sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lucas 10:25-35

Quem é o Meu Próximo?

Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?

Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.

Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.

Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"

Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são idendificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.

Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.

Entram em cena, então aqueles que tinham a solução do problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)

Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.

Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.

A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)

O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.

E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?

Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo" , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.

Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.

Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!

E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.

Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça, quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.

Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubiar, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.

Aqui estão algumas verdades para nós:

1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os probelams dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.

2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.

3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.

4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27

A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27

Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.

Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?

Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.

Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.

Que DEUS abençoe a todos.

Atos 13:26

Quinta-feira 4 Dezembro

A vós vos é enviada a palavra desta salvação (Atos 13:26).

A GRANDE SALVAÇÃO DE DEUS
A palavra “salvação” tem um significado profundo no Novo Testamento. Em algumas passagens, ela é usada em um sentido que inclui o significado de justificação, redenção ou reconciliação. Essa é a verdade do versículo de hoje e de Hebreus 2:3. Em Efésios 1:13, os aspectos individuais que são concedidos ao cristão através da graça estão igualmente reunidos nesta única palavra. A boa nova de Jesus Cristo e Sua obra de redenção é o “evangelho da nossa salvação”.

A salvação é frequentemente mencionada no Antigo e no Novo Testamentos. No Antigo testamento ela é sempre de libertação temporal das mãos dos inimigos. Mas, no Novo Testamento, esse testemunho é dado a respeito do Senhor Jesus no primeiro capítulo: “E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:21). Aqueles a quem essa salvação seria pregada estavam em risco iminente da perdição eterna. Então em 1 Coríntios 1:18, lemos do contraste entre “os que perecem” e “nós, que somos salvos”. Em Mateus 8:25 (cujo assunto é a salvação temporal), os discípulos gritaram: “Senhor, salva-nos, que perecemos.” A perdição, ou o estado de estar perdido, e a salvação são opostos entre si.

O culpado necessita de perdão, enquanto a justificação é tudo o que pode ajudar o condenado. Os que estão em escravidão precisam de redenção. Como inimigos de Deus precisamos de reconciliação. Mas, como perdidos, prestes a perecer, nos é oferecida a salvação. Em Seus sofrimentos e morte na cruz do Calvário, o Senhor Jesus estabeleceu o fundamento para a satisfação da maior necessidade do homem: a salvação e a reconciliação com Deus.

Que DEUS abençoe a todos.

1 Tessalonicenses 4.16

4 de Dezembro

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..." 1 Tessalonicenses 4.16

Este tão grandioso e singular acontecimento na história da salvação e da humanidade, o mistério do arrebatamento, é precedido por acontecimentos que se sucedem em oculto. O arrebatamento espera, por exemplo, pela conversão de uma única pessoa. E a conversão dessa única pessoa, que é acrescentada à Igreja de Jesus como a última, provocará o arrebatamento. Pois nem todos se converterão, mas somente um certo número de pessoas de todas as nações: "...até que haja entrado a plenitude dos gentios." Portanto, no céu é registrado exatamente quem é acrescentado à Igreja, e, como já foi dito acima, quando o último se converter, acontecerá o arrebatamento, o que poderia ocorrer hoje! O arrebatamento é realmente um mistério na história da salvação. No Antigo Testamento, encontramos dois exemplos proféticos do arrebatamento, duas pessoas que não passaram pela morte, mas foram tomadas, arrebatadas para o Senhor: Enoque e Elias. Nenhum desses dois homens morreu. Eles servem como exemplo à Igreja de Jesus. Nós, como membros do corpo de Jesus, ansiosos esperamos não precisar passar pela morte, preferiríamos não ser "despidos", mas "revestidos". Paulo diz: "Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos."

Que DEUS abençoe a todos.