Para que Sua Vida Não Desmorone
Referindo-se ao Seu Sermão do Monte, o Senhor Jesus disse: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína" (Mt 7.24-27).
Para que tudo não desabe (como no relato acima) é importante construir a própria vida sobre o fundamento certo, sobre a rocha, que é Cristo.
Naturalmente existem muitos argumentos em favor da areia. A praia é bonita, a paisagem é maravilhosa, dali vê-se o pôr-do-sol. Construindo na areia, é possível poupar muitos esforços e sacrifícios, tempo e dinheiro, pois não se precisa tanto material para construir na praia como se precisaria para construir sobre a rocha, talvez em terreno acidentado. É mais difícil construir uma casa sobre a rocha. Todo o material de construção precisa ser levado até o alto, e é fato conhecido que lançar um fundamento em uma rocha dura é bem mais complicado que na areia.
Muitos constroem a casa de suas vidas sobre a "areia" deste mundo. Tudo parece maravilhoso, as mais radiantes perspectivas delineiam-se diante dos olhos e segue-se "pelo caminho do menor esforço". Almeja-se uma vida agradável com alegrias e prazeres. Missões e organizações fundamentadas na Bíblias só atrapalham e estorvam, por isso são evitadas. Parece muito mais fácil construir uma casa conforme as próprias convicções e anseios, agradando a si mesmo e tentando alcançar o que se espera da vida. Difícil é, ao menos assim parece, construir sobre Jesus Cristo, sobre a Palavra de Deus. O caminho do arrependimento é penoso, a luta contra as tentações parece insuportável, e seguir a Jesus carregando a própria cruz parece quase impossível. Mas, para quem escolhe a areia, a queda já está programada e será infinitamente profunda. Quando vêm as tempestades da vida, a velhice, o sofrimento, o medo e a morte, chega também o desespero e toda a aparente segurança desmorona.
A Bíblia nos ensina que todas as coisas deste mundo passarão, que tudo o que é ímpio se assemelha à palha que o vento espalha. Mesmo países e impérios poderosos não perdurarão. Nada, absolutamente nada do que for construído sem Jesus terá valor permanente, tudo é efêmero e passageiro. Mas quem constrói sua vida sobre Jesus de uma maneira consciente, estará construindo sobre fundamento sólido, com seus pilares alicerçados na eternidade, fundamentados em Deus. Na vida da pessoa que constrói sobre a rocha, as alegrias não estão baseadas na aprovação dos homens, que já levou muitos à ruína. Verdadeira alegria e esperança real fundamentam-se no Senhor, em Sua obra consumada na cruz do Calvário, no perdão recebido ali e no dom da vida eterna. E então, quando o sofrimento e a dor baterem à porta, podemos ficar firmes e inabaláveis, pois o Senhor nos segura. Ele nos protege e jamais nos abandona. A Bíblia diz que nada pode nos separar de Seu amor e de Seu cuidado, que o Senhor nos guarda e no final nos receberá em Seu reino inabalável e eterno. Quem constrói sobre Jesus permanece por toda a eternidade!
Que DEUS abençoe a todos.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
João 1:29
Quinta-feira 21 Outubro
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29).
“Eis o Cordeiro...”
Quando João, o batista, viu o Senhor Jesus se aproximando, ele falou as palavras acima. Ele percebeu a grandeza do Enviado que Deus mandou ao mundo e agora o próprio João O seguia. O Senhor Jesus veio a ele no tempo apropriado, mas na hierarquia divina, Ele tinha a precedência. João humildemente reconheceu que não era digno nem de desatar as correias das sandálias do Senhor. Que servo afortunado ele era! Apesar de ser o maior dos profetas (Lucas 7:28), João, o batista, tomou uma posição de humildade diante do Mestre, o qual estava seguindo Seu caminho rumo ao cumprimento da obra de redenção.
“No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus” (João 1:35-36). Ele recebera uma revelação sobre quem Jesus Cristo era. Ninguém teve uma vida como a do Senhor, nem mesmo João, o batista. Não havia nada além de luz e santidade no viver do Senhor Jesus. Ele era o Cordeiro de Deus! Então dois discípulos de João passaram a segui-Lo.
Em Apocalipse 5 reencontramos o Cordeiro. Ele é o centro da glória celeste. Os redimidos se ajoelham diante dEle e cantam uma nova canção, enquanto miríades de anjos exaltam Seu Nome. Em solene adoração, todos repetem: “Digno és… porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9).
Prostrar-se diante de Sua grandeza, ajoelhar-se diante dEle, adorá-Lo e obedecê-Lo: privilégios que só os redimidos pelo Cordeiro de Deus possuem.
Que DEUS abençoe a todos.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29).
“Eis o Cordeiro...”
Quando João, o batista, viu o Senhor Jesus se aproximando, ele falou as palavras acima. Ele percebeu a grandeza do Enviado que Deus mandou ao mundo e agora o próprio João O seguia. O Senhor Jesus veio a ele no tempo apropriado, mas na hierarquia divina, Ele tinha a precedência. João humildemente reconheceu que não era digno nem de desatar as correias das sandálias do Senhor. Que servo afortunado ele era! Apesar de ser o maior dos profetas (Lucas 7:28), João, o batista, tomou uma posição de humildade diante do Mestre, o qual estava seguindo Seu caminho rumo ao cumprimento da obra de redenção.
“No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus” (João 1:35-36). Ele recebera uma revelação sobre quem Jesus Cristo era. Ninguém teve uma vida como a do Senhor, nem mesmo João, o batista. Não havia nada além de luz e santidade no viver do Senhor Jesus. Ele era o Cordeiro de Deus! Então dois discípulos de João passaram a segui-Lo.
Em Apocalipse 5 reencontramos o Cordeiro. Ele é o centro da glória celeste. Os redimidos se ajoelham diante dEle e cantam uma nova canção, enquanto miríades de anjos exaltam Seu Nome. Em solene adoração, todos repetem: “Digno és… porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9).
Prostrar-se diante de Sua grandeza, ajoelhar-se diante dEle, adorá-Lo e obedecê-Lo: privilégios que só os redimidos pelo Cordeiro de Deus possuem.
Que DEUS abençoe a todos.
Isaías 30.21
21 de Outubro
"Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaías 30.21
Um sinal dos tempos finais é que os filhos de Deus estão trilhando o caminho do engano nesse último pedaço de caminho que devem andar. Afinal, o Senhor ainda conduz Seus filhos de maneira clara? É claro que sim! O Senhor os conduz de maneira clara, mas em nossos dias bem poucos estão dispostos a submeterem-se incondicionalmente à direção do Senhor. Sermos conduzidos pelo Senhor exige que estejamos dispostos a nos deixar conduzir! O Senhor sempre nos conduz para onde não queremos. Ele exige a submissão total da vontade própria. Temos de nos deixar guiar para onde, por natureza, não queremos ir. O Senhor não exige apenas uma coisa ou outra, Ele exige tudo! "Quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." Para que isso aconteça não é necessário que primeiro fiquemos velhos, pois essa palavra que o Senhor Jesus falou vale para todos nós. Você está disposto a submeter a sua vontade própria ao Senhor, não importando qual seja a área da sua vida? Isto não significa outra cousa do que nos deixar transformar e conduzir para onde não queremos ir.
Que DEUS abençoe a todos.
"Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaías 30.21
Um sinal dos tempos finais é que os filhos de Deus estão trilhando o caminho do engano nesse último pedaço de caminho que devem andar. Afinal, o Senhor ainda conduz Seus filhos de maneira clara? É claro que sim! O Senhor os conduz de maneira clara, mas em nossos dias bem poucos estão dispostos a submeterem-se incondicionalmente à direção do Senhor. Sermos conduzidos pelo Senhor exige que estejamos dispostos a nos deixar conduzir! O Senhor sempre nos conduz para onde não queremos. Ele exige a submissão total da vontade própria. Temos de nos deixar guiar para onde, por natureza, não queremos ir. O Senhor não exige apenas uma coisa ou outra, Ele exige tudo! "Quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." Para que isso aconteça não é necessário que primeiro fiquemos velhos, pois essa palavra que o Senhor Jesus falou vale para todos nós. Você está disposto a submeter a sua vontade própria ao Senhor, não importando qual seja a área da sua vida? Isto não significa outra cousa do que nos deixar transformar e conduzir para onde não queremos ir.
Que DEUS abençoe a todos.
Romanos 4:24; 5:1
Quarta-feira 20 Outubro
Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 4:24; 5:1).
“Fazer as pazes” com Deus? Impossível!
“A senhora está seriamente doente, não é?”, perguntou um homem que fazia visitas evangelísticas em hospitais a uma paciente que jazia no leito sem a menor esperança de cura. “Sim, mas eu estou perfeitamente confortada”, foi a resposta dela. “Então a senhora já fez as pazes com Deus?” “Não”, falou a mulher com impressionante calma. O visitante ainda insistiu: “A senhora não acha que é tempo de fazer isso?” A resposta foi curta: “Não”.
O visitante ficou confuso. Se aquela mulher não era completamente indiferente a Deus, então, pensou, deveria ser muito arrogante. Continuou, intrigado: “A senhora está consciente do fato de que seus dias estão contados e que em breve terá de comparecer diante do Deus santo?” “Sim, eu sei muito bem disso”. “E isso não lhe causa temor?”, perguntou o homem cada vez mais curioso. “Não, não tenho o menor temor”.
A paciente olhou para o visitante e sorriu. E, por fim, explicou: “Eu não fiz as pazes com Deus. Eu não tenho como fazer e nem poderia fazer se quisesse. Mas o meu Salvador, Jesus Cristo, fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Colossenses 1:20). É isso o que a Bíblia diz, e ela é a Palavra de Deus. Eu descanso na obra de redenção que o meu Senhor Jesus realizou por mim na cruz. Minha alma está em perfeita paz. Eu posso me encontrar com meu Senhor sem medo de nada”.
O visitante respirou aliviado.
Que DEUS abençoe a todos.
Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 4:24; 5:1).
“Fazer as pazes” com Deus? Impossível!
“A senhora está seriamente doente, não é?”, perguntou um homem que fazia visitas evangelísticas em hospitais a uma paciente que jazia no leito sem a menor esperança de cura. “Sim, mas eu estou perfeitamente confortada”, foi a resposta dela. “Então a senhora já fez as pazes com Deus?” “Não”, falou a mulher com impressionante calma. O visitante ainda insistiu: “A senhora não acha que é tempo de fazer isso?” A resposta foi curta: “Não”.
O visitante ficou confuso. Se aquela mulher não era completamente indiferente a Deus, então, pensou, deveria ser muito arrogante. Continuou, intrigado: “A senhora está consciente do fato de que seus dias estão contados e que em breve terá de comparecer diante do Deus santo?” “Sim, eu sei muito bem disso”. “E isso não lhe causa temor?”, perguntou o homem cada vez mais curioso. “Não, não tenho o menor temor”.
A paciente olhou para o visitante e sorriu. E, por fim, explicou: “Eu não fiz as pazes com Deus. Eu não tenho como fazer e nem poderia fazer se quisesse. Mas o meu Salvador, Jesus Cristo, fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Colossenses 1:20). É isso o que a Bíblia diz, e ela é a Palavra de Deus. Eu descanso na obra de redenção que o meu Senhor Jesus realizou por mim na cruz. Minha alma está em perfeita paz. Eu posso me encontrar com meu Senhor sem medo de nada”.
O visitante respirou aliviado.
Que DEUS abençoe a todos.
João 21.18
20 de Outubro
"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." João 21.18
O Senhor anuncia a Pedro:"Tu conduziste a ti mesmo, mas virá o dia em que serás conduzido para onde não queres". Eu gostaria de adiantar que sempre devemos ter certeza de que é o Senhor quem nos conduz. Somos conduzidos por Ele mesmo sem perceber. Nesse sentido, temos várias promessas na Bíblia. Vejamos apenas o Salmo 32.8: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho." Mesmo assim muitos crentes são enganados, ao invés de serem pessoas dirigidas pelo Senhor. Qual é o motivo de você não enxergar o caminho certo? Não será a sua própria vontade que obscurece a sua visão, trazendo grande angústia? Volte-se hoje para Jesus, e diga: "Toma conta de mim totalmente, ó Senhor!" Aí Ele o conduzirá para onde você não iria por sua própria natureza – para o Calvário –, porém, por amor do Seu nome, através de caminho reto. Pois o Senhor prometeu que vai nos conduzir, e sob Suas vistas nos dar conselho!
Que DEUS abençoe a todos.
"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." João 21.18
O Senhor anuncia a Pedro:"Tu conduziste a ti mesmo, mas virá o dia em que serás conduzido para onde não queres". Eu gostaria de adiantar que sempre devemos ter certeza de que é o Senhor quem nos conduz. Somos conduzidos por Ele mesmo sem perceber. Nesse sentido, temos várias promessas na Bíblia. Vejamos apenas o Salmo 32.8: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho." Mesmo assim muitos crentes são enganados, ao invés de serem pessoas dirigidas pelo Senhor. Qual é o motivo de você não enxergar o caminho certo? Não será a sua própria vontade que obscurece a sua visão, trazendo grande angústia? Volte-se hoje para Jesus, e diga: "Toma conta de mim totalmente, ó Senhor!" Aí Ele o conduzirá para onde você não iria por sua própria natureza – para o Calvário –, porém, por amor do Seu nome, através de caminho reto. Pois o Senhor prometeu que vai nos conduzir, e sob Suas vistas nos dar conselho!
Que DEUS abençoe a todos.
Gênesis 39:9
Terça-feira 19 Outubro
Como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? (Gênesis 39:9).
Fugir às vezes é a melhor saída
O que acontece quando um jovem se encontra sozinho, sem ninguém para o observar, com total liberdade de fazer o que desejar? José não buscou estar em tal situação, mas foi o que aconteceu quando servia a Potifar. Os caminhos de Deus o levaram até ali, e José tinha a aprovação do Senhor. Isso lhe deu forças quando a tentação surgiu. É comum homens jovens estarem em situações difíceis e têm razões para agradecer quando são livrados de pecar. No caso de José, a mulher de seu amo aproveitou a oportunidade para tentar seduzi-lo, chegando ao ponto de querer forçá-lo a cometer adultério. A casa estava vazia, e José era um estrangeiro, que ninguém conhecia. Sua família não tinha a menor idéia de seu paradeiro. Então, o que ele tinha a perder? O que o impedia de fazer o que quisesse? A força mais poderosa capaz de desviar alguém do mal: o temor do Senhor!
José tinha limites: ele receava quebrar a confiança de seu senhor (v. 8) e não queria cometer adultério (v. 9). Sua resistência ficou bem clara no versículo de hoje.
Quando a mulher ímpia tentou forçá-lo, ele fugiu – e teve de pagar um alto preço por isso. Há perigos que só podem ser evitados por uma corajosa fuga. Não é a toa que 1 Coríntios 6:18 afirma: “Fugi da prostituição”. Isso é necessário por causa da natureza enganosa desse tipo de pecado.
José é um exemplo não de terror de Deus, mas de reverência. Temer a Deus é reconhecer que Ele é Senhor e agir de acordo com essa convicção. Um filho de Deus não tem medo do Pai, mas tem santo temor, pois conhece a autoridade e a santidade divinas.
Que DEUS abençoe a todos.
Como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? (Gênesis 39:9).
Fugir às vezes é a melhor saída
O que acontece quando um jovem se encontra sozinho, sem ninguém para o observar, com total liberdade de fazer o que desejar? José não buscou estar em tal situação, mas foi o que aconteceu quando servia a Potifar. Os caminhos de Deus o levaram até ali, e José tinha a aprovação do Senhor. Isso lhe deu forças quando a tentação surgiu. É comum homens jovens estarem em situações difíceis e têm razões para agradecer quando são livrados de pecar. No caso de José, a mulher de seu amo aproveitou a oportunidade para tentar seduzi-lo, chegando ao ponto de querer forçá-lo a cometer adultério. A casa estava vazia, e José era um estrangeiro, que ninguém conhecia. Sua família não tinha a menor idéia de seu paradeiro. Então, o que ele tinha a perder? O que o impedia de fazer o que quisesse? A força mais poderosa capaz de desviar alguém do mal: o temor do Senhor!
José tinha limites: ele receava quebrar a confiança de seu senhor (v. 8) e não queria cometer adultério (v. 9). Sua resistência ficou bem clara no versículo de hoje.
Quando a mulher ímpia tentou forçá-lo, ele fugiu – e teve de pagar um alto preço por isso. Há perigos que só podem ser evitados por uma corajosa fuga. Não é a toa que 1 Coríntios 6:18 afirma: “Fugi da prostituição”. Isso é necessário por causa da natureza enganosa desse tipo de pecado.
José é um exemplo não de terror de Deus, mas de reverência. Temer a Deus é reconhecer que Ele é Senhor e agir de acordo com essa convicção. Um filho de Deus não tem medo do Pai, mas tem santo temor, pois conhece a autoridade e a santidade divinas.
Que DEUS abençoe a todos.
Tiago 5.16
19 de Outubro
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." Tiago 5.16
Qual deve ser a sua posição diante de Deus na oração? Miserável em si mesmo, mas assim mesmo perfeito, justo e imaculado! Dessa maneira você pode se apresentar diante da santa face de Deus! Como isso é possível? Isso só é possível única e exclusivamente pelo sangue de Jesus. Somente pelo sangue de Jesus recebemos a justiça que tem valor diante de Deus. Conseqüentemente só podemos comparecer diante do trono de Deus por meio do sangue santo. "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus..." Portanto, nunca podemos falar com Deus sem haver reivindicado em espírito a purificação pelo sangue de Jesus. Muitas vezes, essa condição não é observada. Por isso, tantas vezes temos dificuldade em interceder. Esquecemos que só podemos nos aproximar de Deus pelo poder do sangue de Jesus. Isso, por sua vez, significa que não podemos nos aproximar de Deus sem que o Espírito Santo nos transfigure o Cordeiro, e sem que participemos um pouco das dores que Ele sofreu pelos nossos pecados. Mas, depois disso, somos levados à adoração, e a adoração sempre é a base da intercessão vitoriosa. Por isso, não se exponha descuidadamente à santa presença de Deus, pois Ele não o receberá se você não se aproximar conscientemente através do sangue de Jesus.
Que DEUS abençoe a todos.
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." Tiago 5.16
Qual deve ser a sua posição diante de Deus na oração? Miserável em si mesmo, mas assim mesmo perfeito, justo e imaculado! Dessa maneira você pode se apresentar diante da santa face de Deus! Como isso é possível? Isso só é possível única e exclusivamente pelo sangue de Jesus. Somente pelo sangue de Jesus recebemos a justiça que tem valor diante de Deus. Conseqüentemente só podemos comparecer diante do trono de Deus por meio do sangue santo. "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus..." Portanto, nunca podemos falar com Deus sem haver reivindicado em espírito a purificação pelo sangue de Jesus. Muitas vezes, essa condição não é observada. Por isso, tantas vezes temos dificuldade em interceder. Esquecemos que só podemos nos aproximar de Deus pelo poder do sangue de Jesus. Isso, por sua vez, significa que não podemos nos aproximar de Deus sem que o Espírito Santo nos transfigure o Cordeiro, e sem que participemos um pouco das dores que Ele sofreu pelos nossos pecados. Mas, depois disso, somos levados à adoração, e a adoração sempre é a base da intercessão vitoriosa. Por isso, não se exponha descuidadamente à santa presença de Deus, pois Ele não o receberá se você não se aproximar conscientemente através do sangue de Jesus.
Que DEUS abençoe a todos.
Números 27:12-23
Números 27:12-23
12 Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
13 E, tendo-a visto, então serás recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Arão;
14 Porquanto, no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim).
15 Então falou Moisés ao Senhor, dizendo:
16 O Senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação,
17 Que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.
18 Então disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele.
19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles.
20 E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel.
21 E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
22 E fez Moisés como o Senhor lhe ordenara; porque tomou a Josué, e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação;
23 E sobre ele impôs as suas mãos, e lhe deu ordens, como o Senhor falara por intermédio de Moisés.
Números 27:12-23
O Senhor agora fala com Seu servo Moisés sobre o fim de sua carreira. Por causa de seu erro nas águas de Meribá, não seria permitido a Moisés conduzir o povo para dentro da terra prometida. Desta vez o que preocupa o homem de Deus é o que seria de Israel sem um líder. Em vez de pensar em si mesmo, ele intercede novamente pelo povo, pedindo que eles não fossem “como ovelhas que não têm pastor” (v. 17). O mesmo pensamento ocupou o coração do Senhor Jesus. Em Mateus 9:36, Ele “compadeceu-se” das multidões, “porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor”. Além disso, não estava entre elas o próprio Bom Pastor? Mas elas não O quiseram.
Em resposta ao pedido de Moisés, o Senhor designou Josué, “homem em quem há o Espírito”. Dentro do tabernáculo, esse homem tem aprendido desde sua juventude a conhecer o Senhor (Êxodo 33:11). Mais tarde, ele cumpriu fielmente uma missão de confiança: a exploração da terra. Finalmente, com Moisés à frente, Josué havia sido treinado por quarenta anos na escola do deserto, a longa escola da paciência. Somente depois disso Deus o chama para o serviço que Ele reservou para Josué: levar o povo à Canaã.
Que DEUS abençoe a todos.
12 Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
13 E, tendo-a visto, então serás recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Arão;
14 Porquanto, no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim).
15 Então falou Moisés ao Senhor, dizendo:
16 O Senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação,
17 Que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.
18 Então disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele.
19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles.
20 E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel.
21 E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
22 E fez Moisés como o Senhor lhe ordenara; porque tomou a Josué, e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação;
23 E sobre ele impôs as suas mãos, e lhe deu ordens, como o Senhor falara por intermédio de Moisés.
Números 27:12-23
O Senhor agora fala com Seu servo Moisés sobre o fim de sua carreira. Por causa de seu erro nas águas de Meribá, não seria permitido a Moisés conduzir o povo para dentro da terra prometida. Desta vez o que preocupa o homem de Deus é o que seria de Israel sem um líder. Em vez de pensar em si mesmo, ele intercede novamente pelo povo, pedindo que eles não fossem “como ovelhas que não têm pastor” (v. 17). O mesmo pensamento ocupou o coração do Senhor Jesus. Em Mateus 9:36, Ele “compadeceu-se” das multidões, “porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor”. Além disso, não estava entre elas o próprio Bom Pastor? Mas elas não O quiseram.
Em resposta ao pedido de Moisés, o Senhor designou Josué, “homem em quem há o Espírito”. Dentro do tabernáculo, esse homem tem aprendido desde sua juventude a conhecer o Senhor (Êxodo 33:11). Mais tarde, ele cumpriu fielmente uma missão de confiança: a exploração da terra. Finalmente, com Moisés à frente, Josué havia sido treinado por quarenta anos na escola do deserto, a longa escola da paciência. Somente depois disso Deus o chama para o serviço que Ele reservou para Josué: levar o povo à Canaã.
Que DEUS abençoe a todos.
Tito 1:15
Segunda-feira 18 Outubro
Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados (Tito 1:15).
“Que coisa estúpida!”
É de assustar o fato de muitas pessoas viverem sob essa verdade divina.
Um jovem de 21 anos roubou uma mountain bike, mas enquanto fugia pedalando a corrente se rompeu. Ele a empurrou até uma loja de venda e conserto de bicicletas para reparar a peça. Quando o dono da loja viu, reconheceu imediatamente a mountain bike: era do filho dele. O jovem ladrão ao receber a sentença por seu crime, disse laconicamente: “Que coisa estúpida!”
“Que coisa estúpida!” Esse é o comentário que muitos fazem ao serem pegos cometendo atos errados: não existe qualquer sinal de arrependimento. O único remorso que sentem é pelo fato do pecado deles ter sido descoberto.
O motivo das pessoas não pensarem seriamente sobre seus pecados é justificável. Porque a consciência delas está endurecida. Respostas para essa questão existem aos milhares: lares problemáticos, educação ruim, a sociedade em que vivemos, a mídia, etc. Essas coisas contribuem, em certa medida, para o problema. Contudo, todas essas coisas são conseqüência do pecado e a verdadeira razão é a falta de relacionamento entre esses indivíduos e Deus. Se Deus não é importante, se inclusive negam Sua existência, se as pessoas evitam qualquer responsabilidade para com Ele, então poderão fazer o que bem entendem sem temer nenhum a conseqüência. Esse é o problema da atualidade!
Mas Deus existe! E é santo e justo. Nada escapa aos Seus olhos. Ele já “tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). A coisa mais estúpida é saber dessa verdade e continuar insistindo no erro!
Que DEUS abençoe a todos.
Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados (Tito 1:15).
“Que coisa estúpida!”
É de assustar o fato de muitas pessoas viverem sob essa verdade divina.
Um jovem de 21 anos roubou uma mountain bike, mas enquanto fugia pedalando a corrente se rompeu. Ele a empurrou até uma loja de venda e conserto de bicicletas para reparar a peça. Quando o dono da loja viu, reconheceu imediatamente a mountain bike: era do filho dele. O jovem ladrão ao receber a sentença por seu crime, disse laconicamente: “Que coisa estúpida!”
“Que coisa estúpida!” Esse é o comentário que muitos fazem ao serem pegos cometendo atos errados: não existe qualquer sinal de arrependimento. O único remorso que sentem é pelo fato do pecado deles ter sido descoberto.
O motivo das pessoas não pensarem seriamente sobre seus pecados é justificável. Porque a consciência delas está endurecida. Respostas para essa questão existem aos milhares: lares problemáticos, educação ruim, a sociedade em que vivemos, a mídia, etc. Essas coisas contribuem, em certa medida, para o problema. Contudo, todas essas coisas são conseqüência do pecado e a verdadeira razão é a falta de relacionamento entre esses indivíduos e Deus. Se Deus não é importante, se inclusive negam Sua existência, se as pessoas evitam qualquer responsabilidade para com Ele, então poderão fazer o que bem entendem sem temer nenhum a conseqüência. Esse é o problema da atualidade!
Mas Deus existe! E é santo e justo. Nada escapa aos Seus olhos. Ele já “tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). A coisa mais estúpida é saber dessa verdade e continuar insistindo no erro!
Que DEUS abençoe a todos.
Tiago 1.6-7
18 de Outubro
"Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma cousa." Tiago 1.6-7
O que significa orar com fé? Significa confiar nas promessas de Deus na oração. Não podemos orar à toa. Existem pessoas que dizem: "Você só precisa ter fé, e terá tudo o que pedir", mas se enganam redondamente. Em cada situação, necessitamos de uma promessa bem definida de Deus na qual podemos depositar a nossa fé. Esta é a realidade maravilhosa: as promessas existem! Por exemplo, quando estamos solitários: "E eis que estou convosco todos os dias." Quando nos sentimos fracos: "...o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou preocupados: "...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." Quando estamos tristes: "...não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." Ou enfermos: "...eu sou o Senhor que te sara." Para cada situação específica, Deus deu uma promessa específica para que, pela fé, possamos nos fundamentar concretamente em Sua Palavra. A oração é a mais alta expressão da fé, isso quer dizer que você não deve mais se deixar determinar pelas coisas visíveis, mas pelas invisíveis, pelo Deus eterno!
Que DEUS abençoe a todos.
"Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma cousa." Tiago 1.6-7
O que significa orar com fé? Significa confiar nas promessas de Deus na oração. Não podemos orar à toa. Existem pessoas que dizem: "Você só precisa ter fé, e terá tudo o que pedir", mas se enganam redondamente. Em cada situação, necessitamos de uma promessa bem definida de Deus na qual podemos depositar a nossa fé. Esta é a realidade maravilhosa: as promessas existem! Por exemplo, quando estamos solitários: "E eis que estou convosco todos os dias." Quando nos sentimos fracos: "...o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou preocupados: "...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." Quando estamos tristes: "...não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." Ou enfermos: "...eu sou o Senhor que te sara." Para cada situação específica, Deus deu uma promessa específica para que, pela fé, possamos nos fundamentar concretamente em Sua Palavra. A oração é a mais alta expressão da fé, isso quer dizer que você não deve mais se deixar determinar pelas coisas visíveis, mas pelas invisíveis, pelo Deus eterno!
Que DEUS abençoe a todos.
Números 27:1-11
Números 27:1-11
1 E CHEGARAM as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José; e estes são os nomes delas; Maalá, Noa, Hogla, Milca, e Tirza;
2 E apresentaram-se diante de Moisés, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda da congregação, dizendo:
3 Nosso pai morreu no deserto, e não estava entre os que se congregaram contra o Senhor no grupo de Coré; mas morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos.
4 Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.
5 E Moisés levou a causa delas perante o Senhor.
6 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
7 As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas.
8 E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então fareis passar a sua herança à sua filha.
9 E, se não tiver filha, então a sua herança dareis a seus irmãos.
10 Porém, se não tiver irmãos, então dareis a sua herança aos irmãos de seu pai.
11 Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o Senhor ordenou a Moisés.
Números 27:1-11
Notamos no capítulo anterior que apenas os homens deveriam ser contados. Contudo, há certas mulheres a quem é dedicado um parágrafo inteiro aqui e, mais adiante, um capítulo todo. O que era tão notável a respeito das cinco filhas de Zelofeade para que houvesse tanto a ser dito? Elas poderiam ser consideradas corajosas por ousar se apresentarem diante de Moisés, de Eleazar e dos príncipes de toda a congregação para reivindicar uma porção na herança. Será que isso não era mais uma murmuração entre tantas que já ouvimos se levantar em meio ao povo? Certamente não! As murmurações expressavam remorso em relação ao que ficou para trás no Egito, ao passo que o que essas mulheres estavam pedindo é motivado pela ânsia do que estava à frente: a terra da promessa. Essa é a razão pela qual o próprio Senhor cordialmente aprovou o pedido delas. Em resposta a Moisés, que “levou a causa delas perante o Senhor”, Ele declara: “As filhas de Zelofeade falam o que é justo”. Que exemplo elas dão aos que entre nós tiveram pais cristãos! Perguntamos, então, se a herança de nossos pais – aquela que as gerações precedentes estiveram esperando fervorosamente – possui a mesma atração e o mesmo valor para o nosso coração.
Que DEUS abençoe a todos.
1 E CHEGARAM as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José; e estes são os nomes delas; Maalá, Noa, Hogla, Milca, e Tirza;
2 E apresentaram-se diante de Moisés, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda da congregação, dizendo:
3 Nosso pai morreu no deserto, e não estava entre os que se congregaram contra o Senhor no grupo de Coré; mas morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos.
4 Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.
5 E Moisés levou a causa delas perante o Senhor.
6 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
7 As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas.
8 E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então fareis passar a sua herança à sua filha.
9 E, se não tiver filha, então a sua herança dareis a seus irmãos.
10 Porém, se não tiver irmãos, então dareis a sua herança aos irmãos de seu pai.
11 Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o Senhor ordenou a Moisés.
Números 27:1-11
Notamos no capítulo anterior que apenas os homens deveriam ser contados. Contudo, há certas mulheres a quem é dedicado um parágrafo inteiro aqui e, mais adiante, um capítulo todo. O que era tão notável a respeito das cinco filhas de Zelofeade para que houvesse tanto a ser dito? Elas poderiam ser consideradas corajosas por ousar se apresentarem diante de Moisés, de Eleazar e dos príncipes de toda a congregação para reivindicar uma porção na herança. Será que isso não era mais uma murmuração entre tantas que já ouvimos se levantar em meio ao povo? Certamente não! As murmurações expressavam remorso em relação ao que ficou para trás no Egito, ao passo que o que essas mulheres estavam pedindo é motivado pela ânsia do que estava à frente: a terra da promessa. Essa é a razão pela qual o próprio Senhor cordialmente aprovou o pedido delas. Em resposta a Moisés, que “levou a causa delas perante o Senhor”, Ele declara: “As filhas de Zelofeade falam o que é justo”. Que exemplo elas dão aos que entre nós tiveram pais cristãos! Perguntamos, então, se a herança de nossos pais – aquela que as gerações precedentes estiveram esperando fervorosamente – possui a mesma atração e o mesmo valor para o nosso coração.
Que DEUS abençoe a todos.
João 1:1-4
17 outubro 2010
Os que vieram antes de Jesus podiam apenas dizer como uma pessoa deveria ser. Jesus, porém, mostrou isso em Seu próprio corpo. Ele não apenas indicou o ideal, como os outros fizeram, mas Ele próprio foi o ideal e o viveu diante de nossos olhos. (O. Hallesby, em “Como Me Tornei Cristão)
Ele viu
Nas primeiras páginas da Bíblia lemos que Deus, depois de criar tudo, olhou para a criação e concluiu: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1.31). O homem, nesse momento, vivia em perfeita harmonia com o seu Criador e com a criação. Mas então o pecado se interpôs, o ser humano perdeu a comunhão com Deus e a criação inteira foi afetada pela queda. A maldade começou a se alastrar: “viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Deus enviou o dilúvio e salvou unicamente a Noé e sua família. Mas o pecado sobreviveu dentro da arca, e não demorou muito para que os homens se rebelassem novamente contra Deus. Construíram a torre de Babel, e Deus teve de intervir para acabar com o orgulho ilimitado da humanidade. Assim, os homens foram dispersos por todo o globo terrestre e Deus confundiu sua linguagem. Mais tarde, Deus escolheu Abraão, e depois dele seu filho Isaque e seu neto Jacó. Deus o fez por uma razão bem específica: queria enviar um Salvador, vindo da descendência de Abraão, para resgatar a humanidade da miséria de seu pecado. Para tanto, Deus deu a Abraão a promessa de que através dele e de sua descendência toda a humanidade seria abençoada: “...em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Essa foi uma clara indicação da vinda de Jesus para salvar o mundo, pois Ele veio da linhagem de Abraão através de Isaque e Jacó, que é Israel. Pensando nesse fato, Jesus disse que “a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). Cristo estava querendo dizer que a salvação para o mundo vem dos judeus porque Ele, como homem, descendia do povo judeu e trouxe a salvação ao mundo inteiro.
Quando Abraão se dispôs a sacrificar seu filho, Deus interferiu e não permitiu que o menino fosse morto. Mas no lugar do sacrifício de Isaque o próprio Deus, um dia, nos concederia um sacrifício de Si próprio trazendo a salvação para o mundo todo. Por esse motivo Abraão declarou profeticamente em relação a esse fato tão significativo no Plano de Salvação: “E pôs Abraão por nome àquele lugar – O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá” (Gn 22.14). Com grande probabilidade, esse lugar onde Abraão queria sacrificar seu filho Isaque fica na cadeia montanhosa de Moriá, no monte Gólgota, onde Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo aproximadamente 2.000 anos depois. Deus havia eleito esse lugar, e lá Jesus quis se sacrificar por nós.
Ele veio
.
O amor de Deus pelos homens foi maior do que a rejeição destes a Deus. Jesus veio à terra não para reinar como Rei, mas como servo, para nos salvar. Ele nasceu como bebê indefeso em condições de pobreza. Tornou-se servo por sofrer pessoalmente muito mais do que qualquer outra pessoa. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O que significou o Natal para Deus? Em primeiro lugar, Deus separou-se de Seu Filho. O que essa separação deve ter representado para Ele? Jesus abriu mão de Sua glória no céu, que era um inimaginável reino de luz, pureza e beleza e onde incontáveis multidões de anjos O serviam, para vir à terra, dominada pelo pecado, pela impureza e pelo poder das trevas. Ele, que é a própria vida e que existe desde a eternidade, veio a um mundo onde reina a morte. Ninguém consegue imaginar e compreender esse contraste. Jesus não veio como rei, mesmo sendo Rei. Ele veio como bebê, dependendo dos outros para Seus cuidados. Como criança, já começou a ser perseguido e teve de fugir. Jesus não cresceu na riqueza, pois tinha de trabalhar pelo Seu sustento. Muitas vezes não foi compreendido pela Sua família e pelos Seus amigos. Os religiosos de Israel O rejeitavam e perseguiam. Foi chamado de comilão e bebedor de vinho e, no final da Sua vida, foi traído e negado. Seus melhores amigos O abandonaram.
Cristo foi condenado como malfeitor e humilhado, mesmo tendo feito apenas o bem em toda a Sua vida. Mas a maior dor de Jesus foi ter sido abandonado pelo Pai quando estava dependurado na cruz, porque se fez pecado por nós. Jesus veio ao mundo com o propósito de morrer em nosso lugar, para que pudéssemos viver. Jesus veio para que nós pudéssemos chegar ao Pai.
Ele venceu
Jesus não veio apenas para morrer. Ele veio para vencer. Através de Sua morte e ressurreição Ele venceu o pecado, a morte e o Diabo. Não existe destino que Ele não tenha derrotado, nem desesperança ou medo, escuridão ou perdição que Ele não tenha sobrepujado triunfalmente. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55-57). Esse é o sentido do Natal! Sem Sua morte e ressurreição não haveria festa de Natal. Por Jesus ser Deus, Ele não podia permanecer morto. O Pai O ressuscitou, Jesus retornou para a glória do Pai e voltará como Soberano sobre todo o mundo.
O Natal é para você apenas uma festa sentimental, com velas, música e presentes? Será que o Natal não significa mais do que um bebê que não sai da manjedoura a vida toda? Está na hora de oferecer um presente a Jesus, um presente que Ele merece há muito tempo: você mesmo! Entregue sua vida a Ele!
Que DEUS abençoe a todos.
Os que vieram antes de Jesus podiam apenas dizer como uma pessoa deveria ser. Jesus, porém, mostrou isso em Seu próprio corpo. Ele não apenas indicou o ideal, como os outros fizeram, mas Ele próprio foi o ideal e o viveu diante de nossos olhos. (O. Hallesby, em “Como Me Tornei Cristão)
Ele viu
Nas primeiras páginas da Bíblia lemos que Deus, depois de criar tudo, olhou para a criação e concluiu: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1.31). O homem, nesse momento, vivia em perfeita harmonia com o seu Criador e com a criação. Mas então o pecado se interpôs, o ser humano perdeu a comunhão com Deus e a criação inteira foi afetada pela queda. A maldade começou a se alastrar: “viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Deus enviou o dilúvio e salvou unicamente a Noé e sua família. Mas o pecado sobreviveu dentro da arca, e não demorou muito para que os homens se rebelassem novamente contra Deus. Construíram a torre de Babel, e Deus teve de intervir para acabar com o orgulho ilimitado da humanidade. Assim, os homens foram dispersos por todo o globo terrestre e Deus confundiu sua linguagem. Mais tarde, Deus escolheu Abraão, e depois dele seu filho Isaque e seu neto Jacó. Deus o fez por uma razão bem específica: queria enviar um Salvador, vindo da descendência de Abraão, para resgatar a humanidade da miséria de seu pecado. Para tanto, Deus deu a Abraão a promessa de que através dele e de sua descendência toda a humanidade seria abençoada: “...em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Essa foi uma clara indicação da vinda de Jesus para salvar o mundo, pois Ele veio da linhagem de Abraão através de Isaque e Jacó, que é Israel. Pensando nesse fato, Jesus disse que “a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). Cristo estava querendo dizer que a salvação para o mundo vem dos judeus porque Ele, como homem, descendia do povo judeu e trouxe a salvação ao mundo inteiro.
Quando Abraão se dispôs a sacrificar seu filho, Deus interferiu e não permitiu que o menino fosse morto. Mas no lugar do sacrifício de Isaque o próprio Deus, um dia, nos concederia um sacrifício de Si próprio trazendo a salvação para o mundo todo. Por esse motivo Abraão declarou profeticamente em relação a esse fato tão significativo no Plano de Salvação: “E pôs Abraão por nome àquele lugar – O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá” (Gn 22.14). Com grande probabilidade, esse lugar onde Abraão queria sacrificar seu filho Isaque fica na cadeia montanhosa de Moriá, no monte Gólgota, onde Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo aproximadamente 2.000 anos depois. Deus havia eleito esse lugar, e lá Jesus quis se sacrificar por nós.
Ele veio
.
O amor de Deus pelos homens foi maior do que a rejeição destes a Deus. Jesus veio à terra não para reinar como Rei, mas como servo, para nos salvar. Ele nasceu como bebê indefeso em condições de pobreza. Tornou-se servo por sofrer pessoalmente muito mais do que qualquer outra pessoa. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O que significou o Natal para Deus? Em primeiro lugar, Deus separou-se de Seu Filho. O que essa separação deve ter representado para Ele? Jesus abriu mão de Sua glória no céu, que era um inimaginável reino de luz, pureza e beleza e onde incontáveis multidões de anjos O serviam, para vir à terra, dominada pelo pecado, pela impureza e pelo poder das trevas. Ele, que é a própria vida e que existe desde a eternidade, veio a um mundo onde reina a morte. Ninguém consegue imaginar e compreender esse contraste. Jesus não veio como rei, mesmo sendo Rei. Ele veio como bebê, dependendo dos outros para Seus cuidados. Como criança, já começou a ser perseguido e teve de fugir. Jesus não cresceu na riqueza, pois tinha de trabalhar pelo Seu sustento. Muitas vezes não foi compreendido pela Sua família e pelos Seus amigos. Os religiosos de Israel O rejeitavam e perseguiam. Foi chamado de comilão e bebedor de vinho e, no final da Sua vida, foi traído e negado. Seus melhores amigos O abandonaram.
Cristo foi condenado como malfeitor e humilhado, mesmo tendo feito apenas o bem em toda a Sua vida. Mas a maior dor de Jesus foi ter sido abandonado pelo Pai quando estava dependurado na cruz, porque se fez pecado por nós. Jesus veio ao mundo com o propósito de morrer em nosso lugar, para que pudéssemos viver. Jesus veio para que nós pudéssemos chegar ao Pai.
Ele venceu
Jesus não veio apenas para morrer. Ele veio para vencer. Através de Sua morte e ressurreição Ele venceu o pecado, a morte e o Diabo. Não existe destino que Ele não tenha derrotado, nem desesperança ou medo, escuridão ou perdição que Ele não tenha sobrepujado triunfalmente. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55-57). Esse é o sentido do Natal! Sem Sua morte e ressurreição não haveria festa de Natal. Por Jesus ser Deus, Ele não podia permanecer morto. O Pai O ressuscitou, Jesus retornou para a glória do Pai e voltará como Soberano sobre todo o mundo.
O Natal é para você apenas uma festa sentimental, com velas, música e presentes? Será que o Natal não significa mais do que um bebê que não sai da manjedoura a vida toda? Está na hora de oferecer um presente a Jesus, um presente que Ele merece há muito tempo: você mesmo! Entregue sua vida a Ele!
Que DEUS abençoe a todos.
Lucas 22:32 e Hebreus 10:10-14
17 outubro 2010
Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.
Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.
Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, jóias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.
Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.
Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.
Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).
Este buquê de flores é verdadeiro ou não? Também no cristianismo há imitações, cristãos verdadeiros e falsos cristãos.
A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta: “...tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5). A Edição Revista e Corrigida diz: “...tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “...tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.
Sendo cristão sem ser cristão
De acordo com pesquisas nos EUA, quase metade dos americanos se dizem cristãos renascidos. Mas uma análise mais aprofundada revelou que muitos confundem o novo nascimento com uma sensação positiva a respeito de Deus e de Jesus.
Um levantamento estatístico entre os cristãos praticantes nos EUA apresenta resultados desanimadores, o que também é representativo em relação à Europa:
20% nunca oram
25% nunca lêem a Bíblia
30% nunca vão à igreja
40% não apóiam a “obra do Senhor” por meio de ofertas
50% nunca vão à Escola Bíblica Dominical (de todas as faixas etárias)
60% nunca vão a um culto vespertino
70% nunca dão dinheiro para missões
80% nunca freqüentam uma reunião de oração
90% nunca realizam culto em família [1]
Se a situação já é assim na América marcada pela influência do puritanismo, quanto mais na superficial Europa.
O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). Com isso, o Senhor esclarece quatro pontos básicos: há duas coisas que não são de forma alguma suficientes para que alguém seja salvo, e outras duas são imprescindíveis para que alguém seja redimido.
Duas coisas insuficientes para a salvação
Nem a simples confissão “Senhor, Senhor” (1) nem as obras em nome de Jesus (2) são suficientes para alcançar a salvação eterna. Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, os atos de caridade são feitos em nome de Jesus sem que aqueles que os realizam pertençam a Ele ou sejam filhos de Deus. Quantos indivíduos “cristãos” realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador que no fim Jesus até mesmo condena as suas ações como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.
Duas coisas imprescindíveis para a salvação
Precisamos fazer a vontade de Deus (1) e precisamos ser conhecidos por Deus (2).
1. Fazer a vontade do Pai celeste não é realizar muitas boas ações, pequenas e grandes, mas ter fé em Jesus Cristo, entregar conscientemente a vida a Ele e obedecer-Lhe na prática.
O judaísmo da época de Jesus tinha “boas ações” para apresentar: muitos eram fanáticos em seguir a lei, lidavam com a Palavra de Deus, expulsavam maus espíritos e faziam milagres. Mas uma coisa eles não queriam: crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que recebemos por meio dEle. Pensavam que chegariam ao céu sem Ele, que Deus reconheceria as suas obras e lhes permitiria entrar. Porém, foi justamente nesse ponto que Jesus tratou de contrariar seus planos. Eles tinham de aprender e aceitar que a vontade de Deus era que reconhecessem sua própria falência espiritual e cressem em Jesus.
Nós enfrentamos o mesmo problema hoje. “Cristãos” nascidos em um ambiente cristão pensam que conseguirão ir para o céu por meio de obras cristãs. Ao lhes dizermos que nada disso serve, que no fim das contas as suas ações são iniqüidades inaceitáveis aos olhos de Deus e que eles continuam perdidos, a grande maioria reage de forma irritada, por pensar que não precisam de Jesus pessoalmente. Quando Jesus foi questionado: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”, Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.28-29).
2. Precisamos ser conhecidos por Deus. Haverá pessoas das quais Jesus dirá naquele dia: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.
Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lO, acreditar em Sua existência ou aceitá-lO até certo ponto. Não – é preciso que haja um encontro pessoal com Ele.
Posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”. De onde o conheço? De suas aparições na mídia. Mas será que ele me conhece? Claro que não! No entanto, se eu fosse convidado a visitá-lo, teria a oportunidade de ser conhecido por ele.
O Senhor Jesus convida cada ser humano, de forma pessoal, a entregar-se a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Quem aceita esse convite, quem se achega a Ele com todos os seus pecados, quem O aceita em seu coração e em sua vida e crê em Seu nome (Jo 1.12), esse é conhecido por Ele. Quem fez isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no céu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
“Tens nome de que vives...
...e estás morto” (Ap 3.1). Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente. O Senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente Seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16.2-3).
Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que rezam pertençam a Jesus.
Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirmam que Deus não tem um Filho.
Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jr 2.8).
Mesmo um cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.
Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32.3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são Seus filhos se tornem infiéis a Ele.
É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor... Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezaram o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.
Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10.1-12).
Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):
Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).
Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.
A Bíblia diz a respeito das pessoas nos últimos tempos que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). Quem tende a prostituir-se espiritualmente ou a comprometer sua fé e suporta, permite e pratica essas coisas sem que sua consciência o acuse, tem motivo para crer que, apesar das aparências, não é um cristão verdadeiro. Com isso não estou me referindo à luta contra o pecado, que qualquer filho de Deus enfrenta. Não, aqui não se trata de “derrotas” na fé e na obediência, mas de lidarmos com o pecado de forma consciente e indiferente, de deliberadamente escolhermos a prática pecaminosa.
Não somos salvos por nossas próprias obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo, pela conversão a Ele. Só aqueles que O aceitam, ao Filho de Deus, em seu coração e em sua vida, com fé infantil, poderão realizar obras que testemunhem a veracidade de sua fé. Essa fé precisa estar “enraizada” na Palavra de Deus. Em Sua parábola sobre o semeador, Jesus diz que há pessoas que aceitam a Palavra de Deus com alegria, mas não criam raízes para ela e mais tarde a abandonam (Mt 13.20-21). A raiz liga a planta à terra, da qual ela vive, lhe dá firmeza, extrai alimento e o conduz à planta. A raiz é um símbolo do Espírito Santo, por meio do qual estamos enraizados em Deus. O Espírito Santo nos traz a vida em Deus, à medida que extrai alimento das Escrituras.
Qualquer planta precisa ter raízes para poder absorver água e alimentos. Assim, todo cristão também precisa estar enraizado em Jesus Cristo.
Podemos aceitar a Palavra de Deus de forma superficial, podemos simpatizar com o Senhor, podemos acompanhar os cristãos durante algum tempo, mas depois nos afastar novamente, porque nunca nascemos realmente de novo e por isso nunca tivemos “raízes”.
Jesus disse aos Seus discípulos, àqueles que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64). De acordo com Hebreus 6.4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial”, e que até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e ainda assim caíram. Por quê?
Porque foram iluminadas, mas elas mesmas nunca se tornaram luz. A luz pode se refletir em mim, e então estou iluminado; mas é preciso mais para que eu mesmo seja luz.
Porque provaram, mas não comeram (aceitaram). Posso sentir o cheiro do pão, provar o seu sabor (assim como o enólogo, que toma um pouco de vinho na boca para testar seu aroma, mas depois o cospe fora). Mas é preciso que aconteça mais: precisamos comer o pão, ingeri-lo. Não basta “provar” Jesus, ou seja, experimentá-lO – precisamos aceitá-lO em nós (Jo 6.53-56,63; Jo 1.12).
Porque participaram do efeito do Espírito Santo, mas nunca O receberam pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar um culto, posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é suficiente. Não – é preciso que haja uma renovação espiritual real.
É possível que pessoas assim imitem o cristianismo durante algum tempo, acompanhem e participem de uma igreja local. Mas um dia elas “cairão” e negarão a Jesus. Então muitos se perguntam espantados: “Como isso é possível?”
Quando o Senhor Jesus falou de comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida eterna (Jo 6.53-59), muitos de Seus discípulos disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (v. 60) e se afastaram dEle (v. 66), apesar dEle ter lhe explicado de antemão o que isso significava: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (v. 63).
Tornar-se cristão apesar de ser “cristão”
Enganam-se a si mesmos os que pensam que todos são cristãos! Muitas vezes, quando questionei pessoas que davam a entender isso, a resposta era: “Meus pais são cristãos”, ou: “Minha família é cristã!” Um conhecido evangelista costumava responder a essas afirmativas: “Se alguém nasce em uma garagem, isso não significa que seja um automóvel! E quando alguém nasce em uma família cristã, ainda falta muito para que se torne cristão!” (extraído de um livro de Wilhelm Busch).
Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.32). Por um lado, o Senhor confirmou a fé de Pedro. Por outro lado, porém, Ele falou da necessidade de sua conversão futura. Pedro poderia ter retrucado: “Senhor, sou judeu, um filho de Abraão. Cumpro os mandamentos, fui circuncidado ao oitavo dia, guardo o sábado, oro três vezes ao dia, celebro a Páscoa e faço os sacrifícios. E já Te sigo há três anos...” Mesmo assim, ele ainda precisava converter-se. Da mesma forma Paulo, o grande defensor da lei, precisou se converter, assim como todos os outros apóstolos e discípulos.
Toda pessoa precisa se converter se quiser ser salva – inclusive os “cristãos”, sejam eles membros da igreja católica romana, protestantes, evangélicos ou de uma família cristã. Não são poucos os que nascem no cristianismo, da mesma forma como os judeus nascem no judaísmo. Mas, não é esse nascimento que dá a salvação, alcançada somente através de um “novo nascimento”: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Precisamos nos converter mesmo que tenhamos sido batizados quando pequenos, freqüentado aulas de catecismo ou participado de cultos. Se não nascermos de novo, continuaremos perdidos.
Mais tarde, quando o apóstolo Pedro se converteu e experimentou o novo nascimento, ele escreveu em sua primeira carta: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pe 1.3-4).
Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento (Rm 8.16) deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem não possui esse testemunho inconfundível do Espírito Santo e ainda assim pensa ser cristão, está sujeito a um grande engano. Mas hoje esses “cristãos”, e qualquer pessoa que queira ser salva, pode alcançar a certeza da salvação, se converter-se de forma muito séria a Jesus Cristo. Então, por que esperar mais?
Que DEUS abençoe a todos.
Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.
Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.
Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, jóias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.
Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.
Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.
Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).
Este buquê de flores é verdadeiro ou não? Também no cristianismo há imitações, cristãos verdadeiros e falsos cristãos.
A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta: “...tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5). A Edição Revista e Corrigida diz: “...tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “...tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.
Sendo cristão sem ser cristão
De acordo com pesquisas nos EUA, quase metade dos americanos se dizem cristãos renascidos. Mas uma análise mais aprofundada revelou que muitos confundem o novo nascimento com uma sensação positiva a respeito de Deus e de Jesus.
Um levantamento estatístico entre os cristãos praticantes nos EUA apresenta resultados desanimadores, o que também é representativo em relação à Europa:
20% nunca oram
25% nunca lêem a Bíblia
30% nunca vão à igreja
40% não apóiam a “obra do Senhor” por meio de ofertas
50% nunca vão à Escola Bíblica Dominical (de todas as faixas etárias)
60% nunca vão a um culto vespertino
70% nunca dão dinheiro para missões
80% nunca freqüentam uma reunião de oração
90% nunca realizam culto em família [1]
Se a situação já é assim na América marcada pela influência do puritanismo, quanto mais na superficial Europa.
O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). Com isso, o Senhor esclarece quatro pontos básicos: há duas coisas que não são de forma alguma suficientes para que alguém seja salvo, e outras duas são imprescindíveis para que alguém seja redimido.
Duas coisas insuficientes para a salvação
Nem a simples confissão “Senhor, Senhor” (1) nem as obras em nome de Jesus (2) são suficientes para alcançar a salvação eterna. Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, os atos de caridade são feitos em nome de Jesus sem que aqueles que os realizam pertençam a Ele ou sejam filhos de Deus. Quantos indivíduos “cristãos” realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador que no fim Jesus até mesmo condena as suas ações como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.
Duas coisas imprescindíveis para a salvação
Precisamos fazer a vontade de Deus (1) e precisamos ser conhecidos por Deus (2).
1. Fazer a vontade do Pai celeste não é realizar muitas boas ações, pequenas e grandes, mas ter fé em Jesus Cristo, entregar conscientemente a vida a Ele e obedecer-Lhe na prática.
O judaísmo da época de Jesus tinha “boas ações” para apresentar: muitos eram fanáticos em seguir a lei, lidavam com a Palavra de Deus, expulsavam maus espíritos e faziam milagres. Mas uma coisa eles não queriam: crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que recebemos por meio dEle. Pensavam que chegariam ao céu sem Ele, que Deus reconheceria as suas obras e lhes permitiria entrar. Porém, foi justamente nesse ponto que Jesus tratou de contrariar seus planos. Eles tinham de aprender e aceitar que a vontade de Deus era que reconhecessem sua própria falência espiritual e cressem em Jesus.
Nós enfrentamos o mesmo problema hoje. “Cristãos” nascidos em um ambiente cristão pensam que conseguirão ir para o céu por meio de obras cristãs. Ao lhes dizermos que nada disso serve, que no fim das contas as suas ações são iniqüidades inaceitáveis aos olhos de Deus e que eles continuam perdidos, a grande maioria reage de forma irritada, por pensar que não precisam de Jesus pessoalmente. Quando Jesus foi questionado: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”, Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.28-29).
2. Precisamos ser conhecidos por Deus. Haverá pessoas das quais Jesus dirá naquele dia: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.
Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lO, acreditar em Sua existência ou aceitá-lO até certo ponto. Não – é preciso que haja um encontro pessoal com Ele.
Posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”. De onde o conheço? De suas aparições na mídia. Mas será que ele me conhece? Claro que não! No entanto, se eu fosse convidado a visitá-lo, teria a oportunidade de ser conhecido por ele.
O Senhor Jesus convida cada ser humano, de forma pessoal, a entregar-se a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Quem aceita esse convite, quem se achega a Ele com todos os seus pecados, quem O aceita em seu coração e em sua vida e crê em Seu nome (Jo 1.12), esse é conhecido por Ele. Quem fez isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no céu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
“Tens nome de que vives...
...e estás morto” (Ap 3.1). Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente. O Senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente Seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16.2-3).
Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que rezam pertençam a Jesus.
Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirmam que Deus não tem um Filho.
Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jr 2.8).
Mesmo um cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.
Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32.3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são Seus filhos se tornem infiéis a Ele.
É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor... Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezaram o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.
Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10.1-12).
Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):
Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).
Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.
A Bíblia diz a respeito das pessoas nos últimos tempos que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). Quem tende a prostituir-se espiritualmente ou a comprometer sua fé e suporta, permite e pratica essas coisas sem que sua consciência o acuse, tem motivo para crer que, apesar das aparências, não é um cristão verdadeiro. Com isso não estou me referindo à luta contra o pecado, que qualquer filho de Deus enfrenta. Não, aqui não se trata de “derrotas” na fé e na obediência, mas de lidarmos com o pecado de forma consciente e indiferente, de deliberadamente escolhermos a prática pecaminosa.
Não somos salvos por nossas próprias obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo, pela conversão a Ele. Só aqueles que O aceitam, ao Filho de Deus, em seu coração e em sua vida, com fé infantil, poderão realizar obras que testemunhem a veracidade de sua fé. Essa fé precisa estar “enraizada” na Palavra de Deus. Em Sua parábola sobre o semeador, Jesus diz que há pessoas que aceitam a Palavra de Deus com alegria, mas não criam raízes para ela e mais tarde a abandonam (Mt 13.20-21). A raiz liga a planta à terra, da qual ela vive, lhe dá firmeza, extrai alimento e o conduz à planta. A raiz é um símbolo do Espírito Santo, por meio do qual estamos enraizados em Deus. O Espírito Santo nos traz a vida em Deus, à medida que extrai alimento das Escrituras.
Qualquer planta precisa ter raízes para poder absorver água e alimentos. Assim, todo cristão também precisa estar enraizado em Jesus Cristo.
Podemos aceitar a Palavra de Deus de forma superficial, podemos simpatizar com o Senhor, podemos acompanhar os cristãos durante algum tempo, mas depois nos afastar novamente, porque nunca nascemos realmente de novo e por isso nunca tivemos “raízes”.
Jesus disse aos Seus discípulos, àqueles que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64). De acordo com Hebreus 6.4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial”, e que até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e ainda assim caíram. Por quê?
Porque foram iluminadas, mas elas mesmas nunca se tornaram luz. A luz pode se refletir em mim, e então estou iluminado; mas é preciso mais para que eu mesmo seja luz.
Porque provaram, mas não comeram (aceitaram). Posso sentir o cheiro do pão, provar o seu sabor (assim como o enólogo, que toma um pouco de vinho na boca para testar seu aroma, mas depois o cospe fora). Mas é preciso que aconteça mais: precisamos comer o pão, ingeri-lo. Não basta “provar” Jesus, ou seja, experimentá-lO – precisamos aceitá-lO em nós (Jo 6.53-56,63; Jo 1.12).
Porque participaram do efeito do Espírito Santo, mas nunca O receberam pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar um culto, posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é suficiente. Não – é preciso que haja uma renovação espiritual real.
É possível que pessoas assim imitem o cristianismo durante algum tempo, acompanhem e participem de uma igreja local. Mas um dia elas “cairão” e negarão a Jesus. Então muitos se perguntam espantados: “Como isso é possível?”
Quando o Senhor Jesus falou de comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida eterna (Jo 6.53-59), muitos de Seus discípulos disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (v. 60) e se afastaram dEle (v. 66), apesar dEle ter lhe explicado de antemão o que isso significava: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (v. 63).
Tornar-se cristão apesar de ser “cristão”
Enganam-se a si mesmos os que pensam que todos são cristãos! Muitas vezes, quando questionei pessoas que davam a entender isso, a resposta era: “Meus pais são cristãos”, ou: “Minha família é cristã!” Um conhecido evangelista costumava responder a essas afirmativas: “Se alguém nasce em uma garagem, isso não significa que seja um automóvel! E quando alguém nasce em uma família cristã, ainda falta muito para que se torne cristão!” (extraído de um livro de Wilhelm Busch).
Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.32). Por um lado, o Senhor confirmou a fé de Pedro. Por outro lado, porém, Ele falou da necessidade de sua conversão futura. Pedro poderia ter retrucado: “Senhor, sou judeu, um filho de Abraão. Cumpro os mandamentos, fui circuncidado ao oitavo dia, guardo o sábado, oro três vezes ao dia, celebro a Páscoa e faço os sacrifícios. E já Te sigo há três anos...” Mesmo assim, ele ainda precisava converter-se. Da mesma forma Paulo, o grande defensor da lei, precisou se converter, assim como todos os outros apóstolos e discípulos.
Toda pessoa precisa se converter se quiser ser salva – inclusive os “cristãos”, sejam eles membros da igreja católica romana, protestantes, evangélicos ou de uma família cristã. Não são poucos os que nascem no cristianismo, da mesma forma como os judeus nascem no judaísmo. Mas, não é esse nascimento que dá a salvação, alcançada somente através de um “novo nascimento”: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Precisamos nos converter mesmo que tenhamos sido batizados quando pequenos, freqüentado aulas de catecismo ou participado de cultos. Se não nascermos de novo, continuaremos perdidos.
Mais tarde, quando o apóstolo Pedro se converteu e experimentou o novo nascimento, ele escreveu em sua primeira carta: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pe 1.3-4).
Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento (Rm 8.16) deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem não possui esse testemunho inconfundível do Espírito Santo e ainda assim pensa ser cristão, está sujeito a um grande engano. Mas hoje esses “cristãos”, e qualquer pessoa que queira ser salva, pode alcançar a certeza da salvação, se converter-se de forma muito séria a Jesus Cristo. Então, por que esperar mais?
Que DEUS abençoe a todos.
Hebreus 12:2
Domingo 17 Outubro
Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hebreus 12:2).
Contemplando a Jesus
Quando o Senhor Jesus estava na terra, experimentou muitas tristezas e sofrimentos, mas houve também situações nas quais Ele Se alegrou.
Por exemplo, o Senhor Jesus experimentou a alegria do bom Pastor que vai atrás da ovelha perdida e a encontra. “E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso” (Lucas 15:5). Hoje, o Salvador continua Se alegrando por cada pecador que se arrepende, ou seja, por aquele que deposita sua fé nEle e passa a Lhe pertencer.
Em Mateus 13:44 temos a parábola do tesouro que “um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo”. O campo é o mundo e o tesouro é o conjunto dos que iam ser salvos: a Igreja. Ele Se regozijou a tal ponto que vendeu tudo, em outras palavras, sacrificou até mesmo Sua vida na cruz para adquirir esse tesouro.
Hebreus 12:2 nos diz acerca do Senhor Jesus: “pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz”. O pensamento de ser castigado por Deus na cruz devido aos nossos pecados e morrer como paga pelo pecado, foi para Ele, o santo e justo, único ser sem pecado, extremamente angustiante. Analisemos Sua oração no jardim do Getsêmani! Mas para honrar a Deus e salvar os pecadores, o Senhor Jesus enfrentou a cruz sem pestanejar. Sabia que depois de cumprir a obra da salvação ressuscitaria e ocuparia o lugar de honra na magnífica glória da presença de Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hebreus 12:2).
Contemplando a Jesus
Quando o Senhor Jesus estava na terra, experimentou muitas tristezas e sofrimentos, mas houve também situações nas quais Ele Se alegrou.
Por exemplo, o Senhor Jesus experimentou a alegria do bom Pastor que vai atrás da ovelha perdida e a encontra. “E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso” (Lucas 15:5). Hoje, o Salvador continua Se alegrando por cada pecador que se arrepende, ou seja, por aquele que deposita sua fé nEle e passa a Lhe pertencer.
Em Mateus 13:44 temos a parábola do tesouro que “um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo”. O campo é o mundo e o tesouro é o conjunto dos que iam ser salvos: a Igreja. Ele Se regozijou a tal ponto que vendeu tudo, em outras palavras, sacrificou até mesmo Sua vida na cruz para adquirir esse tesouro.
Hebreus 12:2 nos diz acerca do Senhor Jesus: “pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz”. O pensamento de ser castigado por Deus na cruz devido aos nossos pecados e morrer como paga pelo pecado, foi para Ele, o santo e justo, único ser sem pecado, extremamente angustiante. Analisemos Sua oração no jardim do Getsêmani! Mas para honrar a Deus e salvar os pecadores, o Senhor Jesus enfrentou a cruz sem pestanejar. Sabia que depois de cumprir a obra da salvação ressuscitaria e ocuparia o lugar de honra na magnífica glória da presença de Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
Números 26:1-4 e 51-65
Números 26:1-65
1 ACONTECEU, pois, que, depois daquela praga, falou o Senhor a Moisés, e a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas de seus pais; todos os que em Israel podem sair à guerra.
3 Falaram-lhes, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na altura de Jericó, dizendo:
4 Conta o povo da idade de vinte anos para cima, como o Senhor ordenara a Moisés e aos filhos de Israel, que saíram do Egito.
5 Rúben, o primogênito de Israel; os filhos de Rúben: de Enoque, a família dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
6 De Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.
7 Estas são as famílias dos rubenitas; e os que foram deles contados foram quarenta e três mil e setecentos e trinta.
8 E os filhos de Palu, Eliabe;
9 E os filhos de Eliabe, Nemuel, e Datã, e Abirão: estes, Datã e Abirão, foram os do conselho da congregação, que contenderam contra Moisés e contra Arão no grupo de Coré, quando rebelaram contra o Senhor;
10 E a terra abriu a sua boca, e os tragou com Coré, quando morreu aquele grupo; quando o fogo consumiu duzentos e cinqüenta homens, os quais serviram de advertência.
11 Mas os filhos de Coré não morreram.
12 Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
13 De Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.
14 Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.
15 Os filhos de Gade, segundo as suas gerações; de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
16 De Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;
17 De Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.
18 Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.
19 Os filhos de Judá, Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20 Assim os filhos de Judá foram segundo as suas famílias; de Selá, a família dos selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
21 E os filhos de Perez foram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22 Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.
23 Os filhos de Issacar, segundo as suas famílias, foram: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas;
24 De Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.
25 Estas são as famílias de Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos.
26 Os filhos de Zebulom, segundo as suas famílias, foram: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
27 Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.
28 Os filhos de José segundo as suas famílias, foram Manassés e Efraim.
29 Os filhos de Manassés foram; de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
30 Estes são os filhos de Gileade; de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família dos helequitas;
31 E de Asriel, a família dos asrielitas; e de Siquém, a família dos siquemitas;
32 E de Semida, a família dos semidaítas; e de Hefer, a família dos heferitas.
33 Porém, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de Zelofeade foram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
34 Estas são as famílias de Manassés; e os que foram deles contados, foram cinqüenta e dois mil e setecentos.
35 Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
36 E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.
37 Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos; estes são os filhos de José, segundo as suas famílias.
38 Os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airã, a família dos airamitas;
39 De Sufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a família dos hufamitas.
40 E os filhos de Belá foram Arde e Naamã; de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamanitas.
41 Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados, foram quarenta e cinco mil e seiscentos.
42 Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias; de Suã, a família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo as suas famílias.
43 Todas as famílias dos suamitas, segundo os que foram deles contados, foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44 Os filhos de Aser, segundo as suas famílias, foram: de Imna, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beriítas.
45 Dos filhos de Berias, foram; de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
46 E o nome da filha de Aser foi Sera.
47 Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinqüenta e três mil e quatrocentos.
48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias; de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
49 De Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.
50 Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados, foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51 Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta.
52 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
53 A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes.
54 Aos muitos aumentarás a sua herança, e aos poucos diminuirás a sua herança; a cada um se dará a sua herança, segundo os que foram deles contados.
55 Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.
56 Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.
57 E estes são os que foram contados dos levitas, segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família dos meraritas.
58 Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coreítas. E Coate gerou a Anrão.
59 E o nome da mulher de Anrão era Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e de Anrão ela teve Arão, e Moisés, e Miriã, irmã deles.
60 E a Arão nasceram Nadabe, Abiú, Eleazar, e Itamar.
61 Porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o Senhor.
62 E os que deles foram contados eram vinte e três mil, todo o homem da idade de um mês para cima; porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel.
63 Estes são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na direção de Jericó.
64 E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai.
65 Porque o Senhor dissera deles que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Números 26:1-4 e 51-65
Quarenta anos se passaram desde o censo do capítulo 1. O Senhor ordenou uma recontagem da “soma de toda a congregação dos filhos de Israel”. Uma comparação entre os dois censos, no início e no final da jornada no deserto, traz à luz as desastrosas e irremediáveis conseqüências das falhas cometidas pelo povo. A tribo de Simeão, mais culpada que as outras no caso de Baal-Peor, foi reduzida a menos da metade (v. 14; conforme 1:23). Isso resultou em uma redução proporcional na herança deles em Canaã, pois, de acordo com as instruções do Senhor a Moisés, “à tribo mais numerosa darás herança maior, à pequena, herança menor” (v. 54). Essa verdade se aplica a todos nós: uma andar hesitante se traduz em eterna perda para o cristão e pode privá-lo de sua “coroa” (Apocalipse 3:11). De Rubem a Naftali, a contagem é feita na mesma ordem que da primeira vez, segundo a bandeira das tribos (cap. 2). O total geral é quase idêntico (v. 51; 1:46), demonstrando o poder da graça de Deus que tem tomado conta desse imenso exército de seiscentos mil homens, sem mencionar as mulheres e crianças, durante quatro décadas no deserto. Os recursos de Deus jamais se mostraram inadequados para as necessidades de Seu povo e Ele também cuidará de cada um de nós até o último minuto de nossa vida aqui na terra.
Que DEUS abençoe a todos.
1 ACONTECEU, pois, que, depois daquela praga, falou o Senhor a Moisés, e a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas de seus pais; todos os que em Israel podem sair à guerra.
3 Falaram-lhes, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na altura de Jericó, dizendo:
4 Conta o povo da idade de vinte anos para cima, como o Senhor ordenara a Moisés e aos filhos de Israel, que saíram do Egito.
5 Rúben, o primogênito de Israel; os filhos de Rúben: de Enoque, a família dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
6 De Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.
7 Estas são as famílias dos rubenitas; e os que foram deles contados foram quarenta e três mil e setecentos e trinta.
8 E os filhos de Palu, Eliabe;
9 E os filhos de Eliabe, Nemuel, e Datã, e Abirão: estes, Datã e Abirão, foram os do conselho da congregação, que contenderam contra Moisés e contra Arão no grupo de Coré, quando rebelaram contra o Senhor;
10 E a terra abriu a sua boca, e os tragou com Coré, quando morreu aquele grupo; quando o fogo consumiu duzentos e cinqüenta homens, os quais serviram de advertência.
11 Mas os filhos de Coré não morreram.
12 Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
13 De Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.
14 Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.
15 Os filhos de Gade, segundo as suas gerações; de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
16 De Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;
17 De Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.
18 Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.
19 Os filhos de Judá, Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20 Assim os filhos de Judá foram segundo as suas famílias; de Selá, a família dos selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
21 E os filhos de Perez foram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22 Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.
23 Os filhos de Issacar, segundo as suas famílias, foram: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas;
24 De Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.
25 Estas são as famílias de Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos.
26 Os filhos de Zebulom, segundo as suas famílias, foram: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
27 Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.
28 Os filhos de José segundo as suas famílias, foram Manassés e Efraim.
29 Os filhos de Manassés foram; de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
30 Estes são os filhos de Gileade; de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família dos helequitas;
31 E de Asriel, a família dos asrielitas; e de Siquém, a família dos siquemitas;
32 E de Semida, a família dos semidaítas; e de Hefer, a família dos heferitas.
33 Porém, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de Zelofeade foram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
34 Estas são as famílias de Manassés; e os que foram deles contados, foram cinqüenta e dois mil e setecentos.
35 Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
36 E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.
37 Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos; estes são os filhos de José, segundo as suas famílias.
38 Os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airã, a família dos airamitas;
39 De Sufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a família dos hufamitas.
40 E os filhos de Belá foram Arde e Naamã; de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamanitas.
41 Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados, foram quarenta e cinco mil e seiscentos.
42 Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias; de Suã, a família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo as suas famílias.
43 Todas as famílias dos suamitas, segundo os que foram deles contados, foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44 Os filhos de Aser, segundo as suas famílias, foram: de Imna, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beriítas.
45 Dos filhos de Berias, foram; de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
46 E o nome da filha de Aser foi Sera.
47 Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinqüenta e três mil e quatrocentos.
48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias; de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
49 De Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.
50 Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados, foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51 Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta.
52 E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
53 A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes.
54 Aos muitos aumentarás a sua herança, e aos poucos diminuirás a sua herança; a cada um se dará a sua herança, segundo os que foram deles contados.
55 Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.
56 Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.
57 E estes são os que foram contados dos levitas, segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família dos meraritas.
58 Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coreítas. E Coate gerou a Anrão.
59 E o nome da mulher de Anrão era Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e de Anrão ela teve Arão, e Moisés, e Miriã, irmã deles.
60 E a Arão nasceram Nadabe, Abiú, Eleazar, e Itamar.
61 Porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o Senhor.
62 E os que deles foram contados eram vinte e três mil, todo o homem da idade de um mês para cima; porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel.
63 Estes são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na direção de Jericó.
64 E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai.
65 Porque o Senhor dissera deles que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Números 26:1-4 e 51-65
Quarenta anos se passaram desde o censo do capítulo 1. O Senhor ordenou uma recontagem da “soma de toda a congregação dos filhos de Israel”. Uma comparação entre os dois censos, no início e no final da jornada no deserto, traz à luz as desastrosas e irremediáveis conseqüências das falhas cometidas pelo povo. A tribo de Simeão, mais culpada que as outras no caso de Baal-Peor, foi reduzida a menos da metade (v. 14; conforme 1:23). Isso resultou em uma redução proporcional na herança deles em Canaã, pois, de acordo com as instruções do Senhor a Moisés, “à tribo mais numerosa darás herança maior, à pequena, herança menor” (v. 54). Essa verdade se aplica a todos nós: uma andar hesitante se traduz em eterna perda para o cristão e pode privá-lo de sua “coroa” (Apocalipse 3:11). De Rubem a Naftali, a contagem é feita na mesma ordem que da primeira vez, segundo a bandeira das tribos (cap. 2). O total geral é quase idêntico (v. 51; 1:46), demonstrando o poder da graça de Deus que tem tomado conta desse imenso exército de seiscentos mil homens, sem mencionar as mulheres e crianças, durante quatro décadas no deserto. Os recursos de Deus jamais se mostraram inadequados para as necessidades de Seu povo e Ele também cuidará de cada um de nós até o último minuto de nossa vida aqui na terra.
Que DEUS abençoe a todos.
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