quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Deuteronômio 21:1-9

Deuteronômio 21:1-9

1 QUANDO na terra que te der o Senhor teu Deus, para possuí-la, se achar um morto, caído no campo, sem que se saiba quem o matou,
2 Então sairão os teus anciãos e os teus juízes, e medirão a distância até as cidades que estiverem em redor do morto;
3 E, na cidade mais próxima ao morto, os anciãos da mesma cidade tomarão uma novilha da manada, que não tenha trabalhado nem tenha puxado com o jugo;
4 E os anciãos daquela cidade trarão a novilha a um vale áspero, que nunca foi lavrado nem semeado; e ali, naquele vale, degolarão a novilha;
5 Então se achegarão os sacerdotes, filhos de Levi; pois o Senhor teu Deus os escolheu para o servirem, e para abençoarem em nome do Senhor; e pela sua palavra se decidirá toda a demanda e todo o ferimento;
6 E todos os anciãos da mesma cidade, mais próxima ao morto, lavarão as suas mãos sobre a novilha degolada no vale;
7 E protestarão, e dirão: As nossas mãos não derramaram este sangue, e os nossos olhos o não viram.
8 Sê propício ao teu povo Israel, que tu, ó Senhor, resgataste, e não ponhas o sangue inocente no meio do teu povo Israel. E aquele sangue lhes será expiado.
9 Assim tirarás o sangue inocente do meio de ti; pois farás o que é reto aos olhos do Senhor.


Deuteronômio 21:1-9
Aqui novamente os juízes enfrentam uma situação embaraçosa! Imagine Israel entrando na terra e vivendo nas cidades. Certo dia um cadáver é encontrado no campo. Quem é culpado pelo assassinato? Ninguém sabe. Portanto, não é o caso de vingar o sangue, nem de se esconder nas cidades de refúgio! Contudo, tem de haver um culpado, visto que todo sangue derramado precisa ser vingado. Então os juízes e anciãos resolverão o problema, calculando qual é a cidade mais próxima. A culpa cairia sobre aquela cidade. Ela seria destruída? Não! A graça de Deus provê um sacrifício em cujo mérito Ele poderia perdoar com justiça. Aqui temos uma figura de Cristo, de Seu sacrifício, de Sua morte. Jerusalém é a cidade culpada, a cidade que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados (Mateus 23:37). Seu maior crime foi crucificar o Filho de Deus. Que graça maravilhosa! E foi tal morte que se tornou o meio justo pelo qual Deus pode perdoar! No sacrifício do bezerro, Jesus também é apresentado diante de nós. Aquele que jamais conheceu o jugo do pecado (v. 3) desceu ao vale da morte do qual agora flui para nós a torrente que nunca cessa: a eterna graça do Deus Salvador (v. 4).

Que DEUS abençoe a todos.

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