quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Deuteronômio 20:10-20

Deuteronômio 20:10-20

10 Quando te achegares a alguma cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás a paz.
11 E será que, se te responder em paz, e te abrir as portas, todo o povo que se achar nela te será tributário e te servirá.
12 Porém, se ela não fizer paz contigo, mas antes te fizer guerra, então a sitiarás.
13 E o Senhor teu Deus a dará na tua mão; e todo o homem que houver nela passarás ao fio da espada.
14 Porém, as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o Senhor teu Deus.
15 Assim farás a todas as cidades que estiverem mui longe de ti, que não forem das cidades destas nações.
16 Porém, das cidades destas nações, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida.
17 Antes destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor teu Deus.
18 Para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor vosso Deus.
19 Quando sitiares uma cidade por muitos dias, pelejando contra ela para a tomar, não destruirás o seu arvoredo, colocando nele o machado, porque dele comerás; pois que não o cortarás (pois o arvoredo do campo é mantimento para o homem), para empregar no cerco.
20 Mas as árvores que souberes que não são árvores de alimento, destruí-las-ás e cortá-las-ás; e contra a cidade que guerrear contra ti edificarás baluartes, até que esta seja vencida.


Deuteronômio 20:10-20
Os filhos de Israel estavam autorizados a fazer as pazes com cidades distantes. Por outro lado, não deveria haver misericórdia para com as cidades próximas, aquelas que poderiam impedir o povo de possuir a terra. Tão logo nos tornamos cristãos, precisamos distinguir as coisas terrenas, ou seja, entre as que legitimamente podemos desfrutar e aquelas que devemos rejeitar completamente, sob o risco de nos impedirem de tomar posse de nossa herança celestial. Cabe a nós fazer a distinção entre ambas.

Os israelitas tinham de preservar as árvores frutíferas e não usá-las para guerra. Aqui está um aviso que tem profundo significado espiritual! Alguns cristãos, demonstrando um zelo cego e sectário, condenam violenta e furiosamente coisas que Deus talvez nos tenha dado para aliviar e alimentar os Seus. Os versículos 19 e 20 advertem contra o desperdício. Pensemos no exemplo que o próprio Jesus nos deu. Ele, o Criador que podia multiplicar infinitamente os pães – e provou isso –, ordenou que se recolhessem as sobras em cestos a fim de que nada se perdesse (João 6:12).

Que DEUS abençoe a todos.

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