Lucas 4.16-3016Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.17 Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,19 e apregoar o ano aceitável do Senhor.20 Tendo fechado o livro, devolveu -o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele.21 Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.22 Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?23 Disse-lhes Jesus: Sem dúvida, citar-me-eis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter-se dado em Cafarnaum, faze -o também aqui na tua terra.24 E prosseguiu: De fato, vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.25 Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra;26 e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom.27 Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.28 Todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira.29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo.30 Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se.
Lucas 4:16-30
Vemos que o relato do ministério do Senhor começa por Nazaré, onde foi criado. Nosso testemunho deve começar em casa, entre nossos conhecidos. Temos mais coragem de ir pregar o Evangelho aos pagãos que para testemunhar perante os que nos conhecem?
Na sinagoga, o Mestre divino lê a passagem de Isaías que O aponta como Mensageiro da graça. Ele proclama libertação aos cativos (vide Isaías 42:7 e 61:1). Imaginemos que hoje fosse proclamado que os prisioneiros seriam perdoados e libertados. Poderíamos imaginar que alguns prefeririam permanecer em prisão; que outros se atrevessem a reclamar sua inocência para ser libertados por via legal; ou que, pelo contrário, muitos dissessem: "Oh, não! isto não é para mim; sou muito culpado"; ou que outros, finalmente, recusassem crer nesta mensagem de graça? Atitudes insensatas e bastante improváveis também... mas, não obstante, muito comuns entre os que rejeitam a salvação. Contudo, muitos cativos de Satanás aceitam alegremente a liberdade oferecida. A que classe de prisioneiros você pertence? O triste fim deste episódio nos mostra como os habitantes de Nazaré receberam as "Boas Novas", um quadro em miniatura da atitude de toda a nação.
Que DEUS abençoe a todos.