terça-feira, 21 de abril de 2009

Lucas 1.3-14

Lucas 1.3-141

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.3 Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados,4 conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.5 Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados;6 e toda carne verá a salvação de Deus.7 Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer?11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.12 Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer?13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado.14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.

Lucas 3:1-14

As estradas da época eram em geral tão ruins que necessitavam ser reparadas e endireitadas cada vez que o cortejo de um alto personagem devia passar. Num sentido moral, esta é a missão de João Batista. Encarregado de preparar a vinda do Messias, advertiu aos judeus que sua qualidade de filhos de Abraão não era suficiente para abrigá-los da ira vindoura. O que Deus requeria deles era o arrependimento acompanhado de seus verdadeiros frutos. Sim, o arrependimento ou a ira, esta era a opção de Israel e a de todo homem.
Pessoas de diferentes classes sociais, uma após outra, vêm a João, e ele tem algo a dizer da parte de Deus a cada uma delas. Assim a Palavra tem uma resposta para cada estado de alma e para toda circunstância.
Por último, apresentam-se alguns soldados. Talvez eles esperassem ser alistados sob a bandeira do Messias para formar um exército que libertaria seu país do jugo romano. A resposta de João deve tê-los surpreendido (v. 14). Não pensemos que o Senhor necessita de nós para realizar grandes feitos. O que Deus espera de nós é um testemunho de honestidade, de mansidão e de contentamento em qualquer situação em que nos encontremos (1 Coríntios 7:24).

Que DEUS abençoe a todos

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