sábado, 8 de maio de 2010

Apocalipse 9:1-21

Apocalipse 9.1-21
1 O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar.
3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra,
4 e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
5 Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém.
6 Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.
7 O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem;
8 tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão;
9 tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja;
10 tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses;
11 e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.
12 O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.
13 O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus,
14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates.
15 Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens.
16 O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número.
17 Assim, nesta visão, contemplei que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.
18 Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens;
19 pois a força dos cavalos estava na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda se parecia com serpentes, e tinha cabeça, e com ela causavam dano.
20 Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar;
21 nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.


Apocalipse 9:1-21

Alguns comentaristas têm dado a estes capítulos as mais fantasiosas interpretações, esforçando-se particularmente para enquadrar as profecias aos acontecimentos contemporâneos. Convém lembrar que toda esta terceira parte da visão de João acontece no futuro. Diz respeito somente ao intervalo de alguns anos que haverá entre a vinda do Senhor para buscar a sua igreja e o início de seu reinado milenar.

A quinta trombeta, ou o primeiro "ai" (V. 12), liberta do abismo um enxame de gafanhotos medonhos, instrumentos diretos de Satanás, os quais infligem aos judeus ímpios um tormento moral pior que a morte. Ao mesmo tempo, os ferrões e as caudas semelhantes a escorpiões (V. 10) ou serpentes (V. 19) representam doutrinas enganosas e venenosas, pérfidas armas que Satanás empregará como nunca (comparar Isaías 9:15). Ao soar da sexta trombeta surgem cavalos fantásticos que cospem fogo, fumaça e enxofre, e deixam atrás de si um rastro de morte. Seus cavaleiros usam couraças (V. 9,17), ilustração da consciência cauterizada.

O emprego de uma trombeta para anunciar esses juízos indica que se trata de advertências para os homens. Contudo, o coração dos homens está tão endurecido que nem mesmo esses desastres sem precedentes os levarão ao arrependimento (V. 20,21).

Que DEUS abençoe a todos.

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