Segunda-feira 20 Abril
A NOVA VIDA: O PERDÃO (1)
A NOVA VIDA: O PERDÃO (1)
E, se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do SENHOR aquilo que se não deve fazer e assim for culpada; ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então, trará por sua oferta uma cabra fêmea sem mancha, pelo seu pecado que pecou (Levítico 4:27-28).
Para ser perdoado, é necessário se reconhecer culpado (Romanos 3:19).
Em Levítico 4:27-35, se alguma pessoa se tornava culpada, devia trazer sua oferenda, um animal sobre cuja cabeça devia colocar a mão, como se dissesse: “Este animal vai levar o castigo que o meu pecado merece”. Ele próprio tinha de degolar a vítima, cujo sangue era derramado aos pés do altar, enquanto que a gordura era queimada sobre o altar. Somente depois disso se afirmava que o pecado seria perdoado. Esse sacrifício, certamente, é uma figura do sacrifício de Cristo na cruz que levou “ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24). Isaías 53 enfatiza: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (v. 6).
Somente o sacrifício de Cristo poderia “expiar” nossos pecados. O sangue dos sacrifícios, derramado no Antigo Testamento, jamais poderia “tirar pecados” (Hebreus 10:4,11). Eles eram apenas “cobertos” (Salmo 32:1). Porém, Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:2), de modo que o Espírito de Deus pôde dizer: “Jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades” (v. 17).
Quando um homem perdoa uma ofensa, não há castigo para o culpado. Por outro lado, Deus não é indiferente ao pecado. É preciso que o castigo seja executado; mas tal castigo já recaiu sobre outro, ou seja, sobre Cristo: “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).
Que DEUS abençoe a todos.