terça-feira, 21 de abril de 2009

COLHE-SE AQUILO QUE SE PLANTA

Quarta-feira 22 Abril

COLHE-SE AQUILO QUE SE PLANTA

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento (Lucas 5:31-32).

“Para se tornar cristão ou se converter ao cristianismo, deve-se estar bastante doente.” Com isso, Friedrich Nietzsche (1844-1900) queria desacreditar a fé cristã. Com toda força de seu entendimento, lutou incansavelmente contra o cristianismo. Por ser exatamente uma declaração essencial do Evangelho, a afirmação acima é quase uma ironia divina: Cristo não veio para curar os sãos, mas veio salvar “os doentes”, ou seja, os pecadores. O cristianismo não é algo para “nobres”; a fé em Cristo é o único caminho que Deus tem dado para a salvação dos seres perdidos.

O fato de Jesus Cristo ter Se preocupado com aqueles que viviam uma vida imoral perturbou os religiosos de Sua época, que não reconheciam que Deus já havia julgado cada ser humano ao dizer no Salmo 14:3: “Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um”. Os mais dispostos a admitir o julgamento de Deus eram justamente os que sofriam por causa de sua vida pecaminosa. Podiam encontrar perdão e salvação quando vinham a Jesus com a culpa que carregavam.

Nietzsche zombou da verdade. Quando esteve “bastante doente” (para usar as próprias palavras dele), já não tinha possibilidade de abraçar a fé. No final de sua vida, se tornou demente. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

Que DEUS abençoe a todos.

Neemias 8.3

22 de Abril

"E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender." (Neemias 8.3)

A seqüência em Neemias 8 é muito clara. No primeiro versículo, lemos que Esdras buscou o livro da lei de Moisés. Portanto, ele buscou a Bíblia. No versículo 2, lemos que a congregação se reuniu, e, no versículo 3, que ele começou a ler. E depois consta algo muito importante: "...e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao livro da lei." No versículo 8 é enfatizado, além disso, que eles "leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia." Esse intercâmbio entre os pregadores e o povo é de vital importância. Ao mesmo tempo, impõe-se como condição que os corações dos ouvintes estejam dispostos a receber a Palavra. Justamente aqui em Neemias 8 nos é mostrada a chave da grande alegria no Senhor: "...todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei." Por eles terem ouvido e recebido a Palavra de boa vontade, houve resultados. O povo foi convencido de seu pecado até o íntimo e entrou em profunda angústia interior. Mas dessa angústia interior é que nasceu a alegria no Senhor.

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 1.3-14

Lucas 1.3-141

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.3 Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados,4 conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.5 Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados;6 e toda carne verá a salvação de Deus.7 Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer?11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.12 Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer?13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado.14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.

Lucas 3:1-14

As estradas da época eram em geral tão ruins que necessitavam ser reparadas e endireitadas cada vez que o cortejo de um alto personagem devia passar. Num sentido moral, esta é a missão de João Batista. Encarregado de preparar a vinda do Messias, advertiu aos judeus que sua qualidade de filhos de Abraão não era suficiente para abrigá-los da ira vindoura. O que Deus requeria deles era o arrependimento acompanhado de seus verdadeiros frutos. Sim, o arrependimento ou a ira, esta era a opção de Israel e a de todo homem.
Pessoas de diferentes classes sociais, uma após outra, vêm a João, e ele tem algo a dizer da parte de Deus a cada uma delas. Assim a Palavra tem uma resposta para cada estado de alma e para toda circunstância.
Por último, apresentam-se alguns soldados. Talvez eles esperassem ser alistados sob a bandeira do Messias para formar um exército que libertaria seu país do jugo romano. A resposta de João deve tê-los surpreendido (v. 14). Não pensemos que o Senhor necessita de nós para realizar grandes feitos. O que Deus espera de nós é um testemunho de honestidade, de mansidão e de contentamento em qualquer situação em que nos encontremos (1 Coríntios 7:24).

Que DEUS abençoe a todos

Juízes 11:23-40


Juízes 11:23-40

23 Assim o Senhor Deus de Israel desapossou os amorreus de diante do seu povo de Israel; e os possuirias tu?
24 Não possuirias tu aquilo que Quemós, teu deus, desapossasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos o Senhor nosso Deus desapossar de diante de nós.
25 Agora, pois, és tu ainda melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas? Porventura contendeu ele em algum tempo com Israel, ou pelejou alguma vez contra ele?
26 Enquanto Israel habitou trezentos anos em Hesbom e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas, em todas as cidades que estão ao longo de Arnom, por que o não recuperastes naquele tempo?
27 Tampouco pequei eu contra ti! Porém tu usas mal comigo em pelejar contra mim; o Senhor, que é juiz julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de Amom.
28 Porém o rei dos filhos de Amom não deu ouvidos às palavras que Jefté lhe enviou.
29 Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté, e atravessou ele por Gileade e Manassés, passando por Mizpá de Gileade, e de Mizpá de Gileade passou até aos filhos de Amom.
30 E Jefté fez um voto ao Senhor, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão,
31 Aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto.
32 Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o Senhor os deu na sua mão.
33 E os feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidades, e até AbelQueramim; assim foram subjugados os filhos de Amom diante dos filhos de Israel.
34 Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha.
35 E aconteceu que, quando a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ah! filha minha, muito me abateste, e estás entre os que me turbam! Porque eu abri a minha boca ao Senhor, e não tornarei atrás.
36 E ela lhe disse: Meu pai, tu deste a palavra ao Senhor, faze de mim conforme o que prometeste; pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom.
37 Disse mais a seu pai: Concedame isto: Deixa-me por dois meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras.
38 E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então foi ela com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes.
39 E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito; e ela não conheceu homem; e daí veio o costume de Israel,
40 Que as filhas de Israel iam de ano em ano lamentar, por quatro dias, a filha de Jefté, o gileadita.

Juízes 11:23-40

Jefté pensou que teria de pagar ao Senhor fazendo um sacrifício por ter obtido vitória sobre os filhos de Amom. Quão pouco ele conhecia sobre Deus! Deus Se deleita em abençoar aos Seus e espera em troca apenas o amor deles. A salvação que Ele concede é gratuita.
Observe a tola promessa que Jefté fez. Deus às vezes permite que suportemos as conseqüências das decisões que tomamos por impulso. Vigiemos com cuidado as coisas que dizemos, pois as palavras ditas com precipitação podem trazer sérios problemas (Provérbios 20:25).
Se a fé de Jefté falhou por um momento, a de sua filha brilha intensamente. Ela era “sua única filha”, muito amada por seu pai, e a submissão dela nos faz pensar na submissão do Senhor Jesus (João 8:29). Ela não considerou sua vida como preciosa e se alegrou na vitória que o Senhor tinha dado a Israel. Nesse aspecto, ela é uma tocante figura de Cristo, embora se afaste dAquele que ela representa.
Se a filha de Jefté mereceu ser honrada todos os anos, nosso Senhor Jesus é infinitamente mais digno de ser exaltado agora e pela eternidade.

Que DEUS abençoe a todos

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A NOVA VIDA: O PERDÃO (2)

Terça-feira 21 Abril

A NOVA VIDA: O PERDÃO (2)

Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano (Salmo 32:1).

O que acontece então com os pecados que os cristãos cometem depois de terem nascido de novo? 1 João 1:9 é bem claro: “Se confessarmos os nossos pecados, ele [Deus] é fiel [à Sua Palavra] e justo [para com Cristo] para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

Provérbio 28:13 afirma: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Deus não pede uma compensação por nossos pecados, nem uma penitência exterior, mas uma confissão a Ele em primeiro lugar. Façamos como Davi diante de Deus: “Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmo 32:5). Se o caso exigir, também teremos que confessar nossas faltas a quem prejudicamos. Tiago 5:16 exorta essa confissão recíproca das faltas (“uns aos outros” e não publicamente) a fim de que haja oração mútua eficaz. Isso é de grande ajuda para o andar do cristão, sempre que a discrição seja preservada (v. 20).

Além disso, Efésios 4:32 nos ordena a perdoarmos uns aos outros. A parábolas dos devedores em Mateus 18:23-35 mostra a gravidade do fato de não perdoarmos o irmão, esquecendo a imensa dívida da qual fomos perdoados por Deus.

“Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade” (Miquéias 7:18).

Que DEUS abençoe a todos.

Neemias 8.10

21 de Abril

"Portanto não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." (Neemias 8.10)

Em que consiste a alegria nessa passagem bíblica? Em poder e força. Mas nunca devemos tirar essa palavra de Neemias do seu contexto, pois a alegria no Senhor nunca é uma questão isolada. Algo deve precedê-la. Por isso encontramos aqui um enigma, que é a alegria interior mesmo no meio de grande aflição. Naquela época, o povo havia voltado do exílio para a terra de Israel, portanto tudo estava aparentemente em ordem, mas interiormente não havia alegria verdadeira. Essa é a situação de muitos cristãos em nossos dias. Por fora parece estar tudo bem e se encontrar em ordem, mas interiormente não é assim. Mas então o que faltou e o que falta? A grande angústia! A angústia de nos sentirmos corrigidos e exortados pela Palavra viva de Deus! Só quando a Palavra de Deus consegue nos levar a uma situação de angústia e inquietação interior nos convencendo de nossa realidade é que nascerá em nós essa grande e poderosa alegria no Senhor. Não existe outro caminho para nós. Faz muita falta a convicção que acontece por meio da Palavra de Deus. E depois dessa angústia interior nasce a alegria no Senhor. Este é o segredo da alegria!

Que DEUS abençoe a todos.

Qualidade da Oração


21 de abril Segunda-feira

Qualidade da Oração

Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento. 1 Coríntios 14:15

Os três elementos básicos de um culto "racional" são: louvor a Deus, que é para Sua glória; adoração a Deus, que é nossa contemplação; e oração a Deus, que é nossa comunicação.
Pensemos um pouco sobre a qualidade das nossas orações. Quando falo em qualidade da oração não estou me referindo a frases eruditas ou palavras difíceis de serem entendidas, mas de sinceridade e autenticidade, que fale de um "abrir do coração a Deus"; que expresse a necessidade do poder divino que é capaz de dar ânimo à alma desesperançada, saúde ao enfermo, e perdão ao pecador.
A incapacidade de orar bem é a causa de muitas pessoas considerarem o evangelho uma simples e inútil filosofia de vida. "Às vezes, as orações se tornam frias e formais. Degeneram em meras palavras. Passam a ser um exercício religioso sem nenhum proveito. Não há em tais orações mais vida do que haveria num cadáver."
Se quando oramos nada acontece, é sinal de que a ligação com o reservatório divino está com algum problema. Não teria sido esse o motivo do fracasso dos discípulos, enquanto Jesus Se transfigurava sobre o monte? Não puderam expulsar aquele demônio porque estavam desligados da fonte de poder (Jo 9:28, 29).
Certa ocasião, realizando um batismo no interior de São Paulo, o pastor teve que enfrentar uma situação nada confortável. O batismo seria realizado ao ar livre, num riacho que passava pelo sítio de um membro da igreja.
Estavam ali várias pessoas para assistir ao batismo de alguns candidatos. Depois dos cânticos, do sermonete e da oração, o pastor entrou na água com um dos candidatos, e uma das pessoas que assistia ao evento foi tomada por um espírito maligno e começou a perturbar a cerimônia batismal.
Sem perder a calma, de dentro da água, o pastor fez uma curta mas poderosa oração, pedindo a intervenção divina e, com a voz forte, ordenou "em nome de Jesus" que o diabo se retirasse imediatamente, pois ali não era seu lugar. Sem dizer uma palavra o inimigo se afastou e tudo voltou à calma. Quando alguém ora, com poder, as coisas acontecem. E nós, você e eu, como estamos quanto às nossas orações?

REFLEXÃO: "Orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos [...]" (Ef 6:18).

Que DEUS abençoe a todos.

Lucas 2.39-52

Lucas 2.39-5239

Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.40 Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.41 Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.42 Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.43 Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.44 Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos;45 e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura.46 Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.47 E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.48 Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.49 Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?50 Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera.51 E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.52 E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

Lucas 2:39-52

Esta é uma passagem de particular importância; é a única que Deus tem julgado conveniente para que conheçamos algo sobre a infância e a juventude do Senhor Jesus. Desse modo temos aqui, especialmente para crianças e jovens, um Modelo mui excelente. Ele é perfeito em Suas relações com Seu Pai celestial, a cujos "negócios" é dada prioridade sobre tudo mais. Perfeito também em Seu contato com os doutores no templo, infinitamente mais sábio que todos eles. Ele não lhes ensina, mas lhes ouve e lhes faz perguntas; a única atitude conveniente à Sua idade. Perfeito também em Suas relações com Seus pais; e para que não venhamos imaginar que Ele havia escapado por insubordinação, temos no versículo 51 o esclarecimento: "era-lhes submisso". Aquele que era consciente de Sua soberania como Filho de Deus, já desde a mais tenra idade sujeitou-se à mais absoluta obediência na casa de Seus pais.
Gostaríamos, finalmente, de enfatizar o zelo do menino Jesus no templo e o Seu precoce interesse pelas verdades divinas. Na famosa cidade de Jerusalém, que provavelmente visitava pela primeira vez, era esse o Seu foco de atenção - nada mais. Que importância damos nós à presença do Senhor e aos Seus ensinamentos?

Que DEUS abençoe a todos.

Juízes 11:1-22


Juízes 11:1-22

1 ERA então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho de uma prostituta; mas Gileade gerara a Jefté.
2 Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, e, sendo os filhos desta mulher já grandes, expulsaram a Jefté, e lhe disseram: Não herdarás na casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher.
3 Então Jefté fugiu de diante de seus irmãos, e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a Jefté, e saíam com ele.
4 E aconteceu que, depois de algum tempo, os filhos de Amom pelejaram contra Israel.
5 E sucedeu que, como os filhos de Amom pelejassem contra Israel, foram os anciãos de Gileade buscar a Jefté na terra de Tobe.
6 E disseram a Jefté: Vem, e sê o nosso chefe; para que combatamos contra os filhos de Amom.
7 Porém Jefté disse aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes a mim, e não me expulsastes da casa de meu pai? Por que, pois, agora viestes a mim, quando estais em aperto?
8 E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: Por isso tornamos a ti, para que venhas conosco, e combatas contra os filhos de Amom; e nos sejas por chefe sobre todos os moradores de Gileade.
9 Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me levardes de volta para combater contra os filhos de Amom, e o Senhor mos der diante de mim, então eu vos serei por chefe?
10 E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O Senhor será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra.
11 Assim Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo o pôs por chefe e príncipe sobre si; e Jefté falou todas as suas palavras perante o Senhor em Mizpá.
12 E enviou Jefté mensageiros ao rei dos filhos de Amom, dizendo: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pelejar contra a minha terra?
13 E disse o rei dos filhos de Amom aos mensageiros de Jefté: É porque, saindo Israel do Egito, tomou a minha terra, desde Arnom até Jaboque, e ainda até ao Jordão: Restitui-ma agora, em paz.
14 Porém Jefté prosseguiu ainda em enviar mensageiros ao rei dos filhos de Amom,
15 Dizendo-lhe: Assim diz Jefté: Israel não tomou, nem a terra dos moabitas, nem a terra dos filhos de Amom.
16 Porque, subindo Israel do Egito, andou pelo deserto até ao Mar Vermelho, e chegou até Cades.
17 E Israel enviou mensageiros ao rei dos edomitas, dizendo: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Porém o rei dos edomitas não lhe deu ouvidos; enviou também ao rei dos moabitas, o qual igualmente não consentiu; e assim Israel ficou em Cades.
18 Depois andou pelo deserto e rodeou a terra dos edomitas e a terra dos moabitas, e veio do nascente do sol à terra dos moabitas, e alojou-se além de Arnom; porém não entrou nos limites dos moabitas, porque Arnom é limite dos moabitas.
19 Mas Israel enviou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, rei de Hesbom; e disse-lhe Israel: Deixa-nos, peço-te, passar pela tua terra até ao meu lugar.
20 Porém Siom não confiou em Israel para este passar nos seus limites; antes Siom ajuntou todo o seu povo, e se acamparam em Jasa, e combateu contra Israel.
21 E o Senhor Deus de Israel deu a Siom, com todo o seu povo, na mão de Israel, que os feriu; e Israel tomou por herança toda a terra dos amorreus que habitavam naquela região.
22 E por herança tomaram todos os limites dos amorreus, desde Arnom até Jaboque, e desde o deserto até ao Jordão.

Juízes 11:1-22

O Senhor é “Deus perdoador, clemente e misericordioso” (Neemias 9:17). Ele mais uma vez livrará seu povo, agora pela mão de Jefté. A história desse juiz começa como a de Abimeleque. Mas, em vez de se rebelar e se vingar dos irmãos, Jefté abre mão do que é seu de direito e parte para a terra de Tobe, onde Deus sabia que o povo iria encontrá-lo quando o tempo chegasse.
Jefté foi privado de sua herança, expulso por seus irmãos e exilado em uma terra estranha, da qual voltou como libertador. Essa parte da história é uma figura do Senhor Jesus. Após ter sido rejeitado por Seu povo Israel, que não reconheceu Seus direitos, Cristo agora está ausente, no céu, do qual descerá com poder e como Conquistador (Lucas 19:12-14). Como Jefté respondeu às reclamações e mentiras do povo? Relembrando as antigas verdades e descansando nas bênçãos dos velhos tempos. Que exemplo digno de ser seguido! Devemos conhecer bem os princípios da Palavra que guiaram os crentes nas gerações passadas e os mantiveram firmes (2 Tessalonicenses 2:15).

Que DEUS abençoe a todos