quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Números 23:1-12

Números 23:1-12

1 ENTÃO Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
2 Fez, pois, Balaque como Balaão dissera: e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.
3 Então Balaão disse a Balaque: Fica-te junto do teu holocausto, e eu irei; porventura o Senhor me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então foi a um lugar alto.
4 E encontrando-se Deus com Balaão, este lhe disse: Preparei sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.
5 Então o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: Torna-te para Balaque, e assim falarás.
6 E tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
7 Então proferiu a sua parábola, e disse: De Arã, me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, denuncia a Israel.
8 Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o Senhor não denuncia?
9 Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado.
10 Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
11 Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.
12 E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor pôs na minha boca?


Números 23:1-12
Balaão, que já tinha sido bem-sucedido em estar onde desejava, agora gostaria de persuadir Deus a dizer o que ele queria que o Senhor dissesse. Mas, apesar de seus sentimentos, e para a grande fúria de Balaque, seus quatro primeiros pomposos discursos são transformados em gloriosas bênçãos. Assim também será o resultado final das acusações de Satanás contra os redimidos do Senhor (Apocalipse 12:10). A história de Jó nos ensina que Deus permite tais ataques satânicos para o bem dos Seus. E note que tudo acontece na montanha sem o conhecimento do povo; eles estão totalmente ignorantes tanto sobre as intenções dos inimigos quanto sobre a maneira pela qual Deus iria frustrá-las.

“Eis que é povo que habita só“ (v. 9); essa é a característica principal de Israel, a de ser um povo separado para Deus. Da mesma forma é a verdadeira Igreja e cada crente. O cristão é moralmente separado deste mundo sob julgamento. Ele é separado para o Senhor. “O meu fim seja como o dele”, deseja Balaão finalmente (v. 10). No entanto, para morrer “a morte dos justos”, tem de se viver a vida dos justos. Mas Balaão era um homem inconstante, como muitos outros, tentando servir a dois senhores. Ele dizia temer ao Senhor, oferecia o número perfeito de sacrifícios, enquanto dava ouvidos apenas aos desejos de seu próprio coração.

Que DEUS abençoe a todos.

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