ESCRAVOS DO AMOR
Pode alguém fazer caber numa xícara de café toda a água do mar? Como pode então a pequena mente humana Ter a capacidade de compreender a imensidade do amor divino?
O texto para a mensagem de hoje está no livro de Oséias, capítulo 11, versos 1 a 4: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho. Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a Baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer."(Oséias 11:1-4). Este é o clamor desesperado de um pai que fez tudo para ajudar seu filho. Mas, evidentemente, o filho não tem muito interesse em ser ajudado. Este é o grito desesperado de um pai que se sente impotente diante da inércia do filho. "Quanto mais eu os chamava - Ele diz - tanto mais se iam da minha presença..."
Oséias, em hebraico, quer dizer salvação e em grego tem a mesma raiz da palavra Jesus. Assim, quando o profeta diz: "Eu sou Oséias", está dizendo: "Eu sou a salvação, eu sou Jesus." O livro de Oséias na realidade contém um compêndio do amor maravilhoso do Senhor Jesus pela raça humana. A mensagem que destaca é que Jesus acredita no ser humano. A história que o profeta apresenta é misteriosa e incompreensível. Alguns estudiosos da Bíblia acham que a história que se narra no livro não é literal e se trata de uma alegoria, um simbolismo, porque pensam que Deus nunca poderia pedir a um profeta que tomasse semelhante atitude.
O que foi que Deus pediu a Oséias? Revisemos a história.
O profeta tinha aproximadamente 30 anos de idade quando Deus lhe ordena casar-se com uma prostituta. Veja o que está escrito em Oséias, capítulo 1, verso 2: "... Vai, toma uma mulher de prostituições..." (Oséias 1:2)
Em outras palavras, traze-a para a igreja, faze-a desfilar vestida de branco, dá-lhe teu nome e declara publicamente que amas essa mulher com uma história negra e um passado vergonhoso.
O que Jesus está querendo dizer aqui é que Ele não teve vergonha de deixar Seu Reino celeste, descer a este mundo prostituído, colocar-nos o vestido branco da Sua justiça, levar-nos à Sua igreja e declarar diante do Universo que nos ama. Ele não tem vergonha de dar-nos Seu nome apesar de, talvez, um dia descermos às profundezas da miséria e do pecado.
Quero que você imagine comigo quando Oséias chegou em casa para anunciar a seus pais que ia se casar. Que pai não fica feliz quando um filho de 30 anos anuncia seu casamento! Se meu filho de 15 anos me dissesse que quer se casar, essa seria uma notícia preocupante, mas se meu filho de 30 anos diz que está pensando em se casar, essa é uma grande notícia.
Então imagine o profeta dando a notícia para os pais. Imagino que eles ficaram felizes. Seguramente que perguntaram: E com quem vai se casar? Quem é a escolhida? É filha de outro profeta? Não, não é. "Então, deve ser a filha do irmão fulano; porque aquela menina nasceu na igreja; cresceu na igreja, toca piano, cozinha bem, está se formando em Enfermagem... É uma grande garota." E Oséias, envergonhado, dizia: Não, não é essa não. Mas então quem, filho, fala? E Oséias levanta os olhos e diz: Pai, a minha noiva é uma garota que trabalha no prostíbulo, que vende seu corpo lá. Imaginem a surpresa familiar! Os pais olhando para Oséias: Filho, você ficou louco? Como pode?
Vocês sabiam que quando Jesus anunciou aos anjos e ao Universo que viria a este mundo para se fazer homem e alcançar o ser humano, os anjos também pensaram que Jesus estava louco? Os anjos se ofereceram para vir a este mundo no lugar de Jesus. Disseram: Não, tu não podes! Se alguém tem que se sacrificar, a gente se sacrifica, mas Tu não. E Jesus disse para os anjos: "Vocês são criaturas. Não podem salvar outra criatura. A única pessoa que pode salvar o ser humano é aquele que os criou. É por isso que eu preciso ir." E Jesus não teve vergonha de entrar no prostíbulo desta terra para libertar-nos a dignidade, o respeito próprio, os valores; para devolver-nos o futuro, para que ninguém mais vivesse angustiado, desesperado; para que as famílias não vivessem mais se mordendo umas às outras; para que pais e filhos vivessem em paz; para que maridos e mulheres vivessem em paz; para que chegasse à noite e pudéssemos dormir sem complexo de culpa; para que pudéssemos olhar o futuro sem medo. Jesus deixou tudo e veio a esta terra por isso.
A história bíblica continua relatando que Oséias casou-se com a prostituta. O primeiro ano de casamento foi bom. Sempre a lua-de-mel é maravilhosa. Lembra quando você conheceu a Jesus? Lembra seu primeiro ano com Cristo, como era exuberante, cheio de significado. Lembra como você cantava e participava das atividades da igreja? Lembra como você era feliz no seu primeiro ano ao lado de Jesus?
Veio o primeiro filho. E neste ponto, a história bíblica torna-se trágica, porque esta mulher deixou o profeta cuidando do filho e procurou um amante. E quando ela engravidou, o amante a jogou na rua e ficou abandonada, sem Ter aonde ir, sem Ter onde pousar, nem o que comer. Mas Deus se apresenta ao profeta e diz: Oséias, levanta-te e toma de volta a tua mulher."
Eu suponho que toda a vizinhança ria e caçoava do profeta. Vocês imaginam as brincadeiras pesadas que faziam com ele? Já pensaram o que as garotas que nasceram e cresceram na igreja sem fazer nada errado falavam do profeta? "Está vendo aí? Foi casar com uma prostituta, tendo tanta menina boa pra escolher na igreja! Ele merece isso."
E quando a mulher dele andava grávida na rua, sem Ter onde dormir, nem o que comer, seguramente que o povo pensava: Vamos ver se o profeta é tão bobo de receber a mulher de volta. E o profeta, por ordem divina, recebeu sua mulher.
Seria até bom se a coisa acabasse por aqui. Mas o texto bíblico diz que nasceu o segundo filho, e a mulher deixou as duas crianças aos cuidados do esposo e foi atrás de outro amante. E engravidou pela terceira vez. E também foi chutada depois de grávida. E agora vem Deus ao profeta e diz: "Levanta-te, recebe a tua mulher de volta".
Eu imagino o profeta caindo de joelhos diante de Deus e dizendo: "Senhor, por favor, não faz isso comigo. Eu já Te obedeci, mas eu não posso Te obedecer mais. Estou passando vergonha. Todo mundo ri de mim". Seguramente quando o profeta andava pela rua havia gente moralista que até cuspia no rosto de Oséias.
O que Deus está nos dizendo é que para nos salvar, alguém teve que ser cuspido no rosto, alguém teve que ser esbofeteado, alguém teve que ser caçoado, xingado e finalmente, pregado numa cruz.
Amigos queridos, Deus ordena ao profeta: "Vai e recebe essa mulher de volta", porque eu sou você, e a mulher é meu povo. E quero que você, como ministro, entenda como eu sofro quando Meus filhos, apesar de tudo o que fiz por eles, voltam uma e outra vez atrás de seus ídolos, para seus caminhos antigos e sua vida passada. Quero que você sinta como dói amar sem ser amado, compreender sem ser compreendido. Quero que você saiba que o caminho da salvação do homem passa pela vergonha, é nutrido na dor e sublimado no sofrimento.
E o profeta recebe sua esposa de volta. E quando nasce o menino coloca-lhe um nome em hebraico: Loami, que quer dizer: "este filho não é meu". Este filho não é meu, mas apesar disso te amo.
Meu amigo, cada vez que Jesus nos recebe de volta, chegamos a Ele trazendo muitas vezes as imagens de miséria que o pecado gravou em nosso inconsciente. Às vezes, queremos trazer para a igreja de Deus, filosofias estranhas, maneiras de vestir, de comportar-se, de ouvir música, enfim, maneiras pagãs de viver. Mas nem por isso Deus nos rejeita. Ele diz: Este filho não é meu, mas apesar disso Eu o amo. Essa maneira de ser não é minha, mas Eu o amo".
Aqui há algo profundo e maravilhoso. A diferença que Deus faz entre o pecador e o pecado. Deus queria que um dia os cristãos aprendam a separar estas duas coisas. Deus não suporta o pecado, Ele tem nojo do mal, não pode transigir com o pecado, mas Deus ama o pecador. A coisa mais linda que Deus tem neste mundo é o ser humano. Pode vir aos braços de Jesus trazendo toda a miséria desta vida. Deus não aceita a miséria, mas ama o pecador. Os seres humanos não sabem fazer esta separação. Se uma pessoa erra, vamos com tudo; não em cima do pecado; em cima do pecador: o maltratamos, o ferimos, o machucamos. Confundimos pecado com pecador. Mas em Seu maravilhoso amor Deus sabe separar as coisas.
Se um travesti, sendo homem vestido de mulher, cheio de silicone em seu corpo se assentasse nos primeiros nos primeiros bancos da igreja, não sei quantos de nós nos sentiríamos incomodados. Mas Deus se sente feliz em Ter aquela pessoa em Seus braços. Não aprova esse tipo de conduta, não está de acordo com o que ele faz, mas o ama. E é isto que precisamos entender e aprender. Mesmo quando o homem cai uma vez, mil, um milhão de vezes, Deus não perde a esperança com o ser humano. Deus ama, acredita e espera.
É justamente por isso, querido, que se você está vivendo um drama, amarrado a sentimentos, a pensamentos, a hábitos, a vícios que não consegue vencer. Quero que compreenda uma coisa: O Senhor Jesus deixou tudo para vir a este mundo de pecado porque ama você, Ele não está de acordo com o que você faz, mas o ama.
O filho pródigo chegou ao pai trazendo suas roupas manchadas de esterco de porco, cabelos sujos, grandes, unhas negras e sujas. Foi ao pai desse jeito. E o texto bíblico diz que o pai abraçou e o beijou. É isso que me dá esperança, é isso que me dá a certeza da salvação. Posso ir a Jesus como estou e Ele me recebe e me transforma. Eu não tenho certeza da minha salvação porque sou pastor, porque nasci e cresci na igreja ou porque nunca fumei e nunca bebi. Não é nisso que deposito a certeza da minha salvação. Eu não passo de um pobre ser humano como você. Tenho as mesmas lutas que você tem. Há momentos em que também me sinto só e sinto vontade de chorar, há momentos que me sinto tentado como qualquer ser humano. Mas a certeza de minha salvação está naquele amor maravilhoso de um Jesus que deixou tudo porque acreditou em mim e veio a este mundo; um Jesus a quem eu posso ir sem temor.
Por que então você ficaria aí triste diante da TV? A sua história não importa, o seu passado não importa, o seu presente também não importa. Importa que você está aí e quer abrir o coração a Jesus.
"Este filho não é meu, mas Eu o amo. Esta vida que você está vivendo não é minha, a detesto, mas Eu o amo." Não é maravilhoso?
A história de Oséias narra que depois do nascimento do terceiro filho, a mulher parte outra vez a procura dos amantes. Só que desta vez cai em mãos de um homem perverso que a coloca para trabalhar de novo no prostíbulo. Antes, ela trabalhava para ela, mas agora, o dinheiro que ganha é para o amante. Está muito pior. Sabem o que a Bíblia está dizendo? Que quando você conhece a Jesus e por algum motivo se afasta dEle, você volta a ser sete vezes pior do que era. Sua única garantia está em Cristo. Não se afaste dEle nunca. Não importa o que os homens façam, a despeito das dificuldades do caminho. Nunca solte o braço poderoso de Jesus. Ele é a Sua única garantia.
Agora Deus se apresenta ao profeta e diz: "Levanta-te e resgata a tua mulher". Só que para resgatá-la não basta entrar no prostíbulo e tirá-la, porque agora ela trabalha para outro. Se entregou voluntariamente a outro. Oséias tem que comprá-la, mas tem dinheiro. E suas mãos sangram e o suor cai e se cansa, mas finalmente consegue o dinheiro.
Um dia, as mãos de meu Senhor Jesus sangraram por mim. No Getsêmani, um dia, o Senhor Jesus suou sangue por você. Perto do poço de Jacó, um dia, o Rei do Universo que não se cansa nem se fatiga, assentou-se cansado da viagem, tudo isso pra salvar você.
Com o dinheiro na mão, o profeta vai e paga o amante, libera a mulher, a leva para casa e lhe devolve o nome. Ao profeta não lhe importa que todo mundo ria dele. Não lhe importa que todo mundo ache que ele é um bobo, um louco, um idiota. Ele ama essa mulher. Esse é o clamor do livro de Oséias: "Eu te amo, mesmo que o universo todo ache que eu estou louco, eu te amo. Acredito em você, mesmo que todos digam que não adianta acreditar em você, eu continuo esperando. Por isso me faço sangrar as mãos e pago o preço de seu pecado e o resgato."
Agora vejam o final feliz. Quando a mulher chega em casa e vê as mãos ensangüentadas do marido, pergunta: Por que as suas mãos sangram? E o profeta diz: Tive que trabalhar, tive que fazer sangrar minhas mãos para pagar o preço da sua liberdade. E a mulher que vez após vez o traiu, que vez após vez o deixou, entende a monstruosidade da sua conduta, a perversidade de seu coração e cai de joelhos e diz: Eu não sabia que você me amava tanto. Eu nunca mais o deixarei; ficarei a vida toda ao seu lado, serei uma serva, por amor, serei uma escrava, por amor.
E se você vai ao último capítulo de Oséias, verso 8, vai encontrar a seguinte declaração: "Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos?" (Oséias 14:8). Não quero mais saber nada deles. Finalmente, o amor maravilhoso de Jesus conquistou o coração de seu filho.
A expressão do Pai no texto inicial é : "Eu ensinei andar meu filho". Eu tenho um filho jovem. Ainda lembro o dia quando minha esposa disse que ele tinha aprendido a andar. Eu estava viajando. Quando cheguei de volta ela disse: Nosso filho sabe andar. Colocou meu filho lá na frente. Ele tinha dez meses. E eu aqui com os braços abertos disse: Vem filho, vem. E ele, com suas perninhas bambas, ria. Deu dois, três passos, caiu. O que um Pai faz quando um filho cai? Corre e bate nele? Não. Corre e o beija, o abraça, o anima.
Querido, você ;e o filho de Deus, o Pai. Você acha que alguém aprende a andar sem cair? Ou você acha que porque você caiu uma vez, Deus já deixou de amar você?
Agora me diz, se um pai humano pode amar assim, você não crê que Deus pode amar muito mais? Você achaque porque chegou a 30 anos de vida cristã e ainda não consegue andar direito, ele já deixou de amá-lo?
Entregue a sua vida Jesus, peça que Ele o ajude a chegar vitorioso até o fim.
ORAÇÃO
Obrigado, Pai querido, pela paciência com que vez após vez nos dás novas oportunidades, acreditando em nós. Vem hoje, ajuda-nos a compreender a grandeza de Teu amor e a cair rendidos a Teus pés. Sara nosso coração, cura as nossas feridas e dá-nos um novo dia. Em nome de Jesus, amém.
Que DEUS abençoe a todos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Lucas 2:7
Terça 30 Setembro
E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem (Lucas 2:7).
JOSÉ E MARIA ERAM POBRES (2)
O Senhor de glória, o Deus Todo-poderoso, Criador dos céus e da terra, Aquele a quem pertencem as “alimárias sobre milhares de montanhas” (Salmo 50:10) e todas as riquezas do universo, apareceu neste mundo – o qual Suas mãos criaram – nas difíceis circunstâncias que acompanham uma vida muito humilde. A economia levítica fazia concessões aos pobres, e a mãe de Jesus se beneficiou dela. Existe nisso uma profunda lição para o coração humano. O Senhor Jesus não entrou neste mundo no meio dos grandes e nobres. Ele se fez pobre por nós e tomou lugar entre os que não tinham riquezas.
Que possamos sempre nos alegrar com essa preciosa graça de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual somos enriquecidos hoje e pela eternidade. Ele se despojou de tudo o que o amor pode dar para que fôssemos plenos. Ele se desnudou para que fôssemos vestidos; morreu para que vivêssemos. Na grandeza de Sua graça, desceu da glória divina até as profundezas da pobreza humana, para que pudéssemos ser elevados do esterco da ruína natural e tomar nosso lugar entre os príncipes de Seu povo para sempre (1 Samuel 2:8) . Que o sentimento dessa graça, produzido em nosso coração pelo poder do Espírito Santo, nos constranja para que rendamos nossa vida inteiramente ao Senhor Jesus que provou Seu amor por nós de maneira absolutamente maravilhosa!
Que DEUS abençoe a todos.
E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem (Lucas 2:7).
JOSÉ E MARIA ERAM POBRES (2)
O Senhor de glória, o Deus Todo-poderoso, Criador dos céus e da terra, Aquele a quem pertencem as “alimárias sobre milhares de montanhas” (Salmo 50:10) e todas as riquezas do universo, apareceu neste mundo – o qual Suas mãos criaram – nas difíceis circunstâncias que acompanham uma vida muito humilde. A economia levítica fazia concessões aos pobres, e a mãe de Jesus se beneficiou dela. Existe nisso uma profunda lição para o coração humano. O Senhor Jesus não entrou neste mundo no meio dos grandes e nobres. Ele se fez pobre por nós e tomou lugar entre os que não tinham riquezas.
Que possamos sempre nos alegrar com essa preciosa graça de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual somos enriquecidos hoje e pela eternidade. Ele se despojou de tudo o que o amor pode dar para que fôssemos plenos. Ele se desnudou para que fôssemos vestidos; morreu para que vivêssemos. Na grandeza de Sua graça, desceu da glória divina até as profundezas da pobreza humana, para que pudéssemos ser elevados do esterco da ruína natural e tomar nosso lugar entre os príncipes de Seu povo para sempre (1 Samuel 2:8) . Que o sentimento dessa graça, produzido em nosso coração pelo poder do Espírito Santo, nos constranja para que rendamos nossa vida inteiramente ao Senhor Jesus que provou Seu amor por nós de maneira absolutamente maravilhosa!
Que DEUS abençoe a todos.
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Lucas 2:7
Tiago 1.17
30 de Setembro
"Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança." Tiago 1.17
O Deus eterno é imutável! Isso as Escrituras ensinam claramente. Quando lemos que Deus se arrependeu de algo, isso sempre ocorreu em relação ao pecado do homem, mas nunca em relação a um ato da Sua parte. Portanto, quando lemos: "...então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração", isto não quer dizer outra coisa do que Deus ter se entristecido. Ele se entristeceu por causa das conseqüências do pecado no homem, o qual Deus havia criado perfeito. É evidente que Deus não podia se arrepender do que havia feito. Deus não muda Seus planos, pois Suas intenções são perfeitas e puras desde o começo até a eternidade. Também não podemos mudar Seus planos e caminhos por meio de nossas orações, mas acontece justamente o contrário: nós somos transformados por meio da oração intensiva, de maneira que finalmente Deus pode fazer aquilo que Ele, por força da Sua natureza, sempre quis fazer: abençoar, salvar, libertar. Ele sempre será o abençoador. Mas nunca, jamais, o homem pode mudar a Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
"Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança." Tiago 1.17
O Deus eterno é imutável! Isso as Escrituras ensinam claramente. Quando lemos que Deus se arrependeu de algo, isso sempre ocorreu em relação ao pecado do homem, mas nunca em relação a um ato da Sua parte. Portanto, quando lemos: "...então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração", isto não quer dizer outra coisa do que Deus ter se entristecido. Ele se entristeceu por causa das conseqüências do pecado no homem, o qual Deus havia criado perfeito. É evidente que Deus não podia se arrepender do que havia feito. Deus não muda Seus planos, pois Suas intenções são perfeitas e puras desde o começo até a eternidade. Também não podemos mudar Seus planos e caminhos por meio de nossas orações, mas acontece justamente o contrário: nós somos transformados por meio da oração intensiva, de maneira que finalmente Deus pode fazer aquilo que Ele, por força da Sua natureza, sempre quis fazer: abençoar, salvar, libertar. Ele sempre será o abençoador. Mas nunca, jamais, o homem pode mudar a Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
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Tiago 1.17
Atos 24.22-27
Atos 24.22-27
22 Então, Félix, conhecendo mais acuradamente as coisas com respeito ao Caminho, adiou a causa, dizendo: Quando descer o comandante Lísias, tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.
23 E mandou ao centurião que conservasse a Paulo detido, tratando -o com indulgência e não impedindo que os seus próprios o servissem.
24 Passados alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus.
25 Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro, ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei;
26 esperando também, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro; pelo que, chamando -o mais freqüentemente, conversava com ele.
27 Dois anos mais tarde, Félix teve por sucessor Pórcio Festo; e, querendo Félix assegurar o apoio dos judeus, manteve Paulo encarcerado.
Atos 25.1-12
1 Tendo, pois, Festo assumido o governo da província, três dias depois, subiu de Cesaréia para Jerusalém;
2 e, logo, os principais sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe apresentaram queixa contra Paulo e lhe solicitavam,
3 pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o matarem na estrada.
4 Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesaréia; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
5 Portanto, disse ele, os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo; e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
6 E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias, desceu para Cesaréia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que Paulo fosse trazido.
7 Comparecendo este, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra ele, as quais, entretanto, não podiam provar.
8 Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
9 Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus, respondeu a Paulo: Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim a respeito destas coisas?
10 Disse-lhe Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum agravo pratiquei contra os judeus, como tu muito bem sabes.
11 Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César.
12 Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás.
Atos 24:22-27; 25:1-12
Apesar da evidente inocência de Paulo e da desonestidade de seus acusadores, Félix, por consideração a estes últimos, prorrogou covardemente sua decisão (v. 22). Mas ele adiou uma decisão muito mais importante: a que concernia à sua alma. Convocado para falar a respeito da "fé em Cristo", Paulo apresenta um aspecto da verdade que Félix não esperava (v. 25). A Palavra o amedronta, mas não penetra em sua consciência, endurecida pelo amor ao dinheiro (v. 26). "Quando eu tiver vagar, chamar-te-ei", responde o governador, tentando escapar, talvez para sempre, da oportunidade que Deus lhe dava naquele momento. Félix, cujo nome significava feliz, perdeu a verdadeira felicidade. Nós não podemos esquecer que o "tempo sobremodo oportuno" é AGORA (2 Coríntios 6:2)!
Dois anos se passam; o apóstolo ainda está na prisão. Todavia, o ódio dos judeus não diminui. Tão logo Festo assume o governo no lugar de Félix, um novo complô é tramado, mas o Senhor livra o Seu servo. Como ocorrera com Félix (24:27) e anteriormente com Pilatos (Marcos 15:15), a principal preocupação de Festo é "assegurar o apoio dos judeus" (v. 9). Conseqüentemente, Paulo é obrigado a evocar novamente o seu direito de cidadão romano e apelar ao julgamento do imperador.
Que DEUS abençoe a todos.
22 Então, Félix, conhecendo mais acuradamente as coisas com respeito ao Caminho, adiou a causa, dizendo: Quando descer o comandante Lísias, tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.
23 E mandou ao centurião que conservasse a Paulo detido, tratando -o com indulgência e não impedindo que os seus próprios o servissem.
24 Passados alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus.
25 Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro, ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei;
26 esperando também, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro; pelo que, chamando -o mais freqüentemente, conversava com ele.
27 Dois anos mais tarde, Félix teve por sucessor Pórcio Festo; e, querendo Félix assegurar o apoio dos judeus, manteve Paulo encarcerado.
Atos 25.1-12
1 Tendo, pois, Festo assumido o governo da província, três dias depois, subiu de Cesaréia para Jerusalém;
2 e, logo, os principais sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe apresentaram queixa contra Paulo e lhe solicitavam,
3 pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o matarem na estrada.
4 Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesaréia; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
5 Portanto, disse ele, os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo; e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
6 E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias, desceu para Cesaréia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que Paulo fosse trazido.
7 Comparecendo este, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra ele, as quais, entretanto, não podiam provar.
8 Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
9 Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus, respondeu a Paulo: Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim a respeito destas coisas?
10 Disse-lhe Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum agravo pratiquei contra os judeus, como tu muito bem sabes.
11 Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César.
12 Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás.
Atos 24:22-27; 25:1-12
Apesar da evidente inocência de Paulo e da desonestidade de seus acusadores, Félix, por consideração a estes últimos, prorrogou covardemente sua decisão (v. 22). Mas ele adiou uma decisão muito mais importante: a que concernia à sua alma. Convocado para falar a respeito da "fé em Cristo", Paulo apresenta um aspecto da verdade que Félix não esperava (v. 25). A Palavra o amedronta, mas não penetra em sua consciência, endurecida pelo amor ao dinheiro (v. 26). "Quando eu tiver vagar, chamar-te-ei", responde o governador, tentando escapar, talvez para sempre, da oportunidade que Deus lhe dava naquele momento. Félix, cujo nome significava feliz, perdeu a verdadeira felicidade. Nós não podemos esquecer que o "tempo sobremodo oportuno" é AGORA (2 Coríntios 6:2)!
Dois anos se passam; o apóstolo ainda está na prisão. Todavia, o ódio dos judeus não diminui. Tão logo Festo assume o governo no lugar de Félix, um novo complô é tramado, mas o Senhor livra o Seu servo. Como ocorrera com Félix (24:27) e anteriormente com Pilatos (Marcos 15:15), a principal preocupação de Festo é "assegurar o apoio dos judeus" (v. 9). Conseqüentemente, Paulo é obrigado a evocar novamente o seu direito de cidadão romano e apelar ao julgamento do imperador.
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 24.22-27
Atos 24.1-21
Atos 24.1-21
1 Cinco dias depois, desceu o sumo sacerdote, Ananias, com alguns anciãos e com certo orador, chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
2 Sendo este chamado, passou Tértulo a acusá-lo, dizendo: Excelentíssimo Félix, tendo nós, por teu intermédio, gozado de paz perene, e, também por teu providente cuidado, se terem feito notáveis reformas em benefício deste povo,
3 sempre e por toda parte, isto reconhecemos com toda a gratidão.
4 Entretanto, para não te deter por longo tempo, rogo-te que, de conformidade com a tua clemência, nos atendas por um pouco.
5 Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove sedições entre os judeus esparsos por todo o mundo, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos,
6 o qual também tentou profanar o templo, nós o prendemos com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias, o arrebatou das nossas mãos com grande violência,
8 ordenando que os seus acusadores viessem à tua presença. Tu mesmo, examinando -o, poderás tomar conhecimento de todas as coisas de que nós o acusamos.
9 Os judeus também concordaram na acusação, afirmando que estas coisas eram assim.
10 Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Sabendo que há muitos anos és juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender,
11 visto poderes verificar que não há mais de doze dias desde que subi a Jerusalém para adorar;
12 e que não me acharam no templo discutindo com alguém, nem tampouco amotinando o povo, fosse nas sinagogas ou na cidade;
13 nem te podem provar as acusações que, agora, fazem contra mim.
14 Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas,
15 tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.
16 Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens.
17 Depois de anos, vim trazer esmolas à minha nação e também fazer oferendas,
18 e foi nesta prática que alguns judeus da Ásia me encontraram já purificado no templo, sem ajuntamento e sem tumulto,
19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar, se tivessem alguma coisa contra mim.
20 Ou estes mesmos digam que iniqüidade acharam em mim, por ocasião do meu comparecimento perante o Sinédrio,
21 salvo estas palavras que clamei, estando entre eles: hoje, sou eu julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos.
Atos 24:1-21
Paulo comparece diante de Félix na presença de seus acusadores. Estes homens precisam de um advogado eloqüente, pois sua causa é má. Mas que contraste entre as lisonjas (v. 3) e depois as grosseiras calúnias (v. 5; Lucas 23:2) de Tértulo e a dignidade de Paulo em sua profissão de fé, acompanhada de uma sincera exposição dos fatos!
Uma seita (vv. 5, 14) é um grupo religioso que diverge da opinião geral e é seguido por muitos, ou ainda, é a teoria de um mestre seguida por numerosos prosélitos. O redimido segue somente a Cristo. Mas o mundo religioso também chama de seita aos filhos de Deus que se separam dele por obediência à Palavra. Que importa! Esta expressão, como muitas outras, faz parte do vitupério de Cristo. Como Paulo, o crente fiel tem o glorioso privilégio de estar associado ao Nazareno, quando o mundo dele escarnecer (v. 5). Pelo contrário, a grande preocupação do apóstolo - e deveria ser a nossa também - era "ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens" (v. 16). Ele pensava no dia da ressurreição, quando teria de prestar contas de sua vida e de seu ministério. Que tenhamos em mente sempre esse glorioso dia e que andemos em todo lugar como filhos da luz (Efésios 5:8).
Que DEUS abençoe a todos.
1 Cinco dias depois, desceu o sumo sacerdote, Ananias, com alguns anciãos e com certo orador, chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
2 Sendo este chamado, passou Tértulo a acusá-lo, dizendo: Excelentíssimo Félix, tendo nós, por teu intermédio, gozado de paz perene, e, também por teu providente cuidado, se terem feito notáveis reformas em benefício deste povo,
3 sempre e por toda parte, isto reconhecemos com toda a gratidão.
4 Entretanto, para não te deter por longo tempo, rogo-te que, de conformidade com a tua clemência, nos atendas por um pouco.
5 Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove sedições entre os judeus esparsos por todo o mundo, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos,
6 o qual também tentou profanar o templo, nós o prendemos com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias, o arrebatou das nossas mãos com grande violência,
8 ordenando que os seus acusadores viessem à tua presença. Tu mesmo, examinando -o, poderás tomar conhecimento de todas as coisas de que nós o acusamos.
9 Os judeus também concordaram na acusação, afirmando que estas coisas eram assim.
10 Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Sabendo que há muitos anos és juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender,
11 visto poderes verificar que não há mais de doze dias desde que subi a Jerusalém para adorar;
12 e que não me acharam no templo discutindo com alguém, nem tampouco amotinando o povo, fosse nas sinagogas ou na cidade;
13 nem te podem provar as acusações que, agora, fazem contra mim.
14 Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas,
15 tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.
16 Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens.
17 Depois de anos, vim trazer esmolas à minha nação e também fazer oferendas,
18 e foi nesta prática que alguns judeus da Ásia me encontraram já purificado no templo, sem ajuntamento e sem tumulto,
19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar, se tivessem alguma coisa contra mim.
20 Ou estes mesmos digam que iniqüidade acharam em mim, por ocasião do meu comparecimento perante o Sinédrio,
21 salvo estas palavras que clamei, estando entre eles: hoje, sou eu julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos.
Atos 24:1-21
Paulo comparece diante de Félix na presença de seus acusadores. Estes homens precisam de um advogado eloqüente, pois sua causa é má. Mas que contraste entre as lisonjas (v. 3) e depois as grosseiras calúnias (v. 5; Lucas 23:2) de Tértulo e a dignidade de Paulo em sua profissão de fé, acompanhada de uma sincera exposição dos fatos!
Uma seita (vv. 5, 14) é um grupo religioso que diverge da opinião geral e é seguido por muitos, ou ainda, é a teoria de um mestre seguida por numerosos prosélitos. O redimido segue somente a Cristo. Mas o mundo religioso também chama de seita aos filhos de Deus que se separam dele por obediência à Palavra. Que importa! Esta expressão, como muitas outras, faz parte do vitupério de Cristo. Como Paulo, o crente fiel tem o glorioso privilégio de estar associado ao Nazareno, quando o mundo dele escarnecer (v. 5). Pelo contrário, a grande preocupação do apóstolo - e deveria ser a nossa também - era "ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens" (v. 16). Ele pensava no dia da ressurreição, quando teria de prestar contas de sua vida e de seu ministério. Que tenhamos em mente sempre esse glorioso dia e que andemos em todo lugar como filhos da luz (Efésios 5:8).
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 24.1-21
1 Reis 22: 19-49
1 Reis 22: 19-49
19 Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
20 E disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
21 Então saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
22 E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
23 Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti.
24 Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde saiu de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
25 E disse Micaías: Eis que o verás naquele mesmo dia, quando entrares de câmara em câmara, para te esconderes.
26 Então disse o rei de Israel: Tomai a Micaías, e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás filho do rei.
27 E direis: Assim diz o rei: Colocai este homem na casa do cárcere, e sustentai-o com o pão de angústia, e com água de amargura, até que eu venha em paz.
28 E disse Micaías: Se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
29 Assim o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, subiram a Ramote de Gileade.
30 E disse o rei de Israel a Jeosafá: Eu me disfarçarei, e entrarei na peleja; tu porém veste as tuas roupas. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entrou na peleja.
31 E o rei da Síria dera ordem aos capitães dos carros, que eram trinta e dois, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno nem contra grande, mas só contra o rei de Israel.
32 Sucedeu que, vendo os capitães dos carros a Jeosafá, disseram eles: Certamente este é o rei de Israel. E chegaram-se a ele, para pelejar com ele; porém Jeosafá gritou.
33 E sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
34 Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele disse ao seu carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido.
35 E a peleja foi crescendo naquele dia, e o rei foi sustentado no carro defronte dos sírios; porém ele morreu à tarde; e o sangue da ferida corria para o fundo do carro.
36 E depois do sol posto passou um pregão pelo exército, dizendo: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra!
37 E morreu o rei, e o levaram a Samaria; e sepultaram o rei em Samaria.
38 E, lavando-se o carro no tanque de Samaria, os cães lamberam o seu sangue (ora as prostitutas se lavavam ali), conforme à palavra que o Senhor tinha falado.
39 Quanto ao mais dos atos de Acabe, e a tudo quanto fez, e à casa de marfim que edificou, e a todas as cidades que edificou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
40 Assim dormiu Acabe com seus pais; e Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
41 E Jeosafá, filho de Asa, começou a reinar sobre Judá no quarto ano de Acabe, rei de Israel.
42 E era Jeosafá da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar; e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Azuba, filha de Sili.
43 E andou em todos os caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor.
44 Todavia os altos não se tiraram; ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
45 E Jeosafá esteve em paz com o rei de Israel.
46 Quanto ao mais dos atos de Jeosafá, e ao poder que mostrou, e como guerreou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
47 Também expulsou da terra o restante dos sodomitas, que ficaram nos dias de seu pai Asa.
48 Então não havia rei em Edom, porém um vice-rei.
49 E fez Jeosafá navios de Társis, para irem a Ofir por causa do ouro; porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.
1 Reis 22:19-49
A uma só voz, os quatrocentos profetas fizeram suas predições de acordo com a vontade do rei. Que risco corriam? Se Acabe ganhasse a guerra, a profecia deles se confirmaria. Se não ganhasse, ele não seria capaz de reprová-los. Contra esses mentirosos, um único profeta do Senhor, o fiel Micaías, corajosamente declara a verdade e tem de sofrer por isso. Como no capítulo 18, esse relato nos mostra um sério perigo: julgar alguma coisa boa ou má pelo número de pessoas que a praticam. Os homens de hoje, da mesma maneira que Acabe, não suportam a sã doutrina; pelo contrário, cercam-se de mestres segundo as suas próprias cobiças (2 Timóteo 4:3). Eles não gostam especialmente de ouvir sobre o julgamento eterno e por isso procuram mestres que lhes prometam a felicidade e a prosperidade. Porém, mais cedo ou mais tarde, Deus irá confrontar os mentirosos. Sua Palavra é a verdade (João 17:17).
A fraqueza moral de Josafá quase lhe custou a vida. Ele seguiu Acabe, temendo contrariá-lo. Acabe covardemente pensou poder desviar a atenção e os esforços do inimigo em direção a Josafá. Porém esse plano não pôde enganar o Senhor, que tinha Seus olhos sobre um rei para livrá-lo e sobre outro para executar Seu infalível julgamento (Salmo 7:12-13).
Que DEUS abençoe a todos.
19 Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
20 E disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
21 Então saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
22 E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
23 Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti.
24 Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde saiu de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
25 E disse Micaías: Eis que o verás naquele mesmo dia, quando entrares de câmara em câmara, para te esconderes.
26 Então disse o rei de Israel: Tomai a Micaías, e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás filho do rei.
27 E direis: Assim diz o rei: Colocai este homem na casa do cárcere, e sustentai-o com o pão de angústia, e com água de amargura, até que eu venha em paz.
28 E disse Micaías: Se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
29 Assim o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, subiram a Ramote de Gileade.
30 E disse o rei de Israel a Jeosafá: Eu me disfarçarei, e entrarei na peleja; tu porém veste as tuas roupas. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entrou na peleja.
31 E o rei da Síria dera ordem aos capitães dos carros, que eram trinta e dois, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno nem contra grande, mas só contra o rei de Israel.
32 Sucedeu que, vendo os capitães dos carros a Jeosafá, disseram eles: Certamente este é o rei de Israel. E chegaram-se a ele, para pelejar com ele; porém Jeosafá gritou.
33 E sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
34 Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele disse ao seu carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido.
35 E a peleja foi crescendo naquele dia, e o rei foi sustentado no carro defronte dos sírios; porém ele morreu à tarde; e o sangue da ferida corria para o fundo do carro.
36 E depois do sol posto passou um pregão pelo exército, dizendo: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra!
37 E morreu o rei, e o levaram a Samaria; e sepultaram o rei em Samaria.
38 E, lavando-se o carro no tanque de Samaria, os cães lamberam o seu sangue (ora as prostitutas se lavavam ali), conforme à palavra que o Senhor tinha falado.
39 Quanto ao mais dos atos de Acabe, e a tudo quanto fez, e à casa de marfim que edificou, e a todas as cidades que edificou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
40 Assim dormiu Acabe com seus pais; e Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
41 E Jeosafá, filho de Asa, começou a reinar sobre Judá no quarto ano de Acabe, rei de Israel.
42 E era Jeosafá da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar; e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Azuba, filha de Sili.
43 E andou em todos os caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor.
44 Todavia os altos não se tiraram; ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
45 E Jeosafá esteve em paz com o rei de Israel.
46 Quanto ao mais dos atos de Jeosafá, e ao poder que mostrou, e como guerreou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
47 Também expulsou da terra o restante dos sodomitas, que ficaram nos dias de seu pai Asa.
48 Então não havia rei em Edom, porém um vice-rei.
49 E fez Jeosafá navios de Társis, para irem a Ofir por causa do ouro; porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.
1 Reis 22:19-49
A uma só voz, os quatrocentos profetas fizeram suas predições de acordo com a vontade do rei. Que risco corriam? Se Acabe ganhasse a guerra, a profecia deles se confirmaria. Se não ganhasse, ele não seria capaz de reprová-los. Contra esses mentirosos, um único profeta do Senhor, o fiel Micaías, corajosamente declara a verdade e tem de sofrer por isso. Como no capítulo 18, esse relato nos mostra um sério perigo: julgar alguma coisa boa ou má pelo número de pessoas que a praticam. Os homens de hoje, da mesma maneira que Acabe, não suportam a sã doutrina; pelo contrário, cercam-se de mestres segundo as suas próprias cobiças (2 Timóteo 4:3). Eles não gostam especialmente de ouvir sobre o julgamento eterno e por isso procuram mestres que lhes prometam a felicidade e a prosperidade. Porém, mais cedo ou mais tarde, Deus irá confrontar os mentirosos. Sua Palavra é a verdade (João 17:17).
A fraqueza moral de Josafá quase lhe custou a vida. Ele seguiu Acabe, temendo contrariá-lo. Acabe covardemente pensou poder desviar a atenção e os esforços do inimigo em direção a Josafá. Porém esse plano não pôde enganar o Senhor, que tinha Seus olhos sobre um rei para livrá-lo e sobre outro para executar Seu infalível julgamento (Salmo 7:12-13).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 22: 19-49
1 Reis 22:1-18
1 Reis 22:1-18
1 E ESTIVERAM quietos três anos, não havendo guerra entre a Síria e Israel.
2 Porém no terceiro ano sucedeu que Jeosafá, rei de Judá, desceu para avistar-se com o rei de Israel.
3 E o rei de Israel disse aos seus servos: Não sabeis vós que Ramote de Gileade é nossa, e nós estamos quietos, sem a tomar da mão do rei da Síria?
4 Então perguntou a Jeosafá: Irás tu comigo à peleja a Ramote de Gileade? E disse Jeosafá ao rei de Israel: Serei como tu, e o meu povo como o teu povo, e os meus cavalos como os teus cavalos.
5 Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Peço-te, consulta hoje a palavra do Senhor.
6 Então o rei de Israel reuniu os profetas até quase quatrocentos homens, e disse-lhes: Irei à peleja contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
7 Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar?
8 Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim.
9 Então o rei de Israel chamou um oficial, e disse: Traze-me depressa a Micaías, filho de Inlá.
10 E o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, vestidos de trajes reais, na praça, à entrada da porta de Samaria; e todos os profetas profetizavam na sua presença.
11 E Zedequias, filho de Quenaaná, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirás aos sírios, até de todo os consumir.
12 E todos os profetas profetizaram assim, dizendo: Sobe a Ramote de Gileade, e triunfarás, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
13 E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem.
14 Porém Micaías disse: Vive o Senhor que o que o Senhor me disser isso falarei.
15 E, vindo ele ao rei, o rei lhe disse: Micaías, iremos a Ramote de Gileade à peleja, ou deixaremos de ir? E ele lhe disse: Sobe, e serás bem sucedido; porque o Senhor a entregará na mão do rei.
16 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, que não me fales senão a verdade em nome do Senhor?
17 Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
18 Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu, que nunca profetizará de mim o que é bom, senão só o que é mal?
1 Reis 22:1-18
Ben-Hadade não cumpriu sua palavra (20:34) e dominou Ramote-Gileade. Acabe planeja um esquema para retomá-la e o relata a um ilustre visitante: Josafá, rei de Judá. Quais são nossos primeiros pensamentos em relação a essa visita? Não nos alegramos em ver a amizade restabelecida entre os soberanos dos dois reinos por tanto tempo em conflito? É apenas um passo para a união, atitude muito comum na cristandade atual. Na verdade, aos olhos de Deus, isso corresponde à infidelidade por parte de Josafá. Ele era rei sobre Jerusalém, onde estava o templo do Senhor. Acabe, por outro lado, era um idólatra. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Coríntios 6:16). Como o rei de Judá pôde esquecer isso a ponto de declarar a Acabe tal absurdo: “Serei como tu és” (v. 4)?
Veja como Josafá se deixa envolver. Constrangido, ele faz tímidas observações, mas não tem a força necessária para opor-se aos planos de Acabe. Ele precisaria de mais coragem para fazer isso do que para guerrear contra os sírios. Cada um de nós conhece por experiência própria que a decisão mais difícil, a que exige mais coragem, muitas vezes é a simples recusa de se associar com o mal (Salmo 1:1).
Que DEUS abençoe a todos.
1 E ESTIVERAM quietos três anos, não havendo guerra entre a Síria e Israel.
2 Porém no terceiro ano sucedeu que Jeosafá, rei de Judá, desceu para avistar-se com o rei de Israel.
3 E o rei de Israel disse aos seus servos: Não sabeis vós que Ramote de Gileade é nossa, e nós estamos quietos, sem a tomar da mão do rei da Síria?
4 Então perguntou a Jeosafá: Irás tu comigo à peleja a Ramote de Gileade? E disse Jeosafá ao rei de Israel: Serei como tu, e o meu povo como o teu povo, e os meus cavalos como os teus cavalos.
5 Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Peço-te, consulta hoje a palavra do Senhor.
6 Então o rei de Israel reuniu os profetas até quase quatrocentos homens, e disse-lhes: Irei à peleja contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
7 Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar?
8 Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim.
9 Então o rei de Israel chamou um oficial, e disse: Traze-me depressa a Micaías, filho de Inlá.
10 E o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, vestidos de trajes reais, na praça, à entrada da porta de Samaria; e todos os profetas profetizavam na sua presença.
11 E Zedequias, filho de Quenaaná, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirás aos sírios, até de todo os consumir.
12 E todos os profetas profetizaram assim, dizendo: Sobe a Ramote de Gileade, e triunfarás, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
13 E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem.
14 Porém Micaías disse: Vive o Senhor que o que o Senhor me disser isso falarei.
15 E, vindo ele ao rei, o rei lhe disse: Micaías, iremos a Ramote de Gileade à peleja, ou deixaremos de ir? E ele lhe disse: Sobe, e serás bem sucedido; porque o Senhor a entregará na mão do rei.
16 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, que não me fales senão a verdade em nome do Senhor?
17 Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
18 Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu, que nunca profetizará de mim o que é bom, senão só o que é mal?
1 Reis 22:1-18
Ben-Hadade não cumpriu sua palavra (20:34) e dominou Ramote-Gileade. Acabe planeja um esquema para retomá-la e o relata a um ilustre visitante: Josafá, rei de Judá. Quais são nossos primeiros pensamentos em relação a essa visita? Não nos alegramos em ver a amizade restabelecida entre os soberanos dos dois reinos por tanto tempo em conflito? É apenas um passo para a união, atitude muito comum na cristandade atual. Na verdade, aos olhos de Deus, isso corresponde à infidelidade por parte de Josafá. Ele era rei sobre Jerusalém, onde estava o templo do Senhor. Acabe, por outro lado, era um idólatra. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Coríntios 6:16). Como o rei de Judá pôde esquecer isso a ponto de declarar a Acabe tal absurdo: “Serei como tu és” (v. 4)?
Veja como Josafá se deixa envolver. Constrangido, ele faz tímidas observações, mas não tem a força necessária para opor-se aos planos de Acabe. Ele precisaria de mais coragem para fazer isso do que para guerrear contra os sírios. Cada um de nós conhece por experiência própria que a decisão mais difícil, a que exige mais coragem, muitas vezes é a simples recusa de se associar com o mal (Salmo 1:1).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Reis 22:1-18
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Lucas 19:9
É PRECISO OBEDECER A LEI DE DEUS?
"Pr. Williams Costa Jr.: Uma das piores sensações na vida, é a de estar perdido! Ninguém gosta de sentir-se sem rumo. Por outro lado, hoje em dia, as pessoas sentem-se perdidas, acham que o mundo está perdido e que não existe saída!... É uma felicidade quando alguém comenta: "agora eu me achei; me encontrei". Neste mundo de tantos caminhos e descaminhos, de tanta gente perdida e de perspectiva de perdição, nossa grande pergunta é: Pastor Bullón, como conseguir a salvação?
Pr. Alejandro Bullón: O ser humano parece que não gosta de receber nada de graça. Ele quer pagar pelo que recebe, quer fazer alguma coisa para merecer. Do "jovem rico" que perguntou a Jesus "que devo fazer para ter a vida eterna?", até as cartas que chegam ao Está Escrito, a pergunta é a mesma: O que devo fazer para ser salvo? Alguns acham que precisam fazer penitências; outros acham que tem que guardar mandamentos; outros ainda, acham que devem pertencer a uma Igreja; já outros, pensam que precisam deixar de vestir alguma roupa, ou deixar de comer alguma coisa para se salvarem. Em realidade a pergunta não deveria ser: COMO devo salvar-me ou o que é a salvação, e sim, QUEM é a salvação? Quando Jesus entrou na casa de Zaqueu Ele disse: "Hoje entrou a salvação nesta casa..." (Lucas 19:9). Quem foi que entrou na casa de Zaqueu? Jesus. No conceito bíblico, a salvação é uma pessoa. Se alguém deseja ser salvo, tudo que precisa fazer é correr aos braços da Pessoa Salvação que é Cristo. Nele somos salvos; Nele somos feitos justiça; Nele não existe mais condenação para aqueles que crêem.
Pr. Costa Jr.: Qual é a função das obras? Qual é o papel da lei e sua validade? Como isso funciona se quem salva é Jesus?
Pr. Bullón: Há dois mal entendidos que geralmente os cristãos carregam na vida. O primeiro é pensar que alguém pode salvar-se guardando a lei, essa é uma aberração bíblica! Ninguém nunca, poderia salvar-se guardando a lei. O propósito da lei não é salvar ninguém. A salvação é unicamente pela graça de Cristo e pela fé naquela coisa maravilhosa que Jesus fez por nós na cruz do Calvário. Ele pagou o preço dos nossos pecados, somos salvos unicamente pela fé em Cristo. Mas a outra coisa perigosa é pensar: "Já que fui salvo por Cristo, então não preciso de mais nada, posso viver do jeito que quero, fazer o que quero" e, não é assim. As obras tem sua função na vida cristã, mas não são uma função salvadora. Veja o que diz São João 14:11: "Crede-me que eu estou no Pai, e o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras." A função das obras é apenas exteriorizar, mostrar, evidenciar algo maravilhoso que aconteceu na vida do cristão. As boas obras não são para salvá-lo. O apóstolo Paulo é claro ao explicar que as boas obras não salvam ninguém; guardando a lei de Deus e cumprindo mandamentos ninguém se salva. Somos salvos unicamente pela graça de Cristo. As obras colocam em evidência que o cristão já foi salvo.
Pr. Costa Jr.: Muitos telespectadores indagam: se as obras não salvam e quem salva é Cristo, qual é o papel da lei? Ela ainda é necessária hoje?
Pr. Bullón: Há outro texto da Bíblia que diz: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera atentamente na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar." (Tiago 1:22-25). O apóstolo disse que a lei é como um espelho. Tenho aqui comigo um espelho. Ele serve para mostrar. Não saberia se meu rosto está sujo ou limpo, se não existisse espelho. Eu também tenho barro nesta pequena vasilha e aqui, nesta outra, tenho água. Acho que não seria forçado dizer que a água é o símbolo da graça maravilhosa de Jesus que purifica, lava, perdoa e transforma. Poderíamos dizer que o barro que tenho aqui é o símbolo do pecado e sujeira que mancha e arruina a vida do ser humano. Vamos imaginar que estou andando pela vida, sou um cristão e me mancho com o pecado (Ilustração: passa um pouco de barro no rosto). Só que, andando pela vida, todo mundo ri de mim. Não sei porque as pessoas estão rindo, porque não tenho a capacidade de me olhar. Se alguém aponta o dedo e me diz: "seu rosto está sujo", minha reação humana e natural é apontar de volta e dizer: "o seu também". Então, como saberei que meu rosto está sujo? Nada melhor que um espelho. Ah! quando eu olho no espelho, eu percebo a triste situação da minha vida.
Pr. Costa Jr.: A realidade...
Pr. Bullón: Só que eu não saberia que meu rosto está sujo se não existisse um espelho. Sendo o barro um símbolo do pecado, nunca poderia saber que estou em pecado, se não houvesse uma lei (espelho) mostrando-me que roubar está errado. Como saberia que cobiçar está errado se a lei não dissesse: "Não cobiçarás"? Como saberia que matar está errado se a lei não dissesse: "Não matarás"? Só que, a função da lei, é mostrar a minha realidade. Então dizemos: "Agora que estou vendo o meu rosto sujo, quero me limpar. Pego a lei e a uso para me limpar. (Ilustração: Pega o espelho e passa no rosto tentando limpar a sujeira produzida pelo barro).
Pr. Costa Jr.: Vai ficar pior porque vai espalhar a sujeira!
Pr. Bullón: Seria uma tolice fazer isto porque a função do espelho não é lavar ou limpar. A função do espelho é mostrar. Há muito cristão que está querendo salvar-se guardando mandamentos. Esse cristão é como uma pessoa que quer lavar seu rosto com um espelho. Espelho não foi feito para lavar rosto, ele existe apenas para mostrar a situação do rosto. A lei me leva a Cristo. O fim da lei é Cristo. O propósito da lei é me levar a Cristo. Eu vou a Cristo porque vejo meu rosto sujo e sinto necessidade da graça de Jesus, da água que purifica, que lava. (Ilustração: lava o rosto com água.) Quando vou a Jesus, Ele lava minha vida, entende? O sangue de Jesus me purifica de todo o pecado. Vou a Ele do jeito que estou e Jesus me perdoa, me limpa e apaga toda a miséria da minha vida. Agora estou limpo. Quem foi que me lavou e limpou? Foi a água, a graça maravilhosa de Jesus. O espelho apenas me mostrou. Muito bem, agora que meu rosto está limpo pela graça de Cristo, pego o espelho e digo: "o espelho já não vale mais".
Pr. Costa Jr.: Passou!
Pr. Bullón: Jogo no lixo e digo: "isso foi para o passado, hoje já não precisamos de lei"! Não pode ser, porque enquanto eu viver nesta terra, vou precisar de um espelho. Preciso que a lei me mostre como está minha situação. Não para me lavar, perdoar e salvar, porque essa nunca foi a função da lei, e sim, apenas mostrar a minha situação. Agora, quem salva, limpa, perdoa e transforma é só Cristo.
Pr. Costa Jr.: Pastor, fico feliz que esse exemplo tenha sido tão claro para mostrar os diferentes "papéis" no plano da salvação. Mas muitos telespectadores comentam: "Acho que fui longe demais, minha vida é muito "torta", já fiz muita coisa errada... Mesmo assim, como devo ir a Jesus? Será que devo ir como estou ou preciso corrigir-me primeiro?
Pr. Bullón: Na parábola do Filho Pródigo, encontramos a maneira como devemos ir a Jesus. O Filho Pródigo percebeu que estava errado, imundo, cheirando esterco de porco, com a roupa manchada, unhas sujas, cabelos cumpridos, os piolhos caindo e bolas de sujeira no cabelo. O que ele fez? Tomou banho, arrumou o cabelo, passou perfume, trocou de roupa e foi a Jesus bem limpinho? Não! Ele foi ao Pai do jeito que estava: cheirando a porco, com os piolhos caindo, a roupa suja e cheirando excremento de porco! E o texto bíblico diz que o Pai não teve nojo dele. Ele o abraçou e o beijou. O Pai o lavou, limpou, purificou e transformou. Então, querido, você pode vir a Jesus do jeito que você está. Venha com sua droga, cigarro, álcool, promiscuidade, prostituição, homossexualismo, homicídio, roubo... Venha a Jesus do jeito que você está. Ele vai lhe abraçar e beijar, porque você é a coisa mais linda que existe neste mundo. Isso mesmo, você com essa vida "torta" que você tem, com essa angústia, traumas e complexos que você carrega, você é a coisa mais bonita que Jesus tem. Venha a Jesus como você está. Ele lhe tomará em Seus braços e Seu maravilhoso amor vai lhe transformar, limpar e purificar.
Pr. Costa Jr.: Muita gente não acredita que é merecedora da salvação. Elas vivem angustiadas e atormentadas. O senhor está dizendo que as pessoas devem ir a Jesus como estão, com os vícios, problemas e dificuldades. Mas será que um Deus puro, maravilhoso, grandioso, realmente aceita uma pessoa numa situação dessa?
Pr. Bullón: Aceita. Se não aceitasse eu estava perdido. Se Jesus não aceitasse o pecador do jeito que ele é, eu estava condenado, porque sou um ser pecador como qualquer ser humano. Às vezes me sinto sozinho e triste; sinto vontade de chorar; sinto tentações; prometo e às vezes não consigo cumprir; tomo decisões e muitas vezes minhas decisões não duram muito tempo... Mas graças a Deus minha confiança não está depositada na minha conduta nem no meu "bom comportamento". Minha confiança está depositada no meu Senhor Jesus. Sei que Ele me ama e me aceita como estou. À medida que vou convivendo com Jesus, percebo algo maravilhoso: Ele opera transformações na minha vida. Nesse convívio, as coisas erradas que fazia vão desaparecendo sem que eu sinta.
Pr. Costa Jr.: Graças a Deus! É uma mensagem de muita esperança. Creio que você deve sentir-se confortado ao saber de que existe esperança para você, esteja onde estiver. Pastor Bullón, alguns telespectadores fazem uma pergunta com certa descrença: existe esperança de salvação para quem comete suicídio?
Pr. Bullón: A Bíblia não me diz que sim ou que não, mas na Bíblia encontro a experiência de Sansão. Ele suicidou-se para reivindicar o caráter de Deus que estava sendo denegrido pelos filisteus. No livro de Hebreus, encontramos Sansão na galeria dos vitoriosos. Um suicida, que finalmente foi salvo. Agora, o que acontece na cabeça de um suicida? Quanto tempo o ser humano precisa para dizer: "Senhor perdoa-me, estou arrependido!" Um segundo, dois segundos? Quanto tempo leva um homem para cair do vigésimo andar até o chão?
Pr. Costa Jr.: Bem mais que um ou dois segundos!...
Pr. Bullón: Se ele se arrepender na metade do caminho, tenho certeza que Deus o perdoa. O que aconteceu no coração, qual foi o clamor dele? Só Deus sabe. Homem nenhum pode se atrever a dizer: "Aquela pessoa está salva ou perdida". Prefiro ter confiança no maravilhoso amor de Deus. Por outro lado, em noventa e nove por cento dos casos, um suicida é uma pessoa que não estava normal. Era um doente, um ser praticamente irracional, inconsciente na hora do suicídio. Não creio que um maravilhoso Deus de amor, como eu conheço, cobre alguém por isso, mas o mistério está nas mãos de Deus! Ele é o dono da salvação. Como poderia condenar ou absolver alguém, quem sou eu? A Bíblia não me dá autoridade para isso.
Pr. Costa Jr.: Algumas pessoas escrevem dizendo: "Sou viciado em drogas, não consigo me libertar do fumo, tenho problemas com bebida alcóolica, não consigo dominar meus pensamentos, tenho vontade de me matar..." Para todas essas pessoas existe possibilidade de salvação?
Pr. Bullón: Sim. Ah, querido, os seres humanos criam barreiras e diferenças: "Esse é um grande pecador, aquele é mais ou menos, aquele outro tem pecados leves". Diante de Deus, todos pecamos e estamos destituídos da Sua glória. Sou tão pecador quanto você. Preciso tanto de Jesus quanto você. Se sinto paz em meu coração, é porque Jesus me aceitou como sou. Acho que você, não importa quem seja, também pode sentir esta paz. Mas não esqueça: ir a Jesus envolve riscos e o grande risco é que se você permanece Nele, vai ter que ser transformado, porque você não pode continuar vivendo uma vida de promiscuidade, se você se entregou aos braços maravilhosos de Jesus. Portanto, não importa quem é você, venha, abra seu coração, entregue sua vida a Jesus agora.
ORAÇÃO
Pr. Bullón: Pai querido, não sei qual é o drama de cada filho Teu neste momento, mas com toda certeza, aí na sala da casa ou no quarto de um Hospital, há pessoas sinceras abrindo o coração a Ti. Elas estão colocando nas Tuas mãos um pedido, talvez precisando de um milagre na sua vida, enfermas do corpo, da alma, atravessando problemas financeiros, problemas familiares, sozinhas, atormentadas pelo complexo de culpa, enfim, seja qual for o caso, que neste momento o toque de Tua mão transforme essa vida. Em nome de Jesus. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
"Pr. Williams Costa Jr.: Uma das piores sensações na vida, é a de estar perdido! Ninguém gosta de sentir-se sem rumo. Por outro lado, hoje em dia, as pessoas sentem-se perdidas, acham que o mundo está perdido e que não existe saída!... É uma felicidade quando alguém comenta: "agora eu me achei; me encontrei". Neste mundo de tantos caminhos e descaminhos, de tanta gente perdida e de perspectiva de perdição, nossa grande pergunta é: Pastor Bullón, como conseguir a salvação?
Pr. Alejandro Bullón: O ser humano parece que não gosta de receber nada de graça. Ele quer pagar pelo que recebe, quer fazer alguma coisa para merecer. Do "jovem rico" que perguntou a Jesus "que devo fazer para ter a vida eterna?", até as cartas que chegam ao Está Escrito, a pergunta é a mesma: O que devo fazer para ser salvo? Alguns acham que precisam fazer penitências; outros acham que tem que guardar mandamentos; outros ainda, acham que devem pertencer a uma Igreja; já outros, pensam que precisam deixar de vestir alguma roupa, ou deixar de comer alguma coisa para se salvarem. Em realidade a pergunta não deveria ser: COMO devo salvar-me ou o que é a salvação, e sim, QUEM é a salvação? Quando Jesus entrou na casa de Zaqueu Ele disse: "Hoje entrou a salvação nesta casa..." (Lucas 19:9). Quem foi que entrou na casa de Zaqueu? Jesus. No conceito bíblico, a salvação é uma pessoa. Se alguém deseja ser salvo, tudo que precisa fazer é correr aos braços da Pessoa Salvação que é Cristo. Nele somos salvos; Nele somos feitos justiça; Nele não existe mais condenação para aqueles que crêem.
Pr. Costa Jr.: Qual é a função das obras? Qual é o papel da lei e sua validade? Como isso funciona se quem salva é Jesus?
Pr. Bullón: Há dois mal entendidos que geralmente os cristãos carregam na vida. O primeiro é pensar que alguém pode salvar-se guardando a lei, essa é uma aberração bíblica! Ninguém nunca, poderia salvar-se guardando a lei. O propósito da lei não é salvar ninguém. A salvação é unicamente pela graça de Cristo e pela fé naquela coisa maravilhosa que Jesus fez por nós na cruz do Calvário. Ele pagou o preço dos nossos pecados, somos salvos unicamente pela fé em Cristo. Mas a outra coisa perigosa é pensar: "Já que fui salvo por Cristo, então não preciso de mais nada, posso viver do jeito que quero, fazer o que quero" e, não é assim. As obras tem sua função na vida cristã, mas não são uma função salvadora. Veja o que diz São João 14:11: "Crede-me que eu estou no Pai, e o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras." A função das obras é apenas exteriorizar, mostrar, evidenciar algo maravilhoso que aconteceu na vida do cristão. As boas obras não são para salvá-lo. O apóstolo Paulo é claro ao explicar que as boas obras não salvam ninguém; guardando a lei de Deus e cumprindo mandamentos ninguém se salva. Somos salvos unicamente pela graça de Cristo. As obras colocam em evidência que o cristão já foi salvo.
Pr. Costa Jr.: Muitos telespectadores indagam: se as obras não salvam e quem salva é Cristo, qual é o papel da lei? Ela ainda é necessária hoje?
Pr. Bullón: Há outro texto da Bíblia que diz: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera atentamente na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar." (Tiago 1:22-25). O apóstolo disse que a lei é como um espelho. Tenho aqui comigo um espelho. Ele serve para mostrar. Não saberia se meu rosto está sujo ou limpo, se não existisse espelho. Eu também tenho barro nesta pequena vasilha e aqui, nesta outra, tenho água. Acho que não seria forçado dizer que a água é o símbolo da graça maravilhosa de Jesus que purifica, lava, perdoa e transforma. Poderíamos dizer que o barro que tenho aqui é o símbolo do pecado e sujeira que mancha e arruina a vida do ser humano. Vamos imaginar que estou andando pela vida, sou um cristão e me mancho com o pecado (Ilustração: passa um pouco de barro no rosto). Só que, andando pela vida, todo mundo ri de mim. Não sei porque as pessoas estão rindo, porque não tenho a capacidade de me olhar. Se alguém aponta o dedo e me diz: "seu rosto está sujo", minha reação humana e natural é apontar de volta e dizer: "o seu também". Então, como saberei que meu rosto está sujo? Nada melhor que um espelho. Ah! quando eu olho no espelho, eu percebo a triste situação da minha vida.
Pr. Costa Jr.: A realidade...
Pr. Bullón: Só que eu não saberia que meu rosto está sujo se não existisse um espelho. Sendo o barro um símbolo do pecado, nunca poderia saber que estou em pecado, se não houvesse uma lei (espelho) mostrando-me que roubar está errado. Como saberia que cobiçar está errado se a lei não dissesse: "Não cobiçarás"? Como saberia que matar está errado se a lei não dissesse: "Não matarás"? Só que, a função da lei, é mostrar a minha realidade. Então dizemos: "Agora que estou vendo o meu rosto sujo, quero me limpar. Pego a lei e a uso para me limpar. (Ilustração: Pega o espelho e passa no rosto tentando limpar a sujeira produzida pelo barro).
Pr. Costa Jr.: Vai ficar pior porque vai espalhar a sujeira!
Pr. Bullón: Seria uma tolice fazer isto porque a função do espelho não é lavar ou limpar. A função do espelho é mostrar. Há muito cristão que está querendo salvar-se guardando mandamentos. Esse cristão é como uma pessoa que quer lavar seu rosto com um espelho. Espelho não foi feito para lavar rosto, ele existe apenas para mostrar a situação do rosto. A lei me leva a Cristo. O fim da lei é Cristo. O propósito da lei é me levar a Cristo. Eu vou a Cristo porque vejo meu rosto sujo e sinto necessidade da graça de Jesus, da água que purifica, que lava. (Ilustração: lava o rosto com água.) Quando vou a Jesus, Ele lava minha vida, entende? O sangue de Jesus me purifica de todo o pecado. Vou a Ele do jeito que estou e Jesus me perdoa, me limpa e apaga toda a miséria da minha vida. Agora estou limpo. Quem foi que me lavou e limpou? Foi a água, a graça maravilhosa de Jesus. O espelho apenas me mostrou. Muito bem, agora que meu rosto está limpo pela graça de Cristo, pego o espelho e digo: "o espelho já não vale mais".
Pr. Costa Jr.: Passou!
Pr. Bullón: Jogo no lixo e digo: "isso foi para o passado, hoje já não precisamos de lei"! Não pode ser, porque enquanto eu viver nesta terra, vou precisar de um espelho. Preciso que a lei me mostre como está minha situação. Não para me lavar, perdoar e salvar, porque essa nunca foi a função da lei, e sim, apenas mostrar a minha situação. Agora, quem salva, limpa, perdoa e transforma é só Cristo.
Pr. Costa Jr.: Pastor, fico feliz que esse exemplo tenha sido tão claro para mostrar os diferentes "papéis" no plano da salvação. Mas muitos telespectadores comentam: "Acho que fui longe demais, minha vida é muito "torta", já fiz muita coisa errada... Mesmo assim, como devo ir a Jesus? Será que devo ir como estou ou preciso corrigir-me primeiro?
Pr. Bullón: Na parábola do Filho Pródigo, encontramos a maneira como devemos ir a Jesus. O Filho Pródigo percebeu que estava errado, imundo, cheirando esterco de porco, com a roupa manchada, unhas sujas, cabelos cumpridos, os piolhos caindo e bolas de sujeira no cabelo. O que ele fez? Tomou banho, arrumou o cabelo, passou perfume, trocou de roupa e foi a Jesus bem limpinho? Não! Ele foi ao Pai do jeito que estava: cheirando a porco, com os piolhos caindo, a roupa suja e cheirando excremento de porco! E o texto bíblico diz que o Pai não teve nojo dele. Ele o abraçou e o beijou. O Pai o lavou, limpou, purificou e transformou. Então, querido, você pode vir a Jesus do jeito que você está. Venha com sua droga, cigarro, álcool, promiscuidade, prostituição, homossexualismo, homicídio, roubo... Venha a Jesus do jeito que você está. Ele vai lhe abraçar e beijar, porque você é a coisa mais linda que existe neste mundo. Isso mesmo, você com essa vida "torta" que você tem, com essa angústia, traumas e complexos que você carrega, você é a coisa mais bonita que Jesus tem. Venha a Jesus como você está. Ele lhe tomará em Seus braços e Seu maravilhoso amor vai lhe transformar, limpar e purificar.
Pr. Costa Jr.: Muita gente não acredita que é merecedora da salvação. Elas vivem angustiadas e atormentadas. O senhor está dizendo que as pessoas devem ir a Jesus como estão, com os vícios, problemas e dificuldades. Mas será que um Deus puro, maravilhoso, grandioso, realmente aceita uma pessoa numa situação dessa?
Pr. Bullón: Aceita. Se não aceitasse eu estava perdido. Se Jesus não aceitasse o pecador do jeito que ele é, eu estava condenado, porque sou um ser pecador como qualquer ser humano. Às vezes me sinto sozinho e triste; sinto vontade de chorar; sinto tentações; prometo e às vezes não consigo cumprir; tomo decisões e muitas vezes minhas decisões não duram muito tempo... Mas graças a Deus minha confiança não está depositada na minha conduta nem no meu "bom comportamento". Minha confiança está depositada no meu Senhor Jesus. Sei que Ele me ama e me aceita como estou. À medida que vou convivendo com Jesus, percebo algo maravilhoso: Ele opera transformações na minha vida. Nesse convívio, as coisas erradas que fazia vão desaparecendo sem que eu sinta.
Pr. Costa Jr.: Graças a Deus! É uma mensagem de muita esperança. Creio que você deve sentir-se confortado ao saber de que existe esperança para você, esteja onde estiver. Pastor Bullón, alguns telespectadores fazem uma pergunta com certa descrença: existe esperança de salvação para quem comete suicídio?
Pr. Bullón: A Bíblia não me diz que sim ou que não, mas na Bíblia encontro a experiência de Sansão. Ele suicidou-se para reivindicar o caráter de Deus que estava sendo denegrido pelos filisteus. No livro de Hebreus, encontramos Sansão na galeria dos vitoriosos. Um suicida, que finalmente foi salvo. Agora, o que acontece na cabeça de um suicida? Quanto tempo o ser humano precisa para dizer: "Senhor perdoa-me, estou arrependido!" Um segundo, dois segundos? Quanto tempo leva um homem para cair do vigésimo andar até o chão?
Pr. Costa Jr.: Bem mais que um ou dois segundos!...
Pr. Bullón: Se ele se arrepender na metade do caminho, tenho certeza que Deus o perdoa. O que aconteceu no coração, qual foi o clamor dele? Só Deus sabe. Homem nenhum pode se atrever a dizer: "Aquela pessoa está salva ou perdida". Prefiro ter confiança no maravilhoso amor de Deus. Por outro lado, em noventa e nove por cento dos casos, um suicida é uma pessoa que não estava normal. Era um doente, um ser praticamente irracional, inconsciente na hora do suicídio. Não creio que um maravilhoso Deus de amor, como eu conheço, cobre alguém por isso, mas o mistério está nas mãos de Deus! Ele é o dono da salvação. Como poderia condenar ou absolver alguém, quem sou eu? A Bíblia não me dá autoridade para isso.
Pr. Costa Jr.: Algumas pessoas escrevem dizendo: "Sou viciado em drogas, não consigo me libertar do fumo, tenho problemas com bebida alcóolica, não consigo dominar meus pensamentos, tenho vontade de me matar..." Para todas essas pessoas existe possibilidade de salvação?
Pr. Bullón: Sim. Ah, querido, os seres humanos criam barreiras e diferenças: "Esse é um grande pecador, aquele é mais ou menos, aquele outro tem pecados leves". Diante de Deus, todos pecamos e estamos destituídos da Sua glória. Sou tão pecador quanto você. Preciso tanto de Jesus quanto você. Se sinto paz em meu coração, é porque Jesus me aceitou como sou. Acho que você, não importa quem seja, também pode sentir esta paz. Mas não esqueça: ir a Jesus envolve riscos e o grande risco é que se você permanece Nele, vai ter que ser transformado, porque você não pode continuar vivendo uma vida de promiscuidade, se você se entregou aos braços maravilhosos de Jesus. Portanto, não importa quem é você, venha, abra seu coração, entregue sua vida a Jesus agora.
ORAÇÃO
Pr. Bullón: Pai querido, não sei qual é o drama de cada filho Teu neste momento, mas com toda certeza, aí na sala da casa ou no quarto de um Hospital, há pessoas sinceras abrindo o coração a Ti. Elas estão colocando nas Tuas mãos um pedido, talvez precisando de um milagre na sua vida, enfermas do corpo, da alma, atravessando problemas financeiros, problemas familiares, sozinhas, atormentadas pelo complexo de culpa, enfim, seja qual for o caso, que neste momento o toque de Tua mão transforme essa vida. Em nome de Jesus. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
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Lucas 19:9
Lamentações de Jeremias 3:31-33
Terça-feira 29 Setembro
Porque o Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias. Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens
(Lamentações de Jeremias 3:31-33).
A FÉ EM AÇÃO
Deus permite circunstâncias que põem à prova a fé dos Seus redimidos. Mas elas também podem deixá-los insensíveis, o que resulta em perda para eles. Também podem desanimá-los, numa demonstração que não souberam lançar sua carga sobre o Senhor nem confiar nEle inteiramente. No entanto, podem ser um meio para fortalecer a fé e para que conheçam mais profundamente o amor de Cristo. Esse é o objetivo de Deus.
Um cristão não é uma pessoa melhor que as outras, mas alguém que aceitou a salvação do Senhor Jesus porque reconheceu o próprio estado de total perdição.
***
Oferecer a Deus um culto de uma hora por semana e fazer a própria vontade o resto do tempo não é zombar dEle?
***
A graça é a única esperança do pecador. É o favor de Deus, que nos amou tal como somos. Basta crer e confiar nEle e em Seu Filho, Jesus Cristo, o Salvador. O Evangelho é simples assim!
***
O que caracteriza a fé é que ela conta com Deus, não somente nas dificuldades, mas até nas impossibilidades.
***
A fé me faz enxergar que Deus é maior que meu pecado e não que meu pecado é maior que Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
Porque o Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias. Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens
(Lamentações de Jeremias 3:31-33).
A FÉ EM AÇÃO
Deus permite circunstâncias que põem à prova a fé dos Seus redimidos. Mas elas também podem deixá-los insensíveis, o que resulta em perda para eles. Também podem desanimá-los, numa demonstração que não souberam lançar sua carga sobre o Senhor nem confiar nEle inteiramente. No entanto, podem ser um meio para fortalecer a fé e para que conheçam mais profundamente o amor de Cristo. Esse é o objetivo de Deus.
Um cristão não é uma pessoa melhor que as outras, mas alguém que aceitou a salvação do Senhor Jesus porque reconheceu o próprio estado de total perdição.
***
Oferecer a Deus um culto de uma hora por semana e fazer a própria vontade o resto do tempo não é zombar dEle?
***
A graça é a única esperança do pecador. É o favor de Deus, que nos amou tal como somos. Basta crer e confiar nEle e em Seu Filho, Jesus Cristo, o Salvador. O Evangelho é simples assim!
***
O que caracteriza a fé é que ela conta com Deus, não somente nas dificuldades, mas até nas impossibilidades.
***
A fé me faz enxergar que Deus é maior que meu pecado e não que meu pecado é maior que Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
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Lamentações de Jeremias 3:31-33
1 Tessalonicenses 5.5
29 de Setembro
"...Porquanto vós todos sois filhos da luz, e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas." 1 Tessalonicenses 5.5
Só poderemos ser arrebatados antes do juízo se andarmos com Deus. Um andar com Deus é um andar que condena a velha natureza. Por isso, como filhos de Deus, devemos andar com Ele na luz, para que sejamos arrebatados antes do juízo. A cruz garante a libertação antes do juízo. O Senhor Jesus diz: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." Mas aquele que não quer fazer a perfeita vontade de Deus, aquele que não vem à luz, já entrou em juízo. Quem é filho da luz anda na luz com Deus. Mas aquele que se afasta da luz, se priva do arrebatamento e entra em juízo. Por isso lhe pergunto: ainda existem áreas em sua vida que estão em trevas? Se você não acompanhou os passos de Deus até agora, deseja vir à luz neste momento? Você quer, a partir de agora, começar um andar com Deus, para que você – quem sabe quão breve – de repente possa ser arrebatado para junto dEle?
Que DEUS abençoe a todos.
"...Porquanto vós todos sois filhos da luz, e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas." 1 Tessalonicenses 5.5
Só poderemos ser arrebatados antes do juízo se andarmos com Deus. Um andar com Deus é um andar que condena a velha natureza. Por isso, como filhos de Deus, devemos andar com Ele na luz, para que sejamos arrebatados antes do juízo. A cruz garante a libertação antes do juízo. O Senhor Jesus diz: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." Mas aquele que não quer fazer a perfeita vontade de Deus, aquele que não vem à luz, já entrou em juízo. Quem é filho da luz anda na luz com Deus. Mas aquele que se afasta da luz, se priva do arrebatamento e entra em juízo. Por isso lhe pergunto: ainda existem áreas em sua vida que estão em trevas? Se você não acompanhou os passos de Deus até agora, deseja vir à luz neste momento? Você quer, a partir de agora, começar um andar com Deus, para que você – quem sabe quão breve – de repente possa ser arrebatado para junto dEle?
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Tessalonicenses 5.5
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Gênesis 5:24; Gênesis 6:9; Gênesis 17:1; Atos 13:22; Salmo 116:9; Miquéias 6:8.
É POSSÍVEL SER PERFEITO?
"Conheci Ricardo em Vitória (ES). Ele me procurou no hotel uma noite depois de eu ter pregado o tema da luta das naturezas:
- Pastor, acho que Deus é de certa maneira injusto, pedindo de nós perfeição. Ele sabe que nascemos com natureza pecaminosa e que isso nos leva constantemente a errar. Já fiz tantas coisas erradas na vida! Não há maneira de eu ser perfeito.
O que você, meu amigo, entende por perfeição? Pode alguém que já errou muito no passado chegar a ser perfeito?
"E andou Enoque com Deus; e não se viu mais; porquanto Deus para si o tomou" (Gênesis 5:24).
Você não acha que se Deus decide levar alguém para o Céu, deve ser porque esse alguém é perfeito? Mas qual é o motivo por que Deus levou Enoque consigo? A Bíblia diz que: "Ele andou com Deus."
Analisemos agora o caso de Noé. As Escrituras afirmam que: "...Noé era varão justo e reto em suas gerações..." (Gênesis 6:9).
"Noé era homem justo e íntegro entre seus contemporâneos." Não seria maravilhoso se um dia Deus dissesse de você: "este é um rapaz justo e íntegro." Ou: "esta é uma moça íntegra." Não é isto que você gostaria de ser? Mas por que Noé foi considerado um homem justo e íntegro? A Bíblia afirma: "Noé andava com Deus."
Lembra-se de Abraão? Ele é chamado "o Pai da Fé". Você sabia que um dia Deus Se apresentou a ele e disse-lhe: "...Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda na minha presença e sê perfeito" (Gênesis 17:1).
Percebeu? Tudo que Deus esperava de Abraão era que ele andasse com Deus. O resultado disso seria uma vida de perfeição.
O que dizer de Davi? A Bíblia afirma que: "... achei a Davi filho de Jessé, varão conforme o meu coração..." (Atos 13:22).
Ah! se um dia Deus pudesse dizer isso de nós! O que mais poderíamos esperar? Mas, por que foi que Davi tornou-se "o homem conforme o coração de Deus"? Qual era a maior obsessão da vida de Davi? Nos Salmos 116 encontramos: "Andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes" (Salmo 116:9).
Você percebeu que existe uma frase que é denominador comum na vida de todos os homens mencionados? "Andou com Deus". Todos eles foram perfeitos porque andaram com Deus. Existia um relacionamento maravilhoso de amor entre Deus e eles. Em sua experiência, tinham chegado ao ponto de não conseguirem mais viver separados de Deus. Por isso Deus os considerou perfeitos, santos, justos, íntegros e retos.
O interessante é que há sempre alguma coisa curiosa na vida de todos eles: Noé um dia ficou embriagado a tal ponto que tirou a roupa e ficou nu, dando um vexame para toda sua família. Você já fez isso alguma vez? Noé fez e Deus diz que ele "era justo e íntegro entre seus contemporâneos".
Abraão um dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher e afirmando que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Os resultados teriam sido terríveis se Deus aquela noite não interviesse milagrosamente. Atitude covarde a de Abraão. Mas, sabe o que Deus diz dele? "Abraão era perfeito". O apóstolo São Paulo até o chama de "o pai da fé".
E o que dizer de Davi? Um dia ele caiu fundo no pecado. Mergulhou nas águas turvas do assassinato, da intriga e do adultério. Você já fez isso alguma vez? Nunca? Davi fez, e sabe o que a Bíblia diz dele? Que Davi era um homem "conforme o coração de Deus".
Há alguma coisa maravilhosa que Deus está querendo nos dizer através da experiência de todos esses homens. Algo grandioso que revolucionará nossa vida e nos mostrará um horizonte infinito de esperança.
Para os seres humanos, uma pessoa é perfeita, santa, justa, íntegra, quando nunca comete nenhum erro, quando faz tudo certinho, quando cumpre todas as normas, leis e regulamentos.
Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo o mais importante da vida. Quando compreende tudo o que Cristo fez na cruz por ele e clama por um novo coração capaz de amar, quando sente dor por todo o sofrimento que causou a Cristo com seus erros passados. Para Deus uma pessoa é perfeita quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo a ponto de dizer:
- Ó Senhor Jesus, eu Te amo. Eu Te amo tanto que sem Ti a vida não tem sentido. Ajuda-me, por favor a andar Contigo!
Nesse instante, o maravilhoso Deus de amor derrama lágrimas de alegria e segura a fraca mão do homem com Sua mão poderosa. E no instante daquele toque, o passado fica apagado para sempre, não importa se fomos bêbados ou covardes, adúlteros ou assassinos, tudo fica enterrado. Porque naquele momento passamos a ocupar o lugar de Cristo. Ele nos oferece Seus méritos, Sua vida vitoriosa, Seu caráter perfeito e ao mesmo tempo toma sobre Si os nossos pecados e sofre a punição que merecemos por causa deles.
A partir desse momento começa a mais extraordinária e bela das experiências: a experiência maravilhosa de andar com Cristo.
Naturalmente o amor é básico nesta experiência, porque não se pode conviver e ser feliz com uma pessoa que não amamos.
A nossa tragédia, às vezes, consiste em que avaliamos a perfeição de acordo com nossa capacidade de obedecer às normas, com nossa capacidade de viver de acordo com o que a Igreja espera de nós, viver de acordo com os regulamentos de um código moral, enquanto Deus avalia a nossa perfeição em razão do tipo de relacionamento que temos com Ele, porque sabe que o resultado de uma vida de comunhão com Ele será naturalmente uma vida de obediência a seus princípios.
Mas se quisermos andar com Jesus, descobriremos imediatamente que existem muitas coisas de que Ele gosta e nós não gostamos. Existem também coisas das quais Ele não gosta e nós gostamos. O que fazer numa circunstância semelhante? Estamos frente a um impasse. O que fazer? Aqui novamente entra o amor como a solução para o problema.
Quando garoto eu não gostava de mamão. Era uma fruta que não apresentava nenhum atrativo para mim. Um dia até experimentei um pedaço, mas não gostei. Acontece que um dia conheci uma garota extraordinária que hoje é a minha esposa. Comecei a gostar dela e depois de um tempo de namoro nos casamos. Nunca esquecerei o primeiro café da manhã que ela preparou em casa. Ao sair do quarto achei a mesa toda decorada com um arranjo especial e lá no centro da mesa estava um enorme mamão. Do lado da mesa estava ela com um brilho de expectativa nos olhos, como se perguntasse para si própria: "Será que ele vai gostar?" Ocupamos nosso lugar em torno da mesa e depois de pedir a bênção ela partiu o mamão e colocou a metade para mim e a metade para ela. Olhei para a fruta, para ela e outra vez para a fruta. Tive vontade de dizer: "Obrigado, querida, eu não gosto de mamão", mas não consegui. Eu amava essa garota. Não tinha coragem de desapontá-la. Peguei a fruta gentilmente e praticamente a engoli.
No dia seguinte, ao sair do quarto, fiquei paralisado. Lá no centro da mesa havia novamente um mamão. Olhei para minha esposa e afirmei:
- Parece que você gosta muito de mamão, não é mesmo?
E ela, com a maior naturalidade do mundo, respondeu:
- Para mim praticamente não existe café da manhã sem mamão, querido.
Em fração de segundos imaginei minha vida toda engolindo mamão. Mas ao olhar para o rosto de minha esposa e ver um sorriso de satisfação, senti uma alegria íntima no coração. Eu amava minha esposa. O que podia significar o fato de comer mamão, comparado com a alegria de vê-la feliz?
Entende amigo o que estou querendo dizer? O dia que nos apaixonarmos por Cristo, o dia que chegarmos a amá-Lo com todo nosso coração, a coisa que mais vamos desejar será vê-Lo sorrir. Sem dúvida haverá coisas que O deixarão feliz e que, com a nossa natureza pecaminosa não vamos gostar de fazer. Não acredito que perder o gosto por coisas que estávamos acostumados a fazer ou aprender a fazer coisas que não gostávamos de realizar seja fácil. Haverá um preço que teremos de pagar e planos que teremos que esquecer. Muitas vezes isso exigirá esforço, sacrifício e sofrimento, mas tudo isso terá sentido, se o fizermos por amor à pessoa de Jesus.
O profeta Miquéias explicou um dia a maneira certa de andar com Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, que ames a beneficência, e que andes humildemente com o teu Deus?" (Miquéias 6:8)
Você percebe que a questão não é simplesmente andar com Deus. O importante é andar "humildemente" com Ele. É Ele que dirige. É Ele que mostra o caminho. É Ele que diz como as coisas serão melhores para ambos. Eu O amo e aceito Seu conselho porque Ele sabe o que é bom para mim. Não sou eu que dirijo a caminhada, não sou eu que devo levar Deus por onde acho que devo ir. Apenas seguro a Sua mão e vou. Ele é meu Pai, meu Amigo, meu Irmão, Ele é meu princípio, meu fim, Ele é tudo. Eu apenas me abandono em Seus braços de amor e vou por onde Ele quer e faço o que Ele disser. Afinal de contas, Ele conhece o caminho e o que mais quer é que eu seja feliz.
Tudo isto tem sentido, unicamente quando existe amor. A vida toda é motivada pelo amor de Cristo. Se não existir um relacionamento de amor entre Cristo e nós a vida torna-se vazia, oca. O cristianismo vira um fardo, uma pesada carga de proibições e deveres. Podemos carregá-lo um, dois ou vinte anos, mas, um dia chegamos ao limite e o largamos ou então nos tornamos zumbis, homens sem vida, máquinas que carregam o fardo das obrigações, que cumprem, que obedecem, porém máquinas, sem alegria, sem entusiasmo, incapazes de saber o que é felicidade.
Por aí, um dia, numa roda de amigos, alguém nos pergunta:
- Por que você não bebe?
E quase com vergonha respondemos:
- Porque minha religião me proíbe, é norma de minha Igreja.
A vida toda, às vezes, é levada desse jeito. É a religião, é a igreja o que importa. E Cristo? Onde fica nisso tudo Cristo? O que será que Ele está sentindo? Importa-nos se Ele está sorrindo ou está chorando? Você já pensou nEle como uma pessoa que ama, que sorri, que pode ficar magoado, e que até pode chorar?
Vamos analisar o caso de uma pessoa que vai comprar uma peça de roupa, por exemplo: Ela percorre as lojas, olha as vitrines, até que acha uma roupa que seja adequada ao seu orçamento. Como faz ela para comprar essa roupa? Experimenta, olha no espelho, observa se fica bem nela, se combina com sua cor, com seu corpo, e finalmente, paga e leva a roupa para casa. Podemos dizer que isso é andar com Deus?
Numa ocasião saí com minha esposa para comprar sapatos. Depois de observar vários pares chegou um momento de indecisão para ela. Havia dois pares dos quais ela gostava. Experimentou um, depois o outro. De repente, olhou para mim e perguntou:
- De qual você gosta?
- Olha - respondi - não importa muito de qual eu gosto. Quem vai usar o sapato é você, então leve o que você achar que é melhor.
- Não - continuou ela - eu quero que você escolha para mim.
- Mas por quê?
- Porque eu gosto de você e me sentirei feliz usando os sapatos que você escolher para mim.
Aquilo me emocionou tanto que acabamos levando os dois pares.
É justamente isso que tem que acontecer em nosso relacionamento com Cristo. Ele tem que ser tão amado e tão real para nós que cheguemos ao ponto, antes de comprar uma roupa, olhar para Ele e perguntar:
- Senhor, Tu gostas? Ó Senhor Jesus, eu Te amo tanto que serei feliz usando a roupa que Tu escolheres para mim.
Andar com Deus é tê-Lo presente em nosso dia a dia. Consultá-Lo antes de tomar uma decisão, antes de iniciar um namoro, antes de empreender algum negócio, antes de entrar em algum lugar, antes de sair para algum programa.
Nossa vida não se limita a uma igreja. Não é uma religião que determina os nossos atos. Fazemos ou deixamos de fazer, comemos ou deixamos de comer, vestimos ou deixamos de vestir por amor a Cristo. Se vemos um sorriso em Seu rosto, vamos em frente. Se, pelo contrário, percebemos um ar de tristeza em Seu olhar, ou duas lágrimas rolando por Sua face é hora de parar, não porque a igreja proíbe, mas porque amamos a Jesus e não temos coragem de vê-Lo sofrer.
É possível ser perfeito? Se você acha que ser perfeito significa nunca cometer um erro, não, claro que não é possível. Mas graças a Deus que o conceito bíblico de perfeição é completamente diferente. Para Deus, ser perfeito é "andar com Ele", como andou Enoque, Noé, Abraão, como andou Davi.
Você já viu um pai levando o seu garoto de 4 anos pela mão? Os passos do pai são compridos e a criança não consegue manter o ritmo do pai, mas ela segura o braço poderoso e vai em frente. Pode de repente tropeçar, pode talvez escorregar, mas enquanto sua mãozinha segurar o braço do pai, ela não cai. Qual é o segredo para não ficar jogada no chão? O braço do Pai. Ele é o seu sustento, é a única garantia de que um dia chegará lá, apesar das possíveis quedas ou tropeços da vida.
Foi por isso que Enoque, Noé, Abraão e Davi foram perfeitos. Enoque segurou o braço do Pai, andou com Ele e não temos notícias de que tenha caído alguma vez. Já os três últimos andaram com Deus, escorregaram na vida, tropeçaram, mas seguraram o braço do Pai e não ficaram caídos; continuaram a caminhada. E Deus os considerou tão perfeitos quanto Enoque.
Você errou alguma vez em sua vida? Não precisa viver atormentado por isso. Olhe para a Cruz de Cristo. Ele já pagou pelo erro que você cometeu. Ele lhe perdoa e o aceita. Você está ferido? A queda foi tão grande que não restam mais forças para estender a mão pedindo ajuda? Não se preocupe. Apenas olhe. Olhe lá na montanha um Deus de amor morrendo lentamente. Por que você acha que Ele sofreu tanto? Foi por amor a você. Foi porque você vale muito para Ele.
- Pastor, - você dirá - não é verdade. Ele não pode me perdoar. O senhor fala isso porque não me conhece.
Você tem razão. Eu não conheço você, mas eu conheço o amor de Cristo. Um dia experimentei a revolta, o vazio e o desespero da alma e Ele me amou, me perdoou e me aceitou. Por isso posso lhe dizer: "Olhe para Cristo, Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da Sua glória".
Abra seu coração a Jesus, imaginando o seguinte: quando um pai vê o seu filhinho que está dando os primeiros passos cair, o pai não corre e castiga a criancinha porque caiu. O pai corre desejoso de ajudá-la a levantar-se. Porque para um pai, a coisa mais linda é ver seu filho aprendendo a andar.
Deus é nosso Pai de amor. Está pronto a levantar-nos, ajudar-nos para um dia chegarmos à perfeição.
ORAÇÃO
Querido Pai, obrigado pela esperança que me dás, apesar do triste passado que eu possa ter vivido. Essa mensagem mostrou que a vida começa no momento de minha entrega a Ti. Obrigado de todo o coração. Em nome de Jesus. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
"Conheci Ricardo em Vitória (ES). Ele me procurou no hotel uma noite depois de eu ter pregado o tema da luta das naturezas:
- Pastor, acho que Deus é de certa maneira injusto, pedindo de nós perfeição. Ele sabe que nascemos com natureza pecaminosa e que isso nos leva constantemente a errar. Já fiz tantas coisas erradas na vida! Não há maneira de eu ser perfeito.
O que você, meu amigo, entende por perfeição? Pode alguém que já errou muito no passado chegar a ser perfeito?
"E andou Enoque com Deus; e não se viu mais; porquanto Deus para si o tomou" (Gênesis 5:24).
Você não acha que se Deus decide levar alguém para o Céu, deve ser porque esse alguém é perfeito? Mas qual é o motivo por que Deus levou Enoque consigo? A Bíblia diz que: "Ele andou com Deus."
Analisemos agora o caso de Noé. As Escrituras afirmam que: "...Noé era varão justo e reto em suas gerações..." (Gênesis 6:9).
"Noé era homem justo e íntegro entre seus contemporâneos." Não seria maravilhoso se um dia Deus dissesse de você: "este é um rapaz justo e íntegro." Ou: "esta é uma moça íntegra." Não é isto que você gostaria de ser? Mas por que Noé foi considerado um homem justo e íntegro? A Bíblia afirma: "Noé andava com Deus."
Lembra-se de Abraão? Ele é chamado "o Pai da Fé". Você sabia que um dia Deus Se apresentou a ele e disse-lhe: "...Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda na minha presença e sê perfeito" (Gênesis 17:1).
Percebeu? Tudo que Deus esperava de Abraão era que ele andasse com Deus. O resultado disso seria uma vida de perfeição.
O que dizer de Davi? A Bíblia afirma que: "... achei a Davi filho de Jessé, varão conforme o meu coração..." (Atos 13:22).
Ah! se um dia Deus pudesse dizer isso de nós! O que mais poderíamos esperar? Mas, por que foi que Davi tornou-se "o homem conforme o coração de Deus"? Qual era a maior obsessão da vida de Davi? Nos Salmos 116 encontramos: "Andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes" (Salmo 116:9).
Você percebeu que existe uma frase que é denominador comum na vida de todos os homens mencionados? "Andou com Deus". Todos eles foram perfeitos porque andaram com Deus. Existia um relacionamento maravilhoso de amor entre Deus e eles. Em sua experiência, tinham chegado ao ponto de não conseguirem mais viver separados de Deus. Por isso Deus os considerou perfeitos, santos, justos, íntegros e retos.
O interessante é que há sempre alguma coisa curiosa na vida de todos eles: Noé um dia ficou embriagado a tal ponto que tirou a roupa e ficou nu, dando um vexame para toda sua família. Você já fez isso alguma vez? Noé fez e Deus diz que ele "era justo e íntegro entre seus contemporâneos".
Abraão um dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher e afirmando que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Os resultados teriam sido terríveis se Deus aquela noite não interviesse milagrosamente. Atitude covarde a de Abraão. Mas, sabe o que Deus diz dele? "Abraão era perfeito". O apóstolo São Paulo até o chama de "o pai da fé".
E o que dizer de Davi? Um dia ele caiu fundo no pecado. Mergulhou nas águas turvas do assassinato, da intriga e do adultério. Você já fez isso alguma vez? Nunca? Davi fez, e sabe o que a Bíblia diz dele? Que Davi era um homem "conforme o coração de Deus".
Há alguma coisa maravilhosa que Deus está querendo nos dizer através da experiência de todos esses homens. Algo grandioso que revolucionará nossa vida e nos mostrará um horizonte infinito de esperança.
Para os seres humanos, uma pessoa é perfeita, santa, justa, íntegra, quando nunca comete nenhum erro, quando faz tudo certinho, quando cumpre todas as normas, leis e regulamentos.
Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo o mais importante da vida. Quando compreende tudo o que Cristo fez na cruz por ele e clama por um novo coração capaz de amar, quando sente dor por todo o sofrimento que causou a Cristo com seus erros passados. Para Deus uma pessoa é perfeita quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo a ponto de dizer:
- Ó Senhor Jesus, eu Te amo. Eu Te amo tanto que sem Ti a vida não tem sentido. Ajuda-me, por favor a andar Contigo!
Nesse instante, o maravilhoso Deus de amor derrama lágrimas de alegria e segura a fraca mão do homem com Sua mão poderosa. E no instante daquele toque, o passado fica apagado para sempre, não importa se fomos bêbados ou covardes, adúlteros ou assassinos, tudo fica enterrado. Porque naquele momento passamos a ocupar o lugar de Cristo. Ele nos oferece Seus méritos, Sua vida vitoriosa, Seu caráter perfeito e ao mesmo tempo toma sobre Si os nossos pecados e sofre a punição que merecemos por causa deles.
A partir desse momento começa a mais extraordinária e bela das experiências: a experiência maravilhosa de andar com Cristo.
Naturalmente o amor é básico nesta experiência, porque não se pode conviver e ser feliz com uma pessoa que não amamos.
A nossa tragédia, às vezes, consiste em que avaliamos a perfeição de acordo com nossa capacidade de obedecer às normas, com nossa capacidade de viver de acordo com o que a Igreja espera de nós, viver de acordo com os regulamentos de um código moral, enquanto Deus avalia a nossa perfeição em razão do tipo de relacionamento que temos com Ele, porque sabe que o resultado de uma vida de comunhão com Ele será naturalmente uma vida de obediência a seus princípios.
Mas se quisermos andar com Jesus, descobriremos imediatamente que existem muitas coisas de que Ele gosta e nós não gostamos. Existem também coisas das quais Ele não gosta e nós gostamos. O que fazer numa circunstância semelhante? Estamos frente a um impasse. O que fazer? Aqui novamente entra o amor como a solução para o problema.
Quando garoto eu não gostava de mamão. Era uma fruta que não apresentava nenhum atrativo para mim. Um dia até experimentei um pedaço, mas não gostei. Acontece que um dia conheci uma garota extraordinária que hoje é a minha esposa. Comecei a gostar dela e depois de um tempo de namoro nos casamos. Nunca esquecerei o primeiro café da manhã que ela preparou em casa. Ao sair do quarto achei a mesa toda decorada com um arranjo especial e lá no centro da mesa estava um enorme mamão. Do lado da mesa estava ela com um brilho de expectativa nos olhos, como se perguntasse para si própria: "Será que ele vai gostar?" Ocupamos nosso lugar em torno da mesa e depois de pedir a bênção ela partiu o mamão e colocou a metade para mim e a metade para ela. Olhei para a fruta, para ela e outra vez para a fruta. Tive vontade de dizer: "Obrigado, querida, eu não gosto de mamão", mas não consegui. Eu amava essa garota. Não tinha coragem de desapontá-la. Peguei a fruta gentilmente e praticamente a engoli.
No dia seguinte, ao sair do quarto, fiquei paralisado. Lá no centro da mesa havia novamente um mamão. Olhei para minha esposa e afirmei:
- Parece que você gosta muito de mamão, não é mesmo?
E ela, com a maior naturalidade do mundo, respondeu:
- Para mim praticamente não existe café da manhã sem mamão, querido.
Em fração de segundos imaginei minha vida toda engolindo mamão. Mas ao olhar para o rosto de minha esposa e ver um sorriso de satisfação, senti uma alegria íntima no coração. Eu amava minha esposa. O que podia significar o fato de comer mamão, comparado com a alegria de vê-la feliz?
Entende amigo o que estou querendo dizer? O dia que nos apaixonarmos por Cristo, o dia que chegarmos a amá-Lo com todo nosso coração, a coisa que mais vamos desejar será vê-Lo sorrir. Sem dúvida haverá coisas que O deixarão feliz e que, com a nossa natureza pecaminosa não vamos gostar de fazer. Não acredito que perder o gosto por coisas que estávamos acostumados a fazer ou aprender a fazer coisas que não gostávamos de realizar seja fácil. Haverá um preço que teremos de pagar e planos que teremos que esquecer. Muitas vezes isso exigirá esforço, sacrifício e sofrimento, mas tudo isso terá sentido, se o fizermos por amor à pessoa de Jesus.
O profeta Miquéias explicou um dia a maneira certa de andar com Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, que ames a beneficência, e que andes humildemente com o teu Deus?" (Miquéias 6:8)
Você percebe que a questão não é simplesmente andar com Deus. O importante é andar "humildemente" com Ele. É Ele que dirige. É Ele que mostra o caminho. É Ele que diz como as coisas serão melhores para ambos. Eu O amo e aceito Seu conselho porque Ele sabe o que é bom para mim. Não sou eu que dirijo a caminhada, não sou eu que devo levar Deus por onde acho que devo ir. Apenas seguro a Sua mão e vou. Ele é meu Pai, meu Amigo, meu Irmão, Ele é meu princípio, meu fim, Ele é tudo. Eu apenas me abandono em Seus braços de amor e vou por onde Ele quer e faço o que Ele disser. Afinal de contas, Ele conhece o caminho e o que mais quer é que eu seja feliz.
Tudo isto tem sentido, unicamente quando existe amor. A vida toda é motivada pelo amor de Cristo. Se não existir um relacionamento de amor entre Cristo e nós a vida torna-se vazia, oca. O cristianismo vira um fardo, uma pesada carga de proibições e deveres. Podemos carregá-lo um, dois ou vinte anos, mas, um dia chegamos ao limite e o largamos ou então nos tornamos zumbis, homens sem vida, máquinas que carregam o fardo das obrigações, que cumprem, que obedecem, porém máquinas, sem alegria, sem entusiasmo, incapazes de saber o que é felicidade.
Por aí, um dia, numa roda de amigos, alguém nos pergunta:
- Por que você não bebe?
E quase com vergonha respondemos:
- Porque minha religião me proíbe, é norma de minha Igreja.
A vida toda, às vezes, é levada desse jeito. É a religião, é a igreja o que importa. E Cristo? Onde fica nisso tudo Cristo? O que será que Ele está sentindo? Importa-nos se Ele está sorrindo ou está chorando? Você já pensou nEle como uma pessoa que ama, que sorri, que pode ficar magoado, e que até pode chorar?
Vamos analisar o caso de uma pessoa que vai comprar uma peça de roupa, por exemplo: Ela percorre as lojas, olha as vitrines, até que acha uma roupa que seja adequada ao seu orçamento. Como faz ela para comprar essa roupa? Experimenta, olha no espelho, observa se fica bem nela, se combina com sua cor, com seu corpo, e finalmente, paga e leva a roupa para casa. Podemos dizer que isso é andar com Deus?
Numa ocasião saí com minha esposa para comprar sapatos. Depois de observar vários pares chegou um momento de indecisão para ela. Havia dois pares dos quais ela gostava. Experimentou um, depois o outro. De repente, olhou para mim e perguntou:
- De qual você gosta?
- Olha - respondi - não importa muito de qual eu gosto. Quem vai usar o sapato é você, então leve o que você achar que é melhor.
- Não - continuou ela - eu quero que você escolha para mim.
- Mas por quê?
- Porque eu gosto de você e me sentirei feliz usando os sapatos que você escolher para mim.
Aquilo me emocionou tanto que acabamos levando os dois pares.
É justamente isso que tem que acontecer em nosso relacionamento com Cristo. Ele tem que ser tão amado e tão real para nós que cheguemos ao ponto, antes de comprar uma roupa, olhar para Ele e perguntar:
- Senhor, Tu gostas? Ó Senhor Jesus, eu Te amo tanto que serei feliz usando a roupa que Tu escolheres para mim.
Andar com Deus é tê-Lo presente em nosso dia a dia. Consultá-Lo antes de tomar uma decisão, antes de iniciar um namoro, antes de empreender algum negócio, antes de entrar em algum lugar, antes de sair para algum programa.
Nossa vida não se limita a uma igreja. Não é uma religião que determina os nossos atos. Fazemos ou deixamos de fazer, comemos ou deixamos de comer, vestimos ou deixamos de vestir por amor a Cristo. Se vemos um sorriso em Seu rosto, vamos em frente. Se, pelo contrário, percebemos um ar de tristeza em Seu olhar, ou duas lágrimas rolando por Sua face é hora de parar, não porque a igreja proíbe, mas porque amamos a Jesus e não temos coragem de vê-Lo sofrer.
É possível ser perfeito? Se você acha que ser perfeito significa nunca cometer um erro, não, claro que não é possível. Mas graças a Deus que o conceito bíblico de perfeição é completamente diferente. Para Deus, ser perfeito é "andar com Ele", como andou Enoque, Noé, Abraão, como andou Davi.
Você já viu um pai levando o seu garoto de 4 anos pela mão? Os passos do pai são compridos e a criança não consegue manter o ritmo do pai, mas ela segura o braço poderoso e vai em frente. Pode de repente tropeçar, pode talvez escorregar, mas enquanto sua mãozinha segurar o braço do pai, ela não cai. Qual é o segredo para não ficar jogada no chão? O braço do Pai. Ele é o seu sustento, é a única garantia de que um dia chegará lá, apesar das possíveis quedas ou tropeços da vida.
Foi por isso que Enoque, Noé, Abraão e Davi foram perfeitos. Enoque segurou o braço do Pai, andou com Ele e não temos notícias de que tenha caído alguma vez. Já os três últimos andaram com Deus, escorregaram na vida, tropeçaram, mas seguraram o braço do Pai e não ficaram caídos; continuaram a caminhada. E Deus os considerou tão perfeitos quanto Enoque.
Você errou alguma vez em sua vida? Não precisa viver atormentado por isso. Olhe para a Cruz de Cristo. Ele já pagou pelo erro que você cometeu. Ele lhe perdoa e o aceita. Você está ferido? A queda foi tão grande que não restam mais forças para estender a mão pedindo ajuda? Não se preocupe. Apenas olhe. Olhe lá na montanha um Deus de amor morrendo lentamente. Por que você acha que Ele sofreu tanto? Foi por amor a você. Foi porque você vale muito para Ele.
- Pastor, - você dirá - não é verdade. Ele não pode me perdoar. O senhor fala isso porque não me conhece.
Você tem razão. Eu não conheço você, mas eu conheço o amor de Cristo. Um dia experimentei a revolta, o vazio e o desespero da alma e Ele me amou, me perdoou e me aceitou. Por isso posso lhe dizer: "Olhe para Cristo, Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da Sua glória".
Abra seu coração a Jesus, imaginando o seguinte: quando um pai vê o seu filhinho que está dando os primeiros passos cair, o pai não corre e castiga a criancinha porque caiu. O pai corre desejoso de ajudá-la a levantar-se. Porque para um pai, a coisa mais linda é ver seu filho aprendendo a andar.
Deus é nosso Pai de amor. Está pronto a levantar-nos, ajudar-nos para um dia chegarmos à perfeição.
ORAÇÃO
Querido Pai, obrigado pela esperança que me dás, apesar do triste passado que eu possa ter vivido. Essa mensagem mostrou que a vida começa no momento de minha entrega a Ti. Obrigado de todo o coração. Em nome de Jesus. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
Gênesis 6:11; Romanos 2:3-4
Segunda-feira 28 Setembro
E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida.
E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
(Gênesis 6:11; Romanos 2:3-4).
CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA
Antes do dilúvio, Deus declarou como via a terra: corrompida e cheia de violência. Será que os homens que a habitam atualmente mudaram? A violência continua e hoje ela é denunciada e combatida de várias maneiras. Quantos organismos, instituições e grupos se esforçam para deter essa praga em todas as partes do mundo, inclusive na escola e, principalmente, na família! Porém, quanto mais se denuncia, mais aparecem casos de violência e de corrupção e abusos na administração dos bens públicos. Todos queremos que tais problemas desapareçam.
Deus está perfeitamente consciente dos sofrimentos da humanidade. Ele é paciente, porém se aproxima o dia em que pedirá conta aos homens. Exporá nossos atos à luz. Não julgará segundo as leis humanas que por vezes são tão injustas, permitindo atos que Deus condena. Se analisarmos a situação honestamente, perceberemos que nossa consciência nos acusa. Mas quem reconhece que pecou e admite isso diante de Deus, sabe que Ele tem uma solução para nos salvar da condenação. O Senhor Jesus afirmou: “Na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).
Que DEUS abençoe a todos.
E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida.
E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
(Gênesis 6:11; Romanos 2:3-4).
CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA
Antes do dilúvio, Deus declarou como via a terra: corrompida e cheia de violência. Será que os homens que a habitam atualmente mudaram? A violência continua e hoje ela é denunciada e combatida de várias maneiras. Quantos organismos, instituições e grupos se esforçam para deter essa praga em todas as partes do mundo, inclusive na escola e, principalmente, na família! Porém, quanto mais se denuncia, mais aparecem casos de violência e de corrupção e abusos na administração dos bens públicos. Todos queremos que tais problemas desapareçam.
Deus está perfeitamente consciente dos sofrimentos da humanidade. Ele é paciente, porém se aproxima o dia em que pedirá conta aos homens. Exporá nossos atos à luz. Não julgará segundo as leis humanas que por vezes são tão injustas, permitindo atos que Deus condena. Se analisarmos a situação honestamente, perceberemos que nossa consciência nos acusa. Mas quem reconhece que pecou e admite isso diante de Deus, sabe que Ele tem uma solução para nos salvar da condenação. O Senhor Jesus afirmou: “Na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).
Que DEUS abençoe a todos.
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Gênesis 6:11; Romanos 2:3-4
1 João 2.6
28 de Setembro
"...Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." 1 João 2.6
Gostaria de lhe fazer uma pergunta muito séria: você permaneceu em Jesus, na Sua morte, crucificado com Ele? Sei muito bem que nossa carne não deseja isso. Ouvi falar de um irmão que havia sofrido grande injustiça da parte de outros irmãos. Por isso, ele sempre orava assim: "Senhor, faça com que os pregos agüentem." Com essas palavras, ele queria dizer: "Senhor, me ajuda a não descer da cruz, me ajuda a não me justificar, me ajuda a não me vingar." Não é essa a vitória de Jesus, o Cordeiro de Deus? Quando estava na cruz, Ele poderia ter feito valer Seus direitos, porque Lhe foi dado todo o poder no céu e na terra, mas Ele permaneceu lá mesmo quando O desafiaram dizendo: "Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus! E desce da cruz!" Ele não poderia ter descido? Claro que sim! Mas o Cordeiro venceu. Ele andou com Deus até o fim. Seu andar com Deus se expressou na Sua obediência absoluta até a morte, sim, até a morte na cruz. Se você quer andar com Deus – e isto é possível – o Calvário é o ponto de partida. Ali termina a sua natureza orgulhosa. Hoje você pode começar uma nova vida se você se humilhar diante de Deus e disser: "Meu Deus, eu quero começar agora a andar contigo, quero me deixar guiar para onde o meu próprio "eu" não quer – a partir do Calvário."
Que DEUS abençoe a todos.
"...Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." 1 João 2.6
Gostaria de lhe fazer uma pergunta muito séria: você permaneceu em Jesus, na Sua morte, crucificado com Ele? Sei muito bem que nossa carne não deseja isso. Ouvi falar de um irmão que havia sofrido grande injustiça da parte de outros irmãos. Por isso, ele sempre orava assim: "Senhor, faça com que os pregos agüentem." Com essas palavras, ele queria dizer: "Senhor, me ajuda a não descer da cruz, me ajuda a não me justificar, me ajuda a não me vingar." Não é essa a vitória de Jesus, o Cordeiro de Deus? Quando estava na cruz, Ele poderia ter feito valer Seus direitos, porque Lhe foi dado todo o poder no céu e na terra, mas Ele permaneceu lá mesmo quando O desafiaram dizendo: "Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus! E desce da cruz!" Ele não poderia ter descido? Claro que sim! Mas o Cordeiro venceu. Ele andou com Deus até o fim. Seu andar com Deus se expressou na Sua obediência absoluta até a morte, sim, até a morte na cruz. Se você quer andar com Deus – e isto é possível – o Calvário é o ponto de partida. Ali termina a sua natureza orgulhosa. Hoje você pode começar uma nova vida se você se humilhar diante de Deus e disser: "Meu Deus, eu quero começar agora a andar contigo, quero me deixar guiar para onde o meu próprio "eu" não quer – a partir do Calvário."
Que DEUS abençoe a todos.
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1 João 2.6
domingo, 27 de setembro de 2009
Romanos 7:15-24
É POSSÍVEL CONVIVER COM UM LOBO?
"No capítulo 7 da epístola aos Romanos, encontramos o grito desesperado de um homem que não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida. Em repetidas ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido.
Vem então a pergunta: Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas, sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar?
Veja o drama de Paulo descrito na carta que escreveu aos Romanos: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:15-24)
- Pastor, eu acho que não estou convertido. Constantemente sinto vontade de pecar. A minha vida é um permanente conflito. Quero servir a Jesus, mas ao mesmo tempo sinto vontade de fazer coisas erradas. Tem solução para mim?
A pergunta veio de um rapaz simples de 20 anos, lá do sertão de Pernambuco, embora pudesse ter saído dos lábios de um empresário bem-sucedido dirigindo seu carro importado, último modelo, na Avenida Paulista. O problema é o mesmo para homens e mulheres, jovens e adultos, ricos e pobres.
Por alguma razão, temos a idéia de que no momento da conversão a nossa luta acaba e que a partir desse momento não pecaremos mais; seremos perfeitos, no sentido de ser exemplo de vida para outros. Mas por que é que a partir do momento que nos entregamos a Cristo a nossa luta se torna maior e o conflito aumenta?
Antes de mais nada temos que entender o que acontece no momento da conversão. Muitos têm a idéia de que na hora da conversão Deus tira de nós a natureza pecaminosa e a joga fora para sempre, colocando em substituição a nova natureza que gosta de obedecer e amar. Isto não é completamente verdade. Seria maravilhoso se fosse assim, já que nunca mais teríamos vontade de pecar. A fonte da "concupiscência e das paixões deste mundo" não existiria mais. Em conseqüência, nossa vida seria como a de Adão e Eva antes da queda.
Infelizmente não é assim que sucedem as coisas. Ao converter-nos, Deus coloca dentro de nós uma nova natureza, a natureza de Cristo. Mas o que acontece com a velha natureza pecaminosa, a natureza de lobo? Ela não sai, como muitos imaginam. Ela fica ali, agonizante. - Aquela parte que existe dentro de nós que gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida - afirma o apóstolo.
E agora? Agora, depois da conversão passamos a ser pessoas com duas naturezas: a natureza de Cristo, nova, recém-implantada e a velha natureza pecaminosa, "esmagada e mortalmente ferida" que continua dentro de nós.
O ideal seria que a velha natureza permanecesse sempre "mortalmente ferida". Mas essa situação não é definitiva; é circunstancial. Na primeira oportunidade que receber alimento, ela ressuscitará; e se continuar sendo alimentada, ela recuperará completamente as forças e lutará para expulsar de nossa vida a nova natureza.
É por isso que depois da conversão a luta aumenta. Existe muito mais conflito num homem depois de sua conversão do que antes dela. Você está surpreso? Tente entender o que estou dizendo. Depois de aceitar a Jesus você pode esperar maior luta em seu coração, um conflito interno, que muitas vezes o levará ao desespero, se você não parar a fim de entender o problema.
Mas o assunto é simples. O homem sem Cristo tem uma só natureza, a natureza com que nasceu e essa natureza faz as coisas erradas na hora que deseja. Não existe ninguém para se opor. Não existe luta, não há conflito. Mas você agora entregou sua vida a Cristo, você experimentou o milagre da conversão, você tem agora uma nova natureza e ela se opõe à velha natureza.
Você entende por que a vida do homem inconverso pode parecer mais leve? Ele só tem uma natureza e ela assume o controle da vida, não tem oposição. Mas logo depois da conversão, quando o homem pensa que a velha natureza foi embora, descobre que ela continua dentro e o conflito começa. Ele tem duas naturezas e as duas estão lutando.
O apóstolo Paulo teve um momento em sua vida em que chegou à beira da loucura! Vamos ler novamente o que ele diz na sua carta aos cristãos de Roma: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço" (Romanos 7:15).
- Isto mostra que de fato já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim... eu sei que é isto que acontece comigo... dentro de mim - disse Paulo - sei que gosto da Lei de Deus, mas vejo uma lei diferente que age em meu corpo, uma lei que luta contra aquela que minha mente aprova.
Entende, meu amigo? Duas naturezas, duas forças lutando dentro do apóstolo Paulo. Um conflito que o levou ao desespero, porque no verso seguinte ele clama: "Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24)
- Que situação terrível esta em que estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a esta mortífera natureza interior?
Agora eu pergunto: no momento em que Paulo escreveu a carta aos Romanos ele estava ou não convertido? Claro que estava. Ele tinha sido convertido quando se encontrou com Jesus lá na estrada de Damasco. Porém, aqui está a experiência de um homem convertido sentindo dentro de si o conflito que produz a luta das duas naturezas.
Não se preocupe meu amigo por causa da tensão e do conflito que você sente após sua conversão. Duas naturezas, entende? Duas. Você e eu somos homens com duas naturezas e elas não gostam uma da outra.
O apóstolo Paulo um dia conseguiu entender este conflito e aí ele escreveu: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Romanos 8:5-9).
- Pastor - você dirá - quer dizer que toda minha vida vai ser uma vida de conflito?
Não necessariamente, não precisa ser assim; e isso vai depender de sua decisão. As duas naturezas estão em luta mas, finalmente, uma delas vencerá. Uma delas assumirá o controle completo de sua vida. Uma delas sobreviverá e a outra morrerá. Qual delas será a vitoriosa? Isso também vai depender de sua decisão.
Vamos ilustrar o assunto desta maneira. Suponhamos que na arena de um circo estão soltas duas feras envolvidas numa luta de morte. Os empresários do circo pegam as duas feras e as colocam em jaulas separadas. Uma delas é fartamente alimentada. Recebe comida e água em abundância. A outra é deixada no esquecimento quase total. Vez por outra alguém dá para ela apenas um bocado de alimento, o suficiente para não morrer. Quando o momento do confronto chegar, qual delas vencerá? Você tem alguma dúvida? Você sabe que vai vencer a que for melhor alimentada, não sabe?
É isso o que acontece na luta das naturezas por obter o controle da nossa vida. Só uma delas assumirá finalmente, por completo, o domínio do território e sem dúvida será a que for melhor alimentada.
Ocorre que os seres humanos, geralmente, alimentam mais a natureza pecaminosa e esta é a causa de nosso fracasso constante, mesmo depois de nossa entrega a Cristo. Deus realizou em nós o milagre da conversão, implantou em nosso coração a nova natureza, mas nós não cuidamos dela, não a alimentamos e em conseqüência a velha natureza está sempre tomando o controle de nossa vida.
Como é que se alimentam as naturezas? Através dos cinco sentidos. Tudo o que entra em nossa mente através dos sentidos é alimento para uma ou para outra natureza. Especialmente aquilo que vem através da visão e da audição. Este é o motivo porque precisamos ser cuidadosos na escolha dos programas que assistimos, dos filmes que vemos, das revistas e livros que lemos, das conversas das quais participamos e das músicas que ouvimos.
É verdade que enquanto estivermos neste mundo, mesmo sem querer, estaremos sempre filtrando comida para a natureza má. Não posso evitar ouvir uma música que inspire sentimentos negativos enquanto estou num ônibus ou no local de trabalho, por força das circunstâncias. Não posso também evitar que apareça uma imagem negativa enquanto leio ou assisto ao noticiário. É impossível deixar de ouvir conversas pouco edificantes na escola ou na rua. Mas posso evitar colocar voluntariamente esse tipo de "alimento" em minha mente. É inevitável que vez por outra passem "migalhas" para a natureza má. Posso evitar que entre para ela "filé mignon". Posso evitar alimentá-la consciente e voluntariamente.
Na realidade a nossa vitória e em conseqüência, a nossa felicidade na vida cristã, dependem de certo modo de aprendermos a conviver com ambas as naturezas. De que maneira? Alimentando a natureza de Cristo e matando de fome a outra. É isso que São Paulo diz quando afirma: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas 5:24).
Nos tempos de Cristo, quando um homem era crucificado, era declarado legalmente executado e morto, mas na realidade continuava vivo na cruz, sofrendo e agonizando. Às vezes os parentes ou amigos vinham à noite escondidos e resgatavam o corpo do executado, cuidavam dele e o homem tornava a viver e muitas vezes voltava à sua vida de delinqüência e crime.
O que São Paulo está querendo dizer é que temos que manter nossa velha natureza pregada na cruz. Não podemos deixar que ela desça e muito menos devemos cuidar dela ou alimentá-la. - Bem, pastor - você dirá - até quando terei de conviver com essa luta das naturezas?
Enquanto estivermos neste mundo, não há modo de nos livrarmos dela completamente, embora possamos tornar a luta mais leve, deixando de alimentar a natureza má. Podemos manter a natureza má "mortalmente ferida e agonizante", mas jogá-la fora de nosso ser, não é possível.
Mas, graças a Deus, existe uma promessa maravilhosa. O apóstolo São Paulo diz: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória (I Coríntios 15:51-54).
Isto não é maravilhoso? Um novo corpo. Sem natureza pecaminosa. Finalmente Deus arrancará a velha natureza de nós e a jogará fora, para sempre. Aí sim, não haverá mais luta, mais conflito interior, mais vontade de pecar. Tornaremos a ser homens com uma só natureza, a natureza de Cristo, perfeita e que se deleita em amar, obedecer e andar nos caminhos de Deus. Enquanto esse dia não chegar, vamos aprender a conviver com a velha natureza, matando-a de fome, desnutrindo-a, asfixiando-a e alimentando constantemente a nova natureza.
Esse foi o segredo que o apostólo Paulo descobriu um dia, alguns anos depois, quando escreveu aos Filipenses dizendo: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8).
Ele está falando do alimento da nova natureza, você percebe? Ele tinha descoberto finalmente o segredo da vida vitoriosa. Ele não alimentava mais a velha natureza. A natureza de Cristo tinha assumido agora o controle de sua vida: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20).
A medida que os anos passaram, a natureza velha de São Paulo ficou cada vez mais fraca, de tal modo que quando chegou o momento de sua morte ele exclamou: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (II Timóteo 4:7 e 8).
Ah! meu querido amigo como é bom ver o final da vida de São Paulo!
- Venci - diz ele - consegui, alcancei.
Emociono-me ao pensar em tais palavras. Sabe por quê? Porque isso quer dizer que eu também posso vencer. Também posso ser um vitorioso. É isso mesmo meu amigo. Você e eu também podemos ser vencedores.
Cristo garantiu a nossa vitória na cruz. Ele está bem pertinho de você nas horas de luta. Nos momentos em que você acha que todo mundo o abandonou, que você nunca conseguirá, que você é um fracasso completo. Lembre-se de que Ele está aí, amando-o, perdoando-o, sustentando-o.
Conheci José Luís em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Tinha sido engenheiro de vôo, falava quatro línguas e possuía uma cultura extraordinária. Pertencia a uma notável família da sociedade daquele lugar, mas acabou se envolvendo com drogas. Abandonou o emprego, a família, virou um trapo humano, dormindo nos sepulcros do cemitério.
Foi ali que o Evangelho o alcançou. De repente ele viu um raio de esperança. Talvez Jesus pudesse fazer algo para tirá-lo daquela desesperadora situação. Ele ergueu os olhos em direção à cruz e clamou por socorro e o Senhor Jesus correu ao seu encontro.
Quando o conheci, estava numa escola de recuperação para drogados.
- Pastor - ele me disse - preciso agarrar-me cada dia a Jesus. Eu o busco cada manhã em oração. Coloco em minha mente o alimento necessário para minha nova natureza e tenho certeza que Jesus finalmente me dará a vitória completa.
Hoje, José Luís está completamente reintegrado à sua família e à vida profissional e continua colocando, cada dia em sua vida, o alimento necessário para manter viva e robusta a natureza de Cristo.
Essa pode ser sua experiência. Deus o ajudará a manter cada dia viva a natureza de Jesus.
ORAÇÃO
Pai querido, estou cansado de lutar e venho a Ti em busca de ajuda. Ajuda-me a alimentar a natureza de Cristo através das coisas que ouço e vejo. Ajuda-me a matar de fome a velha e pecaminosa natureza. Finalmente, dá-me a vitória em Cristo. Em Teu nome. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
"No capítulo 7 da epístola aos Romanos, encontramos o grito desesperado de um homem que não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida. Em repetidas ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido.
Vem então a pergunta: Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas, sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar?
Veja o drama de Paulo descrito na carta que escreveu aos Romanos: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:15-24)
- Pastor, eu acho que não estou convertido. Constantemente sinto vontade de pecar. A minha vida é um permanente conflito. Quero servir a Jesus, mas ao mesmo tempo sinto vontade de fazer coisas erradas. Tem solução para mim?
A pergunta veio de um rapaz simples de 20 anos, lá do sertão de Pernambuco, embora pudesse ter saído dos lábios de um empresário bem-sucedido dirigindo seu carro importado, último modelo, na Avenida Paulista. O problema é o mesmo para homens e mulheres, jovens e adultos, ricos e pobres.
Por alguma razão, temos a idéia de que no momento da conversão a nossa luta acaba e que a partir desse momento não pecaremos mais; seremos perfeitos, no sentido de ser exemplo de vida para outros. Mas por que é que a partir do momento que nos entregamos a Cristo a nossa luta se torna maior e o conflito aumenta?
Antes de mais nada temos que entender o que acontece no momento da conversão. Muitos têm a idéia de que na hora da conversão Deus tira de nós a natureza pecaminosa e a joga fora para sempre, colocando em substituição a nova natureza que gosta de obedecer e amar. Isto não é completamente verdade. Seria maravilhoso se fosse assim, já que nunca mais teríamos vontade de pecar. A fonte da "concupiscência e das paixões deste mundo" não existiria mais. Em conseqüência, nossa vida seria como a de Adão e Eva antes da queda.
Infelizmente não é assim que sucedem as coisas. Ao converter-nos, Deus coloca dentro de nós uma nova natureza, a natureza de Cristo. Mas o que acontece com a velha natureza pecaminosa, a natureza de lobo? Ela não sai, como muitos imaginam. Ela fica ali, agonizante. - Aquela parte que existe dentro de nós que gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida - afirma o apóstolo.
E agora? Agora, depois da conversão passamos a ser pessoas com duas naturezas: a natureza de Cristo, nova, recém-implantada e a velha natureza pecaminosa, "esmagada e mortalmente ferida" que continua dentro de nós.
O ideal seria que a velha natureza permanecesse sempre "mortalmente ferida". Mas essa situação não é definitiva; é circunstancial. Na primeira oportunidade que receber alimento, ela ressuscitará; e se continuar sendo alimentada, ela recuperará completamente as forças e lutará para expulsar de nossa vida a nova natureza.
É por isso que depois da conversão a luta aumenta. Existe muito mais conflito num homem depois de sua conversão do que antes dela. Você está surpreso? Tente entender o que estou dizendo. Depois de aceitar a Jesus você pode esperar maior luta em seu coração, um conflito interno, que muitas vezes o levará ao desespero, se você não parar a fim de entender o problema.
Mas o assunto é simples. O homem sem Cristo tem uma só natureza, a natureza com que nasceu e essa natureza faz as coisas erradas na hora que deseja. Não existe ninguém para se opor. Não existe luta, não há conflito. Mas você agora entregou sua vida a Cristo, você experimentou o milagre da conversão, você tem agora uma nova natureza e ela se opõe à velha natureza.
Você entende por que a vida do homem inconverso pode parecer mais leve? Ele só tem uma natureza e ela assume o controle da vida, não tem oposição. Mas logo depois da conversão, quando o homem pensa que a velha natureza foi embora, descobre que ela continua dentro e o conflito começa. Ele tem duas naturezas e as duas estão lutando.
O apóstolo Paulo teve um momento em sua vida em que chegou à beira da loucura! Vamos ler novamente o que ele diz na sua carta aos cristãos de Roma: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço" (Romanos 7:15).
- Isto mostra que de fato já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim... eu sei que é isto que acontece comigo... dentro de mim - disse Paulo - sei que gosto da Lei de Deus, mas vejo uma lei diferente que age em meu corpo, uma lei que luta contra aquela que minha mente aprova.
Entende, meu amigo? Duas naturezas, duas forças lutando dentro do apóstolo Paulo. Um conflito que o levou ao desespero, porque no verso seguinte ele clama: "Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24)
- Que situação terrível esta em que estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a esta mortífera natureza interior?
Agora eu pergunto: no momento em que Paulo escreveu a carta aos Romanos ele estava ou não convertido? Claro que estava. Ele tinha sido convertido quando se encontrou com Jesus lá na estrada de Damasco. Porém, aqui está a experiência de um homem convertido sentindo dentro de si o conflito que produz a luta das duas naturezas.
Não se preocupe meu amigo por causa da tensão e do conflito que você sente após sua conversão. Duas naturezas, entende? Duas. Você e eu somos homens com duas naturezas e elas não gostam uma da outra.
O apóstolo Paulo um dia conseguiu entender este conflito e aí ele escreveu: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Romanos 8:5-9).
- Pastor - você dirá - quer dizer que toda minha vida vai ser uma vida de conflito?
Não necessariamente, não precisa ser assim; e isso vai depender de sua decisão. As duas naturezas estão em luta mas, finalmente, uma delas vencerá. Uma delas assumirá o controle completo de sua vida. Uma delas sobreviverá e a outra morrerá. Qual delas será a vitoriosa? Isso também vai depender de sua decisão.
Vamos ilustrar o assunto desta maneira. Suponhamos que na arena de um circo estão soltas duas feras envolvidas numa luta de morte. Os empresários do circo pegam as duas feras e as colocam em jaulas separadas. Uma delas é fartamente alimentada. Recebe comida e água em abundância. A outra é deixada no esquecimento quase total. Vez por outra alguém dá para ela apenas um bocado de alimento, o suficiente para não morrer. Quando o momento do confronto chegar, qual delas vencerá? Você tem alguma dúvida? Você sabe que vai vencer a que for melhor alimentada, não sabe?
É isso o que acontece na luta das naturezas por obter o controle da nossa vida. Só uma delas assumirá finalmente, por completo, o domínio do território e sem dúvida será a que for melhor alimentada.
Ocorre que os seres humanos, geralmente, alimentam mais a natureza pecaminosa e esta é a causa de nosso fracasso constante, mesmo depois de nossa entrega a Cristo. Deus realizou em nós o milagre da conversão, implantou em nosso coração a nova natureza, mas nós não cuidamos dela, não a alimentamos e em conseqüência a velha natureza está sempre tomando o controle de nossa vida.
Como é que se alimentam as naturezas? Através dos cinco sentidos. Tudo o que entra em nossa mente através dos sentidos é alimento para uma ou para outra natureza. Especialmente aquilo que vem através da visão e da audição. Este é o motivo porque precisamos ser cuidadosos na escolha dos programas que assistimos, dos filmes que vemos, das revistas e livros que lemos, das conversas das quais participamos e das músicas que ouvimos.
É verdade que enquanto estivermos neste mundo, mesmo sem querer, estaremos sempre filtrando comida para a natureza má. Não posso evitar ouvir uma música que inspire sentimentos negativos enquanto estou num ônibus ou no local de trabalho, por força das circunstâncias. Não posso também evitar que apareça uma imagem negativa enquanto leio ou assisto ao noticiário. É impossível deixar de ouvir conversas pouco edificantes na escola ou na rua. Mas posso evitar colocar voluntariamente esse tipo de "alimento" em minha mente. É inevitável que vez por outra passem "migalhas" para a natureza má. Posso evitar que entre para ela "filé mignon". Posso evitar alimentá-la consciente e voluntariamente.
Na realidade a nossa vitória e em conseqüência, a nossa felicidade na vida cristã, dependem de certo modo de aprendermos a conviver com ambas as naturezas. De que maneira? Alimentando a natureza de Cristo e matando de fome a outra. É isso que São Paulo diz quando afirma: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas 5:24).
Nos tempos de Cristo, quando um homem era crucificado, era declarado legalmente executado e morto, mas na realidade continuava vivo na cruz, sofrendo e agonizando. Às vezes os parentes ou amigos vinham à noite escondidos e resgatavam o corpo do executado, cuidavam dele e o homem tornava a viver e muitas vezes voltava à sua vida de delinqüência e crime.
O que São Paulo está querendo dizer é que temos que manter nossa velha natureza pregada na cruz. Não podemos deixar que ela desça e muito menos devemos cuidar dela ou alimentá-la. - Bem, pastor - você dirá - até quando terei de conviver com essa luta das naturezas?
Enquanto estivermos neste mundo, não há modo de nos livrarmos dela completamente, embora possamos tornar a luta mais leve, deixando de alimentar a natureza má. Podemos manter a natureza má "mortalmente ferida e agonizante", mas jogá-la fora de nosso ser, não é possível.
Mas, graças a Deus, existe uma promessa maravilhosa. O apóstolo São Paulo diz: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória (I Coríntios 15:51-54).
Isto não é maravilhoso? Um novo corpo. Sem natureza pecaminosa. Finalmente Deus arrancará a velha natureza de nós e a jogará fora, para sempre. Aí sim, não haverá mais luta, mais conflito interior, mais vontade de pecar. Tornaremos a ser homens com uma só natureza, a natureza de Cristo, perfeita e que se deleita em amar, obedecer e andar nos caminhos de Deus. Enquanto esse dia não chegar, vamos aprender a conviver com a velha natureza, matando-a de fome, desnutrindo-a, asfixiando-a e alimentando constantemente a nova natureza.
Esse foi o segredo que o apostólo Paulo descobriu um dia, alguns anos depois, quando escreveu aos Filipenses dizendo: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8).
Ele está falando do alimento da nova natureza, você percebe? Ele tinha descoberto finalmente o segredo da vida vitoriosa. Ele não alimentava mais a velha natureza. A natureza de Cristo tinha assumido agora o controle de sua vida: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20).
A medida que os anos passaram, a natureza velha de São Paulo ficou cada vez mais fraca, de tal modo que quando chegou o momento de sua morte ele exclamou: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (II Timóteo 4:7 e 8).
Ah! meu querido amigo como é bom ver o final da vida de São Paulo!
- Venci - diz ele - consegui, alcancei.
Emociono-me ao pensar em tais palavras. Sabe por quê? Porque isso quer dizer que eu também posso vencer. Também posso ser um vitorioso. É isso mesmo meu amigo. Você e eu também podemos ser vencedores.
Cristo garantiu a nossa vitória na cruz. Ele está bem pertinho de você nas horas de luta. Nos momentos em que você acha que todo mundo o abandonou, que você nunca conseguirá, que você é um fracasso completo. Lembre-se de que Ele está aí, amando-o, perdoando-o, sustentando-o.
Conheci José Luís em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Tinha sido engenheiro de vôo, falava quatro línguas e possuía uma cultura extraordinária. Pertencia a uma notável família da sociedade daquele lugar, mas acabou se envolvendo com drogas. Abandonou o emprego, a família, virou um trapo humano, dormindo nos sepulcros do cemitério.
Foi ali que o Evangelho o alcançou. De repente ele viu um raio de esperança. Talvez Jesus pudesse fazer algo para tirá-lo daquela desesperadora situação. Ele ergueu os olhos em direção à cruz e clamou por socorro e o Senhor Jesus correu ao seu encontro.
Quando o conheci, estava numa escola de recuperação para drogados.
- Pastor - ele me disse - preciso agarrar-me cada dia a Jesus. Eu o busco cada manhã em oração. Coloco em minha mente o alimento necessário para minha nova natureza e tenho certeza que Jesus finalmente me dará a vitória completa.
Hoje, José Luís está completamente reintegrado à sua família e à vida profissional e continua colocando, cada dia em sua vida, o alimento necessário para manter viva e robusta a natureza de Cristo.
Essa pode ser sua experiência. Deus o ajudará a manter cada dia viva a natureza de Jesus.
ORAÇÃO
Pai querido, estou cansado de lutar e venho a Ti em busca de ajuda. Ajuda-me a alimentar a natureza de Cristo através das coisas que ouço e vejo. Ajuda-me a matar de fome a velha e pecaminosa natureza. Finalmente, dá-me a vitória em Cristo. Em Teu nome. Amém.
Que DEUS abençoe a todos.
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Romanos 7:15-24
1 Timóteo 2:5-6
Domingo 27 Setembro
Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos (1 Timóteo 2:5-6).
CRISTO, NOSSO MEDIADOR
Jó, um homem temente a Deus, que viveu no Oriente possivelmente no tempo de Abraão, percebeu que o ser humano, tal com é, não pode permanecer na presença do Senhor. Em seu livro, por duas vezes ele perguntou: “Como se justificaria o homem para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder” (9:2; 25:4). Jó não sabia como o homem poderia ser reconciliado com Deus, do qual foi separado por causa do pecado. “Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos” (9:33).
Hoje sabemos que para nós, conscientes de de estamos em semelhante situação, existe tal árbitro ou mediador que colocou a mão sobre ambas as partes. Para isso o Filho de Deus teve de Se tornar homem, porque somente um que fosse ao mesmo tempo Deus e homem poderia ser mediador entre Deus e os homens.
Como Filho de Deus satisfez todas as exigências de Seu Pai, e como homem foi de fato nosso mediador em todos os aspectos, pois compartilhou de todas as nossas fraquezas, à exceção do pecado. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). O Senhor Jesus não interveio mediante palavras, como os diplomatas fazem, mas deu a própria vida por nós. Sua morte foi o resgate pago para libertar da servidão do pecado, do diabo e da morte todo aquele que crê. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Coríntios 5:19).
Que DEUS abençoe a todos.
Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos (1 Timóteo 2:5-6).
CRISTO, NOSSO MEDIADOR
Jó, um homem temente a Deus, que viveu no Oriente possivelmente no tempo de Abraão, percebeu que o ser humano, tal com é, não pode permanecer na presença do Senhor. Em seu livro, por duas vezes ele perguntou: “Como se justificaria o homem para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder” (9:2; 25:4). Jó não sabia como o homem poderia ser reconciliado com Deus, do qual foi separado por causa do pecado. “Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos” (9:33).
Hoje sabemos que para nós, conscientes de de estamos em semelhante situação, existe tal árbitro ou mediador que colocou a mão sobre ambas as partes. Para isso o Filho de Deus teve de Se tornar homem, porque somente um que fosse ao mesmo tempo Deus e homem poderia ser mediador entre Deus e os homens.
Como Filho de Deus satisfez todas as exigências de Seu Pai, e como homem foi de fato nosso mediador em todos os aspectos, pois compartilhou de todas as nossas fraquezas, à exceção do pecado. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). O Senhor Jesus não interveio mediante palavras, como os diplomatas fazem, mas deu a própria vida por nós. Sua morte foi o resgate pago para libertar da servidão do pecado, do diabo e da morte todo aquele que crê. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Coríntios 5:19).
Que DEUS abençoe a todos.
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1 Timóteo 2:5-6
Jeremias 10.23
27 de Setembro
"Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos." Jeremias 10.23
Não devemos determinar nossos próprios passos, mas, sim, nos deixar levar pelo ritmo do Senhor – devemos nos determinar pela Sua maneira de andar. O andar de Deus se cumpre num caminho bem definido. Jesus seguiu por esse caminho com Seu Pai. Mas este andar com Deus vai contra a nossa vontade, contra a nossa natureza, contra os nossos planos. Amizade com Deus significa inimizade contra a carne. Existem muitas pessoas que querem seguir ao Senhor, e talvez até deixam sua profissão, mas, apesar disso, andam como eles mesmos querem, e não da maneira como Jesus andou. O desejo de andar com Deus não está em nós naturalmente, pois esse andar começa no Calvário. Só ali, onde você se entrega totalmente a Deus, onde você permanece na morte de Jesus, você começa a andar como Ele andou. Somente quando o seu velho homem desaparecer na morte do Senhor Jesus é que o novo homem é capaz de andar com Deus. Pois a nova ligação com Ele começa onde a velha vida morreu: "...logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." Só então começa o novo andar com o Deus vivo!
Que DEUS abençoe a todos.
"Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos." Jeremias 10.23
Não devemos determinar nossos próprios passos, mas, sim, nos deixar levar pelo ritmo do Senhor – devemos nos determinar pela Sua maneira de andar. O andar de Deus se cumpre num caminho bem definido. Jesus seguiu por esse caminho com Seu Pai. Mas este andar com Deus vai contra a nossa vontade, contra a nossa natureza, contra os nossos planos. Amizade com Deus significa inimizade contra a carne. Existem muitas pessoas que querem seguir ao Senhor, e talvez até deixam sua profissão, mas, apesar disso, andam como eles mesmos querem, e não da maneira como Jesus andou. O desejo de andar com Deus não está em nós naturalmente, pois esse andar começa no Calvário. Só ali, onde você se entrega totalmente a Deus, onde você permanece na morte de Jesus, você começa a andar como Ele andou. Somente quando o seu velho homem desaparecer na morte do Senhor Jesus é que o novo homem é capaz de andar com Deus. Pois a nova ligação com Ele começa onde a velha vida morreu: "...logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." Só então começa o novo andar com o Deus vivo!
Que DEUS abençoe a todos.
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Jeremias 10.23
Atos 23.16-35
Atos 23.16-35
16 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido a trama, foi, entrou na fortaleza e de tudo avisou a Paulo.
17 Então, este, chamando um dos centuriões, disse: Leva este rapaz ao comandante, porque tem alguma coisa a comunicar-lhe.
18 Tomando -o, pois, levou -o ao comandante, dizendo: O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este rapaz, pois tem algo que dizer-te.
19 Tomou -o pela mão o comandante e, pondo-se à parte, perguntou-lhe: Que tens a comunicar-me?
20 Respondeu ele: Os judeus decidiram rogar-te que, amanhã, apresentes Paulo ao Sinédrio, como se houvesse de inquirir mais acuradamente a seu respeito.
21 Tu, pois, não te deixes persuadir, porque mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si, sob anátema, de não comer, nem beber, enquanto não o matarem; e, agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
22 Então, o comandante despediu o rapaz, recomendando-lhe que a ninguém dissesse ter-lhe trazido estas informações.
23 Chamando dois centuriões, ordenou: Tende de prontidão, desde a hora terceira da noite, duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para irem até Cesaréia;
24 preparai também animais para fazer Paulo montar e ir com segurança ao governador Félix.
25 E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
26 Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix, saúde.
27 Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano.
28 Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, fi-lo descer ao Sinédrio deles;
29 verifiquei ser ele acusado de coisas referentes à lei que os rege, nada, porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
30 Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem, tratei de enviá-lo a ti, sem demora, intimando também os acusadores a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. Saúde.
31 Os soldados, pois, conforme lhes foi ordenado, tomaram Paulo e, durante a noite, o conduziram até Antipátride;
32 no dia seguinte, voltaram para a fortaleza, tendo deixado aos de cavalaria o irem com ele;
33 os quais, chegando a Cesaréia, entregaram a carta ao governador e também lhe apresentaram Paulo.
34 Lida a carta, perguntou o governador de que província ele era; e, quando soube que era da Cilícia,
35 disse: Ouvir-te-ei quando chegarem os teus acusadores. E mandou que ele fosse detido no pretório de Herodes.
Atos 23:16-35
Não vemos aqui o Senhor intervir de modo miraculoso, como em Filipos (cap. 16:26) ou como no caso de Pedro (cap. 12:7), para libertar o Seu servo. Mas ainda Ele está no controle dos acontecimentos: usando o sobrinho de Paulo, a qualidade de cidadão romano que o apóstolo possuía, o menosprezo que o comandante romano sentia pelos judeus, Deus cumpre a promessa feita a Seu servo, ou seja, que ele iria testemunhar em Roma (v. 11). Conseqüentemente, todos os planos de seus inimigos não poderiam impedi-lo de ir a Roma. Ao contrário, são esses mesmos planos que contribuem para isso: de fato, as ameaças induzem Lísias a mandar Paulo sob forte escolta a Cesaréia, a fim de protegê-lo da fúria dos judeus fanáticos. Ao mesmo tempo, Lísias escreve uma carta sobre Paulo ao governador Félix. Note como o comandante coloca os fatos, escondendo o erro quase cometido (v. 27; 22:25). Apesar disso, as ofensas dos pagãos não se comparam à terrível culpabilidade dos judeus. Evidentemente, os quarenta conspiradores assassinos não puderam cumprir seu juramento, atraindo desse modo maldição sobre a própria cabeça.
Que DEUS abençoe a todos.
16 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido a trama, foi, entrou na fortaleza e de tudo avisou a Paulo.
17 Então, este, chamando um dos centuriões, disse: Leva este rapaz ao comandante, porque tem alguma coisa a comunicar-lhe.
18 Tomando -o, pois, levou -o ao comandante, dizendo: O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este rapaz, pois tem algo que dizer-te.
19 Tomou -o pela mão o comandante e, pondo-se à parte, perguntou-lhe: Que tens a comunicar-me?
20 Respondeu ele: Os judeus decidiram rogar-te que, amanhã, apresentes Paulo ao Sinédrio, como se houvesse de inquirir mais acuradamente a seu respeito.
21 Tu, pois, não te deixes persuadir, porque mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si, sob anátema, de não comer, nem beber, enquanto não o matarem; e, agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
22 Então, o comandante despediu o rapaz, recomendando-lhe que a ninguém dissesse ter-lhe trazido estas informações.
23 Chamando dois centuriões, ordenou: Tende de prontidão, desde a hora terceira da noite, duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para irem até Cesaréia;
24 preparai também animais para fazer Paulo montar e ir com segurança ao governador Félix.
25 E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
26 Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix, saúde.
27 Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano.
28 Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, fi-lo descer ao Sinédrio deles;
29 verifiquei ser ele acusado de coisas referentes à lei que os rege, nada, porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
30 Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem, tratei de enviá-lo a ti, sem demora, intimando também os acusadores a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. Saúde.
31 Os soldados, pois, conforme lhes foi ordenado, tomaram Paulo e, durante a noite, o conduziram até Antipátride;
32 no dia seguinte, voltaram para a fortaleza, tendo deixado aos de cavalaria o irem com ele;
33 os quais, chegando a Cesaréia, entregaram a carta ao governador e também lhe apresentaram Paulo.
34 Lida a carta, perguntou o governador de que província ele era; e, quando soube que era da Cilícia,
35 disse: Ouvir-te-ei quando chegarem os teus acusadores. E mandou que ele fosse detido no pretório de Herodes.
Atos 23:16-35
Não vemos aqui o Senhor intervir de modo miraculoso, como em Filipos (cap. 16:26) ou como no caso de Pedro (cap. 12:7), para libertar o Seu servo. Mas ainda Ele está no controle dos acontecimentos: usando o sobrinho de Paulo, a qualidade de cidadão romano que o apóstolo possuía, o menosprezo que o comandante romano sentia pelos judeus, Deus cumpre a promessa feita a Seu servo, ou seja, que ele iria testemunhar em Roma (v. 11). Conseqüentemente, todos os planos de seus inimigos não poderiam impedi-lo de ir a Roma. Ao contrário, são esses mesmos planos que contribuem para isso: de fato, as ameaças induzem Lísias a mandar Paulo sob forte escolta a Cesaréia, a fim de protegê-lo da fúria dos judeus fanáticos. Ao mesmo tempo, Lísias escreve uma carta sobre Paulo ao governador Félix. Note como o comandante coloca os fatos, escondendo o erro quase cometido (v. 27; 22:25). Apesar disso, as ofensas dos pagãos não se comparam à terrível culpabilidade dos judeus. Evidentemente, os quarenta conspiradores assassinos não puderam cumprir seu juramento, atraindo desse modo maldição sobre a própria cabeça.
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 23.16-35
Atos 23.1-15
Atos 23.1-15
1 Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje.
2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
3 Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?
4 Os que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
5 Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque está escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
6 Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!
7 Ditas estas palavras, levantou-se grande dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu.
8 Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas.
9 Houve, pois, grande vozearia. E, levantando-se alguns escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum; e será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
10 Tomando vulto a celeuma, temendo o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles, mandou descer a guarda para que o retirassem dali e o levassem para a fortaleza.
11 Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma.
12 Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo.
13 Eram mais de quarenta os que entraram nesta conspirata.
14 Estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram: Juramos, sob pena de anátema, não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
15 Agora, pois, notificai ao comandante, juntamente com o Sinédrio, que vo-lo apresente como se estivésseis para investigar mais acuradamente a sua causa; e nós, antes que ele chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.
Atos 23:1-15
O comandante não conseguiu entender o motivo da fúria dos judeus contra um homem em quem não havia nada para reprovar. Para informar-se, apresenta o prisioneiro diante do Sinédrio. Uma hábil palavra de Paulo coloca os fariseus do seu lado. A ressurreição de Jesus Cristo era o fundamento de sua doutrina e indiretamente a razão da oposição dos judeus. Mas Paulo nem sequer mencionou o nome do seu Salvador. Suas palavras causaram tal discórdia entre os fariseus e os saduceus - tradicionais adversários -, que mais uma vez o comandante teve de resgatá-lo e envia-lo a um lugar seguro.
Depois de todos esses acontecimentos, o apóstolo, só e talvez desanimado, precisa ser fortalecido. E é o Senhor mesmo quem se apresenta ao amado servo (v. 11). Ele não o reprova; pelo contrário, o Senhor reconhece o testemunho que Paulo dera em Jerusalém, o consola e o relembra de sua verdadeira missão: a de pregar a salvação não para os judeus, mas para as nações gentias. Com esse propósito, Paulo vai para Roma.
Que sempre possamos gozar da experiência de ter o Senhor "ao nosso lado" e, por esse motivo, não precisemos estar ansiosos (Filipenses 4:5-6; 2 Timóteo 4:17).
Que DEUS abençoe a todos.
1 Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje.
2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
3 Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?
4 Os que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
5 Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque está escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
6 Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!
7 Ditas estas palavras, levantou-se grande dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu.
8 Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas.
9 Houve, pois, grande vozearia. E, levantando-se alguns escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum; e será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
10 Tomando vulto a celeuma, temendo o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles, mandou descer a guarda para que o retirassem dali e o levassem para a fortaleza.
11 Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma.
12 Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo.
13 Eram mais de quarenta os que entraram nesta conspirata.
14 Estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram: Juramos, sob pena de anátema, não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
15 Agora, pois, notificai ao comandante, juntamente com o Sinédrio, que vo-lo apresente como se estivésseis para investigar mais acuradamente a sua causa; e nós, antes que ele chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.
Atos 23:1-15
O comandante não conseguiu entender o motivo da fúria dos judeus contra um homem em quem não havia nada para reprovar. Para informar-se, apresenta o prisioneiro diante do Sinédrio. Uma hábil palavra de Paulo coloca os fariseus do seu lado. A ressurreição de Jesus Cristo era o fundamento de sua doutrina e indiretamente a razão da oposição dos judeus. Mas Paulo nem sequer mencionou o nome do seu Salvador. Suas palavras causaram tal discórdia entre os fariseus e os saduceus - tradicionais adversários -, que mais uma vez o comandante teve de resgatá-lo e envia-lo a um lugar seguro.
Depois de todos esses acontecimentos, o apóstolo, só e talvez desanimado, precisa ser fortalecido. E é o Senhor mesmo quem se apresenta ao amado servo (v. 11). Ele não o reprova; pelo contrário, o Senhor reconhece o testemunho que Paulo dera em Jerusalém, o consola e o relembra de sua verdadeira missão: a de pregar a salvação não para os judeus, mas para as nações gentias. Com esse propósito, Paulo vai para Roma.
Que sempre possamos gozar da experiência de ter o Senhor "ao nosso lado" e, por esse motivo, não precisemos estar ansiosos (Filipenses 4:5-6; 2 Timóteo 4:17).
Que DEUS abençoe a todos.
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Atos 23.1-15
Atos 22.12-30
Atos 22.12-30
12 Um homem, chamado Ananias, piedoso conforme a lei, tendo bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
13 veio procurar-me e, pondo-se junto a mim, disse: Saulo, irmão, recebe novamente a vista. Nessa mesma hora, recobrei a vista e olhei para ele.
14 Então, ele disse: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca,
15 porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido.
16 E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.
17 Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase,
18 e vi aquele que falava comigo: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito.
19 Eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu encerrava em prisão e, nas sinagogas, açoitava os que criam em ti.
20 Quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, consentia nisso e até guardei as vestes dos que o matavam.
21 Mas ele me disse: Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios.
22 Ouviram-no até essa palavra e, então, gritaram, dizendo: Tira tal homem da terra, porque não convém que ele viva!
23 Ora, estando eles gritando, arrojando de si as suas capas, atirando poeira para os ares,
24 ordenou o comandante que Paulo fosse recolhido à fortaleza e que, sob açoite, fosse interrogado para saber por que motivo assim clamavam contra ele.
25 Quando o estavam amarrando com correias, disse Paulo ao centurião presente: Ser-vos -á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?
26 Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante e lhe disse: Que estás para fazer? Porque este homem é cidadão romano.
27 Vindo o comandante, perguntou a Paulo: Dize-me: és tu romano? Ele disse: Sou.
28 Respondeu-lhe o comandante: A mim me custou grande soma de dinheiro este título de cidadão. Disse Paulo: Pois eu o tenho por direito de nascimento.
29 Imediatamente, se afastaram os que estavam para o inquirir com açoites. O próprio comandante sentiu-se receoso quando soube que Paulo era romano, porque o mandara amarrar.
30 No dia seguinte, querendo certificar-se dos motivos por que vinha ele sendo acusado pelos judeus, soltou -o, e ordenou que se reunissem os principais sacerdotes e todo o Sinédrio, e, mandando trazer Paulo, apresentou -o perante eles.
Atos 22:12-30
"E agora, porque te demoras?", perguntou Ananias ao novo convertido (v. 16). Amigo, se o Senhor lhe tem chamado, por que você ainda se demora no caminho da perdição e não toma lugar entre os Seus discípulos?
Três anos mais tarde, em Jerusalém, Paulo teve o privilégio de ver o "Justo" e receber ordens da Sua boca (v. 17). Ele mesmo queria trabalhar entre os judeus, pensando que seu testemunho teria maior força entre os que o conheceram como fanático adversário da verdade (vv. 19-20). Mas ele tinha sido separado para o ministério entre os gentios (v. 21; Gálatas 1:15-16). Deixemos que o Senhor nos mostre qual será o nosso campo de trabalho!
O versículo 18 se cumpre. Os judeus não aceitam o testemunho de Paulo. O comandante mais uma vez é obrigado a protegê-lo da fúria do povo. E, no momento em que vai ser torturado, Paulo faz valer sua cidadania romana. Mais tarde, ele será ensinado a considerar como perda o que para ele era lucro (23:6; Filipenses 3:7).
Quanto à cidadania celestial, ninguém a adquire por nascimento ou pelo dinheiro (v. 28). Somente a possuem os que passaram pelo novo nascimento (João 3:3; Filipenses 3:20).
Que DEUS abençoe a todos.
12 Um homem, chamado Ananias, piedoso conforme a lei, tendo bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
13 veio procurar-me e, pondo-se junto a mim, disse: Saulo, irmão, recebe novamente a vista. Nessa mesma hora, recobrei a vista e olhei para ele.
14 Então, ele disse: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca,
15 porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido.
16 E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.
17 Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase,
18 e vi aquele que falava comigo: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito.
19 Eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu encerrava em prisão e, nas sinagogas, açoitava os que criam em ti.
20 Quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, consentia nisso e até guardei as vestes dos que o matavam.
21 Mas ele me disse: Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios.
22 Ouviram-no até essa palavra e, então, gritaram, dizendo: Tira tal homem da terra, porque não convém que ele viva!
23 Ora, estando eles gritando, arrojando de si as suas capas, atirando poeira para os ares,
24 ordenou o comandante que Paulo fosse recolhido à fortaleza e que, sob açoite, fosse interrogado para saber por que motivo assim clamavam contra ele.
25 Quando o estavam amarrando com correias, disse Paulo ao centurião presente: Ser-vos -á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?
26 Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante e lhe disse: Que estás para fazer? Porque este homem é cidadão romano.
27 Vindo o comandante, perguntou a Paulo: Dize-me: és tu romano? Ele disse: Sou.
28 Respondeu-lhe o comandante: A mim me custou grande soma de dinheiro este título de cidadão. Disse Paulo: Pois eu o tenho por direito de nascimento.
29 Imediatamente, se afastaram os que estavam para o inquirir com açoites. O próprio comandante sentiu-se receoso quando soube que Paulo era romano, porque o mandara amarrar.
30 No dia seguinte, querendo certificar-se dos motivos por que vinha ele sendo acusado pelos judeus, soltou -o, e ordenou que se reunissem os principais sacerdotes e todo o Sinédrio, e, mandando trazer Paulo, apresentou -o perante eles.
Atos 22:12-30
"E agora, porque te demoras?", perguntou Ananias ao novo convertido (v. 16). Amigo, se o Senhor lhe tem chamado, por que você ainda se demora no caminho da perdição e não toma lugar entre os Seus discípulos?
Três anos mais tarde, em Jerusalém, Paulo teve o privilégio de ver o "Justo" e receber ordens da Sua boca (v. 17). Ele mesmo queria trabalhar entre os judeus, pensando que seu testemunho teria maior força entre os que o conheceram como fanático adversário da verdade (vv. 19-20). Mas ele tinha sido separado para o ministério entre os gentios (v. 21; Gálatas 1:15-16). Deixemos que o Senhor nos mostre qual será o nosso campo de trabalho!
O versículo 18 se cumpre. Os judeus não aceitam o testemunho de Paulo. O comandante mais uma vez é obrigado a protegê-lo da fúria do povo. E, no momento em que vai ser torturado, Paulo faz valer sua cidadania romana. Mais tarde, ele será ensinado a considerar como perda o que para ele era lucro (23:6; Filipenses 3:7).
Quanto à cidadania celestial, ninguém a adquire por nascimento ou pelo dinheiro (v. 28). Somente a possuem os que passaram pelo novo nascimento (João 3:3; Filipenses 3:20).
Que DEUS abençoe a todos.
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