domingo, 18 de dezembro de 2011

(Hebreus 11:37-38; Apocalipse 3:4)

Quinta-feira 1 Dezembro

Andaram… desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra

(Hebreus 11:37-38; Apocalipse 3:4).

AS GALÉS
Essa palavra evoca um passado sinistro. Pode-se consultar no “Museu do Deserto”, situado em uma pequena cidade da França, antigos arquivos intitulados “Anais sobre os condenados às galés de 1701 a 1762”. Milhares e milhares de pessoas tiveram de remar nas galés reais e muitas jamais retornaram às suas casas.

Por exemplo, isso se lê em um dos “registros de prisão”: “Chegada de um grupo de 173 homens condenados a Marselha em 31 de outubro de 1715”. Na lista está Nivet Jean, filho de Jacques e Marie-Claire, lavrador de 42 anos de idade, condenado por haver pregado em assembléias clandestinas. Deu testemunho com bastante firmeza ao magistrado que o interrogava. Certo dia foi oprimido com perguntas durante doze horas seguidas. Ao final, o juiz com um ar de zombaria, lhe disse:

– O que o pequeno rebanho fará agora que pegamos o pastor?

– Não se preocupe com o pequeno rebanho (Lucas 12:32), pois tem um bom Pastor que está fora do alcance de suas perguntas. Ele não abandonará o rebanho; respondeu o condenado.

O juiz riu debochadamente. Nivet, não podendo conter as lágrimas, disse: – Ria quanto quiser, porque nem sempre vai ser assim. Um dia o senhor vai comparecer diante de um tribunal no qual a sua condenação será inapelável.

Por amor ao Senhor Jesus, por não negar o seu Salvador, aquele homem foi mandado às galés. Talvez no dia de hoje você seja confrontado com a mesma tentação: negar o Senhor.

A suas fiéis testemunhas, o Senhor Jesus declara: Reconhecerão “que eu te amo” (Apocalipse 3:9).

Que DEUS abençoe a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário