sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Números 12:1-16

Números 12:1-16

1 E FALARAM Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita.
2 E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu.
3 E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
4 E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.
5 Então o Senhor desceu na coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã e ambos saíram.
6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele.
7 Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa.
8 Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?
9 Assim a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se.
10 E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.
11 Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado.
12 Ora, não seja ela como um morto, que saindo do ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida.
13 Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
14 E disse o Senhor a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham.
15 Assim Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã.
16 Porém, depois o povo partiu de Hazerote; e acampou-se no deserto de Parã.

Números 12:1-16
Tiago diz que a língua é “um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal” (3:8). Mais uma vez percebemos a destruição causada por ela. Aqui não mais na forma de murmurações do “populacho” (capítulo 11), mas através de críticas e calúnias que corromperam os mais honrados entre as famílias dos líderes do povo: Arão, o sumo sacerdote, e Miriã, a profetiza. Talvez as maliciosas palavras deles tivessem sido sussurradas “aos ouvidos no interior da casa”, no maior segredo (Lucas 12:3). Porém, “O SENHOR o ouviu” (v. 2; 11:1). Jamais nos esqueçamos de que nossas declarações mais confidenciais são ouvidas no céu. Moisés não disse nada. Cada vez que um desafio aos direitos do Senhor está envolvido, com justiça a ira de Moisés se acende, mas quando se trata de sua própria defesa, a mansidão dele é demonstrada por seu silêncio. Portanto, é Deus quem toma a defesa de Seu servo. Ele convoca os três envolvidos para o tabernáculo, e depois chama os dois culpados à frente. A severidade da punição revela a seriedade do pecado cometido. Miriã é castigada com lepra. Pela primeira vez Moisés abre sua boca para implorar que sua irmã fosse curada.

Que o Senhor nos preserve de “toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (1 Pedro 2:1).

Que DEUS abençoe a todos.

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