porque, à luz da majestade e da santidade de Deus, notamos que somos corruptos por natureza. Andamos curvados sob esse fardo até que se revele para nós o mistério da morte de Jesus e seu efeito sobre nosso ser.
A conseqüência da morte de Jesus sobre nossa natureza é descrita claramente no versículo acima. Isso significa de maneira bem prática: quando você sente a sua natureza pecaminosa, quando se dá conta das más inclinações e tendências que você tem, nesse momento, pela fé você deve se posicionar na cruz de Jesus. Ele morreu e eu morri com Ele – esse é o fato, a realidade, quer eu a sinta quer não. Se você assumir essa posição, então, conforme Romanos 6.7, você estará "justificado do pecado", pois aquele que morreu já está justificado do pecado inerente à sua natureza pecaminosa. Deus não vê mais essa índole pecaminosa uma vez que você morreu com Cristo que o livrou desse caráter de pecado.

Que DEUS abençoe a todos.

Marcos 14.17-31

Marcos 14.17-31

17 Ao cair da tarde, foi com os doze.18 Quando estavam à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um dentre vós, o que come comigo, me trairá.19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe, um após outro: Porventura, sou eu?20 Respondeu-lhes: É um dos doze, o que mete comigo a mão no prato.21 Pois o Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!22 E, enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando -o, o partiu e lhes deu, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo.23 A seguir, tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele.24 Então, lhes disse: Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos.25 Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Deus.26 Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.27 Então, lhes disse Jesus: Todos vós vos escandalizareis, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas.28 Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.29 Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais!30 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes.31 Mas ele insistia com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Assim disseram todos.

Marcos 14:17-31

É chegado o momento da última ceia. Nessa íntima ocasião de despedida, na qual o Senhor Jesus estava desejoso de falar francamente a Seus discípulos, algo angustiava Seu espírito (João 13:21). Não era a cruz que se aproximava, mas a indizível tristeza de saber que ali, entre os doze, havia um homem que decidira sua própria ruína. "Um dentre vós... me trairá." Por sua vez, os discípulos se entristecem e interrogam uns aos outros. Eles não têm aqui a mesma confiança em si mesmos que aparece nos versículos 29 e 31, quando de suas solenes afirmações de devoção, particularmente por parte de Pedro.
Após a saída do traidor (João 13:30), o Senhor institui a santa ceia como memorial. Ele abençoa, parte e distribui o pão aos Seus; a seguir, toma o cálice e, tendo dado graças, dá-lhes também a beber dele. Então lhes explica o significado desses símbolos que são simples e mesmo assim solenes, representando os grandes feitos dos quais trariam contínua recordação: Seu corpo entregue e Seu sangue derramado, os sólidos fundamentos de nossa fé. Leitor amigo, você não teria gostado de estar no cenáculo em volta do seu Salvador? Então, por que não se unir àqueles que, a cada primeiro dia da semana, fazem a vontade do Senhor celebrando a Sua ceia, enquanto esperam a Sua volta?
Após a ceia, o Senhor vai com os Seus onze discípulos para o Monte das Oliveiras.

Que DEUS abençoe a todos.

OS ATORES DA CENA FINAL (1)

Quarta-feira 8 Abril

OS ATORES DA CENA FINAL (1)

Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se engrandecem. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom. Não me desampares, SENHOR; meu Deus, não te alongues de mim (Salmo 38:19-21).
A cruz é o lugar e o momento em que o problema do bem e do mal foi resolvido; ela é o centro de toda a história do mundo. É um teste para cada indivíduo.
Ali o homem está representado nas diversas camadas sociais: judeu e pagão, bárbaro e civilizado, clérigos e laicos, privilegiados e excluídos; e todos desempenhando com prazer um papel indigno.
Pilatos, o romano, ocupava a sede da autoridade civil. Ali onde deveria se encontrar a justiça, vemos o abuso de poder. Ele condenou alguém que reconheceu como “justo” e sobre quem declarou: “Não acho nele crime algum” (João 19:4). Os soldados que serviam sob suas ordens compartilharam e exageraram essa iniqüidade comum.
Os escribas e sacerdotes judeus buscaram falsos testemunhos; a multidão que os rodeava compartilhava o mesmo sentimento e levantou a voz contra Aquele que só havia feito o bem durante os dias de Seu ministério.
Os que passavam pelo caminho O injuriaram, dando livre curso ao ódio.
Os discípulos que O acompanharam por três anos, desfrutando de posição tão privilegiada, abandonaram o Senhor covardemente na hora do perigo.
Por fim, Satanás apareceu nesse drama, enganando e destruindo. Judas, seu cativo, passou a ser vítima do diabo, que o matou assim que sua marionete executou o plano que ele mesmo, Satanás, o incitou a fazer.
Que DEUS abençoe a todos.