quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Atos 6.1-15

Atos 6.1-15


1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.
2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.
3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;
4 e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
5 O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
6 Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7 Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.
8 Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 Levantaram-se, porém, alguns dos que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e Ásia, e discutiam com Estêvão;
10 e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava.
11 Então, subornaram homens que dissessem: Temos ouvido este homem proferir blasfêmias contra Moisés e contra Deus.
12 Sublevaram o povo, os anciãos e os escribas e, investindo, o arrebataram, levando -o ao Sinédrio.
13 Apresentaram testemunhas falsas, que depuseram: Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a lei;
14 porque o temos ouvido dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e mudará os costumes que Moisés nos deu.
15 Todos os que estavam assentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo.


Atos 6:1-15

O harmonioso retrato da Igreja descrito em Atos 2:42 e 4:32 já ficou turvado. No meio dos discípulos há murmuração, ou seja, uma reclamação que não se atreveram a fazer em voz alta. Estejamos atentos para não dar margem a tais murmurações de descontentamento ou de inveja, pois o "exterminador" vale-se delas para perturbar a comunhão dos filhos de Deus (1 Coríntios 10:10).

Para remediar este estado de coisas são eleitos diáconos ("servos" no texto grego). Nós não imaginaríamos que até para servir às mesas é necessário estar "cheio do Espírito Santo" (v. 3). Mas estar "cheio do Espírito Santo" é o estado normal do cristão, e também pode ser o nosso, se o desejarmos de todo o coração! Porém isso não implica pedir, como pensam alguns, por uma experiência ou por uma renovada vinda do Espírito Santo. Ele já habita no crente. O que é preciso é ceder-lhe todo o controle do templo do nosso coração.

Em Estêvão, particularmente, o Espírito Santo manifesta-Se sob Suas três virtudes características: o poder, o amor e a moderação (ou seja, o entendimento; compare versos 8 e 10 com 2 Timóteo 1:7). As obras (v. 8) e as palavras (v. 10) desse servo de Deus silenciam seus adversários, que precisam subornar falsas testemunhas contra ele (comparar com Mateus 26:59). Mas, mesmo com todas essas acusações, seu rosto brilha com a beleza celestial (v. 15).

Que DEUS abençoe a todos.

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