sábado, 8 de maio de 2010

Deuteronômio 4:29-31

Sábado 8 Maio

Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos (Deuteronômio 4:29-31).

Meditações sobre o livro de Josué(Leia Josué 2:24)

O fato de Raabe não ser apenas uma inimiga, mas também uma mulher de sórdida reputação enfatiza a extensão da graça de Deus. Como outra cananéia que se aproximou do Senhor Jesus enquanto Ele viveu neste mundo, a fé de Raabe lhe permitiu comer as “migalhas”, espiritualmente falando, que caíam da mesa dos filhos de Israel (Mateus 15:22,27). O modo pelo qual sua casa foi preservada nos faz lembrar da páscoa e do sangue do cordeiro nas portas. Antecipando-se ao julgamento que se abateria sobre Jericó, Raabe e sua família foram instruídas a se colocar sob a proteção do cordão escarlate. E notamos como imediatamente esse objeto foi amarrado à janela. O que Raabe nos ensina a fazer, se é que já não o fizemos, é nos postarmos sem demora sob o sangue remidor, pois o julgamento virá sobre o mundo tão repentinamente quanto veio sobre Jericó. Essa mulher proclamou sua absoluta convicção de que o Deus de Israel venceria e descansou na promessa que Ele lhe deu.

O relatório dos dois espias foi completamente diferente daquele dado pelos dez espias em Números 13. “Certamente, o Senhor nos deu (e não dará) toda esta terra nas nossas mãos”. O versículo 24 é um cumprimento literal do que o hino cantado junto ao Mar Vermelho prenunciou quarenta anos antes (Êxodo 15:15).

Que DEUS abençoe a todos.

Hebreus 11.9

8 de Maio

"Pela fé peregrinou na terra da promessa..." Hebreus 11.9

A vinda de Jesus atingirá dois grupos de crentes que estarão na presença do Senhor naquela ocasião: de um lado estarão aqueles que se apoiavam em experiências religiosas, mas não faziam a vontade do Pai, e do outro lado estarão aqueles que O serviam em obediência fiel até Ele voltar. Do primeiro grupo, Ele se afasta com as palavras: "Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mas, ao segundo grupo, Ele diz: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor." Por isso peço que você se examine e veja se você é um forasteiro, que, pela fé, vai ao encontro de Jesus pelo caminho estreito. Se esse for o seu caso, grandes e poderosas ferramentas espirituais estão à sua disposição, capacitando-o a seguir adiante com perseverança nesse caminho:

1. A vigilância e a oração ao Senhor: "Vigiai, pois, a todo tempo, orando..."

2. A espera pelo Senhor: "...semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor..."

3. A permanência no Senhor: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele..."

Que DEUS abençoe a todos.

Apocalipse 10:1-11; 11:1-3

Apocalipse 10.1-11
1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo;
2 e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra,
3 e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes.
4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.
5 Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu
6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora,
7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se -á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas.
8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.
9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma -o e devora -o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11 Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.

Apocalipse 11.1-3
1 Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram;
2 mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa.
3 Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.


Apocalipse 10:1-11; 11:1-3

O capítulo 10 e os versículos 1-3 do 11 se interpõem entre a sexta e a sétima trombeta, da mesma forma que o capítulo 7 constitui um parêntesis inserido entre o sexto e o sétimo selo. Cristo aparece outra vez no aspecto de "outro anjo" (V. 1), e novamente acompanhado de sinais de graça. A nuvem que O envolve e as colunas de fogo sobre as quais Ele está recordam os cuidados que Deus evidenciou a Israel no deserto (Êxodo 13:21,22); o arco-íris (compare Ap 4:3) fala da aliança de Deus com a terra (Gênesis 9:13). Tudo isso é recordação indireta de Suas promessas. Cristo também possui os atributos de autoridade: o Seu rosto é como o sol, e Ele reivindica de volta Seus direitos de proprietário da terra. Tem na mão um livrinho aberto, o qual representa um curto período da profecia já revelada no Antigo Testamento. Trata-se da segunda "metade da semana" da grande tribulação (Daniel 9:27), durante a qual Deus novamente reconhece o templo, o altar "e os que naquele adoram" (11:1). Digno de nota é que esses três anos e meio são apresentados em meses (42) para falar da opressão (11:2), mas também em dias (1260) para medir o testemunho do remanescente fiel. Deus contou cada um desses dias e sabe o que cada um representa de coragem e o que implica de sofrimentos (Salmos 56:8).

Que DEUS abençoe a todos.

Apocalipse 9:1-21

Apocalipse 9.1-21
1 O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar.
3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra,
4 e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
5 Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém.
6 Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.
7 O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem;
8 tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão;
9 tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja;
10 tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses;
11 e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.
12 O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.
13 O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus,
14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates.
15 Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens.
16 O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número.
17 Assim, nesta visão, contemplei que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.
18 Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens;
19 pois a força dos cavalos estava na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda se parecia com serpentes, e tinha cabeça, e com ela causavam dano.
20 Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar;
21 nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.


Apocalipse 9:1-21

Alguns comentaristas têm dado a estes capítulos as mais fantasiosas interpretações, esforçando-se particularmente para enquadrar as profecias aos acontecimentos contemporâneos. Convém lembrar que toda esta terceira parte da visão de João acontece no futuro. Diz respeito somente ao intervalo de alguns anos que haverá entre a vinda do Senhor para buscar a sua igreja e o início de seu reinado milenar.

A quinta trombeta, ou o primeiro "ai" (V. 12), liberta do abismo um enxame de gafanhotos medonhos, instrumentos diretos de Satanás, os quais infligem aos judeus ímpios um tormento moral pior que a morte. Ao mesmo tempo, os ferrões e as caudas semelhantes a escorpiões (V. 10) ou serpentes (V. 19) representam doutrinas enganosas e venenosas, pérfidas armas que Satanás empregará como nunca (comparar Isaías 9:15). Ao soar da sexta trombeta surgem cavalos fantásticos que cospem fogo, fumaça e enxofre, e deixam atrás de si um rastro de morte. Seus cavaleiros usam couraças (V. 9,17), ilustração da consciência cauterizada.

O emprego de uma trombeta para anunciar esses juízos indica que se trata de advertências para os homens. Contudo, o coração dos homens está tão endurecido que nem mesmo esses desastres sem precedentes os levarão ao arrependimento (V. 20,21).

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 5:1-14

Êxodo 5:1-14

1 E DEPOIS foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.
2 Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.
3 E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrificios ao Senhor nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
4 Então disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide às vossas cargas.
5 E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.
6 Portanto deu ordem Faraó, naquele mesmo dia, aos exatores do povo, e aos seus oficiais, dizendo:
7 Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes antes: vão eles mesmos, e colham palha para si.
8 E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram antes; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.
9 Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras mentirosas.
10 Então saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao povo, dizendo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha;
11 Ide vós mesmos, e tomai vós palha onde a achardes; porque nada se diminuirá de vosso serviço.
12 Então o povo se espalhou por toda a terra do Egito, a colher restolho em lugar de palha.
13 E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa de cada dia, como quando havia palha.
14 E foram açoitados os oficiais dos filhos de Israel, que os exatores de Faraó tinham posto sobre eles, dizendo estes: Por que não acabastes vossa tarefa, fazendo tijolos como antes, assim também ontem e hoje?

Êxodo 5:1-14
O Egito nos apresenta uma convincente ilustração do que é o mundo, em outras palavras, a sociedade humana organizada sem Deus. Mas, ao rejeitar inteiramente a autoridade de Deus, o mundo elegeu para si um mestre: Satanás, chamado de "príncipe deste mundo" (João 16:11). Ele é um mestre cruel e impiedoso, de quem o Faraó era uma representação perfeita. E, quando uma alma começa a ser despertada e a suspira por libertação (como Israel neste capítulo), Satanás faz qualquer esforço para trazê-la de volta, aperta suas garras e torna maior a opressão (v. 9). Ele distrai essa pessoa com um turbilhão de atividades para afastá-la de seus pensamentos mais íntimos e evitar que ela se ocupe das reais necessidades de sua alma.

Nós também sabemos o que é estar sob o jugo do diabo, ter sido "servos do pecado" (Romanos 6:17), viver "servindo a várias concupiscências e deleites " (Tito 3:3), incapazes de nos libertar pelas nossas próprias forças. É possível que algum de nossos leitores esteja nessa terrível condição? A Palavra de Deus lhe apresenta uma libertação que já foi efetuada. Maior que Moisés, Cristo não apenas pregou sobre isso, mas Ele próprio executou essa redenção. Ele mesmo arrancou nossa alma da pavorosa escravidão do diabo e do pecado.

Que DEUS abençoe a todos.

Êxodo 4:18-31

Êxodo 4:18-31

18 Então foi Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora, e tornarei a meus irmãos, que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai em paz.
19 Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
21 E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo.
22 Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito.
23 E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primo-gênito.
24 E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar.
25 Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
26 E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.
27 Disse o Senhor a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-o.
28 E relatou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, com que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.
29 Então foram Moisés e Arão, e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
30 E Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.
31 E o povo creu; e quando ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel, e que via a sua aflição, inclinaram-se, e adoraram.

Êxodo 4:18-31
No passado, Moisés havia partido sem o mandado de Deus. Agora que o Senhor o estava enviando, ele deu todas as desculpas possíveis para evitar o chamado: sua incapacidade (3:11), sua ignorância (3:13), sua falta de autoridade (4:1), de eloqüência (4:10), de aptidão para o serviço, e a vontade de que outra pessoa fosse chamada em seu lugar (4:13), o fracasso em sua tentativa anterior (5:23) e a falta de compreensão demonstrada por seus irmãos (6:12). Quantas vezes nós não utilizamos essas mesmas razões para não obedecermos? Os versículos 24 a 26 nos lembram que, antes de partir para qualquer serviço público para Deus, o servo do Senhor tem de colocar primeiro sua própria casa em ordem. Até aquele momento, talvez por influência de sua esposa, Moisés ainda não havia circuncidado seu filho, símbolo da condenação da carne. Deus exigia isso (Gênesis 17:10), e quanto mais necessário e devido na casa de Seu servo. E esta é a questão que agora precisa ser decidida, sob pena de morte!

Os versículos 27 e 28 nos dão uma indicação quanto ao local onde os irmãos devem se encontrar uns com os outros: no monte de Deus — e qual deve ser o tema de suas conversas: a Palavra do Senhor e Seus maravilhosos feitos.

No início do capítulo 3, Moisés diz: "Eis que me não crerão". Mas, contudo, o Senhor já havia preparado o coração do povo. Os filhos de Israel creram (v. 31; 2 Crônicas 29:36). Mesmo antes da libertação, eles curvaram a cabeça diante do Senhor.

Que DEUS abençoe a todos.