domingo, 19 de abril de 2009

A NOVA VIDA: O PERDÃO (1)

Segunda-feira 20 Abril

A NOVA VIDA: O PERDÃO (1)

E, se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do SENHOR aquilo que se não deve fazer e assim for culpada; ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então, trará por sua oferta uma cabra fêmea sem mancha, pelo seu pecado que pecou (Levítico 4:27-28).
Para ser perdoado, é necessário se reconhecer culpado (Romanos 3:19).
Em Levítico 4:27-35, se alguma pessoa se tornava culpada, devia trazer sua oferenda, um animal sobre cuja cabeça devia colocar a mão, como se dissesse: “Este animal vai levar o castigo que o meu pecado merece”. Ele próprio tinha de degolar a vítima, cujo sangue era derramado aos pés do altar, enquanto que a gordura era queimada sobre o altar. Somente depois disso se afirmava que o pecado seria perdoado. Esse sacrifício, certamente, é uma figura do sacrifício de Cristo na cruz que levou “ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24). Isaías 53 enfatiza: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (v. 6).
Somente o sacrifício de Cristo poderia “expiar” nossos pecados. O sangue dos sacrifícios, derramado no Antigo Testamento, jamais poderia “tirar pecados” (Hebreus 10:4,11). Eles eram apenas “cobertos” (Salmo 32:1). Porém, Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:2), de modo que o Espírito de Deus pôde dizer: “Jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades” (v. 17).
Quando um homem perdoa uma ofensa, não há castigo para o culpado. Por outro lado, Deus não é indiferente ao pecado. É preciso que o castigo seja executado; mas tal castigo já recaiu sobre outro, ou seja, sobre Cristo: “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 10:1-18


Juízes 10:1-18

1 E DEPOIS de Abimeleque, se levantou, para livrar a Israel, Tola, filho de Puá, filho de Dodo, homem de Issacar; e habitava em Samir, na montanha de Efraim.
2 E julgou a Israel vinte e três anos; e morreu, e foi sepultado em Samir.
3 E depois dele se levantou Jair, gileadita, e julgou a Israel vinte e dois anos.
4 E tinha este trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos; e tinham trinta cidades, a que chamaram Havote-Jair, até ao dia de hoje; as quais estão na terra de Gileade.
5 E morreu Jair, e foi sepultado em Camom.
6 Então tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e serviram aos baalins, e a Astarote, e aos deuses da Síria, e aos deuses de Sidom, e aos deuses de Moabe, e aos deuses dos filhos de Amom, e aos deuses dos filisteus; e deixaram ao Senhor, e não o serviram.
7 E a ira do Senhor se acendeu contra Israel; e vendeu-os nas mãos dos filisteus, e nas mãos dos filhos de Amom.
8 E naquele mesmo ano oprimiram e vexaram aos filhos de Israel; dezoito anos oprimiram a todos os filhos de Israel que estavam além do Jordão, na terra dos amorreus, que está em Gileade.
9 Até os filhos de Amom passaram o Jordão, para pelejar também contra Judá, e contra Benjamim, e contra a casa de Efraim; de modo que Israel ficou muito angustiado.
10 Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, dizendo: Contra ti havemos pecado, visto que deixamos a nosso Deus, e servimos aos baalins.
11 Porém o Senhor disse aos filhos de Israel: Porventura dos egípcios, e dos amorreus, e dos filhos de Amom, e dos filisteus,
12 E dos sidônios, e dos amalequitas, e dos maonitas, que vos oprimiam, quando a mim clamastes, não vos livrei das suas mãos?
13 Contudo vós me deixastes a mim, e servistes a outros deuses; pelo que não vos livrarei mais.
14 Ide, e clamai aos deuses que escolhestes; que eles vos livrem no tempo do vosso aperto.
15 Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: Pecamos; faze-nos conforme a tudo quanto te parecer bem aos teus olhos; tão-somente te rogamos que nos livres nesta vez.
16 E tiraram os deuses alheios do meio de si, e serviram ao Senhor; então se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel.
17 E os filhos de Amom se reuniram e se acamparam em Gileade; e também os de Israel se congregaram, e se acamparam em Mizpá.
18 Então o povo e os príncipes de Gileade disseram uns aos outros: Quem será o homem que começará a pelejar contra os filhos de Amom? Ele será por cabeça de todos os moradores de Gileade.

Juízes 10:1-18

O nome de dois juízes é mencionado no início deste capítulo: Tola e Jair, ambos homens muito respeitados. Então o declínio moral recomeça. Quando Israel está em seu estado de degeneração, eles anseiam por servir a deuses do maior número de nações. Então, como das outras vezes, o Senhor usa os inimigos deles para castigá-los. Desta vez são os filisteus e os filhos de Amom. Ter adorado os deuses dessas duas nações não trouxe nenhum bem a Israel. Devemos notar que as tribos do outro lado do Jordão foram as primeiras vítimas. Elas foram literalmente “oprimidas” (v. 8). Por fim confessaram: “Contra ti havemos pecado, porque deixamos o nosso Deus e servimos aos baalins”. Sabemos que isso é sempre a “senha” para voltar ao Senhor.
E Deus responde severamente, até com um pouco de ironia: “Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto”. Isso demonstra que apenas a confissão não é suficiente. Eles precisavam livrar-se dos ídolos (Gênesis 35:2). Essa é a prova definitiva da verdadeira obra na consciência. O povo entendeu isso. Então ouviram a seguinte palavra de conforto: “Já não pôde ele reter a sua compaixão por causa da desgraça de Israel” (v. 16). Que compaixão Deus sente por Seu povo miserável! O que será então que Ele sente por Seus filhos?

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 2.21-38

Lucas 2.21-38

21 Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor,23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado;24 e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava,28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra;30 porque os meus olhos já viram a tua salvação,31 a qual preparaste diante de todos os povos:32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia.34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações.38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.

Lucas 2:21-38

Cumpriu-se, quanto ao menino, tudo o que ordenava a lei do Senhor. Este nome do Senhor é repetido quatro vezes nos versículos 22-24, como para confirmar os direitos divinos sobre este menino e o cumprimento da vontade de Deus já desde a tenra infância. O sacrifício oferecido no templo destaca a pobreza de José e Maria (leia Levítico 12:8). E, uma vez mais, não é aos príncipes do povo que o Libertador de Israel é apresentado, mas sim a anciãos humildes e piedosos: Simeão e Ana. Por que este privilégio é concedido a eles? Porque estavam esperando por Ele!
O Espírito conduz Simeão ao templo e lhe revela Aquele que é "a consolação de Israel" (v. 25), a salvação de Deus, a luz das nações e a glória do povo. Ele vê com seus próprios olhos e segura nos braços este menino, que significa tudo para sua fé. Ele louva a Deus e depois anuncia que o Senhor Jesus será a pedra de tropeço para manifestar o estado dos corações dos homens (Isaías 8:14). Hoje ainda Ele continua sendo isto.
Então chega Ana, mulher de oração e fiel testemunha. Vem e se une ao louvor; ao não deixar o templo, ela experimenta Salmo 84:4. Finalmente, na abundância de seu coração, fala a respeito dEle. Que grande exemplo para nós!

Que DEUS abençoe a todos.

1 João 2.18

20 de Abril

"Filhinhos, já é a última hora." (1 João 2.18)

É muito preocupante que nós como Igreja de Jesus não notemos claramente em que época difícil estamos vivendo, ou seja, que nos encontramos na última hora! Por que não nos comportamos mais de acordo com essa realidade? Resposta: porque as tentações do engano e as tentativas de nos fazer adormecer são mais fortes por parte do inimigo nessa última hora. Dentro desse contexto, a Palavra do Senhor Jesus é colocada energicamente diante dos nossos olhos: "O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!" Irmãos, de fato é a última hora! Com isso está diante da porta o tempo do qual diz a Palavra profética: "...haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo." O homem "sobre-humano", Satanás encarnado, abre seu caminho com esforço tão violento que quase pode-se senti-lo fisicamente. A hora da tentação que vem sobre esta terra antes do começo da Grande Tribulação já começou. Por isso, peço a todos os que lêem estas linhas, que fervorosa e decididamente digam não a qualquer compromisso com o espírito do mundo. O Senhor quer conduzir a cada um de nós incontaminados através desta tentação, pois vamos ao encontro do mais glorioso, que é Jesus! Nós haveremos de vê-lO assim como Ele é. "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro".

Que DEUS abençoe a todos.

Qualidade do Louvor


20 de abril

Qualidade do Louvor

Amém! O louvor, e a glória, [ ...] sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! Apocalipse 7:11
O apóstolo João descreve cenas celestiais que indicam um serviço contínuo de cânticos nas cortes do Céu. Ele fala dos quatro "seres viventes" rodeando o trono de Deus, cantando:
– Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, o que é, e o que há de vir.
Os vinte e quatro anciãos, curvando-se e colocando suas coroas diante do trono de Deus, respondem:
– Tu és digno, Senhor Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste, sim por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas (Ap 4:8, 11).
Há uma profunda teologia de adoração nessas palavras cantadas pelos seres celestiais, porque "teologia é a exposição íntegra e verdadeira do pensamento de Deus". Se esse conceito não fizer parte de nossos hinos, suas mensagens serão caracterizadas por um evangelho sem poder.
A teologia intrínseca no cântico celestial é: Deus é santo, poderoso, eterno e criador. Assim, todo hino deve conter teologia em suas palavras e destacar os grandes temas de nossa fé, se pretende alcançar o coração dos adoradores. Na visão de João, os anjos cantavam o cântico da redenção, a exaltação do Cordeiro pela Sua obra redentora. Somente a experiência da redenção em nós, através do sangue do Cordeiro, nos capacita a dar verdadeiro louvor ao Pai.
Em contrapartida, há certos tipos de música que estão invadindo os arraiais da igreja.
"As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça [...] Haverá gritos com tambores, música e dança [...] Teria sido melhor não misturar a adoração ao Senhor com música do que usar instrumentos musicais para fazer a obra que seria introduzida em nossas reuniões campais, como me foi apresentada".
Percebeu? Essas coisas terão lugar "antes do fim do tempo de graça". E elas já estão ocorrendo. Eu já vi essas coisas acontecerem, para minha decepção.
Vamos sintonizar o coração, o ouvido e todos os nossos sentidos com as melodias do Céu. Todo estilo do mundo precisa morrer. Não podemos comparecer perante o Senhor com fogo estranho, mesmo que tenha aparência de fogo santo. Isso é abominação!
REFLEXÃO: "Louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações" (Cl 3:16).

Que DEUS abençoe a todos.

Falando a Verdade


19 de abril

Falando a Verdade
A verdade permanece mesmo depois de muito tempo, mas as mentiras são descobertas bem depressa. Provérbios 12:19, BV
Há certos valores da vida que recebemos por herança e outros, por aquisição. Os que surgem por herança, chegam sem que precisemos lutar por eles. Quanto aos que nos vêm por aquisição, temos que adquiri-los com diligência e ajuda do Espírito Santo, pois são eles que formarão em nós um caráter sólido e duradouro.
Desses valores que recebemos por aquisição, a "verdade" é aquele que é tratado com mais leviandade e escárnio. Isso acontece em todas as camadas sociais.
Com muita facilidade se perverte a verdade, se esconde parte da verdade, se diz um pouco mais que a verdade, meias-verdades são usadas, mente-se dando a impressão de autêntica verdade. Não foi por acaso que o pecado de Ananias e Safira, dizendo meias-verdades ao Espírito Santo, lhes conferiu severo castigo, tirando deles a vida presente e a futura.
Meias-verdades são mentiras, mesmo aquelas consideradas profissionais. A tão famosa e usada "mentira-branca" é mentira, e se é mentira não pode ser verdade, portanto, o cristão verdadeiro não deve lançar mão desse artifício em nenhuma circunstância.
O maior perigo para a formação e desenvolvimento do caráter reside na mentira de qualquer forma ou categoria que seja. Mesmo dizendo uma verdade com a intenção de enganar ou de desviar a atenção de um fato real, é mentira. Abraão agiu assim com Faraó em relação a Sara, sua "meia-irmã", o que era verdade, mas que naquele ocasião, de fato, era sua esposa (Gn 12:13). Isso mostra que, até mesmo dentro da igreja, não estamos livres de certas clássicas meias-verdades que, na verdade, são mentiras.
"Seja a verdade dita sem disfarces nem frouxidão. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa naufrágio na fé" (Atos dos Apóstolos, p. 76).
No texto bíblico desta meditação, o sábio escritor ensina que a mentira não subsistirá e que a verdade é inseparável da permanência.
O plano de Deus é que sejamos pessoas de boa fé, escrupulosamente honestas, sem máscaras, sem rodeios e ornamentos postiços. A aprovação de Deus estará sobre um grupo em cuja boca "não se achou engano" (Ap 14:5).
REFLEXÃO: "O remanescente de Deus não "falará mentiras; não se achará na boca deles língua enganosa" (Sf 3:13, TB).

Que DEUS abençoe a todos.

A Salvação

9 de abril

A Salvação

Vem do Senhor a salvação dos justos. Salmo 37:39
Salvação! Essa foi a primeira mensagem de misericórdia e esperança que Deus enviou a um mundo condenado.
Salvação! É o decreto dos conselhos divinos que teve o seu clímax lá no Calvário. É a demonstração de um amor sem limites. É o "edifício" erigido pelos atributos do grande Arquiteto; "edifício" cujas pedras foram transportadas por Sua misericórdia, cinzeladas por Sua sabedoria e assentadas por Sua graça.
Salvação! Foi o objetivo para o qual Jesus nasceu em Belém, viveu sobre a Terra, morreu no Calvário, desceu ao sepulcro, rompeu os laços da morte e esmagou a cabeça de Satanás. Foi pela salvação que Jesus atravessou o vale escuro e profundo da dor e da vergonha, bebeu o cálice amargo da ira e da angústia, lutou com os poderes das trevas e venceu. Por sua causa é que o Espírito Santo vem à Terra e bate à porta do coração do pecador.
Salvação! É o motivo de todas as profecias bíblicas, da beleza de todas as promessas, do significado de todos os sacrifícios de animais durante o período do Antigo Testamento, da essência de todos os mandamentos e do ardente desejo de todos os corações renovados. É o porto de descanso para onde somos levados pelas correntes da graça divina. "É uma experiência de fé que redime nosso passado, enche de gozo nosso presente e aguarda com esperança um futuro glorioso."
Salvação! Vem como resultado da reconciliação da humanidade com Deus, efetuada pela morte de Seu Filho, o que nos torna candidatos ao reino dos Céus; é a somatória de todos os passos da caminhada do cristão – justificação e santificação – rumo à glorificação, passando pela experiência do novo nascimento, até que alcancemos, pela graça de Deus, uma vida triunfante e vitoriosa.
"A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o trabalho do Espírito Santo, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse constante dos seres celestiais – tudo se empenha em favor da salvação do homem".
A salvação é grande porque foi concebida por um grande Deus, nosso Pai, e por Seu Filho; porque foi cumprida por um grande Deus, que é Jesus; porque é aplicada por um grande Deus, que é o Espírito Santo.
Ditosa será nossa vida se aceitarmos a sugestão do apóstolo Paulo, quando disse:
REFLEXÃO: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16:31)

Que DEUS abençoe a todos.

A Língua é Fogo


7 de abril

A Língua é Fogo

Ora, a língua é fogo; [...] Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens [...] Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Tiago 3:6, 9, 10
A esfera de nossos pensamentos forma um mundo próprio ao nosso redor. É o meu mundo, o seu mundo, o nosso mundo.
Certa vez, Jesus perguntou aos discípulos que estavam com dúvidas quanto à Sua aparição após a ressurreição: "Por que sobem tais pensamentos aos vossos corações?" O nosso coração, segundo o veredicto divino, é "enganoso mais do que todas as coisas e perverso". Maus pensamentos, conclusões maldosas, calúnias, acusações articuladas, tudo tem origem no coração. E para alguns, infelizmente, esse é o seu mundo.
Em nossos dias, especialmente agora, na era da internet, há pessoas que são uma espécie de jornal da Terra, porque tudo "vêem", tudo "sabem" e tudo informam; e, quando não vêem nem sabem, inventam.
Na verdade, quando não é regido pelo Espírito de Deus, o coração pode se tornar um centro de forças psíquicas, emocionais e espirituais controlado pelo diabo.
Deus conhece muito bem esses maus pensamentos, muitas vezes escondidos sob a capa de uma aparente profissão cristã, e nos pergunta: "Por que sobem tais pensamentos aos vossos corações?" Os pensamentos são expressos pela língua e a língua, nos diz Tiago, "é um pequeno fogo que incendeia um grande bosque".
Mas a língua tem, hoje, poderosos aliados que a auxiliam nesta nefanda obra de amesquinhar e conspurcar a vida e a honra de pessoas: espalhar boatos. São os meios de comunicação mais tradicionais, enriquecidos com a mais sofisticada tecnologia, somando aí a internet, que tem sido usada de modo imoral para propagar pensamentos maldosos do coração. E assim, os pensamentos dos maus se tornam atos pungentes e cruéis. É "peçonha mortal".
R. H. Pierson, citou: "Nada é mais fácil que criticar e acusar destrutivamente. Não se necessita talento, nem abnegação, nem inteligência, nem caráter para se dedicar aos negócios da crítica."
Por que não confessar esses pecados ao Senhor, hoje mesmo? Cheguemos humildemente diante de Deus, pois "se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar" (1Jo 1:9). Mudemos de vida, voltemos ao pé da cruz e o Senhor nos receberá com todo o Seu amor de Pai.
REFLEXÃO: "Irmãos, não faleis mal uns dos outros" (Tg 4:11).

Que DEUS abençoe a todos.

Evangelho Barato


8 de abril

Evangelho Barato

Portanto, livrem-se de tudo o que está errado em sua vida, tanto interna como externamente. [...] E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não apenas para ouvir. Tiago 1:21, 22, BV
Estamos numa época de crise de identidade. Aos poucos e de maneira imperceptível, estamos nos identificando com o mundo que pretendemos ganhar para Jesus. "Na verdade, eles (os santos) têm baixado as normas e repudiado a responsabilidade."A massa dos cristãos professos tem removido a linha divisória entre cristãos e o mundo." E mais: "O eterno Deus traçou a linha de distinção entre os santos e os pecadores, os convertidos e os não convertidos". Essas duas classes deveriam ser "tão distintas como o meio-dia e a meia-noite".
Muitos cristãos, preferem um evangelho barato, isento de responsabilidades e compromissos. Nada de normas e princípios. Apenas rótulo.
Certa vez, um pregador realizava uma série de palestras a um grupo de universitários de medicina. Na hora dos debates, um dos estudantes fez uma pergunta:
– O senhor poderia nos dizer como poderemos viver a vida cristã de maneira prática e realista? Mas, por favor, nada desse negócio de estudar a Bíblia, oração, meditação e testemunho. Queremos algo realmente prático.
O orador contestou-o da seguinte maneira:
– O estudo da Bíblia Sagrada é comparado a comer o Pão da Vida; a oração é comparada à respiração da alma. E o partilhar com os outros a fé é comparado ao exercício físico. Assim, para responder a sua pergunta, faço-lhe uma outra:
– Você é um estudante de medicina... Poderia dizer-me como viver uma vida saudável, com bastante energia física e muita disposição? Mas, por favor, nada desse negócio de se alimentar, beber água, respirar e exercitar-se. Isso é tudo muito complicado... Gostaria de algo realmente prático.
A lição aqui é óbvia. Uma religião de aparências, sem compromissos e responsabilidades, não levará ninguém aos pés da cruz. Não podemos tratar o sacrifício salvífico de Cristo apenas como um fato histórico.
Jesus declara que nós participaremos da desgraça eterna unicamente se recusarmos tê-Lo como nosso Salvador. Esse é um assunto de salvação ou perdição, e a decisão é de responsabilidade nossa.
REFLEXÃO: "Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?" (Lc 18:8).

Que DEUS abençoe a todos.

Que é Feito do seu Irmão?


2 de abril

Que é Feito do seu Irmão?

O Senhor perguntou a Caim: "Que é [feito] do seu irmão?" [...] "Como posso saber?", retrucou Caim. E acrescentou: "Por acaso tenho de ficar tomando conta do meu irmão?!" Gênesis 4:9, BV
Deus chamou Caim à responsabilidade sobre o paradeiro de seu irmão. Na verdade, Deus sabia de tudo o que havia acontecido, mas queria dar a Caim oportunidade de uma espontânea confissão e arrependimento. Mas, em vez de arrependimento e confissão, Caim demonstrou desdém.
O Senhor também nos chama à responsabilidade em relação aos irmãos de fé que estão se afastando da comunhão dos crentes: "Que é feito do seu irmão?"
A essa altura, de pronto e com saudade, vêm à nossa lembrança muitos nomes de queridos irmãos que durante anos participaram conosco das bênçãos e das alegrias da comunhão fraternal, mas que agora estão longe do nosso convívio. Entretanto, não nos esqueçamos: muitos pensam em voltar. Um toque de amor de nossa parte pode ser suficiente para uma tomada de decisão.
É admirável o que Deus nos tem permitido alcançar na conquista de almas, mas temos que convir que não estamos cuidando como devemos desse novo rebanho. Temos sido bons semeadores, bons ceifeiros, mas, não poucas vezes, paramos por aí. Não conservamos de maneira segura aquilo que colhemos. E a conseqüência dessa negligência, nesse aspecto, resulta em membros desaparecidos, membros que desconhecem as doutrinas básicas de nossa fé, membros fracos e negligentes, e membros só vistos aos sábados. E alguns são vistos somente no dia do batismo e nunca mais. Mas, de qualquer forma, nosso dever é reparar essa falta e sair em busca do irmão ausente.
"Na parábola da ovelha perdida foi figurado o amor admirável que Cristo vota às almas desgarradas [...] O fiel Pastor deixa Seu rebanho e corre ao deserto, enfrenta dificuldades, perigos e até a morte, pelo único desejo de encontrar e salvar a ovelha perdida, que está condenada a morrer se não for restituída ao redil. E quando, finalmente, depois de diligente busca, o Pastor a encontra, embora exausto de cansaço, aflição e fome, não Se limita a tocá-la por diante, mas – oh, amor incomensurável! – toma-a afetuosamente nos braços, põe-na sobre os ombros e a reconduz ao rebanho".
Há um rebanho a ser resgatado. Por nosso intermédio, Jesus estende o convite:
REFLEXÃO: Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras" (Ap 2:5)

Que DEUS abençoe a todos.

O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO

Domingo 19 Abril

O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. Assim também a ressurreição dos mortos… Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor (Daniel 12:2; 1 Coríntios 15:42-43).
Em meu jardim, sobre uma roseira, uma lagarta cinza se arrastava, procurando um lugar favorável para sua prodigiosa transformação. Ela se instalou em uma forquilha e paulatinamente começou a tecer seu casulo. Interessado por tal fenômeno, eu ia com regularidade ao jardim para não perder a abertura do casulo. Por fim, em um belo dia, tive a alegria de assistir ao nascimento de uma bela borboleta que secava suas asas coloridas ao sol. Contudo, ela era frágil e parecia surpresa pela extraordinária mutação que acontecera e deslumbrada com a luz solar.
Que magnífica imagem da ressurreição! Como a lagarta, o ser humano frequentemente se arrasta em uma existência miserável sobre a terra. Depois, seu corpo jaz no túmulo como uma crisálida aparentemente sem vida. Por último, à semelhança da formosa borboleta, o salvo em Cristo ressuscitará com um corpo glorioso.
A lagarta e a borboleta são o mesmo ser: um ser que começa se arrastando e termina por voar. Acontece a mesma coisa com os que Cristo salvou: começa sua existência se interessando pelas coisas terrenas. Depois recebe a vida de Deus e se apega às coisas celestiais. Quando o Senhor vier, nos revestirá de um corpo imortal e glorioso, com o qual veremos o Salvador face a face e seremos semelhantes a Ele.

Que DEUS abençoe a todos.

Gálatas 5.6

19 de Abril

"Porque em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão, tem valor algum, mas a fé que atua pelo amor." (Gálatas 5.6)

Em um primeiro momento, devemos reconhecer que a provação da nossa fé é de vital importância, porque o próprio Deus prova nosso coração. Davi diz no fim da sua vida: "Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas." E no que diz respeito ao futuro, a grande prova ainda está por vir, quando deveremos comparecer diante da Sua face. Se você hoje examina sua fé de verdade, e com sinceridade e espanto você nota que lhe falta tudo, que lhe falta poder, vitória, alegria, frutos espirituais, e você têm de concluir que sua fé não tem resultados, que ela não é uma fé ativa, então permita-me agora dizer com base na Palavra de Deus que a verdadeira essência da sua fé nem existe. Que essência? O amor! "Todos os vossos atos sejam feitos com amor." Só uma fé assim tem valor diante de Deus. Quando Paulo fez a advertência de que todo o nosso agir deve ser impulsionado pelo amor, ele sabia que uma fé grande só pode ser uma fé ativa e frutífera quando o nosso primeiro amor a Jesus nos leva a fazer as coisas. Sua fé é ativa por meio do amor a Jesus Cristo, ou você tem uma fé morta?

Que DEUS abençoe qa todos.

Qualidade da Adoração

19 de abril

Qualidade da Adoração

Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade. João 4:24
Adoração e louvor são duas coisas que andam juntas. Louvar a Deus significa glorificar e exaltar Seus atributos e virtudes. Adorar a Deus, por sua vez, é atribuir a Ele nossa devoção, reconhecendo-O como o único que é digno e merecedor da nossa reverência; diante de quem, unicamente, podemos nos ajoelhar em contrição (Ap 19:10).
A adoração genuína é uma experiência da alma. Adoração é um sentimento que vem de dentro, portanto, não pode ser algo exterior, apenas demonstrar fazer o que não sentimos. Ela tem que vir das recâmaras secretas da alma.
A verdadeira adoração tem início dentro de cada vida, tornando-se uma demonstração normal e diária na vida da igreja.
No verdadeiro culto, nossa adoração pode subir ao Céu em cânticos e palavras de louvor. Não importa se das abóbadas de uma suntuosa catedral ou de um humilde recinto de encontro dos filhos de Deus para a comunhão. Partindo de corações sinceros, são como ecos de suaves melodias da alma que se elevam a Deus, que ouve e as recebe como um tributo de nosso reconhecimento.
No livro do Apocalipse, o capítulo 5 nos apresenta "os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos [...], tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico [...] (v. 8, 9) Também os anciãos prostraram-se e adoraram" (v. 14).
Desta visão do apóstolo podemos aprender que três elementos essenciais se unem para que um culto seja racional e completo: adoração, representada pelas harpas; oração, representada pelos incensários de ouro; e cânticos, representados pelo novo cântico. Essas três coisas operam juntas num serviço de culto a Deus.
Quais são os motivos que nos levam à igreja? Adorar a Deus na beleza da Sua santidade? Ostentação? Rever amigos?
Muitos vão às reuniões, cantam, oram e participam sem ter uma experiência de purificação de seus pecados. Portanto, "importa que os Seus adoradores o adorem em espírito e em verdade".
Convido-o a rever comigo nossos conceitos de adoração e louvor e, com motivos mais significativos, amor e reverência, possamos chegar mais perto do trono divino.
REFLEXÃO: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou" (Sl 95:6).

Que DEUS abençoe a todos.