AMAS-ME?
"A mensagem escolhida para esta palestra, encontra-se em João 21:15-17: "Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu Me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu Me amas? Pedro entristeceu-se por Ele lhe ter dito, pela terceira vez: tu Me amas? E respondeu-lhe: Senhor, Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu Te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas."
O texto acima possui quatro pensamentos que quero desenvolver. O primeiro pensamento: Ninguém vai se perder porque alguma vez caiu na vida espiritual. Se alguém se perder, será porque tendo caído, não quis levantar de novo.
O segundo pensamento: se você quer recomeçar sua vida com Cristo, se quer uma nova chance, você tem que estar apaixonado por Jesus, porque sem amor, não se pode construir uma vida cristã saudável.
Terceiro pensamento: o grande problema da vida espiritual, que nos leva muitas vezes a cair, é que carregamos em nós a maldita natureza pecaminosa que nos acompanhará até o dia da glorificação, quando Cristo voltar.
E o quarto pensamento: o segredo para permanecer firme na fé, é o serviço, o envolvimento com a Igreja, o envolvimento com a missão de Cristo na Terra. Agora deixem-me desenvolver estes quatro pensamentos.
Primeiro: Ninguém vai se perder porque alguma vez caiu na vida espiritual; se alguém se perder será simplesmente porque, tendo caído, não tentou se levantar e continuar a caminhada com Cristo. O texto bíblico relata o encontro de Jesus com Pedro após a ressurreição. Pedro era um homem que confiava em suas próprias forças e antes de Jesus ser crucificado, ele olhou para Jesus e disse: "...Ainda que me seja necessário morrer Contigo, de nenhum modo Te negarei." (Marcos 14:31)
Pedro era o "membro de Igreja" que achava que outros poderiam cair, mas ele, nunca. Outros poderiam trair o Senhor Jesus, mas ele nunca. Querido, nunca confie nas forças humanas, nós não passamos de barro. Não somos nada sem Cristo. "Eu Sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer."(João 15:5)
Paulo repete a lição de outra maneira: "Tudo posso naquele que me fortalece." (Filipenses 4:13)
Nós não somos nada, nosso sustento é Cristo, nossa segurança é Cristo, nossa garantia de salvação é Cristo. A nossa força, o nosso conhecimento da Bíblia, a nossa participação na Igreja, os anos que já estamos na vida cristã, tudo isso é nada. A coluna vertebral do cristianismo é Cristo. Pedro se esqueceu disso e caiu. Caiu feio, beijou o pó. Desceu lá no fundo do poço, traiu. Retornou à sua vida passada, falhou, pecou, abandonou o seu Mestre.
O texto bíblico escolhido traz um pensamento interessante: Se, como muitos cristãos sinceros acreditam, Pedro foi o primeiro Papa, então os Papas também caem, os Papas também falham. Ninguém é infalível! Pedro caiu, falhou e falhou feio.
Queridos, não há coisa mais triste na vida espiritual que a consciência do culpado. O grande problema com o pecado não é que Deus não possa nos perdoar. Ele nos perdoa. O grande problema com o pecado é que a consciência do pecador não aceita, as vezes, o perdão.
Será que você é alguém atormentado pelo peso da culpa? É alguém que há anos e anos vem carregando o fardo de uma consciência culpada?
Em nome de Deus, tomo minha Bíblia para lhe dizer uma coisa: Este livro está cheio de promessas maravilhosas! Não importa o seu passado, não importa o seu presente, não importa como você viveu, não importa o que você fez. Há perdão para você e ninguém vai se perder porque um dia caiu; se alguém se perder será simplesmente porque caindo, não quis acreditar de novo, não tentou levantar-se, não tentou continuar a caminhada.
Na Bíblia, encontro dois tipos de cristãos: Enoque, cuja biografia está contida em apenas catorze palavras. Na vida de Enoque não encontramos um pecado, foi uma vida impecável, uma vida correta, uma vida perfeita. Por mais que eu procure na Bíblia um erro na vida de Enoque, não encontro. Tudo que encontro é que: "Andou Enoque com Deus, e ... Deus o tomou para Si."(Gênesis 5:24)
Deus quer Enoques na Sua Igreja. Deus pode fazer de você um Enoque moderno. A Bíblia está cheia de promessas: veja no livro do Apocalipse algumas promessas: "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida." (Apocalipse 3:5) Veja mais adiante, outra promessa: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se Comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e Me sentei com Meu Pai no Seu trono." (Apocalipse 3:21)
Se a Bíblia fala tanto de vitória é porque a vitória não é uma utopia, não é algo irreal, a vitória é possível! Existe um Deus que pode fazer você vitorioso. Você pode viver uma vida sem cair, como Enoque.
Nas minhas horas de meditação pessoal, eu peço a Deus: Senhor, como gostaria de ser como Enoque, mas se não posso ser como ele, pelo menos dá-me a alegria de ser como Davi que conheceu o outro lado da vida, que caiu, fracassou, que foi derrotado, mas em meio à miséria do pecado, levantou o rosto para o céu em desespero e correu como louco no meio da noite. Caiu numa cova escura, de joelhos, e aí escreveu o Salmo 51. Veja que palavras maravilhosas: "Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu a minha mãe... Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito." (Salmos 51:5, 10 e 11) E então Davi se levantou vitorioso.
Meu amigo, se não pudermos ser como Enoque, pelo menos sejamos como Davi, ou sejamos como Pedro, que depois de ter sido "ancião de Igreja", depois de ter sido um "pastor", depois de ter sido um "líder", caiu. O inimigo veio e disse: "Pedro, você está acabado. Olhe, Judas já se enforcou... O que você está esperando para se enforcar também?" Pedro, porém, acreditou no Senhor Jesus, levantou-se, correu, solitário ajoelhou-se e chorou amargamente sua derrota. Ele clamou desesperado: "Senhor, eu sou pó, não presto, sou mau! Podes me restaurar, podes me fazer de novo?" Jesus o levantou e agora aqui está Pedro diante Dele, pedindo uma segunda chance: "Senhor, dá-me uma nova oportunidade. Por favor, acredita em mim, dá-me uma segunda chance!"
Você é alguém que quer uma segunda chance com Jesus? Você quer que Jesus lhe dê uma segunda oportunidade? Você gostaria que seu passado fosse esquecido, como se nascesse de novo?
Chegamos, então, à segunda parte do tema desta palestra: se você quer recomeçar sua vida com Cristo, se você quer uma nova chance, se você quer construir uma nova experiência com Cristo, você tem que estar apaixonado por Jesus, porque sem amor, não se pode construir uma vida cristã saudável.
Jesus virou-se para Pedro e disse: "Pedro, você quer uma nova oportunidade? Então vou lhe fazer uma pergunta: você Me ama?" E o texto bíblico diz que ele respondeu rápido: "Claro, Senhor, que Te amo!" Jesus disse: "Pedro, você não entendeu. Estou perguntando: Pedro, você Me ama?" A resposta foi: "Senhor, eu Te amo!" E Jesus insistiu: "Pedro, você ainda não entendeu: Eu estou perguntando se você Me ama." O texto bíblico diz que desta vez Pedro ficou triste porque Jesus perguntara pela terceira vez. Então Pedro pensou: "Ah, Senhor, que motivos tens para acreditar que eu Te amo?"
Pergunto: "Jesus tem algum motivo para crer que você O ama?" Como é fácil amar com palavras! Ah, queridos, dizer "eu te amo", tem se tornado tão vulgar, hoje em dia. Dizer: "eu gosto de você" tem se tornado tão vazio, tão sem significado. Amor, amor de verdade, não é amar de boca. Amor significa renuncia. Amor também significa lágrimas. Amor significa negar-se a muitas coisas. Este mundo está cheio de amor barato. Pedro estava contagiado de amor barato. Que fácil é dizer: "Te amo, te amo, te amo...". Jesus ia perguntar um milhão de vezes e ele ia continuar dizendo "Te amo, Te amo". Jesus só parou de perguntar porque Pedro ficou triste, porque Pedro entendeu que o Mestre não tinha nenhum motivo para acreditar que ele O amava.
Agora, diga-me: O que você está renunciando por amor a Jesus? Está renunciando a algum tipo de música por amor a Cristo? Está renunciando a algum programa de televisão por amor a Cristo? Está renunciando a um emprego por amor a Cristo? Está renunciando algum vício por amor a Cristo? Está renunciando a quê, por amor a Cristo? Que motivos tem Cristo para acreditar que você O ama? Ele deixou tudo no Céu, veio para sofrer a morte de um marginal, porque o amava.
Veja que mensagem maravilhosa o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses: "Tende em vós o mesmo sentido que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens..." (Filipenses 2:5-6) E ele segue dizendo: "A Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz."(Filipenses 2:8) O que você deixou para servir a Jesus?
Estarei, neste momento, me dirigindo a uma senhora cujo marido a persegue por causa de Cristo? Ele sempre resmunga quando você se dedica às coisas de Deus? Ou será que você é um jovem que não pode ingressar na Universidade por ser fiel aos princípios de Cristo? Será você um jovem que renunciou a um trabalho, a uma carreira, por causa de Cristo? Que motivos tem Cristo para acreditar que você O ama?
Querido, vivemos dias perigosos. A Mídia, formada pela televisão, rádios, revistas, jornais; bombardeia nossa juventude com a nova moral, amor sem compromisso, sexo sem compromisso. O casamento já é história, hoje não se ama, se "fica"! Hoje não existe mais compromisso! A juventude vive sendo bombardeada. Os jovens ligam a televisão e vêem garotas de treze anos praticando sexo. Ligam a TV e assistem a namorada do garoto com o pai do menino. A Mídia, bate, bate e bate. Quatro horas de televisão, um minuto de Bíblia. Claro que a Mídia vai fazer sua cabeça! Claro que, de repente, você vai sentir que a Igreja está errada, que a Palavra de Deus passou de moda, que a Igreja tem que se atualizar. A moda hoje é sexo sem compromisso, amor sem compromisso, amor sem casamento. Pode-se ter quatro, cinco mulheres, está tudo bem, está tudo maravilhoso! O jeito é aproveitar a vida que é curta! A Mídia consegue o que quer.
Estamos renunciando a cultura moderna para seguir a Cristo? Que motivos tem Jesus para acreditar que você O ama? Jesus olha para Pedro e diz: "Pedro, você quer começar uma vida nova Comigo? Uma nova experiência? Vou lhe perguntar: Você Me ama?"
O terceiro pensamento é apresentado na pergunta de Jesus a Simão: "Simão, filho de João". "Simão, filho de João" ... o que aconteceu com Jesus? Por que perguntou tantas vezes, "Simão, filho de João"? Sabe o que Jesus está querendo dizer? Simão, filho do homem, filho da carne. Simão, ser humano, lembre-se que você é filho de João. Você quer Me seguir, quer começar uma nova experiência Comigo? Então lembre-se de que você é filho de João, que você não é Deus. Você é homem, você é carne.
Querido, sabe por que fracassamos na vida espiritual? Porque esquecemos que somos "filhos de João". O que acontece quando uma pessoa levanta pela manhã, escova os dentes, toma um banho e sai correndo como um louco para a luta do dia? O que esta pessoa está dizendo para Jesus? Está dizendo: "Senhor, sabes por que não separo tempo para orar, para estudar a Bíblia? Sabes por que estou saindo como um louco? Porque eu não preciso de Ti para vencer nesta vida, eu me viro sozinho." Mas quando você se ajoelha de manhã e abre sua Bíblia antes de sair, está dizendo: "Senhor, sabes por que estou ajoelhado aqui? Porque sou filho de João, sou um pobre e fraco pecador. Estou sozinho e perdido. Antes de sair, preciso passar um tempo Contigo, porque eu não posso esquecer que eu sou filho de João."
Meu amigo, esta é a grande lição que eu tive de aprender, a golpes, nesta vida. Você me vê pregando, no entanto, talvez não tenha uma oportunidade de chegar perto de mim para conviver um pouco, para ver como sou em casa, como sou na minha vida diária. Eu só imagino que você olha pra mim e pensa: "Ah, Deus usa o Pastor Bullón." Mas quero dizer-lhe uma coisa: Eu não sou nem um pouquinho melhor do que você, tenho as mesmas lutas que você tem, sou tentado tanto quanto você, tenho tristezas e sonhos! As vezes sinto-me sozinho como você. A única diferença, talvez, é que minhas próprias derrotas nesta vida ensinaram-me a entender que sou "filho de João", que não sou ninguém sem Cristo. Minhas derrotas ensinaram-me a entender que se eu soltar a mão de Jesus, não serei nada nesta vida.
Você pode me ver aqui pregando, mas não me vê ajoelhado, sozinho. Por que eu busco ao meu Deus? Porque eu sou "filho de João", não sou nada. Sem Ele não passo de um pobre pecador. Ele é a minha segurança, Ele é a minha certeza de salvação, Ele é o meu escudo. Não quero mais viver sem Ele, porque já soube o que é estar sem Cristo. Já soube o que é o vazio da alma.
O quarto pensamento é o segredo para permanecer firme na fé: é o envolvimento com a Missão de Cristo na Terra. Depois de perguntar três vezes se Simão O amava, Jesus pela terceira vez pediu: "... Apascenta as minhas ovelhas." (João 21:17)
Sabe por que? Porque não há maneira de você permanecer firme na Igreja, se você não se comprometer com as ovelhas do Senhor. Pregue o Evangelho, testifique, ganhe almas. Não há maneira de você permancer firme na fé se não estiver comprometido com a vida da Igreja. Por favor, não fique na torcida organizada, fique no campo, vista a camisa, sue. Este "jogo" não dura somente 90 minutos, este "jogo" dura até a vinda de Cristo. Pregue o Evangelho, busque almas, comprometa-se com a Igreja.
Talvez você esteja morto na vida espiritual. Tente lembrar-se. Sabe quando começou a sua desgraça espiritual? Quando você não aceitou o cargo que a Igreja lhe ofereceu. Quando você deixou de cantar no coral. Cristianismo não é levantar aos sábados às dez da manhã, assistir ao culto e sair. Cristianismo é compromisso com a vida da Igreja. "Simão, filho de João, quer começar de novo?" "Quero, sim, Senhor!" "Então, comprometa-se com a Igreja. Envolva-se com a Missão que deixei nesta Terra."
Outro dia participei de um batismo no Chile onde um velhinho de oitenta anos se batizava. Ele me abraçou e disse: "Pastor, fui batizado quando tinha 17 anos. Saí da Igreja aos 20. Passei 60 anos fora da Igreja. Conheci tudo o que este mundo tem, até que uma enfermidade tocou o meu corpo. Eu não tenho muito tempo de vida. Mas eu não queria morrer sem retornar aos braços de Jesus." Entrou no tanque do batismo carregado por dois pastores. Que pena! Sessenta anos de vida desperdiçados. Mas, que alegria, antes da morte ele lembrou-se de Jesus.
A coisa mais linda que Jesus tem é que Ele acredita em você, Ele o ama. Não importa por quais caminhos você transitou, Ele nunca deixou de amar você. Não importa quantas vezes você O traiu, Ele nunca deixou de amá-lo. Não importa que as pessoas digam que você não presta. Para Jesus, você presta, você vale muito. Ele não quer que você continue naquela "vidinha" espiritual medíocre. Ele quer que você acorde, que você desperte. Ele quer que você reaja. Quer que você agora clame, do fundo do seu coração, e diga: "Senhor, eu não sou nada! Eu não posso, mas eu acredito em Teu poder e Contigo posso tornar-me um gigante."
Onde estiver, peça em seu coração que Jesus ouça o seu pedido em oração.
ORAÇÃO
Querido Pai, Tu sabes, Tu vês o que os olhos humanos não podem ver. Tu podes ver a decisão maravilhosa de cada coração e podes ouvir o clamor silencioso de cada pessoa. Concede-nos, com Tua paz, nascermos em Teu Reino aqui neste mundo. Neste momento Tua graça maravilhosa nos lava completamente e também, neste momento o Teu Espírito nos enche de poder, poder para viver como Enoque, poder para acreditar, poder para vencer. Ó Pai, quando Cristo voltar dá-me a alegria de abraçar todos estes amigos no Reino dos Céus. Em nome de Jesus, amém.
Que DEUS abençoe a todos.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Atos 8.1-25
Atos 8.1-25
1 E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.
2 Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele.
3 Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere.
4 Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra.
5 Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava.
7 Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.
8 E houve grande alegria naquela cidade.
9 Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto;
10 ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.
11 Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas.
12 Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.
13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.
14 Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;
15 os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo;
16 porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.
17 Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.
18 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo , ofereceu-lhes dinheiro,
19 propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.
20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.
21 Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
22 Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;
23 pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.
24 Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim.
25 Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos.
Atos 8:1-25
O Senhor havia ordenado aos discípulos: "Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (1:8). Até então eles haviam cumprido somente a primeira parte dessa ordem. Para fazê-los passar à etapa seguinte, o Senhor emprega, em Sua sabedoria, um doloroso meio: a perseguição (da qual a morte de Estêvão era o primeiro sinal). Isso resultou na dispersão dos crentes e, por conseguinte, na difusão do Evangelho a outras partes. Assim, um vento desagradável muitas vezes opera o feliz resultado de carregar para longe as úteis sementes.
Filipe, o evangelista (também citado no capítulo 6:5), vai a Samaria para pregar "a Cristo" (portanto não uma doutrina, mas uma Pessoa, vv. 5 e 35). Que tremendo poder nossos testemunhos teriam se, em vez de apresentarmos apenas verdades, falássemos sobre Aquele do qual nosso coração está (ou deveria estar) cheio!
E aconteceu que esses samaritanos, odiados e desprezados pelos judeus, doravante compartilharam com eles do mesmo batismo e do mesmo dom do Espírito Santo. Nem o nascimento, nem o mérito, nem dinheiro - como imaginava Simão, o mágico - dão acesso a tal privilégio. Tudo resulta da pura graça de Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
1 E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.
2 Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele.
3 Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere.
4 Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra.
5 Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava.
7 Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.
8 E houve grande alegria naquela cidade.
9 Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto;
10 ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.
11 Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas.
12 Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.
13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.
14 Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;
15 os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo;
16 porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.
17 Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.
18 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo , ofereceu-lhes dinheiro,
19 propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.
20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.
21 Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
22 Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;
23 pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.
24 Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim.
25 Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos.
Atos 8:1-25
O Senhor havia ordenado aos discípulos: "Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (1:8). Até então eles haviam cumprido somente a primeira parte dessa ordem. Para fazê-los passar à etapa seguinte, o Senhor emprega, em Sua sabedoria, um doloroso meio: a perseguição (da qual a morte de Estêvão era o primeiro sinal). Isso resultou na dispersão dos crentes e, por conseguinte, na difusão do Evangelho a outras partes. Assim, um vento desagradável muitas vezes opera o feliz resultado de carregar para longe as úteis sementes.
Filipe, o evangelista (também citado no capítulo 6:5), vai a Samaria para pregar "a Cristo" (portanto não uma doutrina, mas uma Pessoa, vv. 5 e 35). Que tremendo poder nossos testemunhos teriam se, em vez de apresentarmos apenas verdades, falássemos sobre Aquele do qual nosso coração está (ou deveria estar) cheio!
E aconteceu que esses samaritanos, odiados e desprezados pelos judeus, doravante compartilharam com eles do mesmo batismo e do mesmo dom do Espírito Santo. Nem o nascimento, nem o mérito, nem dinheiro - como imaginava Simão, o mágico - dão acesso a tal privilégio. Tudo resulta da pura graça de Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 8.1-25
Atos 7.44-60
Atos 7.44-60
44 O tabernáculo do Testemunho estava entre nossos pais no deserto, como determinara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto.
45 O qual também nossos pais, com Josué, tendo -o recebido, o levaram, quando tomaram posse das nações que Deus expulsou da presença deles, até aos dias de Davi.
46 Este achou graça diante de Deus e lhe suplicou a faculdade de prover morada para o Deus de Jacó.
47 Mas foi Salomão quem lhe edificou a casa.
48 Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta:
49 O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?
50 Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?
51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis.
52 Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos,
53 vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes.
54 Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele.
55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,
56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.
57 Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele.
58 E, lançando -o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.
59 E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!
60 Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.
Atos 7:44-60
Estêvão termina seu relato. Ele estava perante o Sinédrio na condição de acusado, porém os papéis agora se inverteram: É ele que, da parte de Deus, julga esse povo de "dura cerviz" (Êxodo 32:9; 33:3). Ele, que está cheio do Espírito Santo, diz: "Vós sempre resistis ao Espírito Santo". Ah! Não resistimos nós mesmos muitas vezes ao Espírito, quando se trata de fazer a vontade de Deus e não a nossa própria?
Que contraste entre a paz do discípulo, absorto pela visão gloriosa de Jesus à destra de Deus, e o furor de seus adversários. O ódio os induz, mesmo sem nenhum julgamento, a cometer um crime que resulta na rejeição dos judeus como nação por muitos séculos e na sua dispersão pelo mundo. Se compararmos as últimas palavras desse fiel testemunha (vv. 56, 60) com as do Senhor Jesus na cruz (Lucas 23:34,46), podemos notar ainda mais a semelhança desse discípulo com o seu Mestre.
Este homicídio é a trágica conclusão da história do rebelde povo judeu, que Estêvão acabara de narrar. Ele a confirma com seu próprio sangue, tornando-se, depois de uma longa lista de profetas perseguidos (v. 52), o primeiro mártir da Igreja (1 Tessalonicenses 2:15-16).
Que DEUS abençoe a todos.
44 O tabernáculo do Testemunho estava entre nossos pais no deserto, como determinara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto.
45 O qual também nossos pais, com Josué, tendo -o recebido, o levaram, quando tomaram posse das nações que Deus expulsou da presença deles, até aos dias de Davi.
46 Este achou graça diante de Deus e lhe suplicou a faculdade de prover morada para o Deus de Jacó.
47 Mas foi Salomão quem lhe edificou a casa.
48 Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta:
49 O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?
50 Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?
51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis.
52 Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos,
53 vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes.
54 Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele.
55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,
56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.
57 Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele.
58 E, lançando -o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.
59 E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!
60 Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.
Atos 7:44-60
Estêvão termina seu relato. Ele estava perante o Sinédrio na condição de acusado, porém os papéis agora se inverteram: É ele que, da parte de Deus, julga esse povo de "dura cerviz" (Êxodo 32:9; 33:3). Ele, que está cheio do Espírito Santo, diz: "Vós sempre resistis ao Espírito Santo". Ah! Não resistimos nós mesmos muitas vezes ao Espírito, quando se trata de fazer a vontade de Deus e não a nossa própria?
Que contraste entre a paz do discípulo, absorto pela visão gloriosa de Jesus à destra de Deus, e o furor de seus adversários. O ódio os induz, mesmo sem nenhum julgamento, a cometer um crime que resulta na rejeição dos judeus como nação por muitos séculos e na sua dispersão pelo mundo. Se compararmos as últimas palavras desse fiel testemunha (vv. 56, 60) com as do Senhor Jesus na cruz (Lucas 23:34,46), podemos notar ainda mais a semelhança desse discípulo com o seu Mestre.
Este homicídio é a trágica conclusão da história do rebelde povo judeu, que Estêvão acabara de narrar. Ele a confirma com seu próprio sangue, tornando-se, depois de uma longa lista de profetas perseguidos (v. 52), o primeiro mártir da Igreja (1 Tessalonicenses 2:15-16).
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 7.44-60
Atos 7.20-43
Atos 7.20-43
20 Por esse tempo, nasceu Moisés, que era formoso aos olhos de Deus. Por três meses, foi ele mantido na casa de seu pai;
21 quando foi exposto, a filha de Faraó o recolheu e criou como seu próprio filho.
22 E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.
23 Quando completou quarenta anos, veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
24 Vendo um homem tratado injustamente, tomou-lhe a defesa e vingou o oprimido, matando o egípcio.
25 Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam.
26 No dia seguinte, aproximou-se de uns que brigavam e procurou reconduzi-los à paz, dizendo: Homens, vós sois irmãos; por que vos ofendeis uns aos outros?
27 Mas o que agredia o próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz sobre nós?
28 Acaso, queres matar-me, como fizeste ontem ao egípcio?
29 A estas palavras Moisés fugiu e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde lhe nasceram dois filhos.
30 Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia.
31 Moisés, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do Senhor:
32 Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Moisés, tremendo de medo, não ousava contemplá-la.
33 Disse-lhe o Senhor: Tira a sandália dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.
34 Vi, com efeito, o sofrimento do meu povo no Egito, ouvi o seu gemido e desci para libertá-lo. Vem agora, e eu te enviarei ao Egito.
35 A este Moisés, a quem negaram reconhecer, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz? A este enviou Deus como chefe e libertador, com a assistência do anjo que lhe apareceu na sarça.
36 Este os tirou, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, assim como no mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos.
37 Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim.
38 É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir.
39 A quem nossos pais não quiseram obedecer; antes, o repeliram e, no seu coração, voltaram para o Egito,
40 dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
41 Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos.
42 Mas Deus se afastou e os entregou ao culto da milícia celestial, como está escrito no Livro dos Profetas: Ó casa de Israel, porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto, pelo espaço de quarenta anos,
43 e, acaso, não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar? Por isso, vos desterrarei para além da Babilônia.
Atos 7:20-43
Estêvão havia sido acusado de proferir blasfêmias contra Moisés (6:11). Mas notem, ao contrário, com que reverência ele fala deste patriarca! A beleza que Deus via no menino Moisés desde o seu nascimento (v. 20), depois, seu poder em palavras e obras (v. 22), seu amor por seus irmãos que o moveu a visitá-los (v. 23), a incompreensão que encontrou quando quis libertá-los (vv. 25, 35), são todas características que deviam servir para voltar a atenção do povo ao precioso Salvador a quem eles tinham rejeitado. Além disso, o mesmo Moisés havia anunciado a vinda de Cristo e exortado o povo a escutá-LO (v. 37). O apóstolo Pedro já havia citado esse versículo de Deuteronômio 18:15 em seu discurso de Atos 3:22. Um duplo testemunho do cumprimento das Escrituras! Porém, desde o começo de sua história, esse povo mostrou-se desobediente e idólatra e, apesar das grandes evidências de amor e de paciência da parte de Deus, o caráter empedernido do povo não mudou. Isso também acontece com nosso pobre coração. Até onde podemos recordar, até mesmo na nossa mais tenra infância, encontraremos desobediência e cobiça. Somente o poder de Deus tem sido capaz de dar-nos uma nova natureza.
Que DEUS abençoe a todos.
20 Por esse tempo, nasceu Moisés, que era formoso aos olhos de Deus. Por três meses, foi ele mantido na casa de seu pai;
21 quando foi exposto, a filha de Faraó o recolheu e criou como seu próprio filho.
22 E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.
23 Quando completou quarenta anos, veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
24 Vendo um homem tratado injustamente, tomou-lhe a defesa e vingou o oprimido, matando o egípcio.
25 Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam.
26 No dia seguinte, aproximou-se de uns que brigavam e procurou reconduzi-los à paz, dizendo: Homens, vós sois irmãos; por que vos ofendeis uns aos outros?
27 Mas o que agredia o próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz sobre nós?
28 Acaso, queres matar-me, como fizeste ontem ao egípcio?
29 A estas palavras Moisés fugiu e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde lhe nasceram dois filhos.
30 Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia.
31 Moisés, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do Senhor:
32 Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Moisés, tremendo de medo, não ousava contemplá-la.
33 Disse-lhe o Senhor: Tira a sandália dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.
34 Vi, com efeito, o sofrimento do meu povo no Egito, ouvi o seu gemido e desci para libertá-lo. Vem agora, e eu te enviarei ao Egito.
35 A este Moisés, a quem negaram reconhecer, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz? A este enviou Deus como chefe e libertador, com a assistência do anjo que lhe apareceu na sarça.
36 Este os tirou, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, assim como no mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos.
37 Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim.
38 É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir.
39 A quem nossos pais não quiseram obedecer; antes, o repeliram e, no seu coração, voltaram para o Egito,
40 dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
41 Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos.
42 Mas Deus se afastou e os entregou ao culto da milícia celestial, como está escrito no Livro dos Profetas: Ó casa de Israel, porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto, pelo espaço de quarenta anos,
43 e, acaso, não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar? Por isso, vos desterrarei para além da Babilônia.
Atos 7:20-43
Estêvão havia sido acusado de proferir blasfêmias contra Moisés (6:11). Mas notem, ao contrário, com que reverência ele fala deste patriarca! A beleza que Deus via no menino Moisés desde o seu nascimento (v. 20), depois, seu poder em palavras e obras (v. 22), seu amor por seus irmãos que o moveu a visitá-los (v. 23), a incompreensão que encontrou quando quis libertá-los (vv. 25, 35), são todas características que deviam servir para voltar a atenção do povo ao precioso Salvador a quem eles tinham rejeitado. Além disso, o mesmo Moisés havia anunciado a vinda de Cristo e exortado o povo a escutá-LO (v. 37). O apóstolo Pedro já havia citado esse versículo de Deuteronômio 18:15 em seu discurso de Atos 3:22. Um duplo testemunho do cumprimento das Escrituras! Porém, desde o começo de sua história, esse povo mostrou-se desobediente e idólatra e, apesar das grandes evidências de amor e de paciência da parte de Deus, o caráter empedernido do povo não mudou. Isso também acontece com nosso pobre coração. Até onde podemos recordar, até mesmo na nossa mais tenra infância, encontraremos desobediência e cobiça. Somente o poder de Deus tem sido capaz de dar-nos uma nova natureza.
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 7.20-43
1 Reis 8:31-40
1 Reis 8:31-40
31 Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento de maldição, fazendo-o jurar, e vier juramento de maldição diante do teu altar nesta casa,
32 Ouve tu, então, nos céus e age e julga a teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, rendendo- lhe segundo a sua justiça.
33 Quando o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem a ti nesta casa,
34 Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e torna-o a levar à terra que tens dado a seus pais.
35 Quando os céus se fechar, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido,
36 Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra que deste ao teu povo em herança.
37 Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos ou pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas, ou houver alguma praga ou doença,
38 Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa,
39 Ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.
40 Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
1 Reis 8:31-40
No começo de sua oração, Salomão exalta a fidelidade, a misericórdia (v. 23) e a grandeza do Senhor (v. 27). Agora reconhece do que o povo é capaz, e as conseqüências que os pecados deles podem ter. Nossos pensamentos se voltam de Salomão para Cristo, o grande Sumo Sacerdote. Ele conhece plenamente a fraqueza de coração dos Seus, e clama a Deus antes que Satanás os peneire, orando para que a fé deles não esmoreça. Ele fez isso por Pedro antes que este O traísse (Lucas 22:32). E quantas vezes também, sem que soubéssemos, por cada um de nós na hora da tentação. De fato, Deus conhece o coração humano (v. 39; Jeremias 17:9-10). E onde este coração enganoso “mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” demonstrou toda a sua infidelidade? Em que circunstância Cristo experimentou a completa corrupção desse coração? Foi na cruz, onde a hostilidade do homem se derramou totalmente contra Ele (Salmo 22:16). Mas esse crime, o maior de todos os pecados de Israel, será perdoado quando sobre a nação arrependida for derramado “o espírito da graça e de súplicas” e eles olharem “para aquele a quem traspassaram” (Zacarias 12:10).
Que DEUS abençoe a todos.
31 Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento de maldição, fazendo-o jurar, e vier juramento de maldição diante do teu altar nesta casa,
32 Ouve tu, então, nos céus e age e julga a teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, rendendo- lhe segundo a sua justiça.
33 Quando o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem a ti nesta casa,
34 Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e torna-o a levar à terra que tens dado a seus pais.
35 Quando os céus se fechar, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido,
36 Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra que deste ao teu povo em herança.
37 Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos ou pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas, ou houver alguma praga ou doença,
38 Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa,
39 Ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.
40 Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
1 Reis 8:31-40
No começo de sua oração, Salomão exalta a fidelidade, a misericórdia (v. 23) e a grandeza do Senhor (v. 27). Agora reconhece do que o povo é capaz, e as conseqüências que os pecados deles podem ter. Nossos pensamentos se voltam de Salomão para Cristo, o grande Sumo Sacerdote. Ele conhece plenamente a fraqueza de coração dos Seus, e clama a Deus antes que Satanás os peneire, orando para que a fé deles não esmoreça. Ele fez isso por Pedro antes que este O traísse (Lucas 22:32). E quantas vezes também, sem que soubéssemos, por cada um de nós na hora da tentação. De fato, Deus conhece o coração humano (v. 39; Jeremias 17:9-10). E onde este coração enganoso “mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” demonstrou toda a sua infidelidade? Em que circunstância Cristo experimentou a completa corrupção desse coração? Foi na cruz, onde a hostilidade do homem se derramou totalmente contra Ele (Salmo 22:16). Mas esse crime, o maior de todos os pecados de Israel, será perdoado quando sobre a nação arrependida for derramado “o espírito da graça e de súplicas” e eles olharem “para aquele a quem traspassaram” (Zacarias 12:10).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 8:31-40
1 Reis 8:12-30
1 Reis 8:12-30
12 Então falou Salomão: O Senhor disse que ele habitaria nas trevas.
13 Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.
14 Então virou o rei o seu rosto, e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
15 E disse: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
16 Desde o dia em que eu tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar alguma casa para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que presidisse sobre o meu povo Israel.
17 Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor Deus de Israel.
18 Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome bem fizeste em o propor no teu coração.
19 Todavia tu não edificarás esta casa; porém teu filho, que sair de teus lombos, edificará esta casa ao meu nome.
20 Assim confirmou o Senhor a sua palavra que falou; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem falado o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor Deus de Israel.
21 E constituí ali lugar para a arca em que está a aliança do Senhor, a qual fez com nossos pais, quando os tirou da terra do Egito.
22 E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as suas mãos para os céus,
23 E disse: Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem em baixo na terra; que guardas a aliança e a beneficência a teus servos que andam com todo o seu coração diante de ti.
24 Que guardaste a teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque com a tua boca o disseste, e com a tua mão o cumpriste, como neste dia se vê.
25 Agora, pois, ó Senhor Deus de Israel, guarda a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim.
26 Agora também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.
27 Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
28 Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti.
29 Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
30 Ouve, pois, a súplica do teu servo, e do teu povo Israel, quando fizerem neste lugar; também ouve tu no lugar da tua habitação nos céus; ouve também, e perdoa.
1 Reis 8:12-30
O rei Salomão agora fala. Tomando o lugar do descendente de Arão, ele mesmo faz o papel de sacerdote, pois é um tipo de Cristo, Rei e Sacerdote. Ele relembra o passado: o Egito, a graça demonstrada a Davi, a aliança das promessas.
Quatrocentos e oitenta anos antes, às margens do Mar Vermelho, os israelitas entoaram o seguinte cântico de livramento: “Este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação… Tu, com a tua beneficência, guiaste este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade… Tu os introduzirás e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó SENHOR, aparelhaste para a tua habitação; no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram” (Êxodo 15:2, 13, 17). Cerca de cinco séculos foram necessários para o cumprimento literal dessas palavras. O tempo não afeta a realidade das promessas de Deus (2 Pedro 3:4). Da mesma maneira, Salomão alegra-se ao repetir: “Bendito seja o SENHOR, o Deus de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu pai, e pelo seu poder o cumpriu… Assim, cumpriu o SENHOR a sua palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como prometera o SENHOR; e edifiquei a casa ao nome do SENHOR, o Deus de Israel” (vv. 15, 20).
O Senhor havia dito acerca do templo: “O meu nome estará ali” (v. 29). Mais uma vez podemos trazer à memória a promessa do Senhor Jesus: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).
Que DEUS abençoe a todos.
12 Então falou Salomão: O Senhor disse que ele habitaria nas trevas.
13 Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.
14 Então virou o rei o seu rosto, e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
15 E disse: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
16 Desde o dia em que eu tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar alguma casa para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que presidisse sobre o meu povo Israel.
17 Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor Deus de Israel.
18 Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome bem fizeste em o propor no teu coração.
19 Todavia tu não edificarás esta casa; porém teu filho, que sair de teus lombos, edificará esta casa ao meu nome.
20 Assim confirmou o Senhor a sua palavra que falou; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem falado o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor Deus de Israel.
21 E constituí ali lugar para a arca em que está a aliança do Senhor, a qual fez com nossos pais, quando os tirou da terra do Egito.
22 E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as suas mãos para os céus,
23 E disse: Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem em baixo na terra; que guardas a aliança e a beneficência a teus servos que andam com todo o seu coração diante de ti.
24 Que guardaste a teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque com a tua boca o disseste, e com a tua mão o cumpriste, como neste dia se vê.
25 Agora, pois, ó Senhor Deus de Israel, guarda a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim.
26 Agora também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.
27 Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
28 Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti.
29 Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
30 Ouve, pois, a súplica do teu servo, e do teu povo Israel, quando fizerem neste lugar; também ouve tu no lugar da tua habitação nos céus; ouve também, e perdoa.
1 Reis 8:12-30
O rei Salomão agora fala. Tomando o lugar do descendente de Arão, ele mesmo faz o papel de sacerdote, pois é um tipo de Cristo, Rei e Sacerdote. Ele relembra o passado: o Egito, a graça demonstrada a Davi, a aliança das promessas.
Quatrocentos e oitenta anos antes, às margens do Mar Vermelho, os israelitas entoaram o seguinte cântico de livramento: “Este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação… Tu, com a tua beneficência, guiaste este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade… Tu os introduzirás e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó SENHOR, aparelhaste para a tua habitação; no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram” (Êxodo 15:2, 13, 17). Cerca de cinco séculos foram necessários para o cumprimento literal dessas palavras. O tempo não afeta a realidade das promessas de Deus (2 Pedro 3:4). Da mesma maneira, Salomão alegra-se ao repetir: “Bendito seja o SENHOR, o Deus de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu pai, e pelo seu poder o cumpriu… Assim, cumpriu o SENHOR a sua palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como prometera o SENHOR; e edifiquei a casa ao nome do SENHOR, o Deus de Israel” (vv. 15, 20).
O Senhor havia dito acerca do templo: “O meu nome estará ali” (v. 29). Mais uma vez podemos trazer à memória a promessa do Senhor Jesus: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 8:12-30
1 Reis 8:1:11
1 Reis 8:1:11
1 ENTÃO congregou Salomão os anciãos de Israel, e todos os cabeças das tribos, os chefes dos pais dos filhos de Israel, diante de si em Jerusalém; para fazerem subir a arca da aliança do Senhor da cidade de Davi, que é Sião.
2 E todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomão, na ocasião da festa, no mês de Etanim, que é o sétimo mês.
3 E vieram todos os anciãos de Israel; e os sacerdotes alçaram a arca.
4 E trouxeram a arca do Senhor para cima, e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os objetos sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas.
5 E o rei Salomão, e toda a congregação de Israel que se congregara a ele, estava com ele diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que não se podiam contar nem numerar pela sua quantidade.
6 Assim trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
7 Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca; e os querubins cobriam, por cima, a arca e os seus varais.
8 E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo, porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje.
9 Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
10 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor.
11 E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor.
1 Reis 8:1-11
A casa de Deus estava pronta, e Ele iria tomar posse dela. Salomão reuniu os príncipes do povo, e os sacerdotes trouxeram a arca do concerto para o Lugar Santíssimo. Preciosa arca! Era um símbolo de Cristo. Ela havia testemunhado a fraqueza do povo, sustentando-os na batalha. Havia descido com eles o rio da morte. Agora chegava ao seu local de descanso. Mas algo sempre lembraria a jornada no deserto: as varas permaneciam visíveis. Embora não mais tivessem utilidade, as varas não foram tiradas de seus encaixes. “Os varais sobressaíam tanto, que suas pontas eram vistas…” (v. 8).
Através do esplendor do céu, contemplaremos Jesus em Sua beleza. Mas em Sua Pessoa veremos algo que tocará profundamente nosso coração: as indeléveis marcas de Seu sofrimento na cruz. Assim como as varas da arca, elas permanecerão na glória celestial como testemunhas eternas de Seu divino amor. Que belos também são os pés do Salvador, que se cansaram nos caminhos este mundo para nos buscar (Isaías 52:7), antes de serem traspassados na cruz, quando Ele se deixou pregar para nos salvar! Sobre esses pés santos, Maria derramou o perfume que encheu aquela bendita casa em Betânia, antecipando a casa do Pai, que será eternamente cheia de glória!
Que DEUS abençoe a todos.
1 ENTÃO congregou Salomão os anciãos de Israel, e todos os cabeças das tribos, os chefes dos pais dos filhos de Israel, diante de si em Jerusalém; para fazerem subir a arca da aliança do Senhor da cidade de Davi, que é Sião.
2 E todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomão, na ocasião da festa, no mês de Etanim, que é o sétimo mês.
3 E vieram todos os anciãos de Israel; e os sacerdotes alçaram a arca.
4 E trouxeram a arca do Senhor para cima, e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os objetos sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas.
5 E o rei Salomão, e toda a congregação de Israel que se congregara a ele, estava com ele diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que não se podiam contar nem numerar pela sua quantidade.
6 Assim trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
7 Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca; e os querubins cobriam, por cima, a arca e os seus varais.
8 E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo, porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje.
9 Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
10 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor.
11 E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor.
1 Reis 8:1-11
A casa de Deus estava pronta, e Ele iria tomar posse dela. Salomão reuniu os príncipes do povo, e os sacerdotes trouxeram a arca do concerto para o Lugar Santíssimo. Preciosa arca! Era um símbolo de Cristo. Ela havia testemunhado a fraqueza do povo, sustentando-os na batalha. Havia descido com eles o rio da morte. Agora chegava ao seu local de descanso. Mas algo sempre lembraria a jornada no deserto: as varas permaneciam visíveis. Embora não mais tivessem utilidade, as varas não foram tiradas de seus encaixes. “Os varais sobressaíam tanto, que suas pontas eram vistas…” (v. 8).
Através do esplendor do céu, contemplaremos Jesus em Sua beleza. Mas em Sua Pessoa veremos algo que tocará profundamente nosso coração: as indeléveis marcas de Seu sofrimento na cruz. Assim como as varas da arca, elas permanecerão na glória celestial como testemunhas eternas de Seu divino amor. Que belos também são os pés do Salvador, que se cansaram nos caminhos este mundo para nos buscar (Isaías 52:7), antes de serem traspassados na cruz, quando Ele se deixou pregar para nos salvar! Sobre esses pés santos, Maria derramou o perfume que encheu aquela bendita casa em Betânia, antecipando a casa do Pai, que será eternamente cheia de glória!
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 8:1:11
28 de agosto Sexta
Fonte Inesgotável de Instrução
Onde você estava quando lancei os alicerces da Terra? Responda-Me, se é que você sabe tanto. Quem marcou os limites das suas dimensões? Talvez você saiba! E quem estendeu sobre ela a linha de medir? Jó 38:4, 5, NVI
Aos cuidados de Adão e Eva foi confiado o jardim, “para o lavrar e o guardar” (Gn 2:15). Conquanto fossem ricos em tudo que o Possuidor do Universo pudesse proporcionar, não deveriam estar ociosos. Foi-lhes designada uma útil ocupação, como uma bênção, para fortalecer-lhes o corpo, expandir a mente e desenvolver o caráter.
O livro da natureza, que estendia suas lições vivas diante deles, ministrava uma fonte inesgotável de instrução e deleite. Em cada folha da floresta, ou pedra das montanhas, em cada estrela brilhante, na terra, no mar e no céu, estava escrito o nome de Deus. Tanto com a criação animada como com a inanimada; ou seja, com a folha, flor e árvore, e com todos os viventes desde o leviatã das águas até ao ser microscópico em um raio de luz, entretinham os habitantes do Éden conversa, juntando de cada um o segredo de seu viver. A glória de Deus nos céus, os incontáveis mundos nas suas sistemáticas revoluções, o “equilíbrio das grossas nuvens” (Jó 37:16), os mistérios da luz e do som, do dia e da noite – tudo era objeto para estudo, aos alunos da primeira escola terrestre. [...]
Ao sair das mãos do Criador, não somente o Jardim do Éden, mas a Terra toda era eminentemente bela. Mancha alguma do pecado, nem sombra de morte, deslustravam a linda criação. A glória de Deus cobria “os céus, e a Terra encheu-se do Seu louvor” (Hc 3:3). [...]
O Jardim do Éden era uma representação do que Deus desejava se tornasse a Terra toda; e era Seu intuito que, à medida que a família humana se tornasse mais numerosa, estabelecesse outros lares e escolas semelhantes à que Ele havia dado. Dessa maneira, com o correr do tempo, a Terra toda seria ocupada com lares e escolas em que as palavras e obras de Deus seriam estudadas e onde os estudantes mais e mais ficariam em condições de refletir pelos séculos sem fim a luz do conhecimento de Sua glória.
Que DEUS abençoe a todos.
Fonte Inesgotável de Instrução
Onde você estava quando lancei os alicerces da Terra? Responda-Me, se é que você sabe tanto. Quem marcou os limites das suas dimensões? Talvez você saiba! E quem estendeu sobre ela a linha de medir? Jó 38:4, 5, NVI
Aos cuidados de Adão e Eva foi confiado o jardim, “para o lavrar e o guardar” (Gn 2:15). Conquanto fossem ricos em tudo que o Possuidor do Universo pudesse proporcionar, não deveriam estar ociosos. Foi-lhes designada uma útil ocupação, como uma bênção, para fortalecer-lhes o corpo, expandir a mente e desenvolver o caráter.
O livro da natureza, que estendia suas lições vivas diante deles, ministrava uma fonte inesgotável de instrução e deleite. Em cada folha da floresta, ou pedra das montanhas, em cada estrela brilhante, na terra, no mar e no céu, estava escrito o nome de Deus. Tanto com a criação animada como com a inanimada; ou seja, com a folha, flor e árvore, e com todos os viventes desde o leviatã das águas até ao ser microscópico em um raio de luz, entretinham os habitantes do Éden conversa, juntando de cada um o segredo de seu viver. A glória de Deus nos céus, os incontáveis mundos nas suas sistemáticas revoluções, o “equilíbrio das grossas nuvens” (Jó 37:16), os mistérios da luz e do som, do dia e da noite – tudo era objeto para estudo, aos alunos da primeira escola terrestre. [...]
Ao sair das mãos do Criador, não somente o Jardim do Éden, mas a Terra toda era eminentemente bela. Mancha alguma do pecado, nem sombra de morte, deslustravam a linda criação. A glória de Deus cobria “os céus, e a Terra encheu-se do Seu louvor” (Hc 3:3). [...]
O Jardim do Éden era uma representação do que Deus desejava se tornasse a Terra toda; e era Seu intuito que, à medida que a família humana se tornasse mais numerosa, estabelecesse outros lares e escolas semelhantes à que Ele havia dado. Dessa maneira, com o correr do tempo, a Terra toda seria ocupada com lares e escolas em que as palavras e obras de Deus seriam estudadas e onde os estudantes mais e mais ficariam em condições de refletir pelos séculos sem fim a luz do conhecimento de Sua glória.
Que DEUS abençoe a todos.
Hebreus 4.12 e Hebreus 10:17-18
28 de Agosto
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." Hebreus 4.12
É através da alma que sentimos, compreendemos e temos que assimilar todas as coisas deste mundo. Aí há o grande perigo de nos deixarmos determinar pelos sentimentos e pelas emoções, e é nessa área que o inimigo mais nos tenta. Ele perturba nossa visão espiritual voltada para Jesus. Mas misturar emoções com coisas espirituais é tentar misturar coisas passageiras com coisas eternas. Justamente essa mistura oferece ao inimigo um forte pretexto e um ponto vulnerável na vida de um cristão. Assim, com facilidade o inimigo manipula sentimentos e emoções, fazendo você crer que é o Senhor lhe mostrando alguma coisa, que é o Senhor tentando lhe dizer algo. Se você faz parte dessa categoria de pessoas, você, apesar dessa fraqueza em separar coisas espirituais de coisas meramente humanas, terá condições de vencer o poder do inimigo usando a Palavra de Deus! Aceite a Palavra e permita que ela ilumine o seu interior, julgando o mais íntimo de seu ser e discernindo o que é apenas emocional daquilo que é espiritual. Então você terá outra vez uma visão clara das coisas espirituais. Seu espírito será guiado pelo Espírito de Deus por caminho reto, e essa troca constante de altos e baixos cessará em sua vida. Seu coração ficará firmemente arraigado em Jesus. Isso acontece pela graça!
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E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado (Hebreus 10:17-18).
MUDANÇA DE VIDA
Quem já não é tão jovem sabe que não se pode viver a vida da maneira que se quer sem sofrer as conseqüências das escolhas e dos atos. Certamente existem os que pensam que “nada importa”, até que a vida lhes ensina outra lição. Por exemplo, aqueles que durante o período escolar foram preguiçosos e como resultado não aprenderam, têm muita dificuldade na hora de encontrar um bom emprego. E quantas vezes a Aids é a paga de uma vida dissoluta! Outros pensam que o álcool não lhes causará dano, que sempre estão no controle, até que repentinamente percebem que são viciados e não conseguem se livrar dele.
O que para nós é impossível em relação à nossa vida terrena, ou seja, fazer com que nosso passado seja apagado e começar de novo, para Deus é possível. Como? Quando Lhe confessamos com sinceridade os nossos pecados, Ele nos perdoa em virtude da morte expiatória do Salvador no calvário e nos dá vida eterna. Nesse sentido nosso passado, ou melhor, nossos pecados passados são apagados, ainda que tenhamos de sofrer as conseqüências deles. Quanto a um novo começo, a Bíblia fala sobre novo nascimento. As pessoas que se voltam a Deus, que se arrependem e crêem em Jesus Cristo e em Sua obra redentora se tornam parte da família de Deus e, portanto, começam uma nova vida como filhos dEle. Se alguém lhes fala sobre sua vida anterior de pecado e todo mal que ela causou, tais crentes podem responder com o coração alegre, como o rei Ezequias: “Tu [Deus], porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38:17). Deus não fica lembrando as faltas passadas; para os que são de Cristo não há condenação (Romanos 8:1).
Que DEUS abençoe a todos.
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." Hebreus 4.12
É através da alma que sentimos, compreendemos e temos que assimilar todas as coisas deste mundo. Aí há o grande perigo de nos deixarmos determinar pelos sentimentos e pelas emoções, e é nessa área que o inimigo mais nos tenta. Ele perturba nossa visão espiritual voltada para Jesus. Mas misturar emoções com coisas espirituais é tentar misturar coisas passageiras com coisas eternas. Justamente essa mistura oferece ao inimigo um forte pretexto e um ponto vulnerável na vida de um cristão. Assim, com facilidade o inimigo manipula sentimentos e emoções, fazendo você crer que é o Senhor lhe mostrando alguma coisa, que é o Senhor tentando lhe dizer algo. Se você faz parte dessa categoria de pessoas, você, apesar dessa fraqueza em separar coisas espirituais de coisas meramente humanas, terá condições de vencer o poder do inimigo usando a Palavra de Deus! Aceite a Palavra e permita que ela ilumine o seu interior, julgando o mais íntimo de seu ser e discernindo o que é apenas emocional daquilo que é espiritual. Então você terá outra vez uma visão clara das coisas espirituais. Seu espírito será guiado pelo Espírito de Deus por caminho reto, e essa troca constante de altos e baixos cessará em sua vida. Seu coração ficará firmemente arraigado em Jesus. Isso acontece pela graça!
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E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado (Hebreus 10:17-18).
MUDANÇA DE VIDA
Quem já não é tão jovem sabe que não se pode viver a vida da maneira que se quer sem sofrer as conseqüências das escolhas e dos atos. Certamente existem os que pensam que “nada importa”, até que a vida lhes ensina outra lição. Por exemplo, aqueles que durante o período escolar foram preguiçosos e como resultado não aprenderam, têm muita dificuldade na hora de encontrar um bom emprego. E quantas vezes a Aids é a paga de uma vida dissoluta! Outros pensam que o álcool não lhes causará dano, que sempre estão no controle, até que repentinamente percebem que são viciados e não conseguem se livrar dele.
O que para nós é impossível em relação à nossa vida terrena, ou seja, fazer com que nosso passado seja apagado e começar de novo, para Deus é possível. Como? Quando Lhe confessamos com sinceridade os nossos pecados, Ele nos perdoa em virtude da morte expiatória do Salvador no calvário e nos dá vida eterna. Nesse sentido nosso passado, ou melhor, nossos pecados passados são apagados, ainda que tenhamos de sofrer as conseqüências deles. Quanto a um novo começo, a Bíblia fala sobre novo nascimento. As pessoas que se voltam a Deus, que se arrependem e crêem em Jesus Cristo e em Sua obra redentora se tornam parte da família de Deus e, portanto, começam uma nova vida como filhos dEle. Se alguém lhes fala sobre sua vida anterior de pecado e todo mal que ela causou, tais crentes podem responder com o coração alegre, como o rei Ezequias: “Tu [Deus], porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38:17). Deus não fica lembrando as faltas passadas; para os que são de Cristo não há condenação (Romanos 8:1).
Que DEUS abençoe a todos.
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