quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Atos 4.23-37

Atos 4.23-37


24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há;
25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?
26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;
27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel,
28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram;
29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.
31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.
33 Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
34 Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes
35 e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.
36 José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre,
37 como tivesse um campo, vendendo -o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.

Atos 4:23-37

Pedro e João retornam aos demais discípulos ("aos seus", como cita o versículo 23) e compartilham o que os líderes do povo haviam dito. Mas, em vez de discutirem a respeito do que deveria ser feito, recorrem ao recurso que tinham em comum: a oração (6:4; 12:5 e 12; 14:23). Eles perceberam que a rebeldia dos judeus e das nações contra Deus e contra Seu "santo Servo Jesus" era o cumprimento das Escrituras (ainda que isso tenha sido apenas parcial até hoje, pois o Salmo 2 é uma profecia escalonada; é por isso também que, ao citá-lo, eles omitem a terrível resposta divina às provocações humanas).

Intrepidez (ousadia) é uma palavra marcante neste capítulo (vv. 13, 29, 31). Esta, porém, não tem nada que ver com a energia carnal que outrora impulsionava a Pedro... e o abandonava um momento depois. Aqui os discípulos obtêm intrepidez em resposta à oração. Que possamos imitá-los quando nos faltar coragem para seguir em frente!

Seguindo adiante, nos versículos 32 a 37, temos uma nova e magnífica descrição da Igreja no frescor do seu primeiro amor. Mesmo cientes da impossibilidade de retomar essa feliz primeira condição, esforcemo-nos para manifestar o espírito daqueles tempos, renunciando ao nosso próprio egoísmo e aproveitando cada oportunidade para servir aos nossos irmãos.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 4.1-22

Atos 4.1-22

1 Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus,
2 ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos;
3 e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde.
4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil.
5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém as autoridades, os anciãos e os escribas
6 com o sumo sacerdote Anás, Caifás, João, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote;
7 e, pondo-os perante eles, os argüiram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?
8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos,
9 visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado,
10 tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós.
11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular.
12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
13 Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
14 Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário.
15 E, mandando-os sair do Sinédrio, consultavam entre si,
16 dizendo: Que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar;
17 mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, ameacemo-los para não mais falarem neste nome a quem quer que seja.
18 Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus.
19 Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus;
20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.
21 Depois, ameaçando-os mais ainda, os soltaram, não tendo achado como os castigar, por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera.
22 Ora, tinha mais de quarenta anos aquele em quem se operara essa cura milagrosa.


Atos 4:1-22

Uma maravilha tão grandiosa quanto esta não poderia deixar de provocar oposição por parte de Satanás. Seus instrumentos nos são bem conhecidos: Anás, Caifás, os sacerdotes, os anciãos e os escribas, em suma, os principais responsáveis pela condenação do Senhor. Se tratassem os discípulos com gentileza, estariam admitindo sua culpa no assassinato do Mestre deles. O orgulho os impede disso. Eles perseveram em seu ódio contra o nome de Jesus. Ele mesmo Se tornou desde então a pedra de toque por excelência: para alguns é "pedra angular, eleita e preciosa", mas para os descrentes "pedra de tropeço e rocha de escândalo" (compare v. 11 e 1 Pedro 2:4-8).

O versículo 12 é fundamental. Afirma o caráter exclusivo e necessário do nome de Jesus para que alguém seja salvo.

Podia-se reconhecer nos discípulos que eles haviam estado com Jesus (v. 13) . Se nós vivermos em constante comunhão com o Senhor, os demais notarão.

Toda a oposição dos líderes dos judeus não pôde deter a ação do Evangelho (v. 14), nem calar a boca dos apóstolos, pois eles foram chamados pelo próprio Deus e receberam dEle a sua missão (v. 19). Daí, pois, a Sua Palavra está neles como um "fogo ardente" (v. 20: Jeremias 20:9).

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 3.12-26

Atos 3.12-26


12 À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?
13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo.
14 Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida.
15 Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.
16 Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós.
17 E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades;
18 mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer.
19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,
20 a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus,
21 ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.
22 Disse, na verdade, Moisés: O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
23 Acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta será exterminada do meio do povo.
24 E todos os profetas, a começar com Samuel, assim como todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.
25 Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra.
26 Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou -o primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades.


Atos 3:12-26

Tão logo ouvem a respeito da cura do coxo, os curiosos se aglomeram. Todos estão cheios de admiração e assombro (v. 10). Mas Pedro logo cuida que a atenção seja desviada dele e de João, atribuindo o milagre ao poder do nome de Jesus. Este feito demonstrava de maneira bastante óbvia a vida e o poder que há na ressurreição dAquele a quem eles haviam matado. "Negastes o Santo e o Justo", declara-lhes o apóstolo, não para condená-los, mas como alguém que entende, por experiência própria, a vergonha deste pecado (v. 14; Lucas 22:54-61). "Eu sei que o fizestes por ignorância" (v. 17), acrescenta, confirmando, por assim dizer, as palavras do Salvador na cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). A oportunidade concedida aqui aos judeus de ouvir o Evangelho e de arrepender-se, é uma resposta ao pedido do Senhor na cruz. Eles tinham em seu meio o testemunho do Espírito Santo falando pela boca de Pedro e atuando visivelmente na Igreja (2:44-47). Se a nação, reconhecendo seu pecado, tivesse agora recorrido a Deus, o Senhor poderia ter voltado imediatamente (v. 20). Mas eles não estavam dispostos a isso; porém, doravante não poderão mais alegar ignorância.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Reis 5:1-18

1 Reis 5:1-18

1 E ENVIOU Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi.
2 Então Salomão mandou dizer a Hirão:
3 Bem sabes tu que Davi, meu pai, não pôde edificar uma casa ao nome do Senhor seu Deus, por causa da guerra com que o cercaram, até que o Senhor pôs seus inimigos debaixo das plantas dos seus pés.
4 Porém agora o Senhor meu Deus me tem dado descanso de todos os lados; adversário não há, nem algum mau encontro.
5 E eis que eu intento edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus, como falou o Senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, ele edificará uma casa ao meu nome.
6 Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme a tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios.
7 E aconteceu que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou, e disse: Bendito seja hoje o Senhor, que deu a Davi um filho sábio sobre este tão grande povo.
8 E enviou Hirão a Salomão, dizendo: Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade acerca das madeiras de cedro e de cipreste.
9 Os meus servos as levarão desde o Líbano até ao mar, e eu as farei conduzir em jangadas pelo mar até ao lugar que me designares, e ali as desamarrarei; e tu as tomarás; tu também farás a minha vontade, dando sustento à minha casa.
10 Assim deu Hirão a Salomão madeira de cedro e madeira de cipreste, conforme a toda a sua vontade.
11 E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte coros de azeite batido; isto dava Salomão a Hirão anualmente.
12 Deu, pois, o Senhor a Salomão sabedoria, como lhe tinha falado; e houve paz entre Hirão e Salomão, e ambos fizeram acordo.
13 E o rei Salomão fez subir uma leva de gente dentre todo o Israel, e foi a leva de gente trinta mil homens;
14 E os enviava ao Líbano, cada mês, dez mil por turno; um mês estavam no Líbano, e dois meses cada um em sua casa; e Adonirão estava sobre a leva de gente.
15 Tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas, e oitenta mil que talhavam pedras nas montanhas,
16 Afora os chefes dos oficiais de Salomão, que estavam sobre aquela obra, três mil e trezentos, os quais davam as ordens ao povo que fazia aquela obra.
17 E mandou o rei que trouxessem pedras grandes, e pedras valiosas, pedras lavradas, para fundarem a casa.
18 E as lavraram os edificadores de Hirão, e os giblitas; e preparavam a madeira e as pedras para edificar a casa.


1 Reis 5:1-18

Se Davi é visto como o rei da graça, Salomão, seu sucessor, aparece como o rei da glória. Nos planos de Deus, a glória vem depois da graça, mas não é separada dela. O crente, que já desfruta da graça, receberá também a glória na vinda do Senhor. Hirão, rei de Tiro, amava Davi; na ascensão de Salomão, ele teve parte da glória deste grande rei e recebeu abundante provisão para si e seu povo. Em troca desses benefícios, Hirão contribuiu para a construção do templo, principal empreendimento do reinado de Salomão. Agora que o Senhor havia dado descanso a Israel, ele também poderia descansar, trocando a tenda ambulante por uma habitação fixa. Assim como o tabernáculo nos ensinou anteriormente, o templo de Salomão nos fornece inúmeras ilustrações sobre o relacionamento de Deus com Seu povo. No entanto, existem algumas diferenças. Nesse ponto, vemos a primeira delas: o tabernáculo no deserto era montado diretamente sobre a areia, enquanto o templo foi construído para ser inabalável, fundado sobre grandes pedras, pedras caras. “O seu fundamento está nos montes santos” (Salmo 87:1).



Que DEUS abençoe a todos.

1 Reis 4:20-34

1 Reis 4:20-34

20 Eram, pois, os de Judá e Israel muitos, como a areia que está junto ao mar em multidão, comendo, e bebendo, e alegrando-se.
21 E dominava Salomão sobre todos os reinos desde o rio até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito; os quais traziam presentes, e serviram a Salomão todos os dias da sua vida.
22 Era, pois, o provimento de Salomão cada dia, trinta coros de flor de farinha, e sessenta coros de farinha;
23 Dez bois cevados, e vinte bois de pasto, e cem carneiros; afora os veados e as cabras montesas, e os corços, e aves cevadas.
24 Porque dominava sobre tudo quanto havia do lado de cá do rio, Tifsa até Gaza, sobre todos os reis do lado de cá do rio; e tinha paz de todos os lados em redor dele.
25 E Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.
26 Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros, e doze mil cavaleiros.
27 Proviam, pois, estes provedores, cada um no seu mês, ao rei Salomão e a todos quantos se chegaram à mesa do rei Salomão; coisa nenhuma deixavam faltar.
28 E traziam a cevada e a palha para os cavalos e para os ginetes, para o lugar onde estava, cada um segundo o seu cargo.
29 E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia do mar.
30 E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios.
31 E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
32 E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco.
33 Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais e das aves, e dos répteis e dos peixes.
34 E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria.


1 Reis 4:20-34

Observe a conexão entre os versículos 20 e 29. O povo e o coração do rei tinham algo em comum: eram como a areia que está na praia. Em outras palavras, Deus deu ao Seu ungido um coração grande o suficiente para abarcar e amar toda aquela grande nação pela qual ele era responsável. Da mesma maneira, o coração do Senhor é grande o suficiente para envolver todos os que Lhe pertencem, e a multidão deles não O sobrecarrega. Queridos filho de Deus, Ele o ama como se você um fosse o único redimido do planeta. Jamais chegaremos a conhecer e a compreender totalmente o “amor de Cristo, que excede todo entendimento” (Efésios 3:18-19).

Essa fascinante representação do reino milenar de Cristo evoca o descanso de que toda a criação finalmente desfrutará, após ter gemido por tanto tempo sob “o cativeiro da corrupção” (Romanos 8:19-22). Salomão falou sobre as feras, os pássaros, os répteis e os peixes. Cristo, o “Filho do Homem”, de acordo com o Salmo 8, coroado “de glória e de honra”, exercerá o senhorio sobre todas das mãos de Deus: “Ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Salmo 8: 5-9).



Que DEUS abençoe a todos.

1 Reis 4:1-19

1 Reis 4:1-19

1 ASSIM foi Salomão rei sobre todo o Israel.
2 E estes eram os príncipes que tinha: Azarias, filho de Zadoque, sacerdote;
3 Eliorefe e Aías, filhos de Sisa, secretários; Jeosafá, filho de Ailude, cronista;
4 Benaia, filho de Joiada, sobre o exército; e Zadoque e Abiatar eram sacerdotes;
5 E Azarias, filho de Natã, sobre os provedores; e Zabude, filho de Natã, oficial-mor, amigo do rei;
6 E Aisar, mordomo; Adonirão, filho de Abda, sobre o tributo.
7 E tinha Salomão doze oficiais sobre todo o Israel, que proviam ao rei e à sua casa; e cada um tinha que abastecê-lo por um mês no ano.
8 E estes são os seus nomes: Ben-Hur, nas montanhas de Efraim;
9 Ben-Dequer em Macaz, e em Saalbim, e em Bete-Semes, e em Elom, e em Bete-Hanã;
10 Ben-Hesede em Arubote; também este tinha a Socó e a toda a terra de Hefer;
11 Ben-Abinadabe em todo o termo de Dor; tinha este a Tafate, filha de Salomão, por mulher;
12 Baaná, filho de Ailude, tinha a Taanaque, e a Megido, e a toda a Bete-Seã, que está junto a Zaretã, abaixo de Jizreel, desde Bete-Seã até Abel-Meolá, para além de Jocmeão;
13 O filho de Geber, em Ramote de Gileade; tinha este as aldeias de Jair, filho de Manassés, as quais estão em Gileade; também tinha o termo de Argobe, o qual está em Basã, sessenta grandes cidades, com muros e ferrolhos de cobre;
14 Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim.
15 Aimaás em Naftali; também este tomou a Basemate, filha de Salomão, por mulher;
16 Baaná, filho de Husai, em Aser e em Alote;
17 Jeosafá, filho de Parua, em Issacar;
18 Simei, filho de Elá, em Benjamim:
19 Geber, filho de Uri, na terra de Gileade, a terra de Siom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã; e só uma guarnição havia naquela terra.


1 Reis 4:1-19
O reinado de Salomão foi estabelecido firmemente sobre a base da paz e da justiça. Ele prefigura, como já vimos, o maravilhoso tempo em que não somente Israel, mas o mundo inteiro, será libertado da guerra e da injustiça. De fato, apesar de todos os esforços, apesar de todos os progressos tecnológicos e sociais, a humanidade não consegue por si mesma estabelecer a paz e a justiça, embora os homens estejam ansiando por elas. Antes que isso aconteça, Satanás terá de ser banido, e o Filho do Homem assumirá o domínio universal.

Note a perfeita ordem na administração do reino. Doze oficiais, um para cada mês do ano, se revezam na manutenção dos suprimentos para a casa do rei. Eles nos fazem lembrar daquele fiel e sábio servo que o senhor deixou encarregado de sua casa para lhe dar mantimento no tempo devido (Mateus 24:45).

O Senhor designou funções para Seus servos: pastores, mestres, profetas etc., que são responsáveis pela distribuição da comida espiritual para Seus filhos. Porém, de maneira mais geral, cada crente deve ser um mordomo fiel, lidando responsavelmente com os “talentos” que o Mestre lhe dá para Sua própria glória.



Que DEUS abençoe a todos.

Isaías 48:10

20 de agosto Quinta

O Fogo Purificador
Eis que te purifiquei, mas não como a prata; provei-te na fornalha da aflição. Isaías 48:10

Os fogos da fornalha não se destinam a destruir, antes a refinar, enobrecer e santificar. Sem as provações não sentiríamos tanto nossa necessidade; e, conseqüentemente, nos tornaríamos orgulhosos e auto-suficientes. Nas provas que lhe estão sobrevindo, posso vislumbrar evidências de que os olhos do Senhor repousam sobre o irmão, e que Ele pretende aproximar você ainda mais de Si próprio. Não são os sadios, senão os enfermos, que necessitam de médico; são aqueles que procuram avançar para pontos quase insuportáveis os que necessitam de um ajudador.

O fato de ser-nos pedido que suportemos aflições prova que o Senhor Jesus vê em nós alguma coisa muito preciosa, que quer desenvolver. [...]

O ferreiro põe no fogo o ferro e o aço a fim de lhes provar a têmpera. O Senhor permite que Seus escolhidos sejam postos na fornalha da aflição, a fim de que Ele possa ver de que têmpera são feitos, e se Ele os pode moldar e adaptar para a Sua obra.

É possível que, para a formação de nosso caráter, muito trabalho seja ainda requerido e sejamos ainda pedra tosca que tem de ser burilada antes de poder preencher dignamente seu lugar no templo de Deus. Não devemos nos surpreender, pois, que, com o martelo e o cinzel, Deus Se ponha a desbastar as arestas para ocuparmos o lugar que nos destina. Ser humano algum pode efetuar essa obra. Só Deus a pode executar. E podemos estar certos de que nenhum golpe será dado em falso. Todos os Seus golpes são dados com amor, para a nossa felicidade perpétua. Ele conhece nossas fraquezas e trabalha para restaurar, não para destruir.

Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos raiva. Alimentando o espírito de represália, prejudicamo-nos a nós mesmos. Destruímos nossa confiança em Deus e entristecemos o Espírito Santo. Ao nosso lado está uma Testemunha, um Mensageiro celestial, que levantará o estandarte contra o inimigo. Ele nos envolverá com os brilhantes raios do Sol da Justiça. Além disso, Satanás não pode penetrar. Não pode atravessar esse escudo de luz sagrada.

Que DEUS abençoe a todos.

João 10:27-29

Quinta-feira 20 Agosto
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai (João 10:27-29).

PODE-SE PERDER A SALVAÇÃO?
Um crente, ou melhor, um nascido de novo, não pode perder a salvação porque tem a vida de Deus, que é eterna. Deus é seu Pai em Jesus Cristo. Esse relacionamento, uma vez estabelecido, permanece para sempre. Se tenho um filho que me envergonhou e merece a prisão, nem por isso deixa de ser meu filho; continua sendo por toda a vida.

A certeza da salvação dá ao crente a liberdade de pecar? Absolutamente não!, exclama o apóstolo Paulo indignado por essa suposição. Em Romanos 6 e 7, ele a combate afirmando que o pecado já não tem domínio sobre o crente (6:14). E conclui no capítulo 8:1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”; e no versículo 39: “Nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Para os que são salvos existe, portanto, uma plena certeza eterna.

Mas há outros: aqueles que dizem ser cristãos sem de fato ser. Estes não receberam uma verdadeira conversão na alma deles. O comportamento que têm prova que nunca possuíram a vida de Deus. Eles não perdem a salvação, pois jamais a tiveram.

Ninguém é cristão pelo simples fato de freqüentar uma congregação, mas porque se reconhece culpado diante de Deus, se arrepende dos pecados e clama pelo perdão, crendo na obra que Jesus Cristo realizou no calvário. Os que crêem, recebem o perdão divino e mantêm um relacionamento íntimo com o Salvador jamais perdem a salvação, porque vivem a verdade de Gálatas 2:20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

Que DEUS abençoe a todos.

Números 33.51-52

20 de Agosto

"Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as suas pedras com figura, e também todas as suas imagens fundidas, e deitareis abaixo todos os seus ídolos." Números 33.51-52

O Jordão representa muito especialmente a morte do Senhor Jesus Cristo. Aqui o vemos como a única base de saída da vitória sobre todos os poderes do inimigo. O Senhor ordenou aos filhos de Israel que expulsassem todos os moradores de Canaã e destruíssem todos os seus ídolos. Mas primeiro Ele diz: "Quando houverdes passado o Jordão..." Disso aprendemos como se vence: não em direção à cruz, não em direção à vitória, mas, sim, partindo da Sua cruz, da vitória já conquistada pelo Senhor na cruz! Creia, meu amigo: "Está consumado!" Se você descansa nessa obra consumada, se você está unido com Ele, com Jesus na cruz, então comece a sua vida vitoriosa – não o inverso! Você não deve tentar se deixar crucificar aos poucos, mas pela fé deve colocar os seus pés nessa vitória agora mesmo. Justamente isso está escrito em Romanos 6.6: "...sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem". Para quê? Paulo continua: "...para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos."

Que DEUS abençoe a todos