sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lucas 16.1-13

Lucas 16.1-13

1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.
2 Então, mandando -o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela.
3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.
5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?
6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.
7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
12 Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.


Lucas 16:1-13

Quão estranho é este homem rico que aprova o seu administrador infiel! Quão estranha é também a conclusão do Senhor: "Das riquezas de origem iníqua fazei amigos" (v. 9)! Mas esta última palavra nos dá a chave da parábola. Nada aqui em baixo pertence ao homem. As riquezas que alega possuir são, na realidade, todas de Deus; elas são, pois, riquezas injustas. Posto sobre a Terra com a missão de administrá-la, o homem tem se comportado como um ladrão. Para satisfazer suas iniqüidades, o homem tem usado para seu próprio benefício aquilo que Deus lhe havia confiado com o fim de servi-LO. Mas, enquanto ainda tem em mãos os bens do divino Senhor, ele tem a oportunidade de se arrepender e, visando o futuro, empregá-los em benefício dos outros.

O mordomo do capítulo 12:42 era fiel e prudente; este aqui é infiel; não obstante, ele também age prudentemente. É esta a qualidade que seu senhor lhe reconhece. Se as pessoas do mundo mostram tal precaução nos seus negócios, não deveríamos nós, que somos "filhos da luz", mostrar ainda mais interesse pelas verdadeiras riquezas? (v. 11; 12:33).

O versículo 13 nos adverte que não temos dois corações: um coração para Cristo e outro para as riquezas e as coisas deste mundo. A quem queremos amar e a quem servir? (1 Reis 18:21).

Que DEUS abençoe todos.

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