sábado, 19 de dezembro de 2009

2 Coríntios 11:16-33

2 Coríntios 11.16-33

16 Outra vez digo: ninguém me considere insensato; todavia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.
17 O que falo, não o falo segundo o Senhor, e sim como por loucura, nesta confiança de gloriar-me.
18 E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei.
19 Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos.
20 Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto.
21 Ingloriamente o confesso, como se fôramos fracos. Mas, naquilo em que qualquer tem ousadia (com insensatez o afirmo), também eu a tenho.
22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São da descendência de Abraão? Também eu.
23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes.
24 Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um;
25 fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar;
26 em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;
27 em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.
28 Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas.
29 Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame?
30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
32 Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender;
33 mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.

2 Coríntios 11:16-33

Estes ataques contra o ministério de Paulo conferem uma oportunidade para que o Espírito Santo nos dê uma idéia mais clara de suas obras e sofrimentos. Sim, ele era um ministro de Cristo e pode enumerar as provas disso: uma longa lista de sofrimentos suportados por amor ao Evangelho. Os versículos 23 a 28, 31 e 32 detalham o que o apóstolo chama em 4:17 de sua "leve e momentânea tribulação". Mas qual recurso divino o sustentava para que ele suportasse todas essas excepcionais provas? Um "eterno peso de glória" estava constantemente em seus pensamentos: Cristo na glória, sua eterna recompensa.

Queridos amigos, retenhamos esse segredo: quanto mais tempo dedicarmos nosso pensamento ao Senhor, menos tempo teremos para pensar em nossas pequenas dificuldades - e o que elas são, comparadas às tribulações do apóstolo? Quanto maior peso o eterno amor divino tiver na balança do nosso coração, menos importância terão as circunstâncias momentâneas que nos afligem. Contudo, existe uma coisa que nunca devemos esquecer: "a preocupação com todas as igrejas" (v. 28). Esta preocupação se manifesta, em primeiro lugar, mediante as orações. Que o Senhor nos conceda um genuíno amor por Sua Igreja e por de seus membros individualmente.

Que DEUS abençoe a todos.

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