sexta-feira, 29 de maio de 2009

* A MORTE DE JESUS *

* A MORTE DE JESUS *

VEJA O QUANTO ELE SOFREU POR VOCÊ

Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção."

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande

medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram asterminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento.

Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?

O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do

capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se

enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!


Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés.

Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!

Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa.

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.
O BATISMO DE "SANGUE" DOS APÓSTOLOS

Simão Pedro: segundo a tradição foi crucificado de cabeça para baixo; André: segundo a tradição crucificado numa cruz em "X", que a partir daí levou o nome de "cruz de Santo André"; Tiago, irmão de João: decapitado (At 12:2); Tiago: segundo a tradição crucificado no Egito; Judas Tadeu: segundo a tradição martirizado na Pérsia; Felipe: segundo a tradição morreu na Frígia; Bartolomeu: segundo a tradição morreu esfolado; Mateus Levi: segundo a tradição martirizado na Etiópia; Tomé Dídimo: segundo a tradição transpassado por flechas; Simão Zelote: crucificado; Judas Iscariotes: suicidou-se após trair o seu Mestre (Mt 27:50); João: segundo a tradição o único a morrer por morte natural depois de tentarem mata-lo mergulhando-o em óleo fervente; "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos" I Jo 3:16.

E nós reclamamos de um arranhão ou de uma batida no dedinho do pé ...

Que DEUS abençoe a todos.

O ATAQUE

Sexta-feira 29 Maio



O ATAQUE

Livra-me, ó SENHOR, do homem mau; guarda-me do homem violento. Tu és o meu Deus; ouve a voz das minhas súplicas, ó SENHOR (Salmo 140:1; 6).

Com essa curta oração: “Senhor, em Tuas mãos ponho este dia, guia-me”, saí cedo de casa em direção à estação de metrô mais próxima. A rua estava deserta.

De repente, um carro cinza parou atrás de mim. Uma insolente mão masculina me agarrou e me arrastou. Imaginei o que, como mulher, podia me acontecer e me defendi com as mãos e pés. Apesar de minha resistência, o homem que me atacava conseguiu me colocar dentro do veículo. O que fazer? Para onde ele me levaria? Ninguém saberá o que aconteceu comigo, pensei. Então meditei: o que você orou esta manhã? Deus não está lhe vendo agora? E do mais profundo de minha alma gritei com todas as forças: Deus meu!

O monstro que me atacou compreenderia minha oração expressa em voz alta? Milagrosamente consegui sair do carro. Ao mesmo tempo o Senhor me deu confiança e uma grande tranqüilidade interior.

Mas o homem saiu e sacou um revólver, apontou para mim e disse: “Se você não entrar no carro agora, eu acabo com sua vida”. Nesse momento pude encará-lo. Com voz firme manifestei minha decisão: – Pode acabar com a minha vida, mas não entro nesse carro de jeito nenhum. Talvez essa resposta o tenha surpreendido.

Nesse instante, alguma coisa se moveu na rua, atrás de nós. Rapidamente, como um raio, o agressor entrou no carro e saiu em disparada. Agradeci ao Senhor por Sua ajuda.

“E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50:15).

Que DEUS abençoe a todos.

1 Pedro 2.7-8

29 de Maio

"Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa." 1 Pedro 2.7-8

Jesus é a pedra rejeitada. Ela é rejeitada por construtores, isto é, por líderes espirituais. Naquele tempo já era assim e continua sendo assim até hoje. Graças a Deus Ele não é rejeitado por todos, mas infelizmente por muitos. Deus, porém, escolhe com amor e prefere usar o que é desprezado e rejeitado. Por exemplo, Belém: "E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá." Ou Nazaré: "De Nazaré pode sair alguma cousa boa?" E de Jesus mesmo está escrito: "...o mais rejeitado entre os homens."

Jesus não é apenas a pedra rejeitada, mas também a pedra eleita e escolhida: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular..." E Jesus recebeu plena aprovação através das tentações pelas quais passou! Adão viveu num mundo sem pecado, com apenas uma árvore que ele devia evitar, o que não conseguiu. Porém o último Adão, Jesus, veio a um mundo totalmente corrupto, impregnado de pecado e cheio de trevas. Ele foi tentado da mesma maneira que nós somos, mas venceu. Quem compreende a profundidade destas palavras? Jesus resistiu vitoriosamente com duas armas: primeiro a Palavra de Deus – "está escrito" – e em segundo lugar por meio de constante e ininterrupta comunhão com o Pai.

Que Deus Abençoe a todos.

Lucas 16.1-13

Lucas 16.1-13

1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.
2 Então, mandando -o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela.
3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.
5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?
6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.
7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
12 Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.


Lucas 16:1-13

Quão estranho é este homem rico que aprova o seu administrador infiel! Quão estranha é também a conclusão do Senhor: "Das riquezas de origem iníqua fazei amigos" (v. 9)! Mas esta última palavra nos dá a chave da parábola. Nada aqui em baixo pertence ao homem. As riquezas que alega possuir são, na realidade, todas de Deus; elas são, pois, riquezas injustas. Posto sobre a Terra com a missão de administrá-la, o homem tem se comportado como um ladrão. Para satisfazer suas iniqüidades, o homem tem usado para seu próprio benefício aquilo que Deus lhe havia confiado com o fim de servi-LO. Mas, enquanto ainda tem em mãos os bens do divino Senhor, ele tem a oportunidade de se arrepender e, visando o futuro, empregá-los em benefício dos outros.

O mordomo do capítulo 12:42 era fiel e prudente; este aqui é infiel; não obstante, ele também age prudentemente. É esta a qualidade que seu senhor lhe reconhece. Se as pessoas do mundo mostram tal precaução nos seus negócios, não deveríamos nós, que somos "filhos da luz", mostrar ainda mais interesse pelas verdadeiras riquezas? (v. 11; 12:33).

O versículo 13 nos adverte que não temos dois corações: um coração para Cristo e outro para as riquezas e as coisas deste mundo. A quem queremos amar e a quem servir? (1 Reis 18:21).

Que DEUS abençoe todos.

1 Samuel 12:1-15

1 Samuel 12:1-15

1 ENTÃO disse Samuel a todo o Israel: Eis que ouvi a vossa voz em tudo quanto me dissestes, e constituí sobre vós um rei.
2 Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje.
3 Eis-me aqui; testificai contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei.
4 Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.
5 E ele lhes disse: O Senhor seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão. E disse o povo: Ele é testemunha.
6 Então disse Samuel ao povo: O Senhor é o que escolheu a Moisés e a Arão, e tirou a vossos pais da terra do Egito.
7 Agora, pois, ponde-vos aqui em pé, e pleitearei convosco perante o Senhor, sobre todos os atos de justiça do Senhor, que fez a vós e a vossos pais.
8 Havendo entrado Jacó no Egito, vossos pais clamaram ao Senhor, e o Senhor enviou a Moisés e a Arão que tiraram a vossos pais do Egito, e os fizeram habitar neste lugar.
9 Porém esqueceram-se do Senhor seu Deus; então os vendeu à mão de Sísera, capitão do exército de Hazor, e na mão dos filisteus, e na mão do rei dos moabitas, que pelejaram contra eles.
10 E clamaram ao Senhor, e disseram: Pecamos, pois deixamos ao Senhor, e servimos aos baalins e astarotes; agora, pois, livra-nos da mão de nossos inimigos, e te serviremos.
11 E o Senhor enviou a Jerubaal, e a Baraque, e a Jefté, e a Samuel; e livrou-vos da mão de vossos inimigos em redor, e habitastes seguros.
12 E vendo vós que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós, me dissestes: Não, mas reinará sobre nós um rei; sendo, porém, o Senhor vosso Deus, o vosso rei.
13 Agora, pois, vedes aí o rei que elegestes e que pedistes; e eis que o Senhor tem posto sobre vós um rei.
14 Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e derdes ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao mandado do Senhor, assim vós, como o rei que reina sobre vós, seguireis o Senhor vosso Deus.
15 Mas se não derdes ouvidos à voz do Senhor, e antes fordes rebeldes ao mandado do Senhor a mão do Senhor será contra vós, como o era contra vossos pais.


1 Samuel 12:1-15

Samuel reúne o povo pela terceira vez. Ele os ajunta em Gilgal para confirmar o reinado ali. E ao mesmo tempo, entrega o ofício de juiz que havia cumprido fielmente, como o próprio povo testemunhou. Podemos comparar as palavras dele às palavras de Paulo aos anciãos de Éfeso em Atos 20:26,27,33-35. Elas não são destinadas a glorificar a pessoa que fala, mas a esclarecer os ouvintes sobre suas responsabilidades. E pela terceira vez também, Samuel faz Israel perceber o erro de terem pedido um rei. Ele enfatiza a ingratidão e a falta de confiança em Deus que o povo manifestou.

Os versículos 14 e 15 nos mostram que esse é mais um momento de teste para o povo. Sem a lei e sob a lei, no deserto e na terra, com ou sem juízes (ou sacerdotes), sempre e em todos os lugares o povo fracassou, abandonando o Senhor para seguir suas vaidades e ídolos. É como se Deus lhes dissesse: “Vocês querem um rei? Ótimo, vamos ver o que vocês farão melhor com um rei”. E, por ser tão gracioso, Ele permite mais essa nova provação.



Que DEUS abençoe a todos.