terça-feira, 16 de junho de 2009

Lucas 23.1-12

Lucas 23.1-12

1 Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos.
2 E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei.
3 Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.
4 Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum.
5 Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.
6 Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu.
7 Ao saber que era da jurisdição de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu.
8 Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal.
9 E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia.
10 Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemência.
11 Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou -o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos.
12 Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.

Lucas 23:1-12

Foi fácil manifestar oposição contra o Senhor Jesus. Os principais do povo levantaram-se unânimes para conduzi-LO a Pilatos, o único que tem o poder de condenar à morte. De que acusam o seu prisioneiro? De perverter a nação, de conduzi-la ao mal - Ele que só havia trabalhado para reconduzir o coração do povo a Deus. Acusam-No de proibir dar tributos a César, quando Ele na realidade lhes havia dito o contrário: "Dai, pois, a César o que é de César..." (20:25). Mas essas mentiras não têm sobre Pilatos o efeito que os judeus esperavam. Em seu embaraço, o governador busca um recurso para livrar-se de sua responsabilidade. Faz com que O levem a Herodes, que tem para com o Senhor uma mistura de temor (9:7), ódio (13:31) e curiosidade (v. 8). Mas como esta curiosidade não havia sido satisfeita, toda a baixeza moral deste homem que ocupa um importante cargo no governo vem à luz: se compraz em humilhar um prisioneiro indefeso, embora tivesse ouvido falar de Seus milagres de amor! Daí, decepcionado, envia-O de volta a Pilatos.

Ao contemplá-LO tão maltratado, vituperado e menosprezado, o nosso coração se regozija ao pensar no momento em que Ele aparecerá em Sua glória e quando cada um terá de reconhecer que Ele é Senhor, para a glória de Deus, o Pai (Isaías 53:3; Filipenses 2:11).

Que DEUS abençoe a todos.

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