quinta-feira, 2 de abril de 2009

Marcos 12.1-17

Marcos 12.1-17

1 Depois, entrou Jesus a falar-lhes por parábola: Um homem plantou uma vinha, cercou -a de uma sebe, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou -a a uns lavradores e ausentou-se do país.2 No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha;3 eles, porém, o agarraram, espancaram e o despacharam vazio.4 De novo, lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram.5 Ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros.6 Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho.7 Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.8 E, agarrando -o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha.9 Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular;11 isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos?12 E procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque compreenderam que contra eles proferira esta parábola. Então, desistindo, retiraram-se.13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.14 Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar?15 Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja.16 E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César.17 Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele.

Marcos 12:1-17

As autoridades do povo são forçadas a reconhecer-se na aterradora parábola dos lavradores maus.
Observemos como é descrito (somente aqui em Marcos) o último enviado do Dono da vinha: "Restava-lhe ainda um, seu filho amado" (v. 6). Esta frase nos recorda as palavras que Deus disse a Abraão: "Toma teu filho, teu único filho... a quem amas" (Gênesis 22:2). Temos aí uma comovente indicação das afeições do Pai pelo Seu Filho amado, Que Ele sacrificou por nós!
Assim desmascarados, os fariseus e os herodianos buscam replicar. Com elogios de hipocrisia, que, apesar disso, testemunhavam do Senhor Jesus ("Sabemos que és verdadeiro e... segundo a verdade ensinas o caminho de Deus" - v. 14), eles tentam surpreendê-LO com uma das mais sutis perguntas. Se a Sua resposta fosse "sim", isso O teria desqualificado como Messias; se fosse "não", eles O acusariam aos romanos. Ele lhes responde da única maneira que não esperavam: dirigindo-Se à consciência deles. Que divina e admirável sabedoria! Ainda assim, quanto não teve de sofrer o Salvador, em Quem tudo era verdade e amor, por essa má fé, essa maldade, sim, por essa constante "oposição dos pecadores contra si mesmo" (vide Ezequiel 13:22).

Que DEUS abençoe a todos.

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