domingo, 27 de setembro de 2009

Atos 23.1-15

Atos 23.1-15
1 Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje.
2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
3 Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?
4 Os que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
5 Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque está escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
6 Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!
7 Ditas estas palavras, levantou-se grande dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu.
8 Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas.
9 Houve, pois, grande vozearia. E, levantando-se alguns escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum; e será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
10 Tomando vulto a celeuma, temendo o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles, mandou descer a guarda para que o retirassem dali e o levassem para a fortaleza.
11 Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma.
12 Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo.
13 Eram mais de quarenta os que entraram nesta conspirata.
14 Estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram: Juramos, sob pena de anátema, não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
15 Agora, pois, notificai ao comandante, juntamente com o Sinédrio, que vo-lo apresente como se estivésseis para investigar mais acuradamente a sua causa; e nós, antes que ele chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.


Atos 23:1-15

O comandante não conseguiu entender o motivo da fúria dos judeus contra um homem em quem não havia nada para reprovar. Para informar-se, apresenta o prisioneiro diante do Sinédrio. Uma hábil palavra de Paulo coloca os fariseus do seu lado. A ressurreição de Jesus Cristo era o fundamento de sua doutrina e indiretamente a razão da oposição dos judeus. Mas Paulo nem sequer mencionou o nome do seu Salvador. Suas palavras causaram tal discórdia entre os fariseus e os saduceus - tradicionais adversários -, que mais uma vez o comandante teve de resgatá-lo e envia-lo a um lugar seguro.

Depois de todos esses acontecimentos, o apóstolo, só e talvez desanimado, precisa ser fortalecido. E é o Senhor mesmo quem se apresenta ao amado servo (v. 11). Ele não o reprova; pelo contrário, o Senhor reconhece o testemunho que Paulo dera em Jerusalém, o consola e o relembra de sua verdadeira missão: a de pregar a salvação não para os judeus, mas para as nações gentias. Com esse propósito, Paulo vai para Roma.

Que sempre possamos gozar da experiência de ter o Senhor "ao nosso lado" e, por esse motivo, não precisemos estar ansiosos (Filipenses 4:5-6; 2 Timóteo 4:17).

Que DEUS abençoe a todos.

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